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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

PESQUISA SOBRE DEMOCRACIA MARKETING POLÍTICO


Após o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, caiu o apoio à democracia como melhor forma de governo, aponta pesquisa Datafolha publicada no jornal Folha de S. Paulo.
Para 62% dos entrevistados, a democracia é sempre melhor que qualquer outra forma de governo. No levantamento anterior, realizado na semana do primeiro turno das eleições de outubro de 2018, esse índice era de 69%.
Cresceu de 13% para 22% a parcela da população para quem tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura. Permaneceu estável em 12% a fatia de entrevistados que diz ser preferível uma ditadura em certas circunstâncias.
Mas o que é democracia?
“A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo.”  – conceituava Abraham Lincoln.
Todos falam nela, mas será que sua definição é mesmo óbvia? Muitas pessoas explicariam que democracia é a presença de eleições. Mas também há eleições em ditaduras – como havia no Brasil durante o regime militar ou no Egito, em que o ditador ficou décadas sendo reeleito, ou na nossa vizinha Venezuela e até mesmo em regimes totalitários como a Coréia do Norte, um dos mais fechados que o mundo já viu. As eleições ajudam a dar uma máscara democrática e de legitimidade a um regime autoritário, mesmo que não sejam eleições livres e nem competitivas.
 A democracia é a pior forma de governo, mas não há nenhum sistema melhor que ela. – afirmava Winston Churchill.
A democracia é então a melhor forma de governo disponível?
Para muitas nações, a resposta provável é sim. Mas a democracia não acontece porque algo está escrito num pedaço de papel, mas está, acima de tudo, na cultura e no pensamento da sociedade.
A democracia brasileira está engatinhando. Somos nós que temos que construir a democracia que queremos e isso, está na expressão popular através do voto.
São as pessoas que nós colocamos no poder que dão forma a democracia, ou seja, somos nós os responsáveis pela democracia que se está apresentando no Brasil.
De nada adianta reclamar ou fazer pesquisas se nós, povo, não mudarmos quem está no poder e realmente dar a cara da democracia que estamos construindo e que queremos.
Ainda 62% da população brasileira afirma que a democracia é a melhor forma de governo, mas será que perguntaram de que democracia se está falando?
Termino com a frase de Leandro Karnal
"Democracia não é o paraíso, mas ela consegue garantir que a gente não chegue ao inferno".

Que 2020 traga novos ares à democracia brasileira.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O QUE ESSAS ELEIÇÕES DE DOMINGO DISSERAM?


Eu já participei de mais de 300 eleições no Brasil, América Latina e África desde 1974 e nunca vi uma eleição tão surpreendente como essa.
Senão vejamos:
Ficou claro que os votos dados a Bolsonaro para presidente não sofreram influencia dos artistas, jornalistas e mídias que, quase na sua totalidade, foram contra Bolsonaro, mas essa influencia não atingiu o eleitor.
 O eleitor ficou com a maioria que se manifestou contrária à esquerda, a ideologia de gênero, a consagração de temas que contrariam a tradicional família brasileira.
O eleitor optou por aqueles que ficaram com o patriotismo, com a tradição da família, com a segurança, com o respeito à religião, seja ela qual for.
Optou por um deputado com mais de 20 anos de carreira politica e o considerou novo. Novo, porque não foi em nenhum momento objeto de escândalo ou de corrupção.
O eleitor se libertou das amarras do obscurantismo e da subserviência, e votou de acordo com o que acredita, foi soberano no voto. A democracia silenciosa venceu.
Quem realmente saiu arranhado nessas eleições foram os grandes institutos de pesquisas que erraram em muito suas previsões e agora, ficam dizendo que o eleitor mudou de uma hora pra outra na reta final. 
O eleitor não é esquizofrênico para mudar de ideia da noite para o dia.
As pesquisas foram se ajustando no final para não errar de muito, mas mesmo assim os erros foram grotescos.
Isso nos leva a desconfiar das pesquisas.  Porque estava Dilma para Senadora em Minas em primeiro lugar e apenas no ultimo dia as pessoas desistem de votar nela, e ela fica em quarto lugar e não se elege?  Suplicy em SP aparece da mesma forma, Zema que nem aparecia direito nas pesquisas chega em primeiro lugar.
Tudo isso desmente as ultimas pesquisas.
Será que o eleitor endoidou de vez e mudou seu voto em 24 horas?
Não acredito nisso, em hipótese alguma.
Os fenômenos Eduardo Bolsonaro deputado federal com um milhão quinhentos e sessenta e três mil votos o mais votado na historia das eleições para Deputado Federal e Janina Paschoal do partido de Bolsonaro que também bate recorde de voto para deputada estadual com mais de dois milhões de votos não foram detectados pelas pesquisas.
As pesquisas deixaram muito a desejar.
Como eu sempre digo pesquisa é um diagnóstico e não um prognóstico. É o que esta acontecendo no momento e não o que vai acontecer. É uma foto e não uma bola de cristal.
Outras constatações: Cabo Daciolo nas urnas ficou a frente da Marina, do Meireles e do Álvaro Dias.
 O PT se não fosse o nordeste, teria praticamente desaparecido.
 Alckmin com o apoio da maioria dos partidos sentiu o que foi se juntar com processados pela lava-jato.
Agora se apresenta um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro.
Bolsonaro carrega 46% dos votos para o segundo turno, faltando apenas cinco por cento para se consagrar Presidente da República. Deve receber uma parte do Alckmin, uma boa parte do Amoedo, do Meireles e do Álvaro Dias.
Haddad deve receber a totalidade do Boulos.
Como eu falei em comentários anteriores, segundo turno é uma nova eleição. A composição das forças politicas é quem vão decidir os rumos finais desta eleição.
Álea Jacta Est – A sorte está lançada.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Campanhas eleitorais gastaram, até agora, R$ 7,9 milhões em pesquisas

