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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

O DISCURSO DE BOLSONARO NA ONU


Muito diferente do ultimo discurso presidencial na ONU, onde a meta da presidente era estocar o vento, Bolsonaro fez um discurso firme, abrangente, expressivo e dentro de suas características.

Abordou desde a política externa, ao prejuízo que ideologias podem fazer as famílias, a cultura, a educação e os meios de comunicação.

Fazendo uma analogia a fumaça branca do vaticano, ele anunciou um novo Brasil. Habemus Brasil.
Um Brasil que se recupera do caos, do desastre econômico e moral provocado pelo tsunami dos governos anteriores.
Foi bem claro quando falou da Amazônia, mostrando que somos nós os responsáveis por ela e que não admite qualquer interferência externa na soberania desse território.
Falou também dos indígenas e ressaltou que temos 14% de reservas indígenas, algumas maiores do que Portugal ou Hungria.
 Quanto à agricultura afirmou que França e Alemanha ocupam metade de suas terras com a agricultura, enquanto o Brasil ocupa apenas 8% para o trabalho no campo.
Falou dos médicos cubanos, comparando a trabalho escravo, que terroristas que estavam abrigados no Brasil sobre o escudo de refugiados políticos, foram mandados de volta para cumprir pena em seus países e mostrou que governos anteriores levaram bilhões de dólares, mas que foram combatidos pelo Juiz Sergio Moro.
Enfim, o Presidente mostrou que no Brasil agora tem quem manda e está tentando por ordem na casa. Foi firme e direto, sem subterfúgios, sem medo de desagradar essa ou aquela potencia econômica mundial. Falou abertamente sem ser submisso, ou conivente com as mentiras que são espalhadas pelo exterior.  Não deixou nada subtendido. Não deixou brecha para interpretações. Fez o verdadeiro Marketing Político: a verdade sem teatro.
E convidou: venham a Amazônia e conheçam sua realidade antes de emitir opiniões baseadas apenas no que é exposto por entidades que tem outros interesses que não são os de conservar e de fazer o uso sustentável da nossa floresta.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

FAKE NEWS


É um tema extremamente debatido e noticiado nos dias atuais, mas não é novo no mundo político. 
         Mudou-se a forma e o meio de propagação mais o objetivo permaneceu o mesmo denegrir prejudicar e ganhar vantagem eleitoral usado negativamente no Marketing Político.
As Fakes News sempre estiveram presentes ao longo da história, o que mudou foi a nomenclatura, o meio utilizado para divulgação e o potencial de persuasão que o material falso adquiriu nos últimos anos.
Muito antes de o Jornalismo ser prejudicado pelas Fake News, escritores já propagavam falsas informações sobre seus desafetos por meio de comunicados e obras. Anos mais tarde, a propaganda tornou-se o veículo utilizado para espalhar dados destorcidos para a população, o que ganhou força no século XX.
Na década passada este tipo de notícia era feito por impressos bem elaborados, carros de som, rádios locais e jornais e até por meio de boataria, ou seja, pessoas pagas para disseminar notícias falsas, montagem falsas de jornais locais distribuídas de forma estratégica na calada da noite dentro da cidade, nos comércios e residências, principalmente nas pequenas cidades.
As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.
O combate às Fake News é algo difícil. Os mecanismos de produção e veiculação das falsas informações são muito eficientes e escondem a identidade dos criminosos.
Para o usuário da internet, o importante é conseguir identificar uma notícia falsa ou sensacionalista e não compartilhar conteúdo duvidoso. Agências de jornalismo especializado são uma ferramenta útil para saber se um conteúdo é Fake News ou não.
Antes de acreditar em noticias, confira em várias fontes a veracidade. Se sites confiáveis não tiverem a confirmação da noticia, não compartilhe. Com certeza é Fake News.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

