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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

AS ESCOLAS MILITARES


O Ministério da Educação (MEC) anunciou a meta de criar 108 escolas "cívico-militares" no Brasil até 2023. Isso seria feito por meio da adesão dos estados, que ficarão responsáveis por sua administração, mas receberão recursos federais. Segundo o MEC, já há atualmente 203 escolas do tipo em 23 estados e no Distrito Federal.
Nas eleições de 2018 uma das propostas para a educação defendida pelo atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, era a militarização das escolas. No seu ponto de vista, a implantação em nível nacional de colégios militares iria diminuir a violência no contexto escolar e garantiria um melhor desempenho nesses ambientes.
Oito dos nove governadores do Nordeste e dois do Sudeste não aceitam a escola cívico-militar.
As escolas cívicos - militares são instituições não militarizadas, mas com uma equipe de militares da reserva no papel de tutores. A meta é aumentar a média no Ideb.
Hoje O índice Ideb é superior nos colégios militares - 6,99 ante 4,94 dos civis", e obtém melhores resultados no ENEM diz o MEC.
Tem um pacto federativo em que cabe aos estados cuidarem do Ensino Médio. Não cabe à União. A União pode entrar como facilitador e financiando eventualmente alguma atividade, que é o que a gente já faz com o Ensino Médio integral. Vamos dizer que um estado X queira fazer a adesão ao modelo. Ele é que vai dizer em qual escola quer implementar isso.

Colégio Militar:

No Brasil, esta categoria de ensino é regulada pela Lei n° 9394 de 20 de dezembro de 1996, também conhecida como Lei de Diretrizes e bases da educação, em seu artigo 83.

O que temos contra a militarização das escolas
        O modelo fere os princípios da educação, ao exigir a disciplina militar se distancia dos valores plurais e democráticos defendidos pela Constituição.
        Adotar o modelo militar de ensino, o qual segue a técnica Foucaultiana do “Vigiar e Punir”, é ir na contramão das grandes potências mundiais. Nas últimas décadas, estas têm empregado os padrões democráticos inspirados nas propostas de educação de Paulo Freire.
        A gestão diretiva implica na efetividade da escola e exige formação específica. Dessa forma, não faz sentido introduzir organizações de segurança pública para a administração de instituições escolares uma vez que o inverso da situação não acontece.
        A cobrança de mensalidade é inconstitucional pois viola o princípio de gratuidade do ensino público estabelecido no artigo 206 inciso IV da Constituição Federal de 1988.
        No século XXI, é ilógico exigir do aluno regras subjetivas como o corte de cabelo para meninos ou a não utilização de maquiagem e acessórios para as meninas. Tal característica viola o estado de direito do estudante.
        Os dados de desempenho que comparam os alunos de colégios militares e escolas comuns são paradoxais posto que para aderir ao quadro de discentes das instituições militarizadas é necessário passar antes por uma seleção. A esse respeito, quando relacionadas a institutos comuns em que os estudantes possuem perfil semelhante observa-se um desempenho similar.

O que temos a favor da militarização das escolas

        O modelo atual de ensino público falhou em garantir um ambiente pacífico propício ao desenvolvimento intelectual do discente. Nesse sentido, a disciplina e ordem dos militares visa diminuir as significativas taxas de violência contra alunos e professores.
        As escolas cívicas têm se distanciado de valores como o patriotismo, o civismo e da disciplina.
        As regras não são arbitrárias, o aluno juntamente com os responsáveis está ciente das normas exigidas nesses ambientes.
        Os colégios militares apresentaram bom desempenho e boa estrutura com notas acima da média nacional de acordo com o Ideb e o ENEM.
        O Estado fracassou em oferecer educação pública de qualidade e em alguns estados como no Amazonas e em Goiás, nos quais adotou a militarização das escolas e obteve bons resultados.
MAS COLÉGIO MILITAR É BOM OU RUIM?
Na verdade teria que ser feito um plebiscito estadual para saber a opinião da população de cada estado e não a vontade soberana, ditatorial e ideológica de um governador sobre as escolas militares. Saber a opinião do povo, isso se chama democracia.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

BRASIL E IRÃ O QUE TEMOS A GANHAR E PERDER?


