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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

LULA LIVRE? Marketing Político


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi solto após 580 dias na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, como consequência da decisão do STF de mudar a interpretação sobre o cumprimento de pena após condenação em segunda instância. Mas o processo que o levou à cadeia segue correndo na Justiça, além de outros seis, em diferentes cortes.
A tendência é um acirramento no cenário do marketing político. Mas há muitos vencedores.
 Bolsonaro ganha com a saída de Lula, pois permite que o Presidente através de um discurso, reúna a direita em torno dele de novo contra o "inimigo vermelho". Muito melhor ter o lula como inimigo único do que ter vários adversários dentro da própria direita (Doria, Witzel, PSL, etc.).
A esquerda que estava desarticulada ganha uma voz, capaz de dar espaço midiático a um projeto alternativo ao do Presidente Bolsonaro. Mesmo com forte rejeição na sociedade, a capacidade de Lula se reconectar com o eleitor petista é grande.
O petista também continua inelegível, por conta da Lei da Ficha Limpa. Mas vamos entender o que está em jogo:
Lula foi inocentado do caso triplex?
Não, A decisão do STF sobre a prisão em segunda instância não tem qualquer reflexo nas decisões da Justiça comum sobre as acusações que o ex-presidente enfrenta, apenas que agora responde em liberdade.
Lula pode concorrer às eleições?
A lei da Ficha Limpa, como o próprio nome diz, determina que um candidato que tem a ficha suja (que foi condenado por um colegiado em segunda instância por crimes como corrupção e abuso de poder econômico) seja cassado e fique inelegível para cargos públicos por oito anos. O ex-presidente Lula é ficha suja desde que foi condenado em segunda instância, em 2018.
Ele pode voltar para a prisão pelo caso triplex? Ou por implicação em outros processos?
Mesmo antes da decisão em segunda instância, o próprio Ministério Público já havia pedido que o presidente progredisse para o regime semiaberto, caso cumprisse pagamento da multa de reparação. Por isso, é improvável que o caso do triplex o devolva à cadeia.
O que Lula fará após ficar livre?
Ao deixar a cadeia, Lula anunciou o desejo de fazer uma caravana pelo Brasil.
Quais são as demais questões judiciais do ex-presidente na Justiça?
1. Caso do triplex do Guarujá - Condenado em terceira instância
2. Sítio de Atibaia - condenado em primeira instância
3. Operação Janus - absolvido da acusação de dois crimes
4. Instituto Lula - propina da Odebrecht – virou réu acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro
5.  Operação Zelotes - caças suecos e MP 471 – acusado de tráfico de influencia
6. Propina Odebrecht - empréstimo do BNDES indícios de recebimento de propina
7. “Quadrilhão do PT” - pedido de absolvição feito pelo MPF
8. Guiné Equatorial - tráfico de influência
9. Obstrução de justiça no caso Delcídio - absolvido
10. Mesada do Frei Chico - denúncia rejeitada, MPF recorreu.
 A imagem de Lula ficou muito abalada após a sua prisão. Ele tem contra si uma imagem pesada, ainda que seu processo seja objeto de questionamento na Justiça, com o recurso de suspeição do ex-juiz Sergio Moro, que poderia anular seu processo.
Sergio Denicolli, diretor de big data da AP Exata acredita que: “Lula foi condenado e grande parte da população entende que ele é um criminoso. A maior parte do Brasil não comemorou sua saída e ele não tem mais o poder de levar tanta gente para a rua, apesar de sua oratória”.
Vamos esperar os próximos movimentos desse complicado xadrez.
ALEA JACTA ESTE – A SORTE ESTÁ LANÇADA.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

