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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

RADARES FÁBRICA DE MULTAS


Dnit vai instalar mais de mil radares em estradas federais
O acordo foi fechado após uma ação do Ministério Público Federal contra a decisão do governo de suspender a instalação de novos radares em estradas federais. A suspensão foi uma ordem do presidente Jair Bolsonaro que disse:
“Por que nossa preocupação é acabar com isso? Primeiro que é a indústria da multa, é para meter a mão no teu bolso, nada mais, além disso,”.
A juíza disse que os radares são um dos principais instrumentos de controle de velocidade a salvar vidas, diante da grande imprudência de muitos motoristas no Brasil, e da falta de respeito às velocidades impostas.
Muito bem. Para quem viaja de carro por todo o Brasil, como eu faço, encontra estradas onde as velocidades baixam de 80 km por hora para 30 km por hora em poucos metros.
Se a colocação de radares em estradas abaixo de 60 quilômetros por hora for para a alegada segurança, então o correto seria colocar lombadas físicas e não radares para multar.
Para que os motoristas possam realmente abaixar a velocidade, a lombada física é, com certeza, muito mais eficiente, pois evita que os motoristas possam trafegar em alta velocidade, o que o radar não impede.
Esta mais do que evidente que a alegada segurança feita por radares, nada mais é do que uma grande fábrica de multas, com verdadeiras armadilhas colocadas nas estradas brasileiras, principalmente os radares móveis.
O que realmente falta é educação e mudança cultural para os motoristas.
Só como exemplos, na Alemanha não existem radares.
Por quê?
Porque lá o povo foi educado, desde criança, a respeitar as leis de transito, sem ser necessária a fábrica de multas.
Segurança real se faz com lombadas físicas e não com radares eletrônicos que não impossibilitam um veículo de andar em velocidades incompatíveis com a segurança e com motoristas que não se importam de pagar multas e arriscar a segurança e a vida dos outros. 

quinta-feira, 30 de maio de 2019

O PACTO DOS TRÊS PODERES #marketingpolítico


Os presidentes dos três poderes resolveram assinar um pacto a favor das reformas em 10 de junho.

O pacto prevê união dos esforços entre os três poderes em torno de uma agenda com cinco pontos:
Reforma da Previdência, reforma tributária, pacto federativo, segurança pública e desburocratização.
O Brasil vive uma crise de empregabilidade e de dificuldades econômicas. A ideia é se consolidar formalizando um pacto "a favor da retomada do crescimento".
Os últimos acontecimentos envolvendo os três poderes revelaram, na verdade, um jogo de egos feridos e uma comunicação capenga entre os poderes.
Um emaranhado de fofocas e ataques grotescos permearam a internet e os noticiários nos últimos tempos.
Quem primeiro se ressentiu disso, foi o Congresso Nacional, que foi atacado na sua presidência e em vários membros da casa, além de não serem respondidas as questões sobre as reformas.
Agora chegou aos sustentáculos da democracia, ou seja, as pilastras de sustentação: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Esse pacto veio em uma tentativa de apagar o fogo que esta consumindo a democracia brasileira, que é formada pelos três poderes.
De nada adiantara esse pacto, se houver continuidade de ataques e fofocas, principalmente vindos da família do Presidente da República e de representantes do governo e seus aliados.
Torça para que esse pacto de frutos benéficos à população brasileira e que mais uma vez, não seja o povo quem vai pagar o pacto. 

sexta-feira, 4 de maio de 2018

O INCENDIO EM UM PRÉDIO NO CENTRO DE SÃO PAULO E SUAS CONSEGUÊNCIAS.


A situação precária do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou ao pegar fogo no feriado do Dia do Trabalho, na última terça-feira, no centro de São Paulo, abriu discussão para a condição insalubre de grande parte dos prédios do centro da capital. 
O local, que chegou a abrigar a sede da Polícia Federal e o INSS, estava desativado há pelo menos 10 anos.
Atualmente, era uma ocupação  com mais de 200 moradores do MLSM (Movimento de Luta Social por Moradia). 
O que realmente precisa para resolver a situação existente nos prédios ocupados na capital, é uma política que  integre governo federal, estadual, municipal e os movimentos sociais, de modo a adequar os edifícios que estão abandonados, antes de qualquer ocupação ou então ter coragem de retirar as famílias que estão em situação de risco.
O que falta  na verdade é coragem política para enfrentar essa situação.
A Prefeitura que tem a obrigação de fiscalizar os imóveis da cidade deve fazer o impedimento de ocupações que gerem risco.
Mas isso pode desgastar o político, então, deixam a ocupação acontecer de qualquer jeito, pois serão menos pessoas a pedir habitação digna para a cidade.
Quem sabe assim, quando forem candidatos, esses políticos consigam alguns votinhos a seu favor na hora da eleição.
Não importa se seres humanos estão em prédios com ligações elétricas completamente inadequadas e prontas para um curto-circuito, ou com bujão de gás mal colocados, madeira espalhada e outros materiais facilmente inflamáveis.
O que importa mesmo para os governantes é que famílias estão abrigadas, sem interessar o risco que estão correndo.
Os coordenadores desses movimentos e os políticos fazem uma verdadeira roleta russa com a vida das pessoas.
A prefeitura afirma que irá vistoriar 77 imóveis no centro ocupados por movimentos de moradia.

