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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

FAKE NEWS


Começou essa semana uma comissão parlamentar na Câmara Federal para discutir as fake news. 
O primeiro problema é conceituar o que é esse fenômeno que ganhou as páginas dos noticiários de todo o país.
Fake News são noticias falsas ou deturpação de um fato, que é colocado como verdade.
Foram muito usadas nas guerras e nas campanhas eleitorais de todas as formas.
Panfletos eram jogados de avião no território inimigo para que se espalhassem noticias falsa ou deturpada para a população, levando a ter informações e conceitos errôneos.
Da mesma forma, impressos foram utilizados em campanhas eleitorais para disseminar falsos fatos sobre políticos e candidatos.
O que assistimos hoje, através da internet, é uma explosão do uso dessas mensagens pela facilidade de produção e difusão por qualquer pessoa.
Nesse universo estão vídeos e áudios adulterados, em que uma imagem de um indivíduo ou personalidade pode pronunciar um discurso ou um texto de forma fabricada.
Fabricam-se fatos e versões completamente deturpadas e, com tal consistência de parecer verídico, que muitas pessoas passam a acreditar piamente neles.  
O mais importante para que uma fake news se torne altamente prejudicial, é a versão de um fato verdadeiro, onde, através desta versão deturpada, se envereda para o caminho da inverdade sobre um fato verdadeiro.
Isso coloca uma pseuda credibilidade a versão, levando incautos a até compartilharem e aumentarem a abrangência da fake news.
Concluindo: Chama-se fake porque são noticias e informações forjadas, falsificadas, alteradas, fabricadas e inventadas sobre fatos. Pode-se pegar um fato verdadeiro e distorcê-lo, tornado o fato meio verdadeiro meio falso. Pode- se inventar um fato. O problema não está somente em ser fake, mas no caráter maligno, para destruir reputações.
Usada nas campanhas eleitorais, as fake news pode ter tanto um sentido negativo, para prejudicar um candidato, quanto positivo, para fortalecer a imagem de um dos concorrentes usada como alternativa destrutiva ao verdadeiro marketing político eleitoral.
O mais importante é que devemos ficar atentos e não acreditar em tudo o que é veiculado, principalmente sobre políticos e candidatos.
Checar em sites oficiais te dará a certeza de que a noticia é ou não verdadeira.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

DINHEIRO PÚBLICO PARA CAMPANHAS ELEITORAIS.


Como eu já havia falado em comentários anteriores, tirar dinheiro público para campanhas eleitorais é o maior escândalo para um país que ainda está em desenvolvimento.  Serão 3,7 bilhões de reais destinados a campanhas eleitorais em 2020 e não me venham dizer que a culpa é do marketing político.
O que mais causa indignação é que esses valores serão retirados de ações na saúde, educação, habitação e carências de todo tipo que o povo brasileiro tanto necessita.
Enquanto vemos reportagens sobre hospitais que não tem estrutura para atendimento, escolas que não conseguem entregar o mínimo de dignidade pedagógica aos alunos e professores, além de suas estruturas não oferecerem condições mínimas de uso, o dinheiro público vai para financiar campanhas eleitorais.
Devemos urgentemente repensar essa situação, ou teremos cada dia mais a população contra os políticos, que, por esse tipo de postura, vem abastecendo a rejeição cada vez mais forte por essa função.
A politica que deveria ter uma visão positiva no Brasil, cada dia mais é vista como um câncer na sociedade.
Lembrando mais uma vez Margareth Tacher ex primeira ministra britânica: Não existe dinheiro público, existe dinheiro retirado das famílias.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