Candidatos ao Palácio do Planalto estão vigilantes aos dados das pesquisas eleitorais. O interesse não se resume às sondagens de intenção de voto encomendadas pela mídia, mas também em levantamentos contratados por eles mesmos. Até ontem, as campanhas tinham gastado quase R$ 7,9 milhões com 18 pesquisas.

Henrique Meirelles (MDB) foi o que mais fez despesas com levantamentos: 45% dos gastos. Ele já desembolsou R$ 3,4 milhões em nove amostragens. Em seguida, aparece a candidatura do PT, que pagou R$ 2,5 milhões em três pesquisas. Nesse caso, somente durante o período em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o cabeça de chapa. Não há registros em nome de Fernando Haddad, o atual candidato da sigla.

Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Correio, com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outros candidatos que encomendaram pesquisas foram Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Guilherme Boulos (PSol). Os demais não registraram esse tipo de despesa (veja quadro).

Jacqueline Quaresemin de Oliveira, professora de Pesquisa Eleitoral e Opinião Pública da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), explica que, neste momento, os candidatos contratam pesquisas qualitativas, ou seja, que se aprofundam em determinadas questões. “O que vemos nos jornais e tevês são amostragens quantitativas, de aglutinação de números. As qualitativas buscam outros aspectos. Querem saber o que o seu potencial eleitor pensa ou o que pensa quem vota nos adversários. São pesquisas caras, por se tratar de aspectos subjetivos”, diz.
A professora acrescenta que em pesquisas quantitativas, como as de intenção de voto, o eleitor se adequa a um questionário. Já nas qualitativas, são questões como problemas ligados à imagem do candidato ou associações a ela. “Há, ainda, pesquisas voltadas para os redutos de voto branco ou nulo. Normalmente, essas informações não são divulgadas, por tratarem de questões estratégicas e muito usadas na coordenação de campanha e no marketing eleitoral.”

O cientista político Marcus Ianoni, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), detalha como essas informações são usadas para nortear as campanhas. “Há casos em que se questiona a rejeição ou a aprovação. Isso serve para traçar estratégias de comportamento e comunicação do candidato. Esses dados servem para o partido tentar diminuir sua rejeição ou explorar um nicho do eleitorado”, explica.

“Bússola”

Presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos, Carlos Manhanelli ressalta que as pesquisas são usadas desde as primeiras corridas eleitorais. “É a bússola da campanha, o que diz para onde ir e como ir. Elas ancoram a construção do discurso ou o argumento de voto. Se forem bem-feitas, com informações bem segmentadas, podem remontar a estratégia da campanha e mudar uma eleição”, avalia.

A assessoria de Henrique Meirelles informou que encomendou pesquisas “básicas”. Entre as amostragens, estão as de tracking. Elas servem para avaliar como a imagem está no mercado. Esse acompanhamento é feito de forma contínua (diária, semanal ou mensal). “Todas as pesquisas foram registradas no TSE e são informações estratégicas de campanha”, disse.

A reportagem entrou em contato com as assessorias dos demais candidatos citados, mas elas não comentaram os dados até o fechamento desta edição. Segundo o TSE, a “Justiça Eleitoral considera gastos eleitorais legítimos” a realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais. As informações devem ser esclarecidas na prestação de contas.

domingo, 4 de março de 2018

COMUNICAÇÃO ENTRE OS POLÍTICOS E A POPULAÇÃO. MARKETING POLÍTICO


A comunicação entre políticos e a população, vem mudando muito rapidamente.

Nas décadas de 50 e 60 e até recentemente nos anos 2.000 tivemos grandes ícones políticos, que a maioria da população acreditava e idolatrava.

