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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

PESQUISA SOBRE DEMOCRACIA MARKETING POLÍTICO


Após o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, caiu o apoio à democracia como melhor forma de governo, aponta pesquisa Datafolha publicada no jornal Folha de S. Paulo.
Para 62% dos entrevistados, a democracia é sempre melhor que qualquer outra forma de governo. No levantamento anterior, realizado na semana do primeiro turno das eleições de outubro de 2018, esse índice era de 69%.
Cresceu de 13% para 22% a parcela da população para quem tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura. Permaneceu estável em 12% a fatia de entrevistados que diz ser preferível uma ditadura em certas circunstâncias.
Mas o que é democracia?
“A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo.”  – conceituava Abraham Lincoln.
Todos falam nela, mas será que sua definição é mesmo óbvia? Muitas pessoas explicariam que democracia é a presença de eleições. Mas também há eleições em ditaduras – como havia no Brasil durante o regime militar ou no Egito, em que o ditador ficou décadas sendo reeleito, ou na nossa vizinha Venezuela e até mesmo em regimes totalitários como a Coréia do Norte, um dos mais fechados que o mundo já viu. As eleições ajudam a dar uma máscara democrática e de legitimidade a um regime autoritário, mesmo que não sejam eleições livres e nem competitivas.
 A democracia é a pior forma de governo, mas não há nenhum sistema melhor que ela. – afirmava Winston Churchill.
A democracia é então a melhor forma de governo disponível?
Para muitas nações, a resposta provável é sim. Mas a democracia não acontece porque algo está escrito num pedaço de papel, mas está, acima de tudo, na cultura e no pensamento da sociedade.
A democracia brasileira está engatinhando. Somos nós que temos que construir a democracia que queremos e isso, está na expressão popular através do voto.
São as pessoas que nós colocamos no poder que dão forma a democracia, ou seja, somos nós os responsáveis pela democracia que se está apresentando no Brasil.
De nada adianta reclamar ou fazer pesquisas se nós, povo, não mudarmos quem está no poder e realmente dar a cara da democracia que estamos construindo e que queremos.
Ainda 62% da população brasileira afirma que a democracia é a melhor forma de governo, mas será que perguntaram de que democracia se está falando?
Termino com a frase de Leandro Karnal
"Democracia não é o paraíso, mas ela consegue garantir que a gente não chegue ao inferno".

Que 2020 traga novos ares à democracia brasileira.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

O DISCURSO DE BOLSONARO NA ONU


Muito diferente do ultimo discurso presidencial na ONU, onde a meta da presidente era estocar o vento, Bolsonaro fez um discurso firme, abrangente, expressivo e dentro de suas características.

Abordou desde a política externa, ao prejuízo que ideologias podem fazer as famílias, a cultura, a educação e os meios de comunicação.

Fazendo uma analogia a fumaça branca do vaticano, ele anunciou um novo Brasil. Habemus Brasil.
Um Brasil que se recupera do caos, do desastre econômico e moral provocado pelo tsunami dos governos anteriores.
Foi bem claro quando falou da Amazônia, mostrando que somos nós os responsáveis por ela e que não admite qualquer interferência externa na soberania desse território.
Falou também dos indígenas e ressaltou que temos 14% de reservas indígenas, algumas maiores do que Portugal ou Hungria.
 Quanto à agricultura afirmou que França e Alemanha ocupam metade de suas terras com a agricultura, enquanto o Brasil ocupa apenas 8% para o trabalho no campo.
Falou dos médicos cubanos, comparando a trabalho escravo, que terroristas que estavam abrigados no Brasil sobre o escudo de refugiados políticos, foram mandados de volta para cumprir pena em seus países e mostrou que governos anteriores levaram bilhões de dólares, mas que foram combatidos pelo Juiz Sergio Moro.
Enfim, o Presidente mostrou que no Brasil agora tem quem manda e está tentando por ordem na casa. Foi firme e direto, sem subterfúgios, sem medo de desagradar essa ou aquela potencia econômica mundial. Falou abertamente sem ser submisso, ou conivente com as mentiras que são espalhadas pelo exterior.  Não deixou nada subtendido. Não deixou brecha para interpretações. Fez o verdadeiro Marketing Político: a verdade sem teatro.
E convidou: venham a Amazônia e conheçam sua realidade antes de emitir opiniões baseadas apenas no que é exposto por entidades que tem outros interesses que não são os de conservar e de fazer o uso sustentável da nossa floresta.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

DINHEIRO PÚBLICO PARA CAMPANHAS ELEITORAIS.