CALÚNIA COM FINALIDADE ELEITORAL Marketing político

O Congresso Nacional derrubou em sessão na noite desta quarta-feira dia 28 um veto presidencial e manteve na legislação a pena de dois a oito anos de prisão para quem divulgar ato que seja objeto de denunciação caluniosa com fim eleitoral.
Demorou até demais para que o Congresso aprovasse essa lei e derrubasse o veto presidencial.
Calunias e difamações, principalmente em época eleitoral, tomam conta do espaço midiático em todas as suas formas, as famosas fake news e são erroneamente utilizadas como ferramentas de marketing político.
Já está provado que esse tipo de ação atinge a intenção de voto e a honra dos candidatos, pois após a acusação, na maioria das vezes, fica provada a falta de veracidade, mas ai o prejuízo já foi feito.
Apenas lembrando dois casos que não são eleitorais, mas ilustram bem o estrago que podem fazer.
O caso da escola de base, onde a família proprietária foi inocentada, mas os caluniadores estão livre, leves e soltos, depois de destruir totalmente a família.
E a senhora do Guarujá que foi acusada de fazer rituais com crianças, foi linchada em praça pública vindo a óbito. Os caluniadores estão livres para fazer isso novamente.
No caso das eleições, denunciação caluniosa é aquela com finalidade eleitoral e que motiva a instauração de processo ou investigação policial ou administrativa por se atribuir a alguém prática de crime do qual a pessoa é inocente.
As campanhas eleitorais devem trabalhar com a verdade, mas infelizmente, os candidatos apelam para a baixaria tentando denegrir a imagem do oponente.
Agora vai ter punição.
Autor do projeto, o deputado Félix Mendonça Júnior, afirmou na justificativa da matéria que esse crime "pode causar prejuízos concretos às pessoas, como impedir o acesso a um cargo público ou a um emprego, razão pela qual a pena deve ser proporcional à gravidade desse delito".
Resumindo: o que previa pena de seis meses a dois anos, agora passa a ser de 2 a 8 anos de prisão. Justiça sendo feita

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

O QUE ESSAS ELEIÇÕES DE DOMINGO DISSERAM?


Eu já participei de mais de 300 eleições no Brasil, América Latina e África desde 1974 e nunca vi uma eleição tão surpreendente como essa.
Senão vejamos:
Ficou claro que os votos dados a Bolsonaro para presidente não sofreram influencia dos artistas, jornalistas e mídias que, quase na sua totalidade, foram contra Bolsonaro, mas essa influencia não atingiu o eleitor.
 O eleitor ficou com a maioria que se manifestou contrária à esquerda, a ideologia de gênero, a consagração de temas que contrariam a tradicional família brasileira.
O eleitor optou por aqueles que ficaram com o patriotismo, com a tradição da família, com a segurança, com o respeito à religião, seja ela qual for.
Optou por um deputado com mais de 20 anos de carreira politica e o considerou novo. Novo, porque não foi em nenhum momento objeto de escândalo ou de corrupção.
O eleitor se libertou das amarras do obscurantismo e da subserviência, e votou de acordo com o que acredita, foi soberano no voto. A democracia silenciosa venceu.
Quem realmente saiu arranhado nessas eleições foram os grandes institutos de pesquisas que erraram em muito suas previsões e agora, ficam dizendo que o eleitor mudou de uma hora pra outra na reta final. 
O eleitor não é esquizofrênico para mudar de ideia da noite para o dia.
As pesquisas foram se ajustando no final para não errar de muito, mas mesmo assim os erros foram grotescos.
Isso nos leva a desconfiar das pesquisas.  Porque estava Dilma para Senadora em Minas em primeiro lugar e apenas no ultimo dia as pessoas desistem de votar nela, e ela fica em quarto lugar e não se elege?  Suplicy em SP aparece da mesma forma, Zema que nem aparecia direito nas pesquisas chega em primeiro lugar.
Tudo isso desmente as ultimas pesquisas.
Será que o eleitor endoidou de vez e mudou seu voto em 24 horas?
Não acredito nisso, em hipótese alguma.
Os fenômenos Eduardo Bolsonaro deputado federal com um milhão quinhentos e sessenta e três mil votos o mais votado na historia das eleições para Deputado Federal e Janina Paschoal do partido de Bolsonaro que também bate recorde de voto para deputada estadual com mais de dois milhões de votos não foram detectados pelas pesquisas.
As pesquisas deixaram muito a desejar.
Como eu sempre digo pesquisa é um diagnóstico e não um prognóstico. É o que esta acontecendo no momento e não o que vai acontecer. É uma foto e não uma bola de cristal.
Outras constatações: Cabo Daciolo nas urnas ficou a frente da Marina, do Meireles e do Álvaro Dias.
 O PT se não fosse o nordeste, teria praticamente desaparecido.
 Alckmin com o apoio da maioria dos partidos sentiu o que foi se juntar com processados pela lava-jato.
Agora se apresenta um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro.
Bolsonaro carrega 46% dos votos para o segundo turno, faltando apenas cinco por cento para se consagrar Presidente da República. Deve receber uma parte do Alckmin, uma boa parte do Amoedo, do Meireles e do Álvaro Dias.
Haddad deve receber a totalidade do Boulos.
Como eu falei em comentários anteriores, segundo turno é uma nova eleição. A composição das forças politicas é quem vão decidir os rumos finais desta eleição.
Álea Jacta Est – A sorte está lançada.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Estratégia de adversários é ignorar Lula nas eleições 2018 - Marketing Político

Um consenso entre as campanhas é que, quanto menos o ex-presidente for lembrado, citado ou até atacado diretamente, menor será sua capacidade de transferir votos em um futuro próximo.