Isso é perfeito: Depois que a casa caiu e pegou fogo, eles querem arrumar a fechadura.

Senhoras e Senhores
Faltam apenas 15 dias para o maior Congresso de Marketing Político que abordará esse e outros temas sobre a conjuntura eleitoral e Política no Brasil Hoje.

Informem-se no:
Carlos Manhanelli Presidente da ABCOP – Associação Brasileira dos Consultores Políticos.

domingo, 4 de março de 2018

COMUNICAÇÃO ENTRE OS POLÍTICOS E A POPULAÇÃO. MARKETING POLÍTICO


A comunicação entre políticos e a população, vem mudando muito rapidamente.

Nas décadas de 50 e 60 e até recentemente nos anos 2.000 tivemos grandes ícones políticos, que a maioria da população acreditava e idolatrava.

Figuras como Getúlio Vargas, Juscelino Kubistchek e Jânio Quadros que criou a famosa febre janista, contagiavam multidões que saiam as ruas para defendê-los e reverencia-los.

Tudo o que diziam tinham apenas uma mão de direção: eles falavam e a população na sua maioria concordava.

Após o período militar, e apresentação dos últimos candidatos que se lançaram como salvadores da pátria, a comunicação toma outros rumos.

Já não se tem a grande maioria simplesmente concordando com o que falam os políticos.

Concomitantemente com isso, cresce o acesso a informação através da TV e rádio, que chegam aos mais remotos rincões desse país.

Soma-se a isso o advento da internet que multiplica esse acesso.

A população em sua quase totalidade começa a receber informações e a ser informada dos bastidores mais sórdidos das gestões políticas, tanto governamentais quanto parlamentares.

O judiciário começa a expor as fissuras das condutas dos políticos.

A cada dia que passa, os políticos perdem mais e mais sua credibilidade.

A única solução e o que deve prevalecer é a comunicação entre os políticos e a população, mas a comunicação da verdade.

O que fortalece a democracia é justamente essa interação entre as partes que compõem o principio democrático.

A comunicação política é o oxigênio da democracia, título de meu ultimo livro.

A hora que o diálogo entre políticos e população cessar, teremos então estabelecida uma ditadura.

Como dizia Antônio Ermírio de Morais “há uma nítida diferença entre estadista e politico. O estadista é alguém que pertence a nação; o político é alguém que pensa que a nação lhe pertence.”

Senhoras e senhores vêm ai o XIII Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Politico que irá discutir justamente o momento em que vive essa comunicação política.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA DO RIO DE JANEIRO MARKETING POLÍTICO


Primeiro temos que deixar claro que o Estado do Rio de Janeiro não está sobre intervenção Federal, mas apenas a secretaria de Segurança.

Isso quer dizer na prática que, na secretaria de Segurança Pública, o Governador não manda em mais nada,. Quem manda agora é o interventor militar designado pelo Presidente Temer.

Mas quais as consequências desta intervenção?

A meu ver, a primeira consequência será trazer apreensão para moradores de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

O temor é de que criminosos que se sintam encurralados em municípios fluminenses, em que há um reforço no policiamento com tropas militares nas ruas, acabem migrando para um desses outros Estados.

Das três unidades federativas, até agora apenas o Espírito Santo apresentou um plano de contingência para barrar possíveis migrações.

Os quase 200 quilômetros de divisa com o Rio e Minas Gerais receberão reforços diários no patrulhamento.

Por dia serão mais 140 policiais civis e militares para rodovias que passam por oito cidades do Estado com o objetivo de combater principalmente os crimes de tráfico de drogas, armas e roubos de cargas.

Desde a conferência ECO-92, no Rio, diversas vezes houve um reforço no policiamento nas rodovias do Espírito Santo para evitar a entrada de criminosos fluminenses, mas nenhuma grande prisão ocorreu.

Ainda assim, o temor persiste.

Questionadas sobre o assunto, as secretarias de Minas Gerais e São Paulo não detalharam seus planos.

A secretaria de Minas informou que seu planejamento está sendo realizado em ações conjuntas que envolvem bombeiros, polícias civil e militar além dos responsáveis pelo sistema penitenciário.

Nos próximos dias, o Governo mineiro deve informar como será esse plano de contenção.

Já a gestão paulista, não colocou ainda quais seus planos para conter essa migração criminosa.