Como eu já havia falado em comentários anteriores, tirar dinheiro público para campanhas eleitorais é o maior escândalo para um país que ainda está em desenvolvimento.  Serão 3,7 bilhões de reais destinados a campanhas eleitorais em 2020 e não me venham dizer que a culpa é do marketing político.
O que mais causa indignação é que esses valores serão retirados de ações na saúde, educação, habitação e carências de todo tipo que o povo brasileiro tanto necessita.
Enquanto vemos reportagens sobre hospitais que não tem estrutura para atendimento, escolas que não conseguem entregar o mínimo de dignidade pedagógica aos alunos e professores, além de suas estruturas não oferecerem condições mínimas de uso, o dinheiro público vai para financiar campanhas eleitorais.
Devemos urgentemente repensar essa situação, ou teremos cada dia mais a população contra os políticos, que, por esse tipo de postura, vem abastecendo a rejeição cada vez mais forte por essa função.
A politica que deveria ter uma visão positiva no Brasil, cada dia mais é vista como um câncer na sociedade.
Lembrando mais uma vez Margareth Tacher ex primeira ministra britânica: Não existe dinheiro público, existe dinheiro retirado das famílias.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

FAKE NEWS


É um tema extremamente debatido e noticiado nos dias atuais, mas não é novo no mundo político. 
         Mudou-se a forma e o meio de propagação mais o objetivo permaneceu o mesmo denegrir prejudicar e ganhar vantagem eleitoral usado negativamente no Marketing Político.
As Fakes News sempre estiveram presentes ao longo da história, o que mudou foi a nomenclatura, o meio utilizado para divulgação e o potencial de persuasão que o material falso adquiriu nos últimos anos.
Muito antes de o Jornalismo ser prejudicado pelas Fake News, escritores já propagavam falsas informações sobre seus desafetos por meio de comunicados e obras. Anos mais tarde, a propaganda tornou-se o veículo utilizado para espalhar dados destorcidos para a população, o que ganhou força no século XX.
Na década passada este tipo de notícia era feito por impressos bem elaborados, carros de som, rádios locais e jornais e até por meio de boataria, ou seja, pessoas pagas para disseminar notícias falsas, montagem falsas de jornais locais distribuídas de forma estratégica na calada da noite dentro da cidade, nos comércios e residências, principalmente nas pequenas cidades.
As Fake News têm um grande poder viral, isto é, espalham-se rapidamente. As informações falsas apelam para o emocional do leitor/espectador, fazendo com que as pessoas consumam o material “noticioso” sem confirmar se é verdade seu conteúdo.
O combate às Fake News é algo difícil. Os mecanismos de produção e veiculação das falsas informações são muito eficientes e escondem a identidade dos criminosos.
Para o usuário da internet, o importante é conseguir identificar uma notícia falsa ou sensacionalista e não compartilhar conteúdo duvidoso. Agências de jornalismo especializado são uma ferramenta útil para saber se um conteúdo é Fake News ou não.
Antes de acreditar em noticias, confira em várias fontes a veracidade. Se sites confiáveis não tiverem a confirmação da noticia, não compartilhe. Com certeza é Fake News.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