Os candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto nas eleições 2018 vão tratar da figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, com cuidado nos debates entre presidenciáveis, nos programas eleitorais ou nos discursos de campanha, evitando transformá-lo em um alvo ou uma figura recorrente. No debate da RedeTV, que será realizado na sexta-feira, 17, o púlpito reservado ao candidato petista permanecerá vazio.

 

Um consenso entre as campanhas dos adversários do petista é que, quanto menos ele for lembrado, citado ou até atacado diretamente, menor será sua capacidade de transferir votos em um futuro próximo (provavelmente para o vice, Lava Jato). Parte dessa estratégia foi explicitada nesta quinta-feira, 9, durante o debate na TV Bandeirantes, ocasião em que Lula foi mencionado raríssimas vezes. O mesmo irá acontecer no debate da RedeTV!.

“Para mim, Lula é carta fora do baralho”, afirmou Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência. Na verdade, a estratégia do deputado é a de continuar se apresentando como o principal antagonista do PT e das esquerdas de um modo geral – mas as críticas não serão dirigidas à figura do ex-presidente.

A campanha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve seguir um caminho parecido. O foco de Alckmin em discursos e nas redes sociais será buscar o eleitorado que está “bolsonarista”. Isso implica explorar o antipetismo – mas sem mencionar a figura do ex-presidente.

Considerada como uma das principais herdeiras de votos do ex-presidente, caso ele não possa concorrer, Marina Silva (Rede) só fala de Lula quando provocada. Segundo a coordenadora de campanha, Andrea Gouvea, não há uma estratégia clara sobre não falar de Lula, mas “quando o Haddad virar candidato, o assunto certamente fará parte do debate”. 

A postura menos clara é a de Ciro Gomes (PDT). Embora o candidato também tenha como estratégia não atacar ou dar um excessivo “cartaz” ao ex-presidente, ele não tem conseguido se desviar do tema com facilidade. Nesta terça-feira, 14, em debate promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), em Brasília, Ciro questionou: “Quem é o candidato à Presidência do PT? Lula. Então por que Haddad vai para os debates?”. E continuou: “O PT é meu adversário. Acho que Haddad não tem de participar dos debates. Somos bastante amigos. O problema não é ele, é o PT”.

Haddad não poderá participar do debate da RedeTV. De acordo com as normas aprovadas pelos partidos, o púlpito do candidato que não comparecer ao programa ficará vazio. “Tal candidato será excluído dos ciclos de perguntas e respostas.”

A estratégia do presidenciável Alvaro Dias (Podemos) é a de não tratar Lula como candidato. Segundo interlocutores, Lula será lembrado na campanha do Podemos pelos escândalos de corrupção que envolveram o PT. Dias vai continuar atacando a gestão petista, atribuindo a eles e ao presidente Michel Temer a crise do País. A preocupação da campanha é a de não legitimar o ex-presidente como concorrente ao Planalto.

O nome de Lula estará na fala de pelos menos dois candidatos: Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Meirelles irá ressaltar sua participação como ministro nos governos do ex-presidente e tentará mostrar seu protagonismo na ocasião. Em alguns momentos, poderá até se colocar como “parceiro” do petista. As críticas ao PT serão dirigidas ao período da presidente cassada Dilma Rousseff.

Já Boulos seguirá legitimando o nome de Lula como concorrente à Presidência. Uma das raras “aparições” do ex-presidente durante o primeiro debate entre os presidenciáveis foi na fala do candidato do PSOL, que deu "boa noite" ao petista,  disse que ele também deveria estar no debate e criticou sua prisão. A expectativa é de que ele continue sendo lembrado nos discursos políticos do presidenciável. Reservadamente, um interlocutor da campanha admitiu que, para o eleitorado mais à esquerda, que disputa com os petistas, a crítica à prisão do ex-presidente tem uma importante função eleitoral.

Para analistas, estratégia de rivais de Lula é correta


A estratégia dos adversários de ignorar Lula na disputa está correta, na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop), Carlos Manhanelli. “Falar no Lula desperta uma emoção no eleitorado que não é boa para os concorrentes. Se fizerem isso, vão acabar fortalecendo a estratégia petista de leva-lo até o último segundo para depois substituí-lo”, afirmou, lembrando que na reeleição do petista, em 2006, o slogan era parecido com o de agora: “Lula de novo, com a força do povo”. O eleitorado do ex-presidente não é petista, mas lulista, disse Manhanelli. Isso faz com que qualquer lembrança dele, por seus adversários, só acabe por fortalecê-lo”.