Na esfera federal, o Ministério da Justiça elaborou um plano de execuções para evitar essa possível dispersão dos criminosos.

Segundo a assessoria do órgão, esse projeto está em execução, mas não poderia ser detalhado por questões de segurança.

Em entrevista ao jornal Correio Braziliense publicada na terça-feira, o ministro Torquato Jardim afirmou que provavelmente os Estados limítrofes sofrerão o impacto da ação no Rio.

Ele disse que: “Temos de ver se vai ser marola ou tsunami. Alguma coisa vai acontecer, temos que ser realistas”, afirmou

O ultimo politico que esperou uma marolinha recebeu um Tsunami.

Como diziam os antigos: Estão descobrindo um santo para cobrir outro

sábado, 17 de fevereiro de 2018

MARKETING POLÍTICO - FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS ELEITORIAS EM 2018.


A primeira informação que temos que passar, é que durante o carnaval, o TSE liberou mais 888 milhões para as campanhas eleitorais.

Com essa decisão, o dinheiro público que será usado soma o total de, acreditem se quiserem, 2,5 bilhões de reais.

O que mais causa indignação, é que a maioria desses valores serão retirados das emendas dos deputados que iriam usar nas suas bases eleitorais para saúde, educação, habitação e outras demandas tão necessárias a população brasileira.

Durante o carnaval o TSE também estabeleceu a possibilidade dos candidatos bancarem sua campanha com o dinheiro do próprio bolso, ou seja, quem tiver mais dinheiro poderá colocar seu poder econômico na campanha eleitoral, dentro do limite estabelecido.

O poder econômico ira falar mais alto nessas eleições. 

Só para reforçar o comentário: 2,5 bilhões de dinheiro público para candidatos gastarem em sua campanha eleitoral.

É hora de relembrar Margareth Tacher ex - primeira ministra britânica que afirmava: - não existe dinheiro público, existe dinheiro retirado das famílias.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

MARKETING POLITICO FAKE NEWS


Vamos falar sobre fake news ou traduzindo ao pé da letra para o português noticias falsas na internet

Esse termo ganhou mais força após a eleição do presidente americano Donald Trump e é usado para classificar aquela noticia que se espalha pela internet, mas que não tem fonte, data ou comprovação verdadeira.

Essa cultura de fake news já é usada no ambiente politico eleitoral há muito tempo aqui no Brasil, principalmente durante as campanhas eleitorais.

Qualquer um pode fabricar uma noticia ou até um perfil falso e colocar na internet a favor ou contra um candidato.

O compartilhamento desenfreado também é um problema em época de eleições. “a quantidade de boatos aumenta muito neste período. Na maioria das vezes, os rumores giram em torno de quem está ganhando nas pesquisas”.

Um simples boato pode derrubar toda uma campanha. 

A mais “leve” dessas consequências é reforçar o pensamento errado sobre determinada notícia ou candidato.

Em um nível mais elevado, porém, o usuário pode destruir a reputação de uma pessoa, prejudicar alguém e até contribuir com uma tragédia.

Em 2014, um boato do facebook acabou matando uma mulher no Guarujá, no litoral de São Paulo.

Dezenas de moradores espancaram Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, após confundirem a dona de casa com uma sequestradora de crianças. A publicação na rede social alegava que a tal mulher utilizava os pequenos em rituais de magia negra.

Mas então em que acreditar na internet?

Costumo colocar em minhas palestras que a internet em campanhas eleitorais é apenas um coliseu romano, onde lutadores dos partidos ficam se digladiando para saber quem ataca mais o concorrente.

Quem frequenta a internet durante a campanha eleitoral, na maioria das vezes, são militantes e simpatizantes partidários, ávidos para destilar seu veneno contra os partidos e candidatos adversários.

A internet perde cada dia mais sua credibilidade.

Não é a toa que uma emissora de TV todo domingo coloca um detetive virtual para mostrar as mentiras que a internet veicula.

A eleição está se aproximando, e você que é eleitor terá que decidir em quem votar.

A internet, em minha opinião nesse momento, não será uma boa conselheira.

E cuidado com a compra de voto.

Quando o eleitor só olha para o bolso do candidato, é porque não achou nada na cabeça dele.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A RAPOSA E O GALINHEIRO - MARKETING POLÍTICO


 
 
 
Hoje, vamos falar sobre dois casos que tem pautado a mídia essa semana.

No primeiro caso, o presidente temer anunciou a nomeação da deputada Cristiane Brasil para ser a nova ministra do trabalho.


O problema é que, no quesito relação trabalhista, a ministra foi condenada a pagar divida trabalhista para um motorista que prestou serviços a sua família por três anos.

Ela também firmou acordo com outro motorista para evitar perder mais um processo.

O juiz Leonardo da costa couceiro, da 4ª vara federal de Niterói, expediu liminar suspendendo a posse da deputada federal Cristiane Brasil como ministra do trabalho.