Figuras como Getúlio Vargas, Juscelino Kubistchek e Jânio Quadros que criou a famosa febre janista, contagiavam multidões que saiam as ruas para defendê-los e reverencia-los.

Tudo o que diziam tinham apenas uma mão de direção: eles falavam e a população na sua maioria concordava.

Após o período militar, e apresentação dos últimos candidatos que se lançaram como salvadores da pátria, a comunicação toma outros rumos.

Já não se tem a grande maioria simplesmente concordando com o que falam os políticos.

Concomitantemente com isso, cresce o acesso a informação através da TV e rádio, que chegam aos mais remotos rincões desse país.

Soma-se a isso o advento da internet que multiplica esse acesso.

A população em sua quase totalidade começa a receber informações e a ser informada dos bastidores mais sórdidos das gestões políticas, tanto governamentais quanto parlamentares.

O judiciário começa a expor as fissuras das condutas dos políticos.

A cada dia que passa, os políticos perdem mais e mais sua credibilidade.

A única solução e o que deve prevalecer é a comunicação entre os políticos e a população, mas a comunicação da verdade.

O que fortalece a democracia é justamente essa interação entre as partes que compõem o principio democrático.

A comunicação política é o oxigênio da democracia, título de meu ultimo livro.

A hora que o diálogo entre políticos e população cessar, teremos então estabelecida uma ditadura.

Como dizia Antônio Ermírio de Morais “há uma nítida diferença entre estadista e politico. O estadista é alguém que pertence a nação; o político é alguém que pensa que a nação lhe pertence.”

Senhoras e senhores vêm ai o XIII Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Politico que irá discutir justamente o momento em que vive essa comunicação política.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

MARKETING POLITICO FAKE NEWS


Vamos falar sobre fake news ou traduzindo ao pé da letra para o português noticias falsas na internet

Esse termo ganhou mais força após a eleição do presidente americano Donald Trump e é usado para classificar aquela noticia que se espalha pela internet, mas que não tem fonte, data ou comprovação verdadeira.

Essa cultura de fake news já é usada no ambiente politico eleitoral há muito tempo aqui no Brasil, principalmente durante as campanhas eleitorais.

Qualquer um pode fabricar uma noticia ou até um perfil falso e colocar na internet a favor ou contra um candidato.

O compartilhamento desenfreado também é um problema em época de eleições. “a quantidade de boatos aumenta muito neste período. Na maioria das vezes, os rumores giram em torno de quem está ganhando nas pesquisas”.

Um simples boato pode derrubar toda uma campanha. 

A mais “leve” dessas consequências é reforçar o pensamento errado sobre determinada notícia ou candidato.

Em um nível mais elevado, porém, o usuário pode destruir a reputação de uma pessoa, prejudicar alguém e até contribuir com uma tragédia.

Em 2014, um boato do facebook acabou matando uma mulher no Guarujá, no litoral de São Paulo.

Dezenas de moradores espancaram Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, após confundirem a dona de casa com uma sequestradora de crianças. A publicação na rede social alegava que a tal mulher utilizava os pequenos em rituais de magia negra.

Mas então em que acreditar na internet?

Costumo colocar em minhas palestras que a internet em campanhas eleitorais é apenas um coliseu romano, onde lutadores dos partidos ficam se digladiando para saber quem ataca mais o concorrente.

Quem frequenta a internet durante a campanha eleitoral, na maioria das vezes, são militantes e simpatizantes partidários, ávidos para destilar seu veneno contra os partidos e candidatos adversários.

A internet perde cada dia mais sua credibilidade.

Não é a toa que uma emissora de TV todo domingo coloca um detetive virtual para mostrar as mentiras que a internet veicula.

A eleição está se aproximando, e você que é eleitor terá que decidir em quem votar.

A internet, em minha opinião nesse momento, não será uma boa conselheira.

E cuidado com a compra de voto.

Quando o eleitor só olha para o bolso do candidato, é porque não achou nada na cabeça dele.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

QUEM SERÁ BENEFICIADO SE LULA NÃO FOR CANDIDATO?


Num primeiro momento, candidatos de outros partidos de esquerda mais conhecidos do eleitor, como Marina Silva e Ciro Gomes, tendem a ser beneficiados. Mas o ex-presidente tem grande capital político e seu possível substituto no PT tende a crescer assim que Lula começar a pedir votos para ele na campanha


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao que tudo indica, não irá disputar a eleição presidencial em 2018, a menos que consiga reverter em tribunais superiores sua inegibilidade decorrente da condenação pelo TRF da 4.ª Região, a segunda instância da Lava Jato.

A possibilidade de uma eleição sem o petista levanta uma grande dúvida: quem irá herdar os 53 milhões de votos que hoje seriam de Lula?