Para o analista político Ibsen Costa Manso, da ICM Consultoria, o mito de Lula se alimenta das notícias, fatos e até críticas ao redor dele. “Isolá-lo dos fatos políticos seria a melhor estratégia. O material de campanha do ex-presidente apela à memória do eleitorado. Então, as outras campanhas precisam trabalhar no sentido de deixá-lo fora do processo”, disse. Na avaliação do cientista político Roberto Gondo (Mackenzie), o único candidato que pode trazer Lula com mais força para o debate ou o horário eleitoral é Ciro Gomes. “Ele tem essa coisa teatral. Pode trazer essa história da traição petista em relação à sua campanha, pode fazer com que a figura do Lula tenha destaque”,
fonte: https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,estrategia-de-adversarios-e-ignorar-lula-nas-eleicoes-2018,70002452232

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O QUE É UMA CAMPANHA ELEITORAL? - MARKETING POLÍTICO

Campanha eleitoral. Basta ouvir isso que já nos arrepiamos.

Diferentemente de países como os Estados Unidos da América, onde a visão da politica é positiva, aqui em nosso país, a visão é altamente negativa.

A campanha eleitoral tem como base a participação popular na escolha de seus representantes, e isso é levado muito a sério lá nas Américas.

Mas, vamos conceituar o que vem a ser uma campanha eleitoral.

Campanha eleitoral são as datas permitidas para que os partidos e seus candidatos se apresentem para a população em busca de votos.

É a propaganda política dos candidatos a cargos executivos e legislativos, em época de eleição, de acordo com prazo e normas estipulados por lei.

 É nesse período que cada candidato tem a chance de se promover, fazer-se conhecer pelos eleitores, angariar votos dentro das regras e dos limites de seu território eleitoral.

A divulgação de uma campanha eleitoral normalmente se faz pela mídia - jornais, televisão, rádio, revistas, internet, folhetos, etc.

Aqui no Brasil temos agora a figura da pré-campanha que pode ser efetuada a qualquer tempo, dentro das regras e leis estabelecidas.

Como estamos vendo, uma campanha eleitoral é uma campanha de propaganda e publicidade, ou seja, propagar e publicitar algo, em nosso caso as candidaturas.

Como toda boa campanha de propaganda e publicidade, não se consegue faze-las sem custo.

Tem que ter um bom consultor de marketing, uma boa agencia de propaganda e publicidade, jornalistas, produtoras de TV e Rádio, designs, gráfica, gerenciamento de internet, etc.

Tudo isso tem um custo, assim como qualquer campanha que pretenda propagar algo.

Você já imaginou o quanto a coca-cola gasta em propaganda e publicidade para que você saiba que ela existe?

Pois bem, a campanha eleitoral, e tem o nome de campanha por isso, é uma campanha de propaganda e publicidade.

Todos os gastos que a coca cola têm para chegar até você, uma campanha eleitoral também tem, menos as inserções em rádio e TV que aqui no Brasil são gratuitas.

Em todos os demais, os custos são idênticos.

Tem que se contratar empresas especializadas e profissionais que vivem do que fazem.

Não tem como trabalhar de graça para nenhuma campanha.

Esses profissionais vivem disso.

Enquanto o eleitor brasileiro não atingir a maturidade suficiente para entender que os políticos são os que vão fazer a diferença na sua vida e que devem ter uma visão positiva da política, viveremos querendo tirar alguma coisa dos candidatos.

Alias os candidatos foram quem acostumaram mal os eleitores, dando bolas de futebol, chaveirinhos, canetas, caixas de cerveja, e todo tipo de brinde em troca do voto.

Temos que os escolher como nossos representantes, com o critério de que farão algo melhor e positivo depois de eleitos para melhorar a vida dos eleitores.

Política não pode ser profissão. Política tem que ser missão.

Termino esse comentário de hoje com uma frase adaptada por mim:

QUEM NÃO NASCE NA POLITICA PARA SERVIR, NÃO SERVE PARA VIVER NA POLÍTICA.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

O CANDIDATO LULA - MARKETING POLÍTICO


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, afirmou em decisão desta quarta-feira que há uma "inelegibilidade chapada" quer dizer evidente e notória - na eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos julgamentos no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Luiz Fux e outros ministros usam constantemente o termo "chapada"– para se referir a questões evidentes, sobre as quais não há dúvidas.