Em sua decisão, conforme agências de notícias, o magistrado aponta que há vários indícios de que a escolha é contrária a princípios da administração pública.

Ele diz na sentença:

 “este magistrado vislumbra flagrante desrespeito à constituição federal no que se refere à moralidade administrativa, em seu artigo 37, quando se pretende nomear para um cargo de tamanha magnitude, ministro do trabalho, pessoa que já tenha sido condenada em reclamações trabalhistas”,


A nomeação pode até ser legal, mas será que é moral?

O segundo caso       

O novo diretor do Detran departamento de trânsito de minas gerais, César Augusto Monteiro Alves Júnior, entregou sua carteira de habilitação, que acumula 120 pontos em infrações.

 A entrega do documento foi determinada pelo governo de minas gerais após reunião com o chefe da polícia civil, joão octacílio silva neto.

Alves Júnior continua no cargo. Ele foi nomeado em dezembro em 2017.

Os 120 pontos foram acumulados desde 2014, em 26 infrações de trânsito.

A maior parte delas é referente a excesso de velocidade.


delegado disse que havia aberto processo administrativo contra si próprio para apurar os 120 pontos na carteira de habilitação dele.

Ele alega que não recebeu nenhuma notificação sobre as infrações. (mas, perai, ele não é o diretor? Não é ele que tem que notificar?)

Além dessas infrações, Alves Júnior já havia tido a carteira de motorista suspensa por 60 dias em 2012 após acumular 50 pontos em 11 infrações, segundo o sistema do próprio Detran.

Ele ainda teria sido submetido a um curso de reciclagem.

Então, o que podemos dizer nesses dois casos é que, no Brasil, estão convidando as raposas para tomar conta dos galinheiros.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

ENERGIA EÓLICA IMPOSTOS - MARKETING POLÍTICO


Vamos falar sobre mais um dos projetos fantásticos de nossos deputados.


Trata-se de um projeto que tramita na câmara federal que pretende cobrar impostos sobre o vento.

você não ouviu errado não?

Taxar o vento. 

No passado tivemos uma presidente da república que quis estocar o vento, mas agora temos um deputado querendo cobrar pelo uso do vento.

Temos hoje 530 parques eólicos, (produção de energia elétrica através de pás que giram com a força do vento), sendo que 60% deles estão no nordeste.

Essa fonte de energia é renovável, não poluidora, aumenta a renda de moradores das regiões mais afastadas e proporciona que empresários possam se instalar no nordeste do país.

Acredite: o brasil será o primeiro país no mundo a cobrar royaltes sobre o uso do vento.

Quando estive na Espanha conheci parques eólicos fantásticos e a energia a um custo baixíssimo.

Porque será que toda vez que o brasileiro vai ser beneficiado com algum progresso, inventam uma conta para ser paga? 

Não se engane.

 Se colocarem impostos ou taxas sobre o uso do vento para produção de energia quem pagará esse imposto não será a empresa.

 Será você mais uma vez.

E mais fantástico ainda.

Já cogitam em cobrar impostos na geração de energia solar.

Temos sim que aproveitar 2.018, para trocar todos esses que ai estão querendo sempre tirar vantagem, sem olhar o beneficio dos brasileiros.

Lembram-se da campanha: ou o brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o brasil?

Vamos tirar as saúvas do congresso.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

ELEIÇÕES 2.018 - O QUE NOS ESPERA? MARKETING POLÍTICO




Estamos com o ano novo batendo a nossa porta e estão presentes em nossas vidas os temas emprego, retomada do crescimento e eleições.

E para ajudar Copa do mundo na Rússia.

Os eleitores brasileiros terão a oportunidade de votar em um novo Presidente da República, mas, chegam às urnas angustiados, deprimidos e preocupados com o futuro que os espera.

Nunca o País passou por um período tão traumático politicamente como agora.

Morte de candidato em 2014, reeleição de Dilma, crise econômica, desemprego, impeachment, novo presidente e Operação lava jato.

O enigma que permeia a cabeça dos Brasileiros será: que país veremos em 2.018?

Que candidatos se apresentarão e com quais propostas?

A partir de janeiro todas as pesquisas eleitorais que forem divulgadas deverão se registradas no TSE, mas isso não significa garantia de confiabilidade.

Não são pesquisas que devem dizer em quem você deve votar e sim sua consciência e preparo.

Conhecer cada candidato o que fez e o que promete fazer, seu caráter e sua história de vida.

Não adianta esperar que 2.018 seja diferente. É você que deve mudar.

Antes de votar estude bem o candidato. Veja se ele pensa como você, se responde aos seus anseios e desejos.

Para um feliz 2.018 temos que escolher um Presidente que no mínimo melhore as condições de vida de cada um de nós.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

MARKETING POLÍTICO – PREFEITURAS FALIDAS


Prefeitos de todo Brasil, voltaram essa semana à capital federal em busca de um reforço de caixa para fechar as contas do final de ano.