A dinâmica da política impede uma resposta definitiva para a questão. Contudo, a última pesquisa eleitoral do Instituto Datafolha, confere 36% das intenções de voto ao petista, e a análise de especialistas dão algumas pistas do que pode ocorrer.

Se Lula desistir da candidatura, num primeiro momento a tendência é de que sejam beneficiados os candidatos de outros partidos de esquerda, mais conhecidos que o possível substituto de Lula no PT. Mas, durante a campanha eleitoral, a partir do momento em que o ex-presidente começar a pedir votos para o petista que irá substituí-lo, esse candidato tende a subir.

Apenas para lembrar, Lula tinha 83% de aprovação de seu mandato e seu apoio a Dilma levou a candidata a ter apenas 53% dos votos.

O Datafolha indicou que há dois candidatos que mais ganham se Lula deixar a disputa: a ex-senadora Marina Silva e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes .

Ambos são de partidos mais à esquerda. E Marina, além disso, já foi filiada ao PT e fez parte do governo Lula como ministra do Meio Ambiente.

Nos cenários em que o Lula foi colocado como candidato, o melhor desempenho de Marina foi de 11% das intenções de voto. Sem Lula, ela saltou para até 17% – um acréscimo de 6 pontos porcentuais. É o mesmo crescimento do ex-governador do Ceará Ciro Gomes: seu melhor desempenho com Lula é de 7%; sem o ex-presidente, vai para 13%. Nas simulações sem Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, colocado pelo Datafolha como o nome do PT, só chegou aos 3%.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

ELEIÇÕES 2.018 - O QUE NOS ESPERA? MARKETING POLÍTICO




Estamos com o ano novo batendo a nossa porta e estão presentes em nossas vidas os temas emprego, retomada do crescimento e eleições.

E para ajudar Copa do mundo na Rússia.

Os eleitores brasileiros terão a oportunidade de votar em um novo Presidente da República, mas, chegam às urnas angustiados, deprimidos e preocupados com o futuro que os espera.

Nunca o País passou por um período tão traumático politicamente como agora.

Morte de candidato em 2014, reeleição de Dilma, crise econômica, desemprego, impeachment, novo presidente e Operação lava jato.

O enigma que permeia a cabeça dos Brasileiros será: que país veremos em 2.018?

Que candidatos se apresentarão e com quais propostas?

A partir de janeiro todas as pesquisas eleitorais que forem divulgadas deverão se registradas no TSE, mas isso não significa garantia de confiabilidade.

Não são pesquisas que devem dizer em quem você deve votar e sim sua consciência e preparo.

Conhecer cada candidato o que fez e o que promete fazer, seu caráter e sua história de vida.

Não adianta esperar que 2.018 seja diferente. É você que deve mudar.

Antes de votar estude bem o candidato. Veja se ele pensa como você, se responde aos seus anseios e desejos.

Para um feliz 2.018 temos que escolher um Presidente que no mínimo melhore as condições de vida de cada um de nós.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

PARTIDOS POLITICOS NO BRASIL - MARKETING POLÍTICO


EXISTEM NO BRASIL NADA MENOS DO QUE 35 PARTIDOS POLÍTICOS.

 NO SITE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL AINDA CONSTAM 69 PEDIDOS DE PARTIDOS EM FORMAÇÃO, OU SEJA, NOVOS PARTIDOS PODEM SER CRIADOS EM ATÉ SEIS MESES ANTES DAS ELEIÇÕES.

O NÚMERO DE PARTIDOS NO BRASIL NÃO É MUITO DIFERENTE DE OUTROS PAÍSES, PORÉM, UMA DIFERENÇA É FUNDAMENTAL: A IDEOLOGIA PARTIDÁRIA.

LÁ FORA CADA PARTIDO TEM SUA IDEOLOGIA E NO BRASIL NÃO TEM ISSO, O ÚNICO GRANDE PARTIDO QUE TINHA IDEOLOGIA ERA O PT, MAS SE PERDEU.

HOJE, OS PARTIDOS EXISTEM PARA TER FUNDO PARTIDÁRIO OU TEMPO DE TELEVISÃO PARA NEGOCIAR.

INFELIZMENTE ESSA É A VERDADE.

 OS PARTIDOS NÃO PRIORIZAM ELEIÇÕES DE PREFEITO, GOVERNADOR, SENADOR E DEPUTADO ESTADUAL.

QUEREM MESMO É TER BONS RESULTADOS NAS ELEIÇÕES PARA DEPUTADO FEDERAL, PORQUE, É COM BASE NO NUMERO DE DEPUTADOS FEDERAIS ELEITOS QUE SÃO DEFINIDOS OS VALORES DOS FUNDOS PARTIDÁRIOS E OS TEMPOS DE TELEVISÃO PARA CADA LEGENDA.

 ACABOU A IDEOLOGIA.