Mesmo assim, O PT fará no próximo sábado dia 4 a convenção para confirmação do nome de Lula como candidato a presidente.

Depois, o partido terá até 15 de agosto para registrar a candidatura na Justiça Eleitoral.

Só após esse período é que partidos, coligações e o Ministério Público podem questionar a candidatura.

O TSE tem um rito para julgamento dos registros de candidatura até 17 de setembro, 20 dias antes do primeiro turno da eleição, em 7 de outubro.

Ao rejeitar ação apresentada, Fux ressaltou que o entendimento dele, a respeito do tema é "público e notório".

Lula está preso desde o começo de abril e cumpre pena em Curitiba em razão da condenação no caso do triplex do Guarujá, na Operação Lava Jato – ele se declara inocente.

O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão, em segunda instância, por órgão colegiado, o que, pela Lei da Ficha Limpa, pode impedi-lo de disputar as eleições.

Essa questão, no entanto, precisa ser decidida pela Justiça Eleitoral.

Assim como já havia decidido a ministra Rosa Weber e o próprio Fux, o ministro afirmou na decisão que não se pode analisar a candidatura antes de um registro apresentado.

A estratégia do PT esdtá clara.

Levar a candidatura de Lula o máximo de tempo possível, fazendo com que os eleitores acreditem que ele possa sser candidato, e no ultimo prazo, efetuar a troca de candidato.

Estratégia arriscada, pois o eleitor não vai ser enganado facilmente.

Termino o comentário de hoje com uma frase de Orson Scott Card

Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde de comida seria eleito sempre, não importa quantos porcos ele já tenha abatido no recinto ao lado.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Número de candidaturas indeferidas cresceu nas últimas eleições


Nas cinco últimas eleições gerais no Brasil, o número de candidaturas indeferidas aumentou e muito.
 Apenas entre os nomes do Legislativo federal e estadual, o total de políticos barrados pela Justiça passou de 43 em 1998 para 2.559 no mais recente pleito, ou seja, em 2014.

Os dados foram organizados em ferramenta divulgada pelo Centro de Política e Economia do Setor Público (CEPESP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Chamada de CepespData, o sistema reúne informações sobre votos, coligações e candidatos.
Entre deputados federais e estaduais, o registro de candidaturas indeferidas cresceu de 18 para 812.

Analisando apenas os partidos com as maiores bancadas, foram barrados 26 políticos do MDB, 24 do PT e 23 do PSDB.
Na disputa para os deputados estaduais, o número de registros indeferidos cresceu de 25 para 1.736 entre os cinco pleitos.

 Já entre os senadores federais, não houve nenhum registro barrado no ano de 1998.
Porem, em 2014, o número total foi de 11 candidatos impedidos para o Senado.

O crescimento dos registros de candidatura barrados foram impulsionados pela Lei da Ficha Limpa, que endureceu as exigências, inserindo 14 hipóteses de inelegibilidade.
 O texto foi aprovado em 2010, mas só começou a valer nas eleições de 2014.

O item considerado o principal para barrar o registro é o que refere-se à prestação de contas de exercício de cargos ou funções públicas que foram rejeitadas por improbidade administrativa.
A irregularidade está entre as mais comuns julgadas pela Justiça.

A ferramenta, no entanto, não especifica todas as motivações.
A outra regra de grande impacto é a condenação em segunda instância.

A regra, no entanto, permite que o réu, mesmo que preso, chegue a se candidatar por meio de recurso.
Concluo essa informação com a frase de Claudio Müzel:

A eleição de político ruim, ficha suja ou corrupto, nos dá oportunidade de avaliar não o político, mas a democracia, o sistema judiciário e principalmente o nível do eleitor.


Fonte: Destak Política
http://www.destakjornal.com.br/brasil/politica/detalhe/em-cinco-eleicoes-cresce-o-numero-de-candidaturas-indeferidas

quinta-feira, 10 de maio de 2018

A VISÃO POLÍTICA NO BRASIL E NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA


Há muito tempo o jargão utilizado por brasileiros era: O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.
Alguns brasileiros ainda têm isso como pura verdade.
Mas, até onde isso realmente pode ser verdade?
Na politica, e nas campanhas eleitorais, muito se tem copiado o que os americanos fazem para fazer também aqui no Brasil.
Há pouco tempo tivemos o caso da Cambridge Analytica, onde se revelou o escândalo da captura de informações do Facebook para fins eleitorais na campanha de Trump.
Uma empresa nacional chegou a fechar acordo para trazer isso para as campanhas eleitorais aqui do Brasil, mas com o escândalo e sua repercussão, teve que cancelar esse acordo.
Nas campanhas do Presidente Obama, chegou aos nossos ouvidos de que a Internet foi o grande eleitor da campanha presidencial americana.
Eu estive nos Estados Unidos acompanhando as três ultimas campanhas presidenciais americanas dentro da George Washington University’, juntamente com 15 consultores políticos brasileiros, aonde os estrategistas das duas principais campanhas vieram nos mostrar as estratégias e os últimos spots usados na TV e rádio para convencer os eleitores.
Em uma das palestras destes estrategistas, um deles chamou a atenção dos consultores brasileiros presentes e nos alertou no seguinte sentido (isso na reeleição do Presidente Obama):
Vocês no Brasil compraram a ideia de que a campanha do Presidente Obama teve a internet como grande ferramenta de cooptação de votos e persuasão de eleitores. Devo dizer que vocês estão enganados. A internet ajudou sim, e muito a campanha, mas atentem-se para duas diferenças fundamentais entre a politica nos Estados Unidos e a política no Brasil: Aqui nos Estados Unidos a politica tem uma visão positiva, ou seja, as pessoas torcem e apostam em seus candidatos buscando-os na internet.
No Brasil a visão de politica é negativa.
Aqui nos Estados Unidos a TV e o Rádio são pagos, ou seja, cada segundo de propaganda eleitoral é pago pelo candidato e não tem horário eleitoral gratuito.
Isso posto, pela política americana ter uma visão positiva, os eleitores entram na internet para doar dinheiro a seus candidatos.
Um americano entra no site do candidato e autoriza o debito em seu cartão de crédito, da parcela de 10 dólares por mês até chegar em 100 dólares, para que seu candidato o represente.
Esse dinheiro é usado para pagar todas as contas da campanha, inclusive TV e Rádio.
No Brasil, por ter uma visão negativa de política, é cultural no eleitor querer tirar alguma coisa do candidato. Mas isso não é culpa apenas do eleitor.
Até pouco tempo, candidatos davam bola de futebol, camisa para time, chaveiros, canetas, rodada e grades de cerveja e todo tipo de brinde. Ou seja, o eleitor acostumou a receber e tirar alguma coisa do candidato e nunca a dar alguma coisa para ele ou para sua campanha.
Isso se tornou cultural e ainda vai demorar um pouco para tirar esse vício dos eleitores. (ou síndrome de Gerson: levar vantagem em tudo)
Falei tudo isso para chegar à vaquinha virtual, que foi autorizada pela nova legislação a ser feita para arrecadar fundos para campanhas eleitorais, e que pode começar a arrecadação agora em 15 de Maio.
A vaquinha virtual vem substituir a doação de empresas para candidatos.
A contribuição a candidatos, pelos eleitores, é uma atitude altamente democrática e louvável em campanhas eleitoras. O que nos resta é torcer por uma mudança de cultura do eleitor que, em muitos casos. ainda vê o candidato como fonte de recursos materiais e não como seu legitimo representante na esfera política.
Que venha a vaquinha, mas que venha em formato transparente e legalizado, para ser uma ferramenta democrática e não mais uma forma de esconder recursos de campanha.
Estamos aqui torcendo para que a vaca não vá para o brejo.
Carlos Manhanelli, Jornalista, Mestre em Comunicação, Consultor Político e Presidente da ABCOP Associação Brasileira dos Consultores Políticos.
 

quinta-feira, 26 de abril de 2018

SER OU NÃO SER CANDIDATO? EIS A QUESTÃO

     