Eles estão pleiteando um repasse extra para que possam dar conta do pagamento do 13º Salário dos servidores. 

Em todo o País, os prefeitos reivindicam a liberação de R$ 4 bilhões além do que já está previsto no FPM.

Coordenado pela Confederação Nacional dos Municípios (CMN), o movimento é parte da campanha: “Não deixem os Municípios afundarem”.


As prefeituras estão enfrentando uma das maiores crises da sua história.

Segundo a CMN, 51% dos municípios brasileiros estão com as contas no vermelho em relação a folha de pagamento e já acumulam dívidas de R$ 515,4 milhões em restos a pagar.

O problema teria se agravado após a aprovação do “teto de gastos” pelo Congresso. 


Só para ter como exemplo, no Paraná, 261 dos 399 municípios ou seja,  65,4% deles) fecharam o mês de outubro sob alerta do Tribunal de Contas do Estado  por excesso de gastos com o pagamento de servidores.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece o teto de 54% da receita corrente líquida  para os gastos com pessoal nos municípios.

Atualmente, apenas 138 prefeituras paranaenses (34,6%) se enquadram nesse limite legal.


Além do reforço imediato dos repasses da União nesse final de ano, os prefeitos reivindicam ainda o aumento em um ponto porcentual do FPM. As verbas do fundo são a principal fonte de recursos para 70% dos municípios.


Além disso, os Prefeitos pedem a prorrogação do prazo para a destinação adequada dos resíduos sólidos, que prevê o fim dos chamados “lixões a céu aberto”.

Os prefeitos defendem ainda a aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional que prevê é a atualização monetária dos repasses para execução de programas federais.


Segundo a CMN, os repasses destinados pelo governo federal para os mais de 300 programas oferecidos não são suficientes para cobrir as despesas reais.

Eles citam, por exemplo, que o governo federal repassa R$ 0,36 para a merenda escolar por aluno/dia, quando o custo efetivo das refeições chega a R$ 4,50.

A solução para esses problemas seria o governo federal deixar de captar tantos recursos para que ele decida a quem distribuir.

Os municípios receberam responsabilidades, mas não receberam dinheiro para cumprir com o que o governo federal repassou para eles.

É hora de se pensar nas responsabilidades que foram designadas para os Prefeitos e o valor dos repasses de dinheiro que o governo federal distribui para as Prefeituras.

Como dizia o saudoso Ulisses Guimarães “As pessoas moram na cidade e não no estado ou país”

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

MARKETING POLÍTICO - O LOBBY DOS TAXISTAS

Fila para entrar como visitante no Senado Federal, corredores cheios e faixas da Esplanada dos Ministérios mais próximas ao Congresso Nacional com filas de táxis estacionados. Se nas redes sociais, a pressão é para liberar o uso de aplicativos de transporte, em Brasília, o lobby que predomina é o oposto. Nas últimas semanas, taxistas têm organizado manifestações e pressionado senadores a votarem um projeto de lei que restringe o funcionamento de aplicativos como Uber e Cabify. A expectativa é que o texto seja votado nesta terça-feira (31). De acordo com o projeto da Câmara dos Deputados (PLC 28/2017), aprovado em abril, os serviços só serão legalizados se receberem uma autorização das prefeituras, como acontece com os táxis. Eles passariam a circular com uma placa vermelha. Representantes da Uber sustentam que, se a proposta for aprovada dessa maneira, o serviço será extinto. Ednaldo Monteiro, de uma cooperativa de taxistas do Distrito Federal, afirma que o serviço de táxi não pode ser desregulamentado, nem haver retrocesso para categoria. “Estamos visando que todos estejam nos termos da lei e já estamos no mercado há um bom tempo, Somos uma profissão regulamentada e não estamos pedindo pra bloquear ou acabar com os aplicativos. Só queremos que regulamente”, afirma. De acordo com ele, a categoria tem visitado os gabinetes dos senadores para pressionar pela aprovação do projeto da Câmara. Nesta terça (31), taxistas e motoristas da Uber se organizam para um novo protesto na Esplanada dos Ministérios. Há duas semanas, representantes da Uber entregaram 815 mil assinaturas contra o projeto. No fim de semana, a empresa lançou uma campanha com a hashtag “#LeiDoRetrocesso”. De acordo com a companhia, há 17 milhões de usuários e 500 mil motoristas no Brasil.