ELEIÇÕES MUNICIPAIS Marketing político


As eleições municipais estão chegando e com elas surge a questão: o que realmente vai fazer a diferença para o eleitor?
Limitar a disputa pelos cargos eletivos municipais somente a disputa entre comunicação, ou a técnicas de marketing político, que hoje envolvem mídias e redes sociais, será um grande erro.
O eleitor, em 2020, estará atento a questões objetivas que interessem ao desenvolvimento local, e, aqueles que não forem capazes de dar respostas a elas serão deixados de lado.
Como dizia o grande Ulisses Guimarães, as pessoas vivem na cidade, e não no estado ou no país.
Temas que mobilizaram a população em 2018, como aqueles relacionados com o combate à corrupção e à violência urbana, não irão desaparecer da agenda política, mas, se trata agora de disputa pelo cargo de prefeito municipal e vereadores.
Isso envolve conhecimento, preparo e capacidade de gestão, e de conhecimento dos problemas e soluções locais, fatores que serão avaliados pelos eleitores no momento do voto.
O eleitor dará atenção a aquele que abordar temas específicos da cidade e que demonstre capacidade suficiente para resolvê-los.
Apenas promessas não trarão a atenção do eleitor, será necessário demonstrar como será efetuada a solução e de onde virão os recursos.
Apenas propagandas de promessas, não fazem mais a opinião de nenhum eleitor. Será necessário esclarecer o assunto e explicar em detalhes as soluções propostas.
Termino esse comentário com a frase de Jean Rozwadowski
“Devemos prometer somente o que podemos entregar e entregar mais do que prometemos”.


quinta-feira, 29 de agosto de 2019

CALÚNIA COM FINALIDADE ELEITORAL Marketing político

O Congresso Nacional derrubou em sessão na noite desta quarta-feira dia 28 um veto presidencial e manteve na legislação a pena de dois a oito anos de prisão para quem divulgar ato que seja objeto de denunciação caluniosa com fim eleitoral.
Demorou até demais para que o Congresso aprovasse essa lei e derrubasse o veto presidencial.
Calunias e difamações, principalmente em época eleitoral, tomam conta do espaço midiático em todas as suas formas, as famosas fake news e são erroneamente utilizadas como ferramentas de marketing político.
Já está provado que esse tipo de ação atinge a intenção de voto e a honra dos candidatos, pois após a acusação, na maioria das vezes, fica provada a falta de veracidade, mas ai o prejuízo já foi feito.
Apenas lembrando dois casos que não são eleitorais, mas ilustram bem o estrago que podem fazer.
O caso da escola de base, onde a família proprietária foi inocentada, mas os caluniadores estão livre, leves e soltos, depois de destruir totalmente a família.
E a senhora do Guarujá que foi acusada de fazer rituais com crianças, foi linchada em praça pública vindo a óbito. Os caluniadores estão livres para fazer isso novamente.
No caso das eleições, denunciação caluniosa é aquela com finalidade eleitoral e que motiva a instauração de processo ou investigação policial ou administrativa por se atribuir a alguém prática de crime do qual a pessoa é inocente.
As campanhas eleitorais devem trabalhar com a verdade, mas infelizmente, os candidatos apelam para a baixaria tentando denegrir a imagem do oponente.
Agora vai ter punição.
Autor do projeto, o deputado Félix Mendonça Júnior, afirmou na justificativa da matéria que esse crime "pode causar prejuízos concretos às pessoas, como impedir o acesso a um cargo público ou a um emprego, razão pela qual a pena deve ser proporcional à gravidade desse delito".
Resumindo: o que previa pena de seis meses a dois anos, agora passa a ser de 2 a 8 anos de prisão. Justiça sendo feita

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

ELEIÇÕES 2020 MARKETING POLÍTICO


O presidente da Câmara dos DeputadosRodrigo Maia, defendeu nesta terça-feira (20) a aprovação de mudanças no sistema eleitoral para as eleições municipais de 2020.

Para valer nas eleições municipais do ano que vem, qualquer mudança nas regras devem ser aprovadas pelo Congresso Nacional até outubro, um ano antes do pleito.
Maia citou diferentes propostas de mudanças no sistema eleitoral, mas defendeu uma, do ministro do (STF), Luis Roberto Barroso, que presidirá o (TSE) durante as eleições municipais do ano que vem.
Pelo projeto, seriam realizadas já no ano que vem eleições no modelo distrital misto em cidades com mais de 200 mil habitantes.
DISTRITAL MISTO
É uma mistura do sistema proporcional e do majoritário. O eleitor vota duas vezes. Uma para candidatos no distrito e outra para a lista dos partidos (legenda). A metade das vagas vai para os candidatos eleitos por maioria simples. A outra metade é preenchida conforme o quociente eleitoral pelos candidatos da lista. A crítica é que os eleitores não poderiam votar em candidatos de outros distritos.
Nas cidades abaixo de 200 mil habitantes, as eleições seriam em sistema de lista fechada. Pelo modelo, vota-se na lista elaborada pelos partidos, e não diretamente no candidato, como é feito atualmente.
Maia, no entanto, disse ser difícil construir maioria em torno da matéria. “Seria uma sinalização histórica do Congresso Nacional. A gente sabe que não é fácil, são mais de 23, 24 partidos aqui, tudo isso é difícil construir maioria”, declarou o presidente da Câmara.
As eleições no Brasil estão cada dia mais confusas.
Não existe planejamento de marketing político que consiga existir com essa instabilidade jurídica.
Primeiro colocaram um projeto na Câmara de que não haveria eleições esse ano e agora querem mudar o sistema de votação.
É o FEBEAPÁ de Stanislaw Ponte Preta. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

REPRESENTAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA


Um levantamento mostra a participação de mulheres nos parlamentos dos 26 Estados e do Distrito Federal; apesar de a atual legislatura ter atingido a maior presença de deputadas nos legislativos estaduais, ela ainda é muito inferior à dos homens. Apenas 15% são mulheres.
A baixa representação feminina na política tem fatores sociais, culturais e econômicos e não está livre de freios. Passa pela divisão sexual do trabalho, que toma mais tempo e energia das mulheres, e chega à resistência de dirigentes partidários em abrir espaço para lideranças femininas, o que colabora para reproduzir o caráter masculino da política.
No Congresso Nacional, líderes de partidos trabalham com a possibilidade de reduzir de 30% para até 10% o porcentual mínimo de candidatas mulheres a cargos no Legislativo. Também discutem um abrandamento das punições para legendas que não seguirem as regras.
As fraudes na cota exigida por lei para que se tenha 30% de candidatas mulheres tem sido uma constante nos partidos brasileiros, pois colocam mulheres sem expressão política apenas para cumprir a cota legal as famosas “candidaturas laranja”.
O Congresso nacional já estuda a possibilidade de abaixar de 30% para 10% a exigência de candidatas mulheres.
Um fato que se observa é que muitas das mulheres eleitas são esposas de políticos e ex-políticos tradicionais, incentivadas a entrar na vida pública pelos próprios maridos.
Alguns fatores levam a essa baixa participação das mulheres na política.
Estamos saindo de uma cultura patriarcal, onde o homem representava o sustento e a política dentro de casa, isso ainda influencia em alguns rincões de nosso país.
“As futuras gerações vão ter que ter a mentalidade de que mulher não é propriedade. Temos que desconstruir esse pensamento machista e construir uma nova sociedade”, afirma a deputada Edna Alzier do Amapá.
A divisão do dinheiro para as candidaturas ainda não tem uma fiscalização rígida e os presidentes de partidos dão dinheiro de campanha para seus protegidos: “As punições precisam ser mais severas. Hoje o presidente do partido passa o recurso para quem quiser. Eu mesma não recebi recurso nenhum”, continua na sua afirmação a deputada.
Nós, mulheres, somos a maioria da população e do eleitorado, somos mais escolarizadas, mas ainda representamos 15% do número de eleitas. Se aumentar o número de mulheres, vamos ter ganhos em termos de qualidade legislativa afirma a deputada por Roraima Catarina Guerra.
O avanço das mulheres na política ainda é muito pequeno O Movimento Transparência Partidária detectou em um levantamento que, de 2008 a 2018, a taxa de sucesso de mulheres em eleições foi de apenas 6%, ante 18% dos homens. Também identificou que o número de mulheres filiadas avançou de 5,5 milhões em 2008 para 7,4 milhões em 2018 o que é uma constatação esperançosa.
As mulheres precisam ocupar seu merecido lugar no parlamento. É condição sine qua non para que o Brasil tenha uma visão mais realista da sua população.
Termino esse comentário de hoje com a frase de Sunamita Vieira de Carvalho:
Mulheres na política, independente da sigla partidária são exemplos também de ousadia, superação e de transformação; e devem servir de objeto, mas de inspiração e motivação, para os homens.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