O Itamaraty divulgou uma nota na qual diz apoiar o que chama de "luta contra o flagelo do terrorismo" e condenou ataques recentes à Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, no Iraque. Depois, o presidente Jair Bolsonaro reiterou essa posição.
Mas será que vale a pena para o Brasil mergulhar nesse conflito entre Estados Unidos e Irã?
O impacto pode ser sentido principalmente em duas áreas: comércio e segurança.
Só Brasil e Israel manifestaram até agora, apoio à ação militar do presidente americano.
O IMPACTO COMERCIAL
Será que esse posicionamento poderá afetar o comércio brasileiro com o país persa?
No ano passado, o Brasil exportou um volume total de 2,1 bilhões de dólares ao Irã. O saldo foi positivo pra balança comercial brasileira em pouco mais de 02 bilhões de dólares. Isso significa que o país vendeu muito mais aos iranianos do que comprou deles.
Mas ao analisar o impacto em setores agrícolas é que a relevância dessas trocas comerciais fica mais evidente. O Irã foi o segundo maior comprador de milho brasileiro, quinto maior importador da soja e sexto maior comprador de carne bovina brasileira em 2019, segundo dados do Ministério da Economia.
Fica claro que o Irã é um mercado importante e que seria interessante o Brasil manter. Não podemos nos dar ao luxo de dispensar tão importante parceiro.
A SEGURANÇA
Os diplomatas ouvidos pela BBC News Brasil disseram que estão receosos de que a decisão do Brasil de se posicionar no conflito entre EUA e Israel possa deixar cidadãos e diplomatas brasileiros que vivem no Oriente Médio em situação vulnerável.
Uma preocupação específica sobre segurança diz respeito a nações onde há forte atuação do Hezbollah, uma milícia xiita libanesa com fortes laços com o Irã.
"O efeito (na área de segurança) é nulo. O Brasil não é alvo, não é ameaça, não está no radar. Seria um grave erro se os governos daqueles países ou organizações daqueles países cometessem atos de violência contra representações brasileiras. Não creio que isso acontecerá." Argumenta o  professor de Relações Internacionais Carlos Gustavo Poggio, da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP).
Nas redes Sociais, milhares de brasileiros foram ao Twitter  para postar memes e mensagens em que exaltam a amizade entre Brasil e Irã e se desculpam pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro de alinhamento ao governo americano, o que demonstra claramente que a população não quer briga com ninguém.
Como diz um ditado no mundo jurídico:
Antes um mau acordo do que uma boa briga

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

A SAÍDA DO PRESIDENTE BOLSONARO DO PSL


Qual a razão da saída de Bolsonaro do PSL
Levando em consideração as atitudes do partido, onde em várias votações, seus deputados votaram contra o governo, a questão dos candidatos laranja do partido, as brigas pelo poder e dinheiro do fundo partidário e eleitoral, e a falta de uma definição clara de ideologia, levaram o Presidente Jair Bolsonaro a pedir a desfiliação do partido.
A ideia do Presidente é formar um novo partido que possa abraçar a ideologia de direita, sem subterfúgios ou desculpas para acompanhar o “politicamente correto”.
O anuncio da criação de um novo partido e de sua desfiliação, está levando muitos bolsonaristas a pedir a desfiliação do partido, como nos reporta, por exemplo, a jornalista Maria Helena de São Jose do Rio Preto: “Bolsonaristas já puxam fila de desfiliações por aqui”.
Isso vem acontecendo em todo território nacional.
Mas como será possível criar um novo partido no meio do seu mandato?
Os obstáculos existentes para isso são imensos, porem não impossíveis de serem feitos.
O que o Presidente vai precisar para um novo partido:
1 - Reunir pelo menos 492 mil assinaturas válidas em nove estados,
2 - convencer o TSE a manter em poder do novo partido uma fatia dos fundos partidário e eleitoral proporcional à quantidade de deputados que migrarem para ele. 
3 - Também será necessário convencer o TSE a distribuir o tempo de propaganda eleitoral de acordo com a nova proporção partidária.
4 - Manter o mandato daqueles deputados que acabarem expulsos do PSL por infidelidade. O partido informou que iniciará o processo de desligamento de 19 deles. 
5 - Convencer Câmara e Senado a redistribuir cargos em mesas e comissões, de modo a atender à nova distribuição.
6 - Cada um desses obstáculos passará a ser acompanhado de perto pela imprensa. Declarações e pronunciamentos em torno deles pautarão uma cobertura jornalística cada dia mais ativa em torno da família Bolsonaro,
Essa novela não termina aqui, esse é apenas o primeiro capítulo.
Vários e vários capítulos seguirão mais a frente
Quem viver verá