De acordo com enquete no site do Senado, 42.906 votos foram favoráveis à proposta que restringe o uso dos aplicativos e 203.751 contra. Para o especialista em marketing político Carlos Manhanelli, a histórica ligação entre taxistas e políticos deve pesar na decisão. “É uma classe considerada formadora de opinião, então os parlamentares estão tentando protegê-los dos aplicativos”, afirma. De acordo com ele, a categoria continua tendo uma influência grande na população, mesmo com o avanço do aplicativos. “Vai permanecer por muito tempo assim, principalmente em uma eleição proporcional”, afirma o especialista. Ele destaca que no caso da disputa para deputado federal, o grande número de candidatos e o desconhecimento sobre a função aumentam o poder das informações ditas no boca a boca. Em algumas bases eleitorais, como no interior, os aplicativos não chegaram. E por outro lado, alguns sindicatos são aliados de peso de partidos como PT e PCdoB. Após a votação na Câmara, podia-se ouvir das galerias do plenário “Eu sou taxista, com muito orgulho, com muito amor”. De acordo com o projeto de lei aprovado na Câmara, os municípios ficariam responsáveis pela fiscalização, cobrança dos tributos e a emissão de Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) de prestação do serviço. Será exercida contratação de seguro de acidentes pessoais de passageiros e do DPVAT para o veículo. O texto prevê que o motorista tenha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com a observação de exercício de atividade remunerada e que ele esteja inscrito no INSS como contribuinte individual. igualmente é exigido que os motoristas sejam cadastrados nas empresas de aplicativos ou na plataforma de comunicação. Apresentado na Câmara em junho de 2016, o texto é de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), secretário de Transportes de São Paulo na gestão de Marta Suplicy. O texto não seguiu o rito tradicional e no dia da votação foi incluído na pauta do plenário às pressas. No Senado, há dificuldades de chegar a um entendimento. Alguns senadores se comprometeram a apresentar emendas para retirar a necessidade da placa vermelha e liberar o uso de carros de terceiros por motoristas credenciados. Na semana passada, o senador Pedro Chaves (PSC-MS), relator de uma proposta alternativa, não conseguiu voltar o texto na Comissão de Ciência e Tecnologia da Casa. No mesmo dia, o plenário do Senado aprovou a urgência do projeto de lei, isto é, ficou decidido que o texto seria votado em plenário e não passaria por outras comissões. A decisão foi comemorada pelos quase 600 taxistas que estavam em Brasília. De acordo com a proposta de Chaves, os aplicativos seriam classificados como “transporte privado individual remunerado” e não público. O texto prevê que todos veículos estejam com impostos e multas quitados e tenha seguro para acidentes pessoais a passageiros. Não será obrigatório que o motorista seja o dono do veículo, mas que informe ao provedor do serviço a lista de todos os veículos que usará. Não poderão ser contratados motoristas com antecedentes criminais relativos a: crimes de trânsito, crimes contra a dignidade sexual, homicídio, lesão corporal grave ou seguida de morte, sequestro e cárcere privado, tráfico de pessoas, roubo e extorsão mediante sequestro e outros crimes “praticados mediante violência contra a pessoa ou grave ameaça”. O substitutivo igualmente obriga os provedores dos aplicativos de internet a manter cadastro atualizado de todos os motoristas e prevê a criação de diversas obrigações aos donos ou responsáveis pelos aplicativos, como manter sede, filial ou representação no Brasil. Hoje, motoristas da Uber arcam com o custo total do veículo, não tem isenção de impostos e pagma ISS como MEI (Microempreendedor individual) ou Simples a cada nota fiscal emitida. Taxistas têm isenção de IOF e IPI na compra do carro. Em São Paulo, um taxista paga cerca de R$ 255 em taxas anuais, e, no Rio, R$ 429 à prefeitura e precisa ter a licença para circular. Em São Paulo, igualmente é exigido o Condutax, um cadastro que vale por cinco anos e custa R$ 415. Motoristas de aplicativos não pagam essas taxas e circulam sem autorização das prefeituras. Em São Paulo, é exigido além disso curso específico para se tornar taxista, que custa R$ 127,54. Os aplicativos dispensam tal exigência. Quanto aos ganhos, o taxista autônomo fica com o valor integral da corrida, enquanto na UberBlack, 20% do valor da corrida fica para o aplicativo, e na UberX, 25%.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