Começa a novela das candidaturas
 Temos hoje nada mais nada menos do que 14 pré-candidatos a presidência da república.
E todos começam a se posicionar.
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa que se filiou ao PSB mantém em suspense a decisão de disputar ou não o palácio do planalto - o ex-relator do mensalão quer reforçar a imagem do juiz implacável com a corrupção e, ao mesmo tempo, se apresentar na economia como um social-democrata, favorável ao livre mercado, mas com ênfase no combate à miséria.
O PSB vê Barbosa alinhado ao seu programa ideológico partidário e a sua diretriz econômica.
Marina Silva saúda a decisão de Barbosa em entrar na vida política
E agora? Ele será ou não será candidato.
Temer e PSDB negociam chapa Alckmin Meireles
Será que Temer vai entrar no jogo eleitoral? Será como candidato ou como apoiador?
E seu apoio é bom ou ruim para um candidato?
Fernando Henrique Cardoso aposta em Geraldo Alckmin como “corredor de maratona”, ou seja, aquele que vai disparar no final e ganhar a corrida.
 O candidato Geraldo Alckmin se coloca como centro direita, com atenção especial as reinvindicações sociais.
Começa a maratona de visitas a outros estados, para demonstrar que em São Paulo seu governo tem uma boa avaliação.
Bolsonaro: pesquisa ibope aponta Bolsonaro e Alckmin empatados em São Paulo
Bolsonaro se apresenta como direita pura e simples. Não está preocupado com o “politicamente correto”, mas sim com o que o eleitor está pensando, querendo e avaliando principalmente na área de segurança.
Todos os candidatos começam a dar ênfase ao social para tentar pegar votos que iriam para Lula.
Mas as eleições já são preocupação da população?
Temos copa do mundo que vai até julho e que tomará a maior atenção do ópio brasileiro que é o futebol.
Bola pra frente, que atrás vem gente.

Vem ai o XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ESTRATÉGIAS ELEITORAIS E MARKETING POLÍTICO – em Fortaleza – Ceará dias 18 e 19 de maio.

Informações no
www.estrategiaseleitorais.com.br

sábado, 17 de fevereiro de 2018

MARKETING POLÍTICO - FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS ELEITORIAS EM 2018.


A primeira informação que temos que passar, é que durante o carnaval, o TSE liberou mais 888 milhões para as campanhas eleitorais.

Com essa decisão, o dinheiro público que será usado soma o total de, acreditem se quiserem, 2,5 bilhões de reais.

O que mais causa indignação, é que a maioria desses valores serão retirados das emendas dos deputados que iriam usar nas suas bases eleitorais para saúde, educação, habitação e outras demandas tão necessárias a população brasileira.

Durante o carnaval o TSE também estabeleceu a possibilidade dos candidatos bancarem sua campanha com o dinheiro do próprio bolso, ou seja, quem tiver mais dinheiro poderá colocar seu poder econômico na campanha eleitoral, dentro do limite estabelecido.

O poder econômico ira falar mais alto nessas eleições. 

Só para reforçar o comentário: 2,5 bilhões de dinheiro público para candidatos gastarem em sua campanha eleitoral.

É hora de relembrar Margareth Tacher ex - primeira ministra britânica que afirmava: - não existe dinheiro público, existe dinheiro retirado das famílias.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

QUEM SERÁ BENEFICIADO SE LULA NÃO FOR CANDIDATO?


Num primeiro momento, candidatos de outros partidos de esquerda mais conhecidos do eleitor, como Marina Silva e Ciro Gomes, tendem a ser beneficiados. Mas o ex-presidente tem grande capital político e seu possível substituto no PT tende a crescer assim que Lula começar a pedir votos para ele na campanha


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao que tudo indica, não irá disputar a eleição presidencial em 2018, a menos que consiga reverter em tribunais superiores sua inegibilidade decorrente da condenação pelo TRF da 4.ª Região, a segunda instância da Lava Jato.

A possibilidade de uma eleição sem o petista levanta uma grande dúvida: quem irá herdar os 53 milhões de votos que hoje seriam de Lula?

A dinâmica da política impede uma resposta definitiva para a questão. Contudo, a última pesquisa eleitoral do Instituto Datafolha, confere 36% das intenções de voto ao petista, e a análise de especialistas dão algumas pistas do que pode ocorrer.

Se Lula desistir da candidatura, num primeiro momento a tendência é de que sejam beneficiados os candidatos de outros partidos de esquerda, mais conhecidos que o possível substituto de Lula no PT. Mas, durante a campanha eleitoral, a partir do momento em que o ex-presidente começar a pedir votos para o petista que irá substituí-lo, esse candidato tende a subir.

Apenas para lembrar, Lula tinha 83% de aprovação de seu mandato e seu apoio a Dilma levou a candidata a ter apenas 53% dos votos.

O Datafolha indicou que há dois candidatos que mais ganham se Lula deixar a disputa: a ex-senadora Marina Silva e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes .

Ambos são de partidos mais à esquerda. E Marina, além disso, já foi filiada ao PT e fez parte do governo Lula como ministra do Meio Ambiente.