OS POLÍTICOS PRECISAM DOS PARTIDOS PARA ALUGAR, NEGOCIAR TEMPO OU RECEBER O VALOR DO FUNDO.

VOCE QUE É ELEITOR TEM QUE SABER QUE, CADA VEZ QUE VOCE VOTA EM UM DEPUTADO FEDERAL, VOCE ESTÁ DANDO MAIS DINHEIRO PARA OS PARTIDOS E MAIS TEMPO DE TV E RÁDIO, PARA QUE ELES POSSAM NEGOCIAR.

ISSO É MUITO TRISTE.

UMA MUDANÇA APROVADA RECENTEMENTE PELA CÂMARA FEDERAL E NO SENADO SERÁ RESPONSÁVEL PELA DIMINUIÇÃO DE PARTIDOS NO BRASIL.

TRATA-SE DA CLÁUSULA DE DESEMPENHO, (OU CLAUSULA DE BARREIRA) QUE DEFINE REGRAS PARA QUE OS PARTIDOS TENHAM ACESSO AO FUNDO PARTIDÁRIO, BASEADA NO DESEMPENHO DAS LEGENDAS NAS URNAS.

 A MEDIDA JÁ VALE PARA AS ELEIÇÕES DE 2018, E PREVÊ UM NÚMERO MÍNIMO DE DEPUTADOS FEDERAIS ELEITOS OU VOTOS VÁLIDOS PARA QUE OS PARTIDOS TENHAM ACESSO AO FUNDO PARTIDÁRIO E AO TEMPO DE RÁDIO E TV.

DOS 35 PARTIDOS, ATUALMENTE, SE A REGRA JÁ ESTIVESSE EM VIGOR, 14 PARTIDOS FICARIAM SEM O FUNDO E, CONSEQUENTEMENTE, DEIXARIAM DE EXISTIR.

NA FILA PARA SEREM CRIADOS OU VETADOS ESTÃO PARTIDOS COM NOMES NADA ORTODOXOS:


 PARTIDO SOCIAL DA FAMÍLIA (PSF), PARTIDO REPUBLICANO CRISTÃO BRASILEIRO (PRCB), PARTIDO NACIONAL INDÍGENA (PNI), PARTIDO DO ESPORTE (PE), NOVA ORDEM SOCIAL (NOS), PARTIDO NACIONAL DA SAÚDE (PNS), PARTIDO UNIVERSAL DO MEIO AMBIENTE (PUMA), PARTIDO MILITAR BRASILEIRO (PMVR), ALIANÇA RENOVADORA NACIONAL (ARENA), PARTIDO DA FRENTE FAVELA BRASIL (FRENTE), PARTIDO NACIONAL CORINTHIANO (PNC), DENTRE OUTROS. 


E ASSIM CAMINHA A POLÍTICA BRASILEIRA.

O CANDIDATO LULA - MARKETING POLÍTICO


Liderando as últimas pesquisas de intenção de votos para as eleições presidenciais 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é também, contraditoriamente, um dos que concentram a maior rejeição entre os eleitores.
Na pesquisa Ibope, publicada no dia 29 de outubro, o petista aparece com 35% da preferência dos brasileiros.

Mas o que isso quer dizer realmente?

Primeiro que as pessoas estão respondendo pelo grau de lembrança o que chamamos de reccal e não necessariamente pela expressão do seu voto.

O último levantamento do Ibope não apurou (ou não quiseram divulgar) os números de rejeição, mas, índices de outros institutos, como o Paraná Pesquisas, apontam para um percentual de 54% do eleitorado dizendo que não votaria de jeito nenhum no ex-presidente Lula.
Tal rejeição só deverá crescer na campanha.

Condenação, a esta altura, é o que menos importa.
Em 2018, o Lula nas urnas será o “Lula corrupto”, descrito por Doria, Alckmin, Bolsonaro, Ciro e tantos outros que irão pleitear o cargo.

Nenhuma propaganda eleitoral deixará de lembrar os fatos descobertos na Operação Lava Jato – dos pedalinhos de Atibaia aos recibos de Glauco Costa Marques, - dos vídeos de Marcelo Odebrecht e Joesley Batista ate a famosa carta de Palocci, seu fiel escudeiro.
Está claro e evidente que o grande problema do candidato Lula será a rejeição de 54% que a população brasileira tem a seu nome.

Para analistas, Lula está com o maior índice possível de intenção de votos para agora (35%) e só irá crescer sua intenção de votos, se conseguir diminuir a rejeição a seu nome.
Tarefa bastante difícil.

Lula tem um público muito fiel a seu favor, que o defende pelo acesso ao consumo e as políticas sociais que beneficiaram essas pessoas durante seus dois mandatos.
É o público que ele está abraçando na caravana que está fazendo pelo interior do País.