MARKETING POLÍTICO - DENUNCIAS CONTRA TEMER


HOJE VAMOS FALAR SOBRE AS DENUNCIAS CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MICHEL TEMER.
A PRIMEIRA DENUNCIA FEITA PELA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA  - A FAMOSA PGU - DIZIA RESPEITO A CORRUPÇÃO PASSIVA E FOI ORIGINÁRIA DA FAMOSA GRAVAÇÃO DOS IRMÃOS BATISTA.
ESSA DENUNCIA FOI PARA A COMISSÃO DE CONSTITUIÇAO E JUSTIÇA E TEVE PARECER DESFAVORÁVEL A CONTINUAÇÃO DA DENUNCIA.
FOI PARA O PLENÁRIO DA CAMARA E FOI REJEITADA TAMBEM PELOS DEPUTADOS.
A SEGUNDA DENUNCIA: TEMER, PADILHA E MOREIRA FRANCO SÃO ACUSADOS DE INTEGRAR UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA QUE TERIA RECEBIDO AO MENOS 587 MILHÕES DE REAIS EM PROPINA.
O PRESIDENTE TAMBÉM É ACUSADO DE OBSTRUÇÃO À JUSTIÇA, A PARTIR DE UMA CONVERSA GRAVADA PELO EMPRESÁRIO E DELATOR JOESLEY BATISTA, SÓCIO DO GRUPO J&F.
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, A CCJ, TEVE O PARECER DO RELATOR LIDO NESTA SEMANA E DEVE IR A PLENÁRIO PARA VOTAÇÃO DOS DEPUTADOS NO PRÓXIMO DIA 17.
MAS ENTÃO ISSO QUER DIZER QUE O PRESIDENTE TEMER E SEUS DOIS MINISTROS NÃO SERÃO INVESTIGADOS POR ESSAS DENUNCIAS?
É ISSO QUE ESTÁ MAL EXPLICADO.
O QUE OS DEPUTADOS ESTÃO VOTANDO AGORA É PARA QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO SEJA INVESTIGADO ENQUANTO NO CARGO.
ISSO QUER DIZER QUE ASSIM QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA ENCERRAR SEU MANDATO, ESSAS INVESTIGAÇÕES SERÃO EFETUADAS.
O QUE ESTÁ SENDO FEITO AGORA É APENAS PRORROGAR AS INVESTIGAÇÕES, PARA QUE NÃO SE TENHA INTERRUPÇÃO DO MANDATO.
BOA PARTE DOS DEPUTADOS JUSTIFICOU SUA POSIÇÃO DIZENDO QUE, NO MOMENTO, O MAIS IMPORTANTE É RECUPERAR A ECONOMIA A PARTIR DAS REFORMAS ESTRUTURAIS TOCADAS POR TEMER.
SERÁ QUE ELES TÊM RAZÃO?
OS EMPREGOS COMEÇARAM A SER RECUPERADOS,
NESTA SEMANA FUNDOS INTERNACIONAIS EMITIRAM PARECER DIZENDO QUE O PIB BRASILEIRO SERÁ MAIOR DO QUE O PREVISTO.
A ECONOMIA COMEÇA A REAGIR.
MANTER A ESTABILIDADE POLITICA É MANTER A MESMA FILOSOFIA ECONOMICA.
CADA VEZ QUE MUDA UM GRUPO NO PODER, CRIA-SE A EXPECTATIVA DO QUE VAI MUDAR NA ECONOMIA E, NORMALMENTE, OS INVESTIDORES PARAM DE MOVIMENTAR AS FINANÇAS, AGUARDANDO O QUE SERÁ IMPLANTADO COM A NOVA ADMINISTRAÇÃO DO PAÍS.
ESTABILIDADE POLÍTICA DESAGUA SEMPRE EM ESTABILIDADE ECONOMICA.
 

quarta-feira, 19 de abril de 2017

UBER VERSUS TAXISTAS: OS INTERESSES (E MEDOS) DOS POLÍTICOS


Os deputados impuseram barreiras aos aplicativos de transporte de olho no voto dos taxistas. Mas a decisão, ao que tudo indica, não irá muito longe