ATAQUE A BOLSONARO FREIA AGRESSÕES NA CAMPANHA



Disputa presidencial retorna com apelo ao diálogo, conciliação e repúdio à violência; episódio será abordado pelos candidatos no horário eleitoral no rádio e na TV
O efeito imediato do atentado contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, foi frear o clima beligerante que marcava a disputa pelo Palácio do Planalto nas eleições 2018. A campanha presidencial volta às ruas neste sábado, 8, – dois dias após Bolsonaro (PSL) ser esfaqueado durante um ato em Juiz de Fora (MG) – com um novo foco: o apelo ao diálogo e o repúdio à violência. O ataque será abordado pelos presidenciáveis com tom de conciliação em novos programas de TV e rádio, gravados às pressas sob orientação dos marqueteiros. Agendas públicas preveem carreatas e uma caminhada pela paz.
Se em outras eleições a tensão entre os candidatos ia subindo, gradativamente, com a aproximação das semanas decisivas, nesta campanha mais curta e em meio a um cenário político acirrado a fase de ataques já estava em curso. Bolsonaro, que se notabilizou por um discurso antipetista, era alvo constante de adversários. Agora, a ordem geral é evitar qualquer tipo de crítica mais pesada à biografia do candidato do PSL.
A cúpula da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) se reuniu nesta sexta-feira, 7, e decidiu gravar um programa quase todo dedicado ao atentado em Juiz de Fora e com a mensagem de união e pacificação do País. Haverá falas de Alckmin e da candidata a vice, Ana Amélia (PP). Até a agressão, o tucano era o que mantinha a linha mais agressiva contra Bolsonaro na TV e no rádio, com comerciais que citavam seu histórico agressivo, especialmente contra mulheres. Os ataques foram suspensos, ao menos temporariamente.
Pesquisas qualitativas definirão o rumo dos comerciais veiculados pela campanha de Alckmin a partir da semana que vem. Por ora, o plano prevê uma fase mais propositiva.
A campanha de Marina Silva (Rede) agendou para o início da tarde de hoje uma “caminhada pela paz” na rua mais popular de São Paulo, a 25 de Março. 
Alvaro Dias, do Podemos, também mudou o planejamento. Ele regravou o programa eleitoral que será veiculado hoje. A agressão a Bolsonaro vai tirar Dias do seu discurso principal, de exaltar a Operação Lava Jato. “Interrompo hoje a campanha no rádio e na TV por causa do atentado contra Bolsonaro, espero que ele se recupere logo. Eu sempre soube que não é na faca e na bala que vamos resolver os problemas”, diz o candidato do Podemos no programa. 
“Minha vida inteira foi de combate contra a corrupção, as mordomias e os vagabundos, mas indignação e raiva são coisas bem diferentes. Com ódio ninguém constrói nada.”
Ciro Gomes, do PDT, programou caminhadas em seu reduto eleitoral. Ciro, que também suspendeu críticas mais duras a Bolsonaro, estará em Juazeiro do Norte, no Ceará.
Até quinta-feira, o tom belicoso era uma arma eleitoral adotada sem constrangimento por parte dos candidatos. 
A avaliação é de que a campanha mais curta e a percepção de que o eleitor estaria seduzido por uma postura “mais extremada e radical” potencializavam o ambiente eleitoral agressivo. 
“Na política, não temos direito de passar com paletó limpo”, afirmou Ciro Gomes durante a sabatina Estadão-Faap, na terça-feira passada, quando questionado sobre seu temperamento intempestivo. 
Dois dias depois, horas antes do atentado contra Bolsonaro em Minas, Alckmin – também na sabatina Estadão-Faap – foi questionado sobre a estratégia de sua campanha de usar metade do seu tempo TV com uma campanha negativa contra o candidato do PSL. “Campanha política é para pôr o dedo na ferida. É para isso que tem campanha”, respondeu o tucano.
Nos últimos dias, Bolsonaro, por exemplo, falou em “fuzilar a petralhada” e mandá-la para a Venezuela, em evento no Acre. O clima de campanha está tão fora do tom costumeiro que o próprio presidente da República, Michel Temer, gravou vídeos atacando Alckmin e o petista Fernando Haddad, provável substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato, como candidato do partido à Presidência.

Quebra de hegemonia entre PT e PSDB é fator de acirramento, diz analista
 Para o cientista político Vitor Oliveira, a quebra de hegemonia entre PT e PSDB é um dos fatores desse acirramento. “Esse ano a campanha é curta. E já estamos na metade dela. Além disso, houve uma quebra de hegemonia das duas forças mais relevantes nos últimos anos. Tudo isso somado acirrou a disputa, abriu espaço para competição. Mais competição, mais calor, mais ataques e tentativas de desconstrução. Nós temos exemplos em eleições passadas de que bater funciona. 
Carlos Manhanelli, especialista em marketing político, avaliou que a eleição “está contaminada pelas redes sociais”. 
O cientista político Rodrigo Prando (Mackenzie) vê nesta campanha resquícios de 2014. “Ainda é uma herança da disputa entre ‘nós ou eles’ ou ‘coxinhas contra mortadelas’ e outras divisões criadas pelos próprios partidos”, disse. “Se o candidato evita esse embate mais duro, pode ser taxado de covarde – o que seria a morte eleitoral. O brasileiro gosta desse elemento virulento.”/ GILBERTO AMENDOLA, ADRIANA FERRAZ, MARIANNA HOLANDA, PEDRO VENCESLAU e RICARDO GALHARDO 
https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,ataque-a-bolsonaro-freia-agressoes-na-campanha,70002493003

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

JINGLES NAS CAMPANHAS DESTE ANO


COMEÇAM AS CAMPANHAS ELEITORAIS E OS JINGLES JÁ SE APRESENTAM.
AS FAMOSAS MUSICAS ELEITORAIS SÃO UMA FERRAMENTA MULTIUSO E POR ISSO IMPRECINDÍVEIS A UMA BOA CAMPANHA.
MAS, VAMOS ANALISAR OS JINGLES QUE TIVEMOS ACESSO.