RADARES FÁBRICA DE MULTAS


Dnit vai instalar mais de mil radares em estradas federais
O acordo foi fechado após uma ação do Ministério Público Federal contra a decisão do governo de suspender a instalação de novos radares em estradas federais. A suspensão foi uma ordem do presidente Jair Bolsonaro que disse:
“Por que nossa preocupação é acabar com isso? Primeiro que é a indústria da multa, é para meter a mão no teu bolso, nada mais, além disso,”.
A juíza disse que os radares são um dos principais instrumentos de controle de velocidade a salvar vidas, diante da grande imprudência de muitos motoristas no Brasil, e da falta de respeito às velocidades impostas.
Muito bem. Para quem viaja de carro por todo o Brasil, como eu faço, encontra estradas onde as velocidades baixam de 80 km por hora para 30 km por hora em poucos metros.
Se a colocação de radares em estradas abaixo de 60 quilômetros por hora for para a alegada segurança, então o correto seria colocar lombadas físicas e não radares para multar.
Para que os motoristas possam realmente abaixar a velocidade, a lombada física é, com certeza, muito mais eficiente, pois evita que os motoristas possam trafegar em alta velocidade, o que o radar não impede.
Esta mais do que evidente que a alegada segurança feita por radares, nada mais é do que uma grande fábrica de multas, com verdadeiras armadilhas colocadas nas estradas brasileiras, principalmente os radares móveis.
O que realmente falta é educação e mudança cultural para os motoristas.
Só como exemplos, na Alemanha não existem radares.
Por quê?
Porque lá o povo foi educado, desde criança, a respeitar as leis de transito, sem ser necessária a fábrica de multas.
Segurança real se faz com lombadas físicas e não com radares eletrônicos que não impossibilitam um veículo de andar em velocidades incompatíveis com a segurança e com motoristas que não se importam de pagar multas e arriscar a segurança e a vida dos outros. 

quinta-feira, 13 de junho de 2019

AS MENSAGENS DE MORO #marketingpolitico #comunicaçãopolitica


A semana foi impactada com a divulgação de supostas conversas pelo Telegram entre o atual ministro da Justiça Sergio Moro, promotores e procuradores da Lava Jato.
Em uma das conversas atribuídas a ele, até o ministro do STF Luiz Fux foi citado.
Nesta quarta feira dia 12, o ministro esteve no estádio Mané Garrincha em Brasília, para assistir o jogo do Flamengo.
Em clara demonstração de que seu conceito perante a sociedade não foi abalado, Moro foi ovacionado pelos torcedores.
Isso é uma ilustração de seu prestigio nas ruas e nas praças.
Que ninguém imagine que essas mensagens divulgadas pelo Intercept terão credibilidade suficiente para reduzir os aplausos ou a bandeira anticorrupção que ele carrega há muito tempo.
A credibilidade do ministro Sergio Moro foi construído ao longo do tempo por ações e postura sempre divulgadas pela mídia, o que o torna um personagem fortificado e para que possam lhe abalar, terão que provar atos inadequados feitos por ele, para que quebrem essa imagem de herói nacional.
A justiça deve ser feita sempre com base em fatos provados e comprovados.
É o que se espera nesse episódio.                   
Termino meu comentário com a frase de Nicolae Iorga
“A justiça pode caminhar sozinha; a injustiça precisa sempre de muletas e de argumentos”.


quarta-feira, 10 de abril de 2019

OS 100 DIAS DO GOVERNO BOLSONARO Comunicação Política


Temos que considerar que, qualquer início de governo é um período de transição sem grandes realizações, onde a população, normalmente, não cobra do mandatário grandes conquistas.  É um período de lua de mel entre governo e população.
Isso é histórico no Brasil em qualquer governo, seja ele Federal, Estadual ou Municipal.
Às nomeações de ministros e assessores, ao que o Presidente chamou de “desmonte ideológico dos ministérios”, a interferência dos filhos no governo e na comunicação presidencial, deram o tom do governo nesses seus 100 primeiros dias.
Quanto às trocas de ministros durante o mandato, devemos lembrar que outros presidentes passaram pelo mesmo processo.
Desde que assumiu a Presidência, em 2011, Dilma Rousseff demitiu, substituiu ou aceitou a demissão de 86 ministros. Em média, um ministro foi demitido ou trocado no governo Dilma a cada 22 dias.
Dos 38 ministros empossados quando Dilma assumiu em 2011, só três permanecem nos postos originais: Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Tereza Campello (Desenvolvimento Social) e Alexandre Tombini (Banco Central).
Eu comparo a nomeação de ministros e assessores a um time de futebol.
Quando o técnico da Seleção Brasileira convoca jogadores para seu time e coloca para jogar, é somente ai que vai perceber se o ponta esquerda desenvolve o futebol a contento. Se o jogador não consegue jogar o esperado, o técnico simplesmente troca o jogador.
E assim vai fazendo com todos os jogadores até encontrar o time ideal.
O que o técnico Bolsonaro está fazendo é isso. Trocando os jogadores que não estão acompanhando o time e colocando outros para substituir.
O que estamos realmente aguardando é que o governo acerte definitivamente o time e faça muitos gols para a população brasileira.
Os 100 dias de lua de mel terminaram, agora o cidadão brasileiro começará a cobrar ações mais contundentes do governo para resolver problemas latentes.
Assim é o governo, assim é o Brasil.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