Reza uma antiga lenda dos corredores do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas que o parlamentar que ousar contrariar os interesses de taxistas – categoria representada das capitais aos rincões do país – não se sustenta no cargo após uma eleição. Verdade ou não, fato é que o dito ainda assombra os políticos, conforme ficou bem claro durante a análise do projeto que regulamenta os aplicativos digitais de transporte, como Uber, 99 e Cabify.
A tramitação da matéria, criada em junho do ano passado, foi tão rápida quanto a formação de carreatas organizadas por taxistas na porta do Congresso. A categoria, unida e volumosa, via no texto a esperança de impor um entrave ao avanço explosivo de multinacionais em um setor historicamente dominado por ela.
O projeto inicial era a menina dos olhos dos taxistas. Desenhado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), secretário de Transportes de São Paulo durante a gestão de Marta Suplicy, o texto exigia que somente poderiam transportar passageiros individuais com fins remuneratórios aqueles que fossem fiscalizados e disciplinados pelo poder público, portassem um taxímetro físico e carregassem a tradicional placa luminosa com a palavra “táxi”. Sequer disfarçava o objetivo de enterrar a concorrência.
Sem seguir o rito tradicional dos projetos que passam pela Câmara dos Deputados, o texto aterrissou direto no plenário no fim do ano passado. Quase foi votado, mas prevaleceu a promessa que tentava equilibrar os interesses envolvidos: a proposta pegaria um atalho em uma comissão especial, onde todas as partes seriam ouvidas, antes de ir finalmente a voto. O rito acabou não sendo seguido. O projeto foi incluído na pauta do plenário na semana passada, às pressas.
O relator foi escolhido e anunciado momentos antes, após outros dois congressistas se recusarem a assumir a missão. Havia resistência em entrar em rota de colisão com algum dos lados – os taxistas, acompanhados da fama eleitoral, ou as novas plataformas, bem avaliadas pela opinião pública?
Nos bastidores, alardeou-se que as rodadas de negociação comandadas na Presidência da Câmara haviam resultado em um acordo entre representantes dos motoristas tradicionais e os dos que aderiram às novas tecnologias: o sistema de transporte por aplicativo ficaria autorizado, cabendo a cada município delimitar regras de funcionamento, como requisitos de acesso e o pagamento de tributos.
Se houve acordo, ele durou pouco. Na hora de votar, cada parlamentar mirou o próprio futuro político. Ligados aos sindicalistas, partidos de esquerda seguiram o apelo dos seus velhos cabos eleitorais, em número cada vez mais reduzido. À frente do projeto, o PT tenta se reconectar às categorias que o sustentaram em suas origens, mas que já não se sentiam mais representadas pelo partido. PSOL e PCdoB seguiram o mesmo caminho.
Pelas mesmas razões, outros congressistas voltaram-se às suas bases, a maioria delas localizada no interior, onde os serviços oferecidos pelos aplicativos ainda não chegaram. Há estados onde não há nem previsão para a chegada do Uber, por exemplo. Quase todos os parlamentares de Rondônia, por exemplo, optaram por dificultar um sistema que nem mesmo chegou à região.
Houve ainda os congressistas que, para não comprar briga com nenhum dos lados, nem apareceram para votar. Nada menos que 100 deputados fugiram do embate e não compareceram à sessão. Sabiam que a votação, conforme fora previamente acordado, aconteceria de forma nominal, de maneira que seus nomes e suas posições seriam amplamente divulgadas.
Como consequência da necessária regulamentação dos serviços como o Uber, o texto final resultou em um duro revés para os novos modelos digitais. Apesar da alta aceitação dessas ferramentas nas grandes capitais, a maioria dos deputados decidiu que, para circular, os veículos terão de incorporar ares de táxi, com placa diferenciada e concessão pública.
O resultado da votação foi festejado. Taxistas que lotavam as galerias do plenário e circulavam tranquilamente entre os parlamentares entoavam gritos como “Eu sou taxista, com muito orgulho, com muito amor” ao mesmo tempo em que abraçavam as excelências que os apoiaram – uma reverência cada vez mais rara no Parlamento, assolado por denúncias de corrupção.
Para o especialista em marketing político Carlos Manhanelli, a decisão pró-taxistas era esperada. “Os deputados trabalham por região, e não no estado todo. Agora ele vai virar para o taxista e falar: ‘Está vendo? Eu votei a seu favor. Agora é hora de trabalhar para mim’”, afirmou. “Quem forma opinião mesmo é o vendedor de quitanda, é quem trabalha nas farmácias, é o taxista ou é o cabeleireiro. Eles têm contato direto com a população e uma credibilidade que pode influenciar no voto.” A mesma condição, diz Manhanelli, não pode ser conferida aos motoristas de Uber e dos demais aplicativos, já que eles não se organizam em sindicatos nem têm uma liderança popular consolidada.
“As regiões nas quais não há essa inovação tecnológica tiveram um lobby ainda mais forte dos taxistas. A esquerda, de forma geral, perdeu a opinião pública e dedica-se a trabalhar para nichos, e o Congresso, acuado, começa a votar na defensiva. Os deputados estão tentando garantir a sua reeleição. Todo mundo tem medo de enfrentar corporação aqui”, afirmou o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), o relator escolhido de última hora.
Após a esperada aprovação da matéria, deputados favoráveis aos taxistas – como Cabo Daciolo (PSOL-RJ), Laudívio Carvalho (SD-MG) e Carlos Zarattini (PT-SP) – desfrutam o estrelato nas páginas virtuais dos principais sindicatos do país. Dão entrevistas, são congratulados e também parabenizam a categoria pela “vitória”.
A festa dos taxistas, porém, pode não durar muito. Tudo indica que o texto aprovado pela Câmara não será mantido pelo Senado, por onde terá de passar antes de virar lei. O Palácio do Planalto, que tem poder de veto sobre o tema, também já sinalizou que não tem simpatia pelo modelo aprovado pelos deputados, e que gostaria de deixar a decisão de permitir ou não os serviços dos aplicativos a cargo de cada município. Enquanto isso, tudo continua como está – não há prazo nem para os senadores nem para o Planalto decidirem sobre a questão.
 
FONTE: http://veja.abril.com.br/politica/uber-versus-taxistas-os-interesses-e-medos-dos-politicos/