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

BOLSONARO E O PSL SEGUNDO ROUND


Vamos entender o que está em jogo?
1 - controle do PSL – nessa guerra partidária interna, entre os bolsonaristas  e Bivaristas, começa porque a turma do Bolsonaro quer o controle total do partido, mas Bivar garante que " –  que  não irá entregar "de jeito nenhum" o comando da sigla;
2                                     - o controle da verba milionária do PSL – antes de Bolsonaro, o partido era nanico, mas, a reboque da popularidade do então candidato, elegeu a segunda maior bancada da Câmara e, graças a isso, tem direito a uma fatia considerável do  fundo partidário) e do fundo eleitoral;
3 – Quanto a saída ou não de Bolsonaro e de deputados do PSL – a cúpula do partido avalia a possibilidade de liberar Bolsonaro e cerca de 20 parlamentares considerados infiéis caso que eles abram mão do dinheiro do fundo partidário.
·                                          Esses deputados, no entanto, avaliam uma saída jurídica caso decidam deixar a sigla. Isso porque, nessa hipótese, correriam o risco de perder o cargo, já que o partido pode recorrer à Justiça Eleitoral se um parlamentar se desfilia sem justa causa                                                                  
·                                          O PSL se tornou o segundo maior partido da Câmara e a principal força governista no Congresso. A participação no fundo partidário saltou de R$ 9,7 milhões em 2018 para R$ 110 milhões em 2019 – e a expectativa é que, em 2020, o valor fique entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões.
·                     Já com relação ao fundo eleitoral, a previsão para o pleito do próximo ano é que a legenda receba quantia superior a R$ 200 milhões – graças aos mais de 10% de representação da Câmara dos Deputados.
·                     Esse dinheiro todo está sob administração dos dirigentes do partido – e eles respondem não a Bolsonaro, mas, sim, a Luciano Bivar, o presidente da sigla. É o mesmo Bivar que, na avaliação de Bolsonaro, está "queimado".
Como presidente do partido, Luciano Bivar tem influência direta sobre:
·                     distribuição dos fundos partidário e eleitoral;
·                     indicação de líderes do partido na Câmara e no Senado;
·                     distribuição de cargos no partido e nos diretórios e comissões provisórias dos estados e municípios.
Ou seja o que está em jogo é dinheiro e poder, como sempre.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

INTERNACIONALIZAR A AMAZÔNIA


Enquanto na Amazônia apareciam focos de incêndio, o presidente francês, Emmanuel Macron, sugeriu na cúpula do G7 conferir um status internacional à Floresta Amazônica, caso os líderes da região não tomassem medidas para protegê-la em uma clara jogada de marketing político, pois seu prestigio anda bastante abalado em seu país.
Em resposta, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou em seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, ser "uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade". E que “deve ser tratada em pleno respeito à soberania brasileira".
Especialistas em Direito Penal Internacional concordam que um processo de internacionalização da Amazônia que desrespeite a soberania brasileira e envolva intervenção externa é juridicamente inviável.
No entanto, outros mecanismos internacionais, tanto jurídicos quanto econômicos, permitem responsabilizar o governo brasileiro por omissões na proteção do meio ambiente que prejudiquem a população.
As responsabilidades internacionais do Brasil em relação à Amazônia estão no âmbito dos compromissos assumidos em tratados da ONU sobre o aquecimento global, como o Acordo de Paris.
Nenhum desses tratados prevê a possibilidade de qualquer tipo de intervenção na Amazônia ou de tomada desse território caso o Brasil não cumpra com as suas obrigações.
Longe de uma intervenção, conferir um status internacional a um território considerado bem comum da humanidade impõe obrigações aos demais Estados, que devem ajudar a proteger e conservar este patrimônio. "Não cabe a nenhum país e nem à comunidade internacional o direito de intervir na gestão desse bem, ou pior ainda, invadir esse território para a proteção desse bem" afirmou a juíza Sylvia Steiner.
Em suma, os países podem cooperar para a preservação da Amazônia, mas cooperação imposta não existe e seria uma quebra da soberania nacional.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