Nos cenários em que o Lula foi colocado como candidato, o melhor desempenho de Marina foi de 11% das intenções de voto. Sem Lula, ela saltou para até 17% – um acréscimo de 6 pontos porcentuais. É o mesmo crescimento do ex-governador do Ceará Ciro Gomes: seu melhor desempenho com Lula é de 7%; sem o ex-presidente, vai para 13%. Nas simulações sem Lula, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, colocado pelo Datafolha como o nome do PT, só chegou aos 3%.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

PROPAGANDA OU COMUNICAÇÃO - MARKETING POLÍTICO


Há muito os profissionais em técnicas de propaganda e comunicação política tem insistido para que os governantes não usem tanto a propaganda durante seus mandatos e sim usem comunicação.

Parecem a mesma coisa, porem as diferenças são gritantes.

A propaganda política é usada para convencer as pessoas que uma coisa é muito boa para ela e que ela não pode ficar sem consumir isso ou aquilo.

Na comunicação política, informa-se o que se tem e deixa para que as pessoas tirem suas conclusões.

Vamos pegar dois exemplos:

Hoje estamos assistindo o governo federal insistir com propaganda tentando convencer a população de que a reforma da previdência é uma coisa boa.

A população está vacinada contra esse tipo de propaganda que abusou, e ainda abusa do poder de convencimento.

O Prefeito de São Paulo, João Dória, que usou e abusou, corretamente, da propaganda no período eleitoral, esqueceu que já está no governo e continua tentando usar as mesmas estratégias de convencimento durante seu mandato, o que está acarretando total descredito de sua comunicação.

Os políticos devem aprender de uma vez por todas que a população cresceu em seu discernimento e que sabe bem o que é propaganda e o que é comunicação.

Comuniquem o que estão fazendo e deixem que o povo julgue se está certo ou errado

Tentar convencer, durante o mandato, de que você é o melhor do mundo, é cair no ridículo e no descrédito.

A população aprendeu a separar o joio do trigo.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

BOLSONARO PRESIDENTE? - MARKETING POLÍTICO


Pesquisas recentes vêm assustando a militância de esquerda no Brasil na perspectiva de ver o deputado Jair Bolsonaro com possibilidades de chegar ao segundo turno das eleições presidenciais em 2018.

Esta chance é real e cabe a tarefa urgente de tanto combater o neofascismo em todas as suas versões como também interpretar as razões deste fenômeno.

Jair Bolsonaro é o messias para jovens do sexo masculino das regiões mais ricas do Brasil e com escolaridade acima da média.

É o que dizem as recentes pesquisas divulgadas pela mídia.

Hoje, grande parte dessa geração nascida após a ditadura e que cresceu num período de bonança não votaria em outro que não Bolsonaro.

É o suficiente para o representante das corporações fardadas ser o presidenciável mais badalado nas mídias sociais.

Justamente porque é desse segmento demográfico quem mais tem acesso a smartphones e gasta mais tempo conectado a aplicativos como Facebook e WhatsApp.

No meio digital, Bolsonaro está super-representado de duas a três vezes mais do que no eleitorado.

Se a eleição fosse pela internet, seria franco favorito.

O deputado já há alguns anos faz uma inflexão para o lado dos costumes, encampando um discurso típico de outro tipo de conservador: aquele com origem religiosa.

Como resultado, está super-representado também entre eleitores de fé evangélica.

A onda conservadora que varre a opinião pública brasileira, europeia e dos Estados Unidos da América,  a geração que nem estuda nem trabalha, e os saudosistas da ditadura, é que carregam Bolsonaro acima da concorrência nos cenários de primeiro turno sem Lula, mas não bastam para leva-lo a uma vitória no segundo turno em nenhuma das simulações feitas pelo Datafolha.

Bolsonaro hoje representa o que Jânio Quadros representou na década de 60 e o que Collor apresentava na década de 80.

Um discurso conservador, onde prevalece a moral e os bons costumes de eleitorais tradicionais, somando-se a isso o fator segurança que ele tão bem representa.

Bolsonaro sabe ler o que se passa na cabeça da maioria dos eleitores que querem maior rigidez na justiça e que não são a favor do desarmamento, conforme provou o plebiscito sobre esse assunto.

Essa circunstância foi favorecida pela derrocada do PT e pela corrupção generalizada em quase todos os partidos políticos.

N onda da eleição de Trump e do crescimento da direita em toda a Europa, Bolsonaro vislumbra um bom caminho até a Presidência da República.

As forças politicas brasileiras desprezam Bolsonaro tendo-o apenas como um candidato exótico.

Assim foi com Collor de Mello e assim foi com Trump, que foram eleitos com o desprezo da mídia e dos políticos.

Já está provado,  o raio pode cair duas vezes no mesmo lugar sim
QUEM VIVER VERÁ.