A COMUNICAÇÃO PRESIDENCIAL E OS RUSSOS


O Presidente da República começou seu mandato com todo gás, mas parece que se esqueceu da comunicação de seus atos e do que ele e seus ministros pretendem fazer.
O Presidente fala, seu ministro desmente e o outro diz não é bem assim.
Isso me lembra a historia do Garrincha na copa de 58, em um jogo contra a Rússia, quando Feola o técnico explicava uma jogada com a participação dele.
Terminada a explicação Garrincha diz ao técnico: Entendi, mas o Sr. Já combinou com os russos essa jogada?
O técnico da Presidência parece que não combinou com seus ministros o que será feito e divulgado.
São muitas as providencias a serem tomada pelo Presidente, mas com esses ministros, não falando coisa com coisa, Bolsonaro nem vai precisar de inimigos. Eles bastam para arrumar todas as encrencas de que o governo precisa.
Comunicação política é uma atividade que merece todo carinho e cuidado. Fica difícil para a sociedade compreender que um Presidente foi desmentido e desautorizado em suas declarações, por quem quer que seja. 
Eis a falta que faz uma equipe de comunicação profissional, capaz de identificar o momento ideal de transmitir as notícias e de informá-las de modo inequívoco e eficaz.
Sem ela, fica transparente a “bateção” de cabeça inerente a qualquer governo.
Tanto o Presidente quanto seus ministros precisarão aprender que não dá para governar e se comunicar apenas para as redes sociais, se governa e se comunica para toda a sociedade, internautas ou não.
Termino esse comentário com a frase de João Vitor Rocha: "A solução do problema está na comunicação”.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

PRISÃO EM SEGUNDA INSTANCIA - MARKETING

O que realmente aconteceu no apagar das luzes do STF para seu recesso?
O ego de quem chega a algum poder, demonstra a megalomania do ser humano quando, a seu critério único, ficam decisões que podem abalar uma sociedade inteira.
Não há limites para quem sofre dessa terrível doença.
Pela segunda vez, enquanto no recesso do judiciário, foi tentado aplicar um golpe na sociedade brasileira, revogando prisões em segunda instancia.
Vamos ao caso mais recente:
Nesta quarta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello tomou uma decisão individual, atendendo a um pedido do PCdoB, para suspender a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
A execução antecipada de pena é considerada um dos pilares da Lava Jato e a decisão de Marco Aurélio abriria caminho para a soltura de 169 mil presos acusados dos mais diversos crimes, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, incluindo-se nessa lista o ex-presidente e atual presidiário Luis Inácio Lula da Silva.
Essa decisão tumultuou o Brasil e manteve o país em suspense por um dia inteiro, mas também manteve na mídia o Sr. Marco Aurélio de Melo que, alias para quem não sabe, é primo do ex-presidente Collor de Melo.
Próximo a posse do futuro Presidente da Republica que, em uma eleição que foi altamente polarizada e que demonstrou ânimos exaltados,  reacende a chama da polarização, ao meu ver, completamente desnecessária e inoportuna.
Graças a um pedido da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, O Presidente do STF, Dias Tófoli, foi obrigado a se posicionar e revogou a liminar do hollywoodiano ministro Marco Aurélio de Melo, que teve seus 15 minutos de fama.
 Em um artigo publicado em 1899 chamado “O Justo e a justiça política”, Rui Barbosa escreveu que “ O Brasil poderia ter tribunais de sobra, mas jamais teria justiça, se o dever se ausentasse da consciência dos magistrados”.
 

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O QUE ESSAS ELEIÇÕES DE DOMINGO DISSERAM?