O DISCURSO DE BOLSONARO NA ONU


Muito diferente do ultimo discurso presidencial na ONU, onde a meta da presidente era estocar o vento, Bolsonaro fez um discurso firme, abrangente, expressivo e dentro de suas características.

Abordou desde a política externa, ao prejuízo que ideologias podem fazer as famílias, a cultura, a educação e os meios de comunicação.

Fazendo uma analogia a fumaça branca do vaticano, ele anunciou um novo Brasil. Habemus Brasil.
Um Brasil que se recupera do caos, do desastre econômico e moral provocado pelo tsunami dos governos anteriores.
Foi bem claro quando falou da Amazônia, mostrando que somos nós os responsáveis por ela e que não admite qualquer interferência externa na soberania desse território.
Falou também dos indígenas e ressaltou que temos 14% de reservas indígenas, algumas maiores do que Portugal ou Hungria.
 Quanto à agricultura afirmou que França e Alemanha ocupam metade de suas terras com a agricultura, enquanto o Brasil ocupa apenas 8% para o trabalho no campo.
Falou dos médicos cubanos, comparando a trabalho escravo, que terroristas que estavam abrigados no Brasil sobre o escudo de refugiados políticos, foram mandados de volta para cumprir pena em seus países e mostrou que governos anteriores levaram bilhões de dólares, mas que foram combatidos pelo Juiz Sergio Moro.
Enfim, o Presidente mostrou que no Brasil agora tem quem manda e está tentando por ordem na casa. Foi firme e direto, sem subterfúgios, sem medo de desagradar essa ou aquela potencia econômica mundial. Falou abertamente sem ser submisso, ou conivente com as mentiras que são espalhadas pelo exterior.  Não deixou nada subtendido. Não deixou brecha para interpretações. Fez o verdadeiro Marketing Político: a verdade sem teatro.
E convidou: venham a Amazônia e conheçam sua realidade antes de emitir opiniões baseadas apenas no que é exposto por entidades que tem outros interesses que não são os de conservar e de fazer o uso sustentável da nossa floresta.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

CALÚNIA COM FINALIDADE ELEITORAL Marketing político

O Congresso Nacional derrubou em sessão na noite desta quarta-feira dia 28 um veto presidencial e manteve na legislação a pena de dois a oito anos de prisão para quem divulgar ato que seja objeto de denunciação caluniosa com fim eleitoral.
Demorou até demais para que o Congresso aprovasse essa lei e derrubasse o veto presidencial.
Calunias e difamações, principalmente em época eleitoral, tomam conta do espaço midiático em todas as suas formas, as famosas fake news e são erroneamente utilizadas como ferramentas de marketing político.
Já está provado que esse tipo de ação atinge a intenção de voto e a honra dos candidatos, pois após a acusação, na maioria das vezes, fica provada a falta de veracidade, mas ai o prejuízo já foi feito.
Apenas lembrando dois casos que não são eleitorais, mas ilustram bem o estrago que podem fazer.
O caso da escola de base, onde a família proprietária foi inocentada, mas os caluniadores estão livre, leves e soltos, depois de destruir totalmente a família.
E a senhora do Guarujá que foi acusada de fazer rituais com crianças, foi linchada em praça pública vindo a óbito. Os caluniadores estão livres para fazer isso novamente.
No caso das eleições, denunciação caluniosa é aquela com finalidade eleitoral e que motiva a instauração de processo ou investigação policial ou administrativa por se atribuir a alguém prática de crime do qual a pessoa é inocente.
As campanhas eleitorais devem trabalhar com a verdade, mas infelizmente, os candidatos apelam para a baixaria tentando denegrir a imagem do oponente.
Agora vai ter punição.
Autor do projeto, o deputado Félix Mendonça Júnior, afirmou na justificativa da matéria que esse crime "pode causar prejuízos concretos às pessoas, como impedir o acesso a um cargo público ou a um emprego, razão pela qual a pena deve ser proporcional à gravidade desse delito".
Resumindo: o que previa pena de seis meses a dois anos, agora passa a ser de 2 a 8 anos de prisão. Justiça sendo feita