São esses os eleitores que vão dar força e mostrar o apoio que ele ainda possui.
Ao mesmo tempo, uma parte da classe que ascendeu a classe média, que viu seu poder de compra cair nos últimos anos, principalmente durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff  do PT, é responsável por este volume nos números de rejeição a Lula.

O melhor cenário para ele seria um grande numero de candidatos, dividindo essa rejeição, que, historicamente, é muito difícil de reverter.
Por enquanto, ele deve manter distancia das grandes cidades, onde o seu nível de rejeição é maior.

Assim como Lula, outros políticos, de uma maneira geral, que também estão sendo investigados pela Lava Jato, terão rejeição.
A população terá que escolher a partir dos candidatos que tem a disposição, mas, os nomes que apareceram até agora tem dificuldade de se desvencilhar dessa imagem da corrupção.

Acredito que Lula se beneficia pela sensação de estabilidade econômica que o país teve em seu governo.
Ele larga na frente dos concorrentes porque o eleitor avalia o voto com base no que o Brasil era quando ele foi presidente, e pela lembrança de seu nome, enquanto que os outros candidatos nunca foram presidentes, ou seja, não há o que comparar ou lembrar, pelo menos na cabeça do eleitorado.

O enigma da esfinge a ser decifrado por Lula será
Rejeição versus aceitação.

Decifre-o ou será devorado.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

MARKETING POLÍTICO - No primeiro mês de mandato, João Doria tenta desviar atenção de promessas.

Comparado a Jânio, prefeito de São Paulo investe em ações baratas e de resultado rápido
O GLOBO
POR 
SÃO PAULO - Eleito sob o mote de "João Trabalhador", criado para atenuar a imagem de empresário milionário e elitista, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), dedicou seu primeiro mês de mandato a cumprir uma agenda popular e performática. Em sua "estreia" à frente da administração, se vestiu de gari. Desde então, em compromissos diários, inclusive nos fins de semana, já foi pedreiro, ciclista e até cadeirante, para testar a acessibilidade das calçadas. - Dinheiro, a gente não tem, mas a gente tem criatividade. E com criatividade a gente consegue fazer obras - disse ele nesta terça-feira, emendando: - Vamos continuar no mesmo ritmo. Vamos continuar nesse ritmo pelos quatro anos. Tenho trabalhado 16, 17 horas por dia, inclusive nos domingos. Eu e muitos secretários estamos no mesmo ritmo. Com dinheiro curto, Doria apostou em ações de visibilidade que dão resultados imediatos e exigem poucos investimentos, como o programa de zeladoria urbana batizado de "Cidade linda". Principal foco de sua gestão até agora, as ações tiveram ampla repercussão, mas a busca por um noticiário positivo não o livrou de polêmicas. Na mais recente delas, declarou verdadeira guerra aos pichadores na cidade: mais de 40 pessoas já foram detidas. Ele também decidiu apagar os murais da Avenida Vinte e Três de Maio desenhados há dois anos, o que incomodou artistas e urbanistas. Autorizadas pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT) em 2015, as pinturas eram chamadas de "maior mural de grafite a céu aberto da América Latina". Após a repercussão negativa, o prefeito anunciou a criação de uma espécie de museu a céu aberto para abrigar grafites em diferentes pontos da cidade. Uma de suas promessas de campanha, o aumento da velocidade nas marginais Pinheiros e Tietê virou alvo de disputa judicial. A pedido de uma associação de ciclistas, a Justiça barrou a mudança, sob o argumento de que traria riscos ao trânsito. Doria recorreu da decisão e conseguiu revertê-la. Para não aumentar a tarifa dos ônibus, outro compromisso eleitoral, o prefeito e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), seu padrinho político, elevaram o valor da integração entre ônibus e transporte sobre trilhos para acima da inflação. O caso também foi parar na Justiça, que barrou a medida em sucessivas decisões. Em sua estreia à frente da administração de São Paulo, João Doria varreu a Av. Paulista vestido de gari. Agenda popular e performática dá o tom do início de sua gestão. Uma das apostas de Doria é o programa de zeladoria urbana batizado de “Cidade linda” Ao lado do governador Geraldo Alckmin, Doria toma café em um bar próximo à prefeitura, após a assinatura do termo de repasse do Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS). O prefeito apostou em ações de visibilidade que dão resultados imediatos e exigem poucos investimentos. Doria se tornou alvo de protestos, após apagar grafites e pichações na Av. 23 de Maio, o que incomodou artistas e urbanistas. O governador Geraldo Alckmin, João Doria e Vice-Prefeito Bruno Covas participam da missa em celebração ao aniversário da cidade de São Paulo na Catedral da Sé. Ao lado do presidente Michel Temer, Doria vai ao ato Nacional em Memória às Vitimas do Holocausto. Doria ainda retirou um veto à apreensão de pertences de moradores de rua pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), decreto criado durante a gestão Haddad. À imprensa, disse que a determinação servia apenas para que a GCM pudesse acompanhar os trabalhos das secretarias de Direitos Humanos e Assistência Social, e que a retirada de objetos não iria acontecer. Formado em comunicação, Doria demonstrou que terá um cuidado especial com o marketing na sua gestão, seja para dar nomes curiosos aos programas - como o "Corujão da saúde" - ou na dedicação em alimentar as redes sociais. Em tempos de pouca verba para investir em publicidade, as plataformas digitais têm sido os principais canais de divulgação do prefeito. Na internet, ele conta como é comandar a maior cidade do país, e sua exposição tem rendido comentários positivos e sugestões. Especialista em marketing político, Carlos Manhanelli comparou a postura de Doria com a de Jânio Quadros, que também comandou a capital paulista na década de 1980: - Doria é a cópia fiel do Jânio, que também se fantasiava e foi um grande ícone da política brasileira. Como comunicador, ele sabe como chamar a atenção dos jornalistas e se apresentar. Durante a campanha, criou a imagem do herói, do grande empresário que viria para resolver os problemas, e essas ações (se vestir de gari, varrer a rua) humanizam o político. Para Carlos Melo, cientista político do Insper, Doria busca atrair a atenção para si e desviar o foco de promessas que não podem ser cumpridas ou que vão demorar a sair do papel: - Tem uma parte do eleitorado que é sensível ao espalhafato, ao prefeito vestido de pedreiro. Diante das primeiras dificuldades, ele vai criando fatos, tentando chamar a atenção para outras coisas. Isso é ruim do ponto de vista da maturidade política, institucional. O prefeito tem que administrar não limpar a praça. No primeiro mês de mandato, João Doria tenta desviar atenção de promessas.
 