Eu já participei de mais de 300 eleições no Brasil, América Latina e África desde 1974 e nunca vi uma eleição tão surpreendente como essa.
Senão vejamos:
Ficou claro que os votos dados a Bolsonaro para presidente não sofreram influencia dos artistas, jornalistas e mídias que, quase na sua totalidade, foram contra Bolsonaro, mas essa influencia não atingiu o eleitor.
 O eleitor ficou com a maioria que se manifestou contrária à esquerda, a ideologia de gênero, a consagração de temas que contrariam a tradicional família brasileira.
O eleitor optou por aqueles que ficaram com o patriotismo, com a tradição da família, com a segurança, com o respeito à religião, seja ela qual for.
Optou por um deputado com mais de 20 anos de carreira politica e o considerou novo. Novo, porque não foi em nenhum momento objeto de escândalo ou de corrupção.
O eleitor se libertou das amarras do obscurantismo e da subserviência, e votou de acordo com o que acredita, foi soberano no voto. A democracia silenciosa venceu.
Quem realmente saiu arranhado nessas eleições foram os grandes institutos de pesquisas que erraram em muito suas previsões e agora, ficam dizendo que o eleitor mudou de uma hora pra outra na reta final. 
O eleitor não é esquizofrênico para mudar de ideia da noite para o dia.
As pesquisas foram se ajustando no final para não errar de muito, mas mesmo assim os erros foram grotescos.
Isso nos leva a desconfiar das pesquisas.  Porque estava Dilma para Senadora em Minas em primeiro lugar e apenas no ultimo dia as pessoas desistem de votar nela, e ela fica em quarto lugar e não se elege?  Suplicy em SP aparece da mesma forma, Zema que nem aparecia direito nas pesquisas chega em primeiro lugar.
Tudo isso desmente as ultimas pesquisas.
Será que o eleitor endoidou de vez e mudou seu voto em 24 horas?
Não acredito nisso, em hipótese alguma.
Os fenômenos Eduardo Bolsonaro deputado federal com um milhão quinhentos e sessenta e três mil votos o mais votado na historia das eleições para Deputado Federal e Janina Paschoal do partido de Bolsonaro que também bate recorde de voto para deputada estadual com mais de dois milhões de votos não foram detectados pelas pesquisas.
As pesquisas deixaram muito a desejar.
Como eu sempre digo pesquisa é um diagnóstico e não um prognóstico. É o que esta acontecendo no momento e não o que vai acontecer. É uma foto e não uma bola de cristal.
Outras constatações: Cabo Daciolo nas urnas ficou a frente da Marina, do Meireles e do Álvaro Dias.
 O PT se não fosse o nordeste, teria praticamente desaparecido.
 Alckmin com o apoio da maioria dos partidos sentiu o que foi se juntar com processados pela lava-jato.
Agora se apresenta um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro.
Bolsonaro carrega 46% dos votos para o segundo turno, faltando apenas cinco por cento para se consagrar Presidente da República. Deve receber uma parte do Alckmin, uma boa parte do Amoedo, do Meireles e do Álvaro Dias.
Haddad deve receber a totalidade do Boulos.
Como eu falei em comentários anteriores, segundo turno é uma nova eleição. A composição das forças politicas é quem vão decidir os rumos finais desta eleição.
Álea Jacta Est – A sorte está lançada.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Campanhas eleitorais gastaram, até agora, R$ 7,9 milhões em pesquisas

Candidatos ao Palácio do Planalto estão vigilantes aos dados das pesquisas eleitorais. O interesse não se resume às sondagens de intenção de voto encomendadas pela mídia, mas também em levantamentos contratados por eles mesmos. Até ontem, as campanhas tinham gastado quase R$ 7,9 milhões com 18 pesquisas.

Henrique Meirelles (MDB) foi o que mais fez despesas com levantamentos: 45% dos gastos. Ele já desembolsou R$ 3,4 milhões em nove amostragens. Em seguida, aparece a candidatura do PT, que pagou R$ 2,5 milhões em três pesquisas. Nesse caso, somente durante o período em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o cabeça de chapa. Não há registros em nome de Fernando Haddad, o atual candidato da sigla.

Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Correio, com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outros candidatos que encomendaram pesquisas foram Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Guilherme Boulos (PSol). Os demais não registraram esse tipo de despesa (veja quadro).

Jacqueline Quaresemin de Oliveira, professora de Pesquisa Eleitoral e Opinião Pública da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), explica que, neste momento, os candidatos contratam pesquisas qualitativas, ou seja, que se aprofundam em determinadas questões. “O que vemos nos jornais e tevês são amostragens quantitativas, de aglutinação de números. As qualitativas buscam outros aspectos. Querem saber o que o seu potencial eleitor pensa ou o que pensa quem vota nos adversários. São pesquisas caras, por se tratar de aspectos subjetivos”, diz.
A professora acrescenta que em pesquisas quantitativas, como as de intenção de voto, o eleitor se adequa a um questionário. Já nas qualitativas, são questões como problemas ligados à imagem do candidato ou associações a ela. “Há, ainda, pesquisas voltadas para os redutos de voto branco ou nulo. Normalmente, essas informações não são divulgadas, por tratarem de questões estratégicas e muito usadas na coordenação de campanha e no marketing eleitoral.”

O cientista político Marcus Ianoni, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), detalha como essas informações são usadas para nortear as campanhas. “Há casos em que se questiona a rejeição ou a aprovação. Isso serve para traçar estratégias de comportamento e comunicação do candidato. Esses dados servem para o partido tentar diminuir sua rejeição ou explorar um nicho do eleitorado”, explica.

“Bússola”

Presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos, Carlos Manhanelli ressalta que as pesquisas são usadas desde as primeiras corridas eleitorais. “É a bússola da campanha, o que diz para onde ir e como ir. Elas ancoram a construção do discurso ou o argumento de voto. Se forem bem-feitas, com informações bem segmentadas, podem remontar a estratégia da campanha e mudar uma eleição”, avalia.

A assessoria de Henrique Meirelles informou que encomendou pesquisas “básicas”. Entre as amostragens, estão as de tracking. Elas servem para avaliar como a imagem está no mercado. Esse acompanhamento é feito de forma contínua (diária, semanal ou mensal). “Todas as pesquisas foram registradas no TSE e são informações estratégicas de campanha”, disse.

A reportagem entrou em contato com as assessorias dos demais candidatos citados, mas elas não comentaram os dados até o fechamento desta edição. Segundo o TSE, a “Justiça Eleitoral considera gastos eleitorais legítimos” a realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais. As informações devem ser esclarecidas na prestação de contas.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

ATAQUE A BOLSONARO FREIA AGRESSÕES NA CAMPANHA



Disputa presidencial retorna com apelo ao diálogo, conciliação e repúdio à violência; episódio será abordado pelos candidatos no horário eleitoral no rádio e na TV
O efeito imediato do atentado contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, foi frear o clima beligerante que marcava a disputa pelo Palácio do Planalto nas eleições 2018. A campanha presidencial volta às ruas neste sábado, 8, – dois dias após Bolsonaro (PSL) ser esfaqueado durante um ato em Juiz de Fora (MG) – com um novo foco: o apelo ao diálogo e o repúdio à violência. O ataque será abordado pelos presidenciáveis com tom de conciliação em novos programas de TV e rádio, gravados às pressas sob orientação dos marqueteiros. Agendas públicas preveem carreatas e uma caminhada pela paz.
Se em outras eleições a tensão entre os candidatos ia subindo, gradativamente, com a aproximação das semanas decisivas, nesta campanha mais curta e em meio a um cenário político acirrado a fase de ataques já estava em curso. Bolsonaro, que se notabilizou por um discurso antipetista, era alvo constante de adversários. Agora, a ordem geral é evitar qualquer tipo de crítica mais pesada à biografia do candidato do PSL.
A cúpula da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) se reuniu nesta sexta-feira, 7, e decidiu gravar um programa quase todo dedicado ao atentado em Juiz de Fora e com a mensagem de união e pacificação do País. Haverá falas de Alckmin e da candidata a vice, Ana Amélia (PP). Até a agressão, o tucano era o que mantinha a linha mais agressiva contra Bolsonaro na TV e no rádio, com comerciais que citavam seu histórico agressivo, especialmente contra mulheres. Os ataques foram suspensos, ao menos temporariamente.
Pesquisas qualitativas definirão o rumo dos comerciais veiculados pela campanha de Alckmin a partir da semana que vem. Por ora, o plano prevê uma fase mais propositiva.
A campanha de Marina Silva (Rede) agendou para o início da tarde de hoje uma “caminhada pela paz” na rua mais popular de São Paulo, a 25 de Março. 
Alvaro Dias, do Podemos, também mudou o planejamento. Ele regravou o programa eleitoral que será veiculado hoje. A agressão a Bolsonaro vai tirar Dias do seu discurso principal, de exaltar a Operação Lava Jato. “Interrompo hoje a campanha no rádio e na TV por causa do atentado contra Bolsonaro, espero que ele se recupere logo. Eu sempre soube que não é na faca e na bala que vamos resolver os problemas”, diz o candidato do Podemos no programa. 
“Minha vida inteira foi de combate contra a corrupção, as mordomias e os vagabundos, mas indignação e raiva são coisas bem diferentes. Com ódio ninguém constrói nada.”
Ciro Gomes, do PDT, programou caminhadas em seu reduto eleitoral. Ciro, que também suspendeu críticas mais duras a Bolsonaro, estará em Juazeiro do Norte, no Ceará.
Até quinta-feira, o tom belicoso era uma arma eleitoral adotada sem constrangimento por parte dos candidatos. 
A avaliação é de que a campanha mais curta e a percepção de que o eleitor estaria seduzido por uma postura “mais extremada e radical” potencializavam o ambiente eleitoral agressivo. 
“Na política, não temos direito de passar com paletó limpo”, afirmou Ciro Gomes durante a sabatina Estadão-Faap, na terça-feira passada, quando questionado sobre seu temperamento intempestivo. 
Dois dias depois, horas antes do atentado contra Bolsonaro em Minas, Alckmin – também na sabatina Estadão-Faap – foi questionado sobre a estratégia de sua campanha de usar metade do seu tempo TV com uma campanha negativa contra o candidato do PSL. “Campanha política é para pôr o dedo na ferida. É para isso que tem campanha”, respondeu o tucano.
Nos últimos dias, Bolsonaro, por exemplo, falou em “fuzilar a petralhada” e mandá-la para a Venezuela, em evento no Acre. O clima de campanha está tão fora do tom costumeiro que o próprio presidente da República, Michel Temer, gravou vídeos atacando Alckmin e o petista Fernando Haddad, provável substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, como candidato do partido à Presidência.

Quebra de hegemonia entre PT e PSDB é fator de acirramento, diz analista
 Para o cientista político Vitor Oliveira, a quebra de hegemonia entre PT e PSDB é um dos fatores desse acirramento. “Esse ano a campanha é curta. E já estamos na metade dela. Além disso, houve uma quebra de hegemonia das duas forças mais relevantes nos últimos anos. Tudo isso somado acirrou a disputa, abriu espaço para competição. Mais competição, mais calor, mais ataques e tentativas de desconstrução. Nós temos exemplos em eleições passadas de que bater funciona. 
Carlos Manhanelli, especialista em marketing político, avaliou que a eleição “está contaminada pelas redes sociais”. 
O cientista político Rodrigo Prando (Mackenzie) vê nesta campanha resquícios de 2014. “Ainda é uma herança da disputa entre ‘nós ou eles’ ou ‘coxinhas contra mortadelas’ e outras divisões criadas pelos próprios partidos”, disse. “Se o candidato evita esse embate mais duro, pode ser taxado de covarde – o que seria a morte eleitoral. O brasileiro gosta desse elemento virulento.”/ GILBERTO AMENDOLA, ADRIANA FERRAZ, MARIANNA HOLANDA, PEDRO VENCESLAU e RICARDO GALHARDO 
https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,ataque-a-bolsonaro-freia-agressoes-na-campanha,70002493003

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

O que antes era ignorado, agora vira tema das eleições presidenciais


O articulado setor da agropecuária conseguiu colocar seu peso político e se fez enxergar nesta campanha eleitoral entre os presidenciáveis.
Não é à toa. O setor que segurou a economia brasileira nos anos de crise e serviu de porto seguro para as instabilidades que assolaram o país foi levado em conta para a formação de boa parte das chapas presidenciais.
Paulo Kramer analisa o setor dizendo que: "O papel político do setor agropecuário decorre do fato dele ser a âncora da economia brasileira. Sobretudo depois da crise, que começou justamente no último trimestre de 2014. Eles viraram a solitária âncora da economia brasileira".
A força política do setor também decorre da compreensão de seus representantes, ainda na época da redemocratização, da importância que deram ao se organizarem institucionalmente, inclusive no Legislativo do país.
Para isso fizeram a influente frente Parlamentar mista da Agropecuária, que conta com 227 deputados e 27 senadores inscritos, alguns fora do exercício.
A sociedade brasileira acordou para a importância do agronegócio e  percebeu o peso que tem na economia brasileira.
Hoje nenhum candidato a presidência da república ignora a agricultura, dando ênfase em seus programas de governo, as ações em prol desse segmento.
Um setor que era até marginalizado, o agronegócio brasileiro passou a ser um caso de sucesso.
Os agricultores, no passado, tinham frustração de safra, o governo não dava o devido apoio financeiro de custeio para o produtor, agora ganhou muito mais atenção, virando discurso de campanha eleitoral.
Termino esse comentário de hoje com a frase de Jose Graciano Dias: “AO PÉ DA LETRA, SOMENTE A AGRICULTURA E A PECUÁRIA REPRESENTAM PRODUÇÃO”.