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

DIREÇÃO E ÁLCOOL = PRISÃO


Estatísticas de acidentes de trânsito no Brasil comprovam o crescimento do número de ocorrência em que pelo menos uma das partes envolvidas estava conduzindo o veículo sob efeito de álcool. A afirmação é da Polícia Rodoviária Federal, que acredita ser necessário alertar exaustivamente a sociedade como um todo sobre os perigos de beber e dirigir.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto para assegurar em lei a obrigatoriedade de prisão de motorista alcoolizado que causar acidente com morte.
A legislação atualmente em vigor prevê a prisão nesses casos, mas permite o cumprimento de penas alternativas, como prestação de serviços comunitários. Na prática, o motorista pode não passar nenhum dia preso.
Pelo novo texto, as penas alternativas só serão possíveis em casos de motoristas que não estiverem sob efeito de álcool.
São penas alternativas:
Multa em dinheiro
Perda de bens e valores
Limitação de fim de semana
Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas
Interdição temporária de direitos
O projeto, se aprovado, determinará um período mínimo de prisão aos que promoverem acidentes com veículos e estejam alcoolizados ou drogados.
Está na hora de se colocar penas mais severas a quem, deliberadamente, coloca em risco sua vida e a vida de outros.
Enfim, o senado enxerga uma sanção justa e realmente punitiva aos que assim procedem.
Álcool, drogas e direção não combinam.
Quem sabe, com a ameaça de prisão, os motoristas repensem antes de dirigir sem condições mínimas.
Termino com a frase de Lucas Magno B. Cardeal
Se beber não dirija, se for dirigir não beba, se bebeu e vai dirigir assim mesmo, tente dirigir quando ninguém possa morrer só o Imbecil ao volante.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

RADARES FÁBRICA DE MULTAS


Dnit vai instalar mais de mil radares em estradas federais
O acordo foi fechado após uma ação do Ministério Público Federal contra a decisão do governo de suspender a instalação de novos radares em estradas federais. A suspensão foi uma ordem do presidente Jair Bolsonaro que disse:
“Por que nossa preocupação é acabar com isso? Primeiro que é a indústria da multa, é para meter a mão no teu bolso, nada mais, além disso,”.
A juíza disse que os radares são um dos principais instrumentos de controle de velocidade a salvar vidas, diante da grande imprudência de muitos motoristas no Brasil, e da falta de respeito às velocidades impostas.
Muito bem. Para quem viaja de carro por todo o Brasil, como eu faço, encontra estradas onde as velocidades baixam de 80 km por hora para 30 km por hora em poucos metros.
Se a colocação de radares em estradas abaixo de 60 quilômetros por hora for para a alegada segurança, então o correto seria colocar lombadas físicas e não radares para multar.
Para que os motoristas possam realmente abaixar a velocidade, a lombada física é, com certeza, muito mais eficiente, pois evita que os motoristas possam trafegar em alta velocidade, o que o radar não impede.
Esta mais do que evidente que a alegada segurança feita por radares, nada mais é do que uma grande fábrica de multas, com verdadeiras armadilhas colocadas nas estradas brasileiras, principalmente os radares móveis.
O que realmente falta é educação e mudança cultural para os motoristas.
Só como exemplos, na Alemanha não existem radares.
Por quê?
Porque lá o povo foi educado, desde criança, a respeitar as leis de transito, sem ser necessária a fábrica de multas.
Segurança real se faz com lombadas físicas e não com radares eletrônicos que não impossibilitam um veículo de andar em velocidades incompatíveis com a segurança e com motoristas que não se importam de pagar multas e arriscar a segurança e a vida dos outros. 

sexta