 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

MARKETING POLÍTICO - COMUNICAÇÃO: A ESTRATÉGIA DE DÓRIA QUE DEU CERTO


Quem não se comunica, se trumbica!" Essas palavras do Chacrinha foram levadas muito a sério pelo prefeito de São Paulo, João Doria, e, segundo especialistas, têm mostrado resultado. É possível ver que a propaganda do “João Trabalhador”, como quer ser chamado, tem dado certo pela avaliação de eleitores na página pessoal do prefeito no Facebook.
Em tempos de pouco dinheiro para publicidade, as redes sociais do prefeito têm sido o principal canal de interação entre ele e o eleitorado. A média de publicações na página dele são de 25 por semana e costumam contar o dia no comando da maior da cidade do País. A exposição tem rendido a ele comentários positivos sobre o desempenho e sugestões sobre o que fazer.
Logo no primeiro dia de prefeito, Doria deixou claro que a sua estratégia é estar presente. No início da manhã do dia 2, o prefeito apareceu vestido de gari para limpar a rua em um mutirão de limpeza. No mesmo dia, ele prometeu que estaria nas ruas uma vez por semana nos próximos quatro anos.
A foto dele com o tradicional traje verde de gari já virou um símbolo nestes 17 dias de gestão. Com foco na comunicação, o prefeito também ganhou a mídia espontânea.
Balanço divulgado pela prefeitura mostra que, nas duas primeiras semanas, Doria fez 12 ações e programas. Todos amplamente divulgados nas redes sociais do prefeito.
O principal é o “Corujão da Saúde”, que já iniciou os atendimentos e realiza exames e reavaliação de pacientes. Foram credenciados 20 hospitais particulares para atender a população, entre eles os hospitais do Coração (HCor), Sírio-Libanês e Oswaldo Cruz.
Entre os outros pontos positivos ressaltados estão o contato da Secretaria Municipal de Saúde com pacientes para acelerar a fila da espera por exames, a ação para eliminar pernilongos na região do Rio Pinheiros e o programa Cidade Linda.
Comunicação
Ao site Exame.com, o cientista político e especialista em marketing eleitoral Carlos Manhanelli resumiu: “Doria é um homem de mídia e sabe como chamar os jornalistas e se apresentar”. O especialista afirmou ainda que em comunicação política não adianta fazer um mandato muito bonito e não falar o que está fazendo.
“O Haddad achou que fazendo uma cidade mais humana, com ciclovias e ruas abertas, e as pessoas iam reconhecer. Se nem ele divulgou e deu o devido valor, por que o cidadão daria?”, diz o cientista político.
O cientista político e professor no curso de Administração Pública e Governo na FGV/SP, Francisco Fonseca também atestou em 2014 que ex-prefeito Fernando Haddad não soube fazer um bom trabalho de comunicação em um artigo chamado Os grandes e pouco divulgados avanços do governo Haddad”. Depois de listar uma série de melhorias que o petista promoveu na capital, ele destacou a lacuna:
“Falta, contudo, ao Governo Haddad, melhorar significativamente sua comunicação com a população – por meios diversos, sobretudo os populares –, saindo do cerco elitista dos privilegiados que querem a priorização do automóvel individual, o baixo valor de seus IPTUs nos bairros de classe média alta e a cidade voltada aos negócios, ao capital e ao consumo. A batalha da comunicação é uma batalha política, tal como as analisadas aqui”.
Crítica
A estratégia de Doria, entretanto, esbarra em críticas. Em artigo publicado no HuffPost Brasil, a vereadora Sâmia Bonfim (PSol) afirma que o marketing do prefeito não se sustenta. "O povo tem anseios e necessidades urgentes, que não serão resolvidas enquanto a prioridade da prefeitura for posar para fotos. No malabarismo para aparentar ser trabalhador, Doria distancia de sua agenda qualquer compromisso real com o interesse social", argumenta.

