O articulado setor da
agropecuária conseguiu colocar seu peso político e se fez enxergar nesta
campanha eleitoral entre os presidenciáveis.
Não é à toa. O setor
que segurou a economia brasileira nos anos de crise e serviu de porto seguro
para as instabilidades que assolaram o país foi levado em conta para a formação
de boa parte das chapas presidenciais.
Paulo Kramer analisa o
setor dizendo que: "O papel político do setor agropecuário decorre do fato
dele ser a âncora da economia brasileira. Sobretudo depois da crise, que
começou justamente no último trimestre de 2014. Eles viraram a solitária âncora
da economia brasileira".
A força política do
setor também decorre da compreensão de seus representantes, ainda na época da
redemocratização, da importância que deram ao se organizarem
institucionalmente, inclusive no Legislativo do país.
Para isso fizeram a
influente frente Parlamentar mista da Agropecuária, que conta com 227 deputados
e 27 senadores inscritos, alguns fora do exercício.
A sociedade brasileira
acordou para a importância do agronegócio e
percebeu o peso que tem na economia brasileira.
Hoje nenhum candidato a
presidência da república ignora a agricultura, dando ênfase em seus programas
de governo, as ações em prol desse segmento.
Um setor que era até
marginalizado, o agronegócio brasileiro passou a ser um caso de sucesso.
Os agricultores, no
passado, tinham frustração de safra, o governo não dava o devido apoio
financeiro de custeio para o produtor, agora ganhou muito mais atenção, virando
discurso de campanha eleitoral.
Termino esse comentário
de hoje com a frase de Jose Graciano Dias: “AO PÉ DA LETRA, SOMENTE A
AGRICULTURA E A PECUÁRIA REPRESENTAM PRODUÇÃO”.
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