CALÚNIA COM FINALIDADE ELEITORAL Marketing político

O Congresso Nacional derrubou em sessão na noite desta quarta-feira dia 28 um veto presidencial e manteve na legislação a pena de dois a oito anos de prisão para quem divulgar ato que seja objeto de denunciação caluniosa com fim eleitoral.
Demorou até demais para que o Congresso aprovasse essa lei e derrubasse o veto presidencial.
Calunias e difamações, principalmente em época eleitoral, tomam conta do espaço midiático em todas as suas formas, as famosas fake news e são erroneamente utilizadas como ferramentas de marketing político.
Já está provado que esse tipo de ação atinge a intenção de voto e a honra dos candidatos, pois após a acusação, na maioria das vezes, fica provada a falta de veracidade, mas ai o prejuízo já foi feito.
Apenas lembrando dois casos que não são eleitorais, mas ilustram bem o estrago que podem fazer.
O caso da escola de base, onde a família proprietária foi inocentada, mas os caluniadores estão livre, leves e soltos, depois de destruir totalmente a família.
E a senhora do Guarujá que foi acusada de fazer rituais com crianças, foi linchada em praça pública vindo a óbito. Os caluniadores estão livres para fazer isso novamente.
No caso das eleições, denunciação caluniosa é aquela com finalidade eleitoral e que motiva a instauração de processo ou investigação policial ou administrativa por se atribuir a alguém prática de crime do qual a pessoa é inocente.
As campanhas eleitorais devem trabalhar com a verdade, mas infelizmente, os candidatos apelam para a baixaria tentando denegrir a imagem do oponente.
Agora vai ter punição.
Autor do projeto, o deputado Félix Mendonça Júnior, afirmou na justificativa da matéria que esse crime "pode causar prejuízos concretos às pessoas, como impedir o acesso a um cargo público ou a um emprego, razão pela qual a pena deve ser proporcional à gravidade desse delito".
Resumindo: o que previa pena de seis meses a dois anos, agora passa a ser de 2 a 8 anos de prisão. Justiça sendo feita

sexta-feira, 12 de julho de 2019

REFORMA DA PREVIDÊNCIA


O Texto base da reforma da previdência foi aprovado pelos deputados.

Na prática a maior modificação é que ninguém mais vai se aposentar com menos de 62 anos mulheres e 65 anos os homens.
Vitória de Rodrigo Maia ou de Bolsonaro?
Em uma democracia, os projetos, como foi o caso da reforma da previdência, podem ter iniciativa do executivo ou do legislativo.
No caso da previdência, o executivo iniciou o processo e encaminhou para aprovação do legislativo.
Os deputados apreciaram na Comissão de constituição e justiça para saber se o projeto estava em conformidade com a constituição brasileira.
Após isso foi formada uma comissão especial para apreciar o texto e reformar o que e fazia necessário. (na opinião dessa comissão)
Na quarta feira os deputados, em plenário, aprovaram em primeiro turno o texto base da reforma.
Os destaques, modificações propostas pelos deputados, foram votados na quinta feira e hoje se espera que a segunda votação seja efetuada.
Após isso o projeto será encaminhado ao senado.  E depois para sanção presidencial.
Conclusão: a vitória não é nem dos deputados nem do Presidente da República.
A vitória é da democracia.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

O GÁS FATAL.


Sadi Paulo Castiel Gitz que era proprietário da Cerâmica Sergipe estava na plateia durante a abertura do "Simpósio de Oportunidades – um evento sobre Gás Natural em Sergipe”, em que participavam o governador de Sergipe e o ministro de Minas e Energia, se suicidou com um tiro na cabeça na frente de todos.
A empresa passava por dificuldades financeiras e estava em estado falimentar, o que levou a demissão em massa dos funcionários. 600 empregos diretos e indiretos foram afetados.
 Na nota em que anunciou a paralisação, a empresa acusou, justamente, o alto preço do gás cobrado pela concessionária estadual, a Sergipe Gás, como responsável pelo fechamento da fábrica.
Esse caso é preocupante e levanta um alerta vermelho com outras empresas brasileiras.
Não estão se dando conta de que várias empresas, de todos os tamanhos, estão passando por dificuldades, pois todas dependem de energia, água, combustíveis e insumos para sobreviver e, com as condições econômicas de nosso país, elas não conseguem acompanhar os aumentos nesses produtos, principalmente os aumentos de gás e gasolina, que afetam diretamente o preço de todos os produtos, enquanto o mercado não suporta aumentar os preços nos mesmos níveis, pois não teriam consumidores.
Falências, concordatas e demissões em massa são os cenários que hoje estão nos ameaçando.
Ou tomamos providencia urgentes, ou outros empreendedores poderão se desestabilizar e tomar medidas drásticas como essa.
É hora de ter um plano emergencial para o Brasil.
Os empreendedores já não aguentam mais.
Só para lembrar os mais incautos: Para ter emprego no Brasil, precisamos ter empresas funcionando e tendo condições de sobreviver.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

POSSE DE ARMAS É UM DIREITO? #comunicaçãopolítica #marketingpolítico


Essa semana o Senado votou contra o decreto presidencial que permitia a posse de arma por cidadãos de bem.
A realidade é que estamos com políticos que não representam o povo. Senão vejamos:
Um plebiscito efetuado em  2005  revelou que 63% da população brasileira que ter o direito de ter uma arma em casa para sua proteção.
Ora se os políticos representam a vontade do povo, então o que está então acontecendo?
Para que a população não tenha o direito de ter uma arma em casa será muito simples.
Vamos fazer uma comparação.
Quando o governo der transporte público de qualidade, ninguém mais vai precisar comprar e nem andar de carro. Obviamente todos vão preferir andar de transporte público.
Quando o governo der saúde de qualidade, ninguém mais vai precisar pagar convênio. Todos terão atendimento digno na saúde.
E quando a população tiver segurança pública, ninguém mais precisará comprar uma arma. Todos estarão tão seguros como hoje estão os políticos que tem carros blindados e seguranças armados.
Em quanto essas coisas não acontecerem, se faz necessário sim, que a população tenha direito a comprar um carro, a pagar convênios de saúde e a portar uma arma em casa para sua defesa e de sua família.
Os arautos que defendem a não liberação do direito às armas, alegam que na Europa não se permite a compra livre de armas, mas esquecem de que lá se tem transporte de qualidade, atendimento a saúde digna e segurança que funciona para todos os cidadãos.
Termino esses comentários com a frase de Wilhians Cardoso
"A segurança pública é o mal que a procura pela cura ainda esta nos estudos de laboratórios"

quarta-feira, 13 de março de 2019

COMUNICAÇÃO PRESIDENCIAL NO BRASIL Comunicação Política


A comunicação presidencial está nos deixando completamente tontos.
A atual comunicação Presidencial tem três vértices: o do porta-voz oficial, general Otávio Rêgo Barros, que lê comunicados, interpreta atos da administração e do presidente; o da Secretaria de Comunicação, que fala do cotidiano, que opera junto aos meios e redes tecnológicas; e a modelagem familiar, coordenada pelo filho Carlos, além do próprio presidente, que veicula mensagens quentes e polêmicas no Twitter.
Difícil manter coerência e harmonia com tantas fontes, cada qual com linha própria.
O general Barros dá o tom oficial; a Secom oferece suporte e o grupo familiar age como guerreiros em batalha.
Obviamente a comunicação familiar ganha maior audiência: causa impacto e polêmica ao transformar pai e filhos em municiadores do exército aliado.
Enquanto o general Barros tenta aparar arestas, estas são expandidas pelo próprio presidente e o filho Carlos.
O princípio essencial da comunicação – coerência – é substituído por dissonâncias. Quanto mais ruído, mais dispersão, maior distúrbio no processo, minando a credibilidade da administração.
As redes sociais se prestam bem às comunicações informais, torrente que mistura emoção com achismos, bílis com desavenças, carinhos com puxa saquismo e principalmente o uso e abuso de fake news.
Usá-las como principal meio para a comunicação oficial de um governo é misturar o público e o privado. Quando os dois territórios se bifurcam, a comunicação acaba sem rumo, desmanchando os limites da verdade.
Termino esse comentário com uma frase encontrada nos Contos Árabes.
Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.

Baseado em texto do Prof. Gaudêncio Torquato

terça-feira, 5 de março de 2019

APOSENTADORIA E A NOVA PREVIDÊNCIA Comunicação Política


O secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, alertou que a divulgação da reforma da Previdência é de extrema importância e como é um assunto complexo terá que ser bastante debatida com a população. 
Afirmou que depois do carnaval já deverá estar funcionando um call center para tirar dúvidas e um site para fazer a simulação das novas opções de aposentadoria.

O Planalto precisa convencer a sociedade e os parlamentares sobre a necessidade da reforma.
A ideia é não cometer os mesmos erros de Temer e combater as fake news.
Muito se tem falado e várias versões aparecem a cada segundo tentando explicar o que o governo está propondo de mudanças na aposentadoria.
O que deve ser feito são canais interativos de comunicação, ou seja canais onde a população possa perguntar e tirar suas duvidas.
Colocar internet e call center  (telefones) com respostas pré-concebidas e um call center com atendimento por gravação, não irá elucidar as várias duvidas de quem está procurando a aposentadoria e suas novas regras.
Tanto na internet como no telefone, o atendimento deve ter condições de, através de atendentes capacitados, tirar as duvidas do projeto.
A aposentadoria é um assunto que vai interferir na sociedade como um todo e, se não for bem explicado e entendido, tanto pela população como pelos parlamentares que irão votar o projeto, teremos com certeza, reações contrárias às novas regras de aposentadoria.
Termino esse comentário com a frase de Josemar Bosi
Tem tanta gente ganhando aposentadoria, totalmente fora do contexto econômico brasileiro, que se for acertado, no mês seguinte, o Brasil será aquele país do futuro que nunca chegava.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

O SENADO BRASILEIRO E A ELEIÇÃO DE PRESIDENTE MARKETING POLÍTICO


O comportamento dos Senadores brasileiros, na eleição do presidente da casa. beira a loucura ou a constatação de quem ainda estamos elegendo.
Foi uma clara demonstração da luta pelo poder, sem medir qualquer consequência que dela poderia advir.
Berros, roubos de pastas, presidente de mesa que não era presidente, candidatos retirando suas candidaturas, voto a mais na urna, neguinho votando duas vezes, senador abandonando a presidência da mesa para fazer xixi na hora do voto, chingamentos, discussões e apelações.
Tudo isso nos leva a lembrar de Calígula e seu cavalo Incitatus.
Há quem diga que Calígula nomeou Incitatus Senador, para demonstrar seu desprezo pelos senadores da época, um bando de gente sem espinha que só queria os favores do trono. (ficou parecido com algum Senado que você conhece?).
A cavalgadura Incitatus tinha 18 assessores, dispunha de fortuna pessoal (colares de pedras preciosas, manjedoura de ouro) e usava mantas nas cores reservadas ao imperador (e ai? Parece com alguém que você conhece?).
Custava caro Incitatus; mas até que seu mandato saiu barato, porque besteiras pelo menos não fazia.
Bons tempos aquele. Incitatus se contentava com feno e alfafa, não dava muita importância às honras com que o presenteavam (uma estátua de mármore em tamanho natural, com base em marfim, por exemplo), e ao que se saiba jamais pleiteou cargos na administração para si ou para parentes, nem fraudou o orçamento (Será que temos algum Senador assim?).
O cavalo Incitatus jamais recebeu sequer os salários referentes ao cargo; ignorava solenemente os múltiplos auxílios, ajudas, verbas, passagens. Nepotismo então, nem pensar. Sua ficha era limpa, cândida — como cândida deveria ser a túnica de um candidato, sem mancha. (Ó Céus onde temos políticos assim?).
Triste espetáculo o que tivemos que assistir promovido pelos nossos senadores. Foram coices para todos os lados. Nem Incitatus se comportou assim no Senado.
Será que um dia eles pensarão mais em nós e menos neles?
Termino esse comentário com a frase de Charlenildo Martins Silva:
O extremismo contemporâneo político está nos levando ao ápice da loucura.
(Esse texto foi baseado em um artigo do meu amigo Carlinhos Brinckman).

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O QUE UM REGIME TOTALITÁRIO PODE FAZER A UM PAÍS?


A Venezuela está se tornando o exemplo mais atual do que um regime totalitário pode fazer a um país.
Mesmo quem tem dinheiro na Venezuela não tem o que comprar.
A maioria da população está com fome e sem condições de ter uma refeição digna, com uma inflação de um milhão por cento.
As informações que nos chegam é que a população emagreceu 10 kilos em média, desde a instalação do governo Maduro.
A oposição declarou um novo presidente interino, o que está levando a países se posicionarem a favor e contra a queda de Maduro.
Países que já se posicionaram a favor da oposição na Venezuela:
Brasil Estados Unidos Argentina Canadá Chile Colômbia Costa Rica Equador Guatemala Honduras Panamá Paraguai Peru Reino Unido.
A Venezuela representa não uma crise política ou de relações internacionais, transformou-se em uma crise humanitária, onde seus cidadãos estão saindo do país em busca de sobrevivência.
A forma e a ideologia de governo empregada desde Hugo Chaves e agora agravada por Maduro, desagua em violências morais e físicas contra a população, fazendo com que a maioria das nações se coloquem contra eles.
O que não se consegue entender é que, apesar de todo sofrimento impingido ao povo venezuelano, ainda temos países e partidos apoiando esse regime, incluindo ai, partidos no Brasil, que não enxergam o sofrimento do povo; apenas defendem uma ideologia que demonstrou o quanto está errada levando ao desabastecimento e a fome para a população.
Termino esse comentário com a frase de Romulo Philip:.
“Não há comunismo sem ditadura, e não há liberdade sem democracia”.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

PRISÃO EM SEGUNDA INSTANCIA - MARKETING

O que realmente aconteceu no apagar das luzes do STF para seu recesso?
O ego de quem chega a algum poder, demonstra a megalomania do ser humano quando, a seu critério único, ficam decisões que podem abalar uma sociedade inteira.
Não há limites para quem sofre dessa terrível doença.
Pela segunda vez, enquanto no recesso do judiciário, foi tentado aplicar um golpe na sociedade brasileira, revogando prisões em segunda instancia.
Vamos ao caso mais recente:
Nesta quarta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello tomou uma decisão individual, atendendo a um pedido do PCdoB, para suspender a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
A execução antecipada de pena é considerada um dos pilares da Lava Jato e a decisão de Marco Aurélio abriria caminho para a soltura de 169 mil presos acusados dos mais diversos crimes, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, incluindo-se nessa lista o ex-presidente e atual presidiário Luis Inácio Lula da Silva.
Essa decisão tumultuou o Brasil e manteve o país em suspense por um dia inteiro, mas também manteve na mídia o Sr. Marco Aurélio de Melo que, alias para quem não sabe, é primo do ex-presidente Collor de Melo.
Próximo a posse do futuro Presidente da Republica que, em uma eleição que foi altamente polarizada e que demonstrou ânimos exaltados,  reacende a chama da polarização, ao meu ver, completamente desnecessária e inoportuna.
Graças a um pedido da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, O Presidente do STF, Dias Tófoli, foi obrigado a se posicionar e revogou a liminar do hollywoodiano ministro Marco Aurélio de Melo, que teve seus 15 minutos de fama.
 Em um artigo publicado em 1899 chamado “O Justo e a justiça política”, Rui Barbosa escreveu que “ O Brasil poderia ter tribunais de sobra, mas jamais teria justiça, se o dever se ausentasse da consciência dos magistrados”.
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

O QUE É INDULTO?


Estamos às voltas de um tema bastante controverso que é o indulto decretado pelo Presidente Michel Temer.
Mas o que é indulto?
Indulto significa perdão ou absolvição de um erro ou uma pena que foi aplicada a alguém.
O indulto é o fim do cumprimento de uma condenação. 
Esse costume remonta aos reinados e impérios.
A origem histórica do indulto é incerta, havendo registros de sua concessão na Grécia, no governo de Sólon, no período de 594 a.C..
Em Roma também há registros de indultos imperiais.
Na Bíblia Sagrada, no Novo Testamento, vem retratado o episódio da apresentação de Jesus a Pôncio Pilatos, que culminou com a morte na cruz e com a soltura de Barrabás.
O indulto natalino assinado pelo Presidente Temer.
O Presidente da Republica, através de artigo na constituição, possui o poder do indulto. Mas o que salta aos olhos no indulto natalino do ano de 2017 é que o indulto assinado pelo Presidente da República , favoreceu, não apenas a bandidagem em geral, como também diversos corruptos condenados na Operação Lava-Jato, insultando a sociedade e desferindo um tapa na cara da parcela honesta da população brasileira.
A desfaçatez foi tanta que causou, inclusive, visível constrangimento ao Ministro da Justiça Torquato Jardim ao tentar explicar à imprensa que o indulto mais generoso foi “decisão política” de Temer.
Mas não é somente no Brasil que a incoerência existe.
O presidente peruano Pedro Pablo (investigado por ter recebido propina de empreiteiras brasileiras) concedeu indulto "por razões humanitárias" a Alberto Fujimori, ex-presidente do Peru, condenado por corrupção e violações dos direitos humanos.
Constata-se, então, o total desvirtuamento do indulto, que vem sendo utilizado, principalmente no Brasil, de maneira totalmente arbitrária e descomprometida com o interesse público, permitindo que a sociedade, mais uma vez, fique à mercê não somente da criminalidade violenta, que ceifa vidas e desassossega a população, como também da criminalidade política, que assalta impune e desavergonhadamente os cofres públicos.
 O STF está julgando a validade desse indulto.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

PROPAGANDA OU COMUNICAÇÃO - MARKETING POLÍTICO


Há muito os profissionais em técnicas de propaganda e comunicação política tem insistido para que os governantes não usem tanto a propaganda durante seus mandatos e sim usem comunicação.

Parecem a mesma coisa, porem as diferenças são gritantes.

A propaganda política é usada para convencer as pessoas que uma coisa é muito boa para ela e que ela não pode ficar sem consumir isso ou aquilo.

Na comunicação política, informa-se o que se tem e deixa para que as pessoas tirem suas conclusões.

Vamos pegar dois exemplos:

Hoje estamos assistindo o governo federal insistir com propaganda tentando convencer a população de que a reforma da previdência é uma coisa boa.

A população está vacinada contra esse tipo de propaganda que abusou, e ainda abusa do poder de convencimento.

O Prefeito de São Paulo, João Dória, que usou e abusou, corretamente, da propaganda no período eleitoral, esqueceu que já está no governo e continua tentando usar as mesmas estratégias de convencimento durante seu mandato, o que está acarretando total descredito de sua comunicação.

Os políticos devem aprender de uma vez por todas que a população cresceu em seu discernimento e que sabe bem o que é propaganda e o que é comunicação.

Comuniquem o que estão fazendo e deixem que o povo julgue se está certo ou errado

Tentar convencer, durante o mandato, de que você é o melhor do mundo, é cair no ridículo e no descrédito.

A população aprendeu a separar o joio do trigo.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

CIRO GOMES PRESIDENTE? MARKETING POLÍTICO


Ciro Gomes está em plena pré-campanha rumo às eleições presidenciais de 2018. Agora abrigado no PDT, o ex-ministro e ex-governador do Ceará preenche sua agenda com debates em universidades e visitas a meios de imprensa, tudo para criar, ele diz, uma "corrente de opinião" capaz de levá-lo ao posto de candidato preferencial do campo progressista de preferência sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no páreo. 

O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, acredita que uma possível ausência de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2018 deixe o debate mais focado nas questões do país.

A pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República foi anunciada pelo PDT em dezembro de 2015. Desde então, o ex-ministro da Integração Nacional do governo Lula viaja pelo país e investe em declarações controversas para ganhar terreno entre os eleitores de esquerda.  

Ciro Gomes já passou por diversos partidos e, agora, se estabelece como sendo de centro esquerda.

O grande problema para as eleições de 2.018 será a fragmentação dos candidatos de centro.

Se não houver uma coalizão dos candidatos de centro, dificilmente eles passarão para o segundo turno.

Ciro disputará ideologicamente com Geraldo Alckmin a posição de representante do centro, que deverá ter mais alguns candidatos nesta posição.

À esquerda e a direita estarão, até o presente momento, representadas por apenas um candidato de ponta, ou seja, Lula e Bolsonaro, o que os fortalece na possibilidade de ir a um segundo turno.

Apresenta-se um ambiente eleitoral muito parecido com o de 1989 que teve 11 candidatos a Presidência da República.

Com a apresentação de vários candidatos ao cargo, estima-se que um candidato que tenha de 30 a 35 por cento dos votos, no primeiro turno, estará apto a ir ao segundo turno das eleições presidenciais. E ai será outra eleição com outras demarcações ideológicas.

O grande desafio que tem Ciro Gomes será aglutinar em sua volta todas as forças de centro para se tornar um candidato viável e com condições de desbancar uma das pontas ideológicas, esquerda ou direita assumindo como único candidato de centro a se apresentar no primeiro turno.

Missão difícil, beirando o impossível.

Mas em política se diz que de cabeça de juiz, bumbum de criança e urna, qualquer coisa pode sair.