sábado, 5 de novembro de 2016

MARKETING POLITICO - AS ELEIÇÕES DE 2.016


Como foram as eleições 2016, qual recado das urnas e o que os eleitos vão enfrentar?


As eleições de 2.016 foram marcadas pela constatação de que a reforma eleitoral proposta pelos legisladores, ocasionou uma enorme decepção para os eleitores.

A diminuição do tempo nas campanhas eleitorais levou a um não aprofundamento das propostas dos candidatos para o governo, deixando os eleitores sem oportunidade de discutir e participar dos planos de governo.

A sociedade organizada não teve como colocar as suas opiniões e sugestões, nem tão pouco analisar o que estava sendo proposto.

Resultado: Muitos eleitores se abstiveram do voto, além de anularem e votarem em branco.

O maior índice que se teve conhecimento em campanhas municipais que, na verdade são as que mais diretamente influenciam na vida dos cidadãos, indicam e apontam para algumas conclusões: O eleitor esta muito descontente com a classe politica; o eleitor não conseguiu interpretar os programas de governo (os poucos que tiveram); o eleitor descobriu que uma democracia plena se faz com o direito ao voto e não a obrigação de votar, o que nos remete ao voto facultativo que, embora a nossa democracia obrigue o voto, as sanções são mínimas e possíveis de dispensar essa obrigatoriedade; o tempo e os veículos de comunicação usados nessa eleição foram insuficientes para que o eleitor e a sociedade organizada pudessem analisar e interpretar as propostas dos candidatos; por falta de tempo para que candidatos pudessem aprofundar as discussões sobre plano de governo, as campanhas eleitorais centraram na desconstrução dos candidatos desaguando em agressões e acusações na maioria das vezes infundadas, ensejando em várias interpelações judiciais; o aumento de inserções em rádio e TV oneraram as campanhas eleitorais desfazendo a fantasia de diminuir custos; a proibição de angariar recursos de pessoas jurídicas fez com que as campanhas tivessem uma comunicação pobre, levando o eleitor a não votar por desconhecer os argumentos dos candidatos que pudessem levar ao voto; o fundo partidário, que poderia ajudar nestes custos, não chega às campanhas e nos diretórios municipais (com raríssimas exceções); o uso da internet, de quem tanto se esperava, demonstrou-se insuficiente para se tornar arauto de campanhas eleitorais tendo ainda que ser estudada e testada em suas várias ferramentas comunicacionais.

Enfim temos uma demonstração incontestável que o modelo proposto pela nova legislação não serve para uma campanha eleitoral no Brasil e que é urgente rever os parâmetros que se colocam para eleger um politico, principalmente a cargos majoritários que derivam de propostas de governabilidade que devem ser discutidas com a sociedade.

Os legisladores devem olhar com mais carinho a importância da comunicação política/eleitoral.

E depois de eleitos o que esperar dos novos governantes?

Os novos prefeitos deverão ser administradores de crises, pois é o que enfrentarão a partir de 01 de Janeiro.

Prefeituras com muito pouco ou já sem nenhuma capacidade de investimentos, estão gerenciando despesas e demandas essenciais, sem expectativa em curto prazo de progredir com as necessidades da população e da cidade.

Na comunicação, os governantes devem se ater a transparência e a necessidade premente de colocar para a população as dificuldades e as soluções encontradas, de preferencia junto com a sociedade organizada.

O eleitor trocou seu voto pela melhoria de sua vida na cidade, e é isso o que ele espera receber e ser comunicado. Votei em você e você o que está fazendo para melhorar minha vida?

Comunicação para o político é como o ar que respira; se parar morre.

Carlos Manhanelli

Mestre em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo

Presidente da ABCOP – Associação Brasileira dos Consultores Políticos.  Acompanhou esse ano 43 campanhas majoritárias no Brasil.