O QUE MAIS USARAM NOS JINGLES PRESIDENCIAIS FOI A PALAVA MUDANÇA.
DOS 08 JINGLES QUE TIVEMOS ACESSO, 5 FALAM DE MUDANÇA NA SUA LETRA.
VEJAMOS OS CASOS:

·                   ALVARO DIAS: "TÁ DIFÍCIL ACREDITAR, MAS É HORA DE MUDAR";

 
·                   CIRO GOMES"A GENTE QUER MUDANÇA" / "TEM MUITA COISA PRA MUDAR";

 
·                   GERALDO ALCKMIN"VAMOS TODOS JUNTOS E JUNTOS MUDAR";

 
·                   HENRIQUE MEIRELLES"CHAMA HONESTIDADE E CORAGEM, QUE TEM O PULSO PRA MUDAR A DIREÇÃO";

 
·                   JAIR BOLSONARO"BATE FORTE MEU CORAÇÃO PRA MUDAR A MINHA NAÇÃO" / "MUDA BRASIL, MUDA BRASIL, MUDA DE VERDADE" / "A NOVA ORDEM É MUDANÇA" / "SOU BOLSONARO PRA MUDAR NOSSA NAÇÃO";

O TERMO SÓ NÃO APARECE NOS JINGLES DE EYMAEL (DC), LULA (PT) E MARINA (REDE) ".

OUTRAS EXPRESSÕES BASTANTE REPETIDAS NOS JINGLES, FORAM:

·                   BRASIL POVO, ESPERANÇA, CORAÇÃO, CORAGEM, CHAMA – CHAMAMENTO,  GENTE, PRESIDENTE;

ALIAS OS JINGLES DE MEIRELES E LULA TEM O MESMO MOTE: CHAMA O HOMEM, COLOCANDO OS DOIS NO PATAMAR DE QUE QUANDO SE TEM PROBLEMAS, CHAMANDO ELES RESOLVEM.

ANALISANDO CADA JINGLE TEMOS:

ALVARO DIAS: EM RITMO SERTANEJO UNIVERSITÁRIO, AS PALAVRAS QUE MAIS CHAMAM A ATENÇÃO: “FALA E FAZ” E “CHEGA DE BLÁ BLÁ BLÁ”.

CHAMA A ATENÇÃO PARA A HONESTIDADE DO CANDIDATO.

 
CIRO GOMES: EM RITMO TECNO-BREGA, O JINGLE REPETE 67 VEZES O NOME DO CANDIDATO, ALÉM DE TENTAR CRIAR UM CHICLETE DE OUVIDO COM AS PALAVRAS “A GENTE QUER” E “PRECISA DE”, PRATICAMENTE IDÊNTICO AO USO NO JINGLE DE BOLSONARO.

GERALDO ALCKMIN: RITMO SOLENE, QUASE UM LAMENTO, APOSTA NO CHICLETE DE OUVIDO “GERALDO EU VOU” PALAVRAS COMO “CORAGEM”, “VIDA LIMPA”, “FAMÍLIA” E "RESPEITO", SÃO USADAS PARA PASSAR O PERFIL DO CANDIDATO.

O TERMO "TRISTEZA PRECISA TER FIM" SE IGUALA AO JINGLE DO LULA QUE DIZ: "ESSA TRISTEZA, MEU POVO, VAI TER FIM".
 

HENRIQUE MEIRELES: RITMO NORDESTINO, REPETE A IDEIA DE "CHAMAR O CANDIDATO”, “TEM CORAGEM DE ENCARAR OS DESAFIOS". O MESMO RECURSO USADO POR LULA. O SUPER HOMEM QUE DEVE SER CHAMADO QUANDO TEM PROBLEMAS.

JAIR BOLSONARO: TAMBEM COM RITMOS NORDESTINOS, REFORÇA A IDÉIA DA MUDANÇA. É O JINGLE QUE MAIS REPETE O NOME DO BRASIL. DEFINE O CANDIDATO COM AS PALAVRAS "BOLSONARO COM AMOR E COM CORAGEM".

LULA: RITMO VOLTADO AO FORRÓ, REFORÇA A IDÉIA DE CHAMAR O HOMEM DIZ A MÚSICA, "O POVO QUER" E "O HOMEM DÁ JEITO".  O MESMO RECURSO UTILIZADO POR MEIRELES, O SUPER HOMEM. O JINGLE SE UTILIZA TAMBÉM DO "ESSA TRISTEZA, MEU POVO, VAI TER FIM". IDENTICA A DE ALCKMIN "ESSA TRISTEZA PRECISA TER FIM".

 
MARINA SILVA: RITMO BEM PRÓXIMO AO XOTE NORDESTINO, COLOCA O ELEITOR ESTANDO COM MARINA "TÔ COM MARINA" É A EXPRESSÃO QUE MAIS SE REPETE. MENCIONA O NOME DO VICE E É O ÚNICO A FAZER ISSO. MAIS UM APELO A MUDANÇA COM A FRASE: "VAMOS TRANSFORMAR O BRASIL" E LEMBRANDO EDUARDO CAMPOS "NÃO VAMOS DESISTIR DO BRASIL".

JOSÉ MARIA EYMAEL: RITMO DE MARCHINHA CONSERVA O FAMOSO JINGLE “UM DEMOCRATA CRISTÃO”, É O ÚNICO ATE AGORA QUE CITA O NOME DO PARTIDO E TAMBEM O ÚNICO QUE, ACERTADAMENTE, COLOCA O NUMERO DO CANDIDATO PARA SER MEMORIZADO PELO ELEITOR. 


 

JINGLES ELEITORAIS SÃO MUSICAS FEITAS ESPECIALMENTE PARA RESALTAR AS QUALIDADES DE UM CANDIDATO E PROPAGAR SEU MOTE DE CAMPANHA.



LINKS PARA OS JINGLES:









 

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

CANDIDATOS AGORA SÃO OFICIAIS

O prazo para partidos e coligações apresentarem os pedidos de registro das candidaturas terminou nesta quarta-feira dia 15.

No Tribunal Superior Eleitoral, 13 candidatos apresentaram os pedidos. São eles: Alvaro Dias, Cabo Daciolo, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos, Henrique Meirelles, Jair Bolsonaro, João Amoêdo, João Vicente Goulart, José Maria Eymael, Luiz Inácio Lula da Silva, Marina Silva e Vera Lúcia.
 
O PROBLEMA DE LULA

Ao todo, as convenções confirmaram 14 candidaturas, mas Manuela D'Ávila (PCdoB) deve desistir para concorrer como candidata à vice na chapa encabeçada pelo PT, reduzindo o número de candidatos a 13.

A candidatura de Lula, porém, pode gerar questionamentos na Justiça porque, além de estar preso, o ex-presidente se encaixa nos critérios da Lei da Ficha Limpa, segundo a qual fica inelegível quem for condenado por órgão colegiado da Justiça em segunda instancia.

O PT já anunciou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como candidato a vice de Lula, mas, segundo informações, o partido trabalha, sem alarde, com a chapa Haddad e Manuela D'Ávila.

Impugnação

Dentro de cinco dias, candidatos, partidos, coligações ou o Ministério Público Eleitoral podem questionar esses registros.

O TSE tem prazo até dia 17 de setembro para fazer a análise inicial dos registros. Depois, ainda será possível analisar recursos.

Qualquer decisão que for tomada permite recurso ao tribunal e ao Supremo Tribunal Federal, ou seja podemos vivenciar uma eleição com incertezas de quem realmente poderá concorrer.

Como ficam os registros

O candidato que tiver o pedido de registro deferido será considerado apto a concorrer ao pleito de outubro.

O pedido de registro será indeferido quando o candidato for inelegível ou não atender a qualquer das condições de elegibilidade.

Propaganda

A partir desta quinta-feira dia 16 está permitida a realização de propaganda eleitoral nas ruas podendo fazer comício, carreata, distribuição de material impresso e propaganda na internet, desde que não paga, como sites próprios.

No rádio e na TV, a propaganda só começa dia 31 de agosto, após elaboração de plano de mídia por parte dos partidos, Justiça Eleitoral e emissoras de TV.


Finalizo mais uma vez com a frase de Claudio Muzel:

A eleição de político ruim, ficha suja ou corrupto, nos dá oportunidade de avaliar não o político, mas a democracia, o sistema judiciário e principalmente o nível do eleitor.


 
 

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Estratégia de adversários é ignorar Lula nas eleições 2018 - Marketing Político

Um consenso entre as campanhas é que, quanto menos o ex-presidente for lembrado, citado ou até atacado diretamente, menor será sua capacidade de transferir votos em um futuro próximo.

Os candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto nas eleições 2018 vão tratar da figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, com cuidado nos debates entre presidenciáveis, nos programas eleitorais ou nos discursos de campanha, evitando transformá-lo em um alvo ou uma figura recorrente. No debate da RedeTV, que será realizado na sexta-feira, 17, o púlpito reservado ao candidato petista permanecerá vazio.

 

Um consenso entre as campanhas dos adversários do petista é que, quanto menos ele for lembrado, citado ou até atacado diretamente, menor será sua capacidade de transferir votos em um futuro próximo (provavelmente para o vice, Lava Jato). Parte dessa estratégia foi explicitada nesta quinta-feira, 9, durante o debate na TV Bandeirantes, ocasião em que Lula foi mencionado raríssimas vezes. O mesmo irá acontecer no debate da RedeTV!.

“Para mim, Lula é carta fora do baralho”, afirmou Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência. Na verdade, a estratégia do deputado é a de continuar se apresentando como o principal antagonista do PT e das esquerdas de um modo geral – mas as críticas não serão dirigidas à figura do ex-presidente.

A campanha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve seguir um caminho parecido. O foco de Alckmin em discursos e nas redes sociais será buscar o eleitorado que está “bolsonarista”. Isso implica explorar o antipetismo – mas sem mencionar a figura do ex-presidente.

Considerada como uma das principais herdeiras de votos do ex-presidente, caso ele não possa concorrer, Marina Silva (Rede) só fala de Lula quando provocada. Segundo a coordenadora de campanha, Andrea Gouvea, não há uma estratégia clara sobre não falar de Lula, mas “quando o Haddad virar candidato, o assunto certamente fará parte do debate”. 

A postura menos clara é a de Ciro Gomes (PDT). Embora o candidato também tenha como estratégia não atacar ou dar um excessivo “cartaz” ao ex-presidente, ele não tem conseguido se desviar do tema com facilidade. Nesta terça-feira, 14, em debate promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), em Brasília, Ciro questionou: “Quem é o candidato à Presidência do PT? Lula. Então por que Haddad vai para os debates?”. E continuou: “O PT é meu adversário. Acho que Haddad não tem de participar dos debates. Somos bastante amigos. O problema não é ele, é o PT”.

Haddad não poderá participar do debate da RedeTV. De acordo com as normas aprovadas pelos partidos, o púlpito do candidato que não comparecer ao programa ficará vazio. “Tal candidato será excluído dos ciclos de perguntas e respostas.”

A estratégia do presidenciável Alvaro Dias (Podemos) é a de não tratar Lula como candidato. Segundo interlocutores, Lula será lembrado na campanha do Podemos pelos escândalos de corrupção que envolveram o PT. Dias vai continuar atacando a gestão petista, atribuindo a eles e ao presidente Michel Temer a crise do País. A preocupação da campanha é a de não legitimar o ex-presidente como concorrente ao Planalto.

O nome de Lula estará na fala de pelos menos dois candidatos: Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Meirelles irá ressaltar sua participação como ministro nos governos do ex-presidente e tentará mostrar seu protagonismo na ocasião. Em alguns momentos, poderá até se colocar como “parceiro” do petista. As críticas ao PT serão dirigidas ao período da presidente cassada Dilma Rousseff.

Já Boulos seguirá legitimando o nome de Lula como concorrente à Presidência. Uma das raras “aparições” do ex-presidente durante o primeiro debate entre os presidenciáveis foi na fala do candidato do PSOL, que deu "boa noite" ao petista,  disse que ele também deveria estar no debate e criticou sua prisão. A expectativa é de que ele continue sendo lembrado nos discursos políticos do presidenciável. Reservadamente, um interlocutor da campanha admitiu que, para o eleitorado mais à esquerda, que disputa com os petistas, a crítica à prisão do ex-presidente tem uma importante função eleitoral.

Para analistas, estratégia de rivais de Lula é correta


A estratégia dos adversários de ignorar Lula na disputa está correta, na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), Carlos Manhanelli. “Falar no Lula desperta uma emoção no eleitorado que não é boa para os concorrentes. Se fizerem isso, vão acabar fortalecendo a estratégia petista de leva-lo até o último segundo para depois substituí-lo”, afirmou, lembrando que na reeleição do petista, em 2006, o slogan era parecido com o de agora: “Lula de novo, com a força do povo”. O eleitorado do ex-presidente não é petista, mas lulista, disse Manhanelli. Isso faz com que qualquer lembrança dele, por seus adversários, só acabe por fortalecê-lo”.

Para o analista político Ibsen Costa Manso, da ICM Consultoria, o mito de Lula se alimenta das notícias, fatos e até críticas ao redor dele. “Isolá-lo dos fatos políticos seria a melhor estratégia. O material de campanha do ex-presidente apela à memória do eleitorado. Então, as outras campanhas precisam trabalhar no sentido de deixá-lo fora do processo”, disse. Na avaliação do cientista político Roberto Gondo (Mackenzie), o único candidato que pode trazer Lula com mais força para o debate ou o horário eleitoral é Ciro Gomes. “Ele tem essa coisa teatral. Pode trazer essa história da traição petista em relação à sua campanha, pode fazer com que a figura do Lula tenha destaque”,
fonte: https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,estrategia-de-adversarios-e-ignorar-lula-nas-eleicoes-2018,70002452232

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

O CANDIDATO LULA - MARKETING POLÍTICO


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, afirmou em decisão desta quarta-feira que há uma "inelegibilidade chapada" quer dizer evidente e notória - na eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos julgamentos no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Luiz Fux e outros ministros usam constantemente o termo "chapada"– para se referir a questões evidentes, sobre as quais não há dúvidas.

Mesmo assim, O PT fará no próximo sábado dia 4 a convenção para confirmação do nome de Lula como candidato a presidente.

Depois, o partido terá até 15 de agosto para registrar a candidatura na Justiça Eleitoral.

Só após esse período é que partidos, coligações e o Ministério Público podem questionar a candidatura.

O TSE tem um rito para julgamento dos registros de candidatura até 17 de setembro, 20 dias antes do primeiro turno da eleição, em 7 de outubro.

Ao rejeitar ação apresentada, Fux ressaltou que o entendimento dele, a respeito do tema é "público e notório".

Lula está preso desde o começo de abril e cumpre pena em Curitiba em razão da condenação no caso do triplex do Guarujá, na Operação Lava Jato – ele se declara inocente.

O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em segunda instância, por órgão colegiado, o que, pela Lei da Ficha Limpa, pode impedi-lo de disputar as eleições.

Essa questão, no entanto, precisa ser decidida pela Justiça Eleitoral.

Assim como já havia decidido a ministra Rosa Weber e o próprio Fux, o ministro afirmou na decisão que não se pode analisar a candidatura antes de um registro apresentado.

A estratégia do PT esdtá clara.

Levar a candidatura de Lula o máximo de tempo possível, fazendo com que os eleitores acreditem que ele possa sser candidato, e no ultimo prazo, efetuar a troca de candidato.

Estratégia arriscada, pois o eleitor não vai ser enganado facilmente.

Termino o comentário de hoje com uma frase de Orson Scott Card

Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

SER OU NÃO SER CANDIDATO? EIS A QUESTÃO

     

Começa a novela das candidaturas
 Temos hoje nada mais nada menos do que 14 pré-candidatos a presidência da república.
E todos começam a se posicionar.
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa que se filiou ao PSB mantém em suspense a decisão de disputar ou não o palácio do planalto - o ex-relator do mensalão quer reforçar a imagem do juiz implacável com a corrupção e, ao mesmo tempo, se apresentar na economia como um social-democrata, favorável ao livre mercado, mas com ênfase no combate à miséria.
O PSB vê Barbosa alinhado ao seu programa ideológico partidário e a sua diretriz econômica.
Marina Silva saúda a decisão de Barbosa em entrar na vida política
E agora? Ele será ou não será candidato.
Temer e PSDB negociam chapa Alckmin Meireles
Será que Temer vai entrar no jogo eleitoral? Será como candidato ou como apoiador?
E seu apoio é bom ou ruim para um candidato?
Fernando Henrique Cardoso aposta em Geraldo Alckmin como “corredor de maratona”, ou seja, aquele que vai disparar no final e ganhar a corrida.
 O candidato Geraldo Alckmin se coloca como centro direita, com atenção especial as reinvindicações sociais.
Começa a maratona de visitas a outros estados, para demonstrar que em São Paulo seu governo tem uma boa avaliação.
Bolsonaro: pesquisa ibope aponta Bolsonaro e Alckmin empatados em São Paulo
Bolsonaro se apresenta como direita pura e simples. Não está preocupado com o “politicamente correto”, mas sim com o que o eleitor está pensando, querendo e avaliando principalmente na área de segurança.
Todos os candidatos começam a dar ênfase ao social para tentar pegar votos que iriam para Lula.
Mas as eleições já são preocupação da população?
Temos copa do mundo que vai até julho e que tomará a maior atenção do ópio brasileiro que é o futebol.
Bola pra frente, que atrás vem gente.

Vem ai o XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ESTRATÉGIAS ELEITORAIS E MARKETING POLÍTICO – em Fortaleza – Ceará dias 18 e 19 de maio.

Informações no
www.estrategiaseleitorais.com.br

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

QUEM SERÁ BENEFICIADO SE LULA NÃO FOR CANDIDATO?


Num primeiro momento, candidatos de outros partidos de esquerda mais conhecidos do eleitor, como Marina Silva e Ciro Gomes, tendem a ser beneficiados. Mas o ex-presidente tem grande capital político e seu possível substituto no PT tende a crescer assim que Lula começar a pedir votos para ele na campanha


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao que tudo indica, não irá disputar a eleição presidencial em 2018, a menos que consiga reverter em tribunais superiores sua inegibilidade decorrente da condenação pelo TRF da 4.ª Região, a segunda instância da Lava Jato.

A possibilidade de uma eleição sem o petista levanta uma grande dúvida: quem irá herdar os 53 milhões de votos que hoje seriam de Lula?

A dinâmica da política impede uma resposta definitiva para a questão. Contudo, a última pesquisa eleitoral do Instituto Datafolha, confere 36% das intenções de voto ao petista, e a análise de especialistas dão algumas pistas do que pode ocorrer.

Se Lula desistir da candidatura, num primeiro momento a tendência é de que sejam beneficiados os candidatos de outros partidos de esquerda, mais conhecidos que o possível substituto de Lula no PT. Mas, durante a campanha eleitoral, a partir do momento em que o ex-presidente começar a pedir votos para o petista que irá substituí-lo, esse candidato tende a subir.

Apenas para lembrar, Lula tinha 83% de aprovação de seu mandato e seu apoio a Dilma levou a candidata a ter apenas 53% dos votos.

O Datafolha indicou que há dois candidatos que mais ganham se Lula deixar a disputa: a ex-senadora Marina Silva e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes .

Ambos são de partidos mais à esquerda. E Marina, além disso, já foi filiada ao PT e fez parte do governo Lula como ministra do Meio Ambiente.

Nos cenários em que o Lula foi colocado como candidato, o melhor desempenho de Marina foi de 11% das intenções de voto. Sem Lula, ela saltou para até 17% – um acréscimo de 6 pontos porcentuais. É o mesmo crescimento do ex-governador do Ceará Ciro Gomes: seu melhor desempenho com Lula é de 7%; sem o ex-presidente, vai para 13%. Nas simulações sem Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, colocado pelo Datafolha como o nome do PT, só chegou aos 3%.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

JULGAMENTO DE LULA - MARKETING POLÍTICO


 

Julgado e condenado o Ex-Presidente Lula afirma que, mesmo assim, é candidato.
Em discurso para milhares de manifestantes na Praça da República, em São Paulo, o ex-presidente Lula se comparou a Tiradentes e ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela para atribuir a confirmação de sua condenação por corrupção na Lava-Jato ao descontentamento de parcela da sociedade com conquistas sociais de seu governo.
Cristiano Zanin Martins, advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou, na noite desta quarta-feira (24), à imprensa, em Porto Alegre, que a confirmação da condenação do petista não impede, "em hipótese alguma", que ele se inscreva como candidato à Presidência da República para a eleição deste ano.
A comparação com Tiradentes e Mandela cai em um verdadeiro engano por parte do ex-presidente.
Primeiro porque Tiradentes foi mártir e lutava pela liberdade do País e em outras condições e Mandela, foi preso politico e teve toda a população a seu lado para se eleger Presidente. Uma população que sofria com a descriminação e o racismo.
Nada a ver com o ex- Presidente Lula
O que se viu nas imagens da televisão, foi apenas sindicalistas, pessoas de movimentos sociais e centrais de trabalhadores empunhando bandeiras de seus movimentos e gritando palavras de ordem.
Realmente muito pouco pelo anuncio de que iriam fazer uma grande movimentação.
A população brasileira estava trabalhando e se preocupando em fazer o País dar certo.
Não acredito que Lula chegue a ser preso, mas, se for realmente levada a sério a lei da ficha limpa, ele com certeza será barrado para ser candidato em 2.018.
Alias O obstáculo principal de Lula é essa lei que ele mesmo sancionou. Em 4 de junho de 2010, o então presidente assinou a Lei da Ficha Limpa, que impede políticos condenados por órgão colegiado (mais de um juiz, como foi o julgamento agora) de disputar cargos públicos por oito anos, mesmo sem uma sentença definitiva (no Supremo Tribunal Federal, por exemplo).
Já temos hoje 14 candidatos a Presidência da República para 2.018. Com a condenação e a provável não participação de Lula como candidato, deve crescer ainda mais esse número.
São eles:
Alvaro Dias do Podemos
Arthur Virgílio e Geraldo Alckmin – PSDB
Ciro Gomes – PDT
Cristovam Buarque – PPS
Eymael – PSDC
Fernando Collor – PTC
Jair Bolsonaro – PSL
João Amoedo – Partido Novo
Levy Fidelix – PRTB
Manuela D’Ávila – PC do B
Marina Silva – REDE
Valéria Monteiro – PMN
E, se conseguir, Lula  pelo PT
Ou seja, teremos candidatos para todos os gostos no primeiro turno.
Cabe ao Eleitor escolher que Brasil quer para o futuro e escolher um candidato que possa pilotar essa nau, hoje, desgovernada.
Cesse tudo que a musa antiga canta. Que outro valor mais alto se alevanta.
 
 

terça-feira, 31 de outubro de 2017

O CANDIDATO LULA - MARKETING POLÍTICO


Liderando as últimas pesquisas de intenção de votos para as eleições presidenciais 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é também, contraditoriamente, um dos que concentram a maior rejeição entre os eleitores.
Na pesquisa Ibope, publicada no dia 29 de outubro, o petista aparece com 35% da preferência dos brasileiros.

Mas o que isso quer dizer realmente?

Primeiro que as pessoas estão respondendo pelo grau de lembrança o que chamamos de reccal e não necessariamente pela expressão do seu voto.

O último levantamento do Ibope não apurou (ou não quiseram divulgar) os números de rejeição, mas, índices de outros institutos, como o Paraná Pesquisas, apontam para um percentual de 54% do eleitorado dizendo que não votaria de jeito nenhum no ex-presidente Lula.
Tal rejeição só deverá crescer na campanha.

Condenação, a esta altura, é o que menos importa.
Em 2018, o Lula nas urnas será o “Lula corrupto”, descrito por Doria, Alckmin, Bolsonaro, Ciro e tantos outros que irão pleitear o cargo.

Nenhuma propaganda eleitoral deixará de lembrar os fatos descobertos na Operação Lava Jato – dos pedalinhos de Atibaia aos recibos de Glauco Costa Marques, - dos vídeos de Marcelo Odebrecht e Joesley Batista ate a famosa carta de Palocci, seu fiel escudeiro.
Está claro e evidente que o grande problema do candidato Lula será a rejeição de 54% que a população brasileira tem a seu nome.

Para analistas, Lula está com o maior índice possível de intenção de votos para agora (35%) e só irá crescer sua intenção de votos, se conseguir diminuir a rejeição a seu nome.
Tarefa bastante difícil.

Lula tem um público muito fiel a seu favor, que o defende pelo acesso ao consumo e as políticas sociais que beneficiaram essas pessoas durante seus dois mandatos.
É o público que ele está abraçando na caravana que está fazendo pelo interior do País.

São esses os eleitores que vão dar força e mostrar o apoio que ele ainda possui.
Ao mesmo tempo, uma parte da classe que ascendeu a classe média, que viu seu poder de compra cair nos últimos anos, principalmente durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff  do PT, é responsável por este volume nos números de rejeição a Lula.

O melhor cenário para ele seria um grande numero de candidatos, dividindo essa rejeição, que, historicamente, é muito difícil de reverter.
Por enquanto, ele deve manter distancia das grandes cidades, onde o seu nível de rejeição é maior.

Assim como Lula, outros políticos, de uma maneira geral, que também estão sendo investigados pela Lava Jato, terão rejeição.
A população terá que escolher a partir dos candidatos que tem a disposição, mas, os nomes que apareceram até agora tem dificuldade de se desvencilhar dessa imagem da corrupção.

Acredito que Lula se beneficia pela sensação de estabilidade econômica que o país teve em seu governo.
Ele larga na frente dos concorrentes porque o eleitor avalia o voto com base no que o Brasil era quando ele foi presidente, e pela lembrança de seu nome, enquanto que os outros candidatos nunca foram presidentes, ou seja, não há o que comparar ou lembrar, pelo menos na cabeça do eleitorado.

O enigma da esfinge a ser decifrado por Lula será
Rejeição versus aceitação.

Decifre-o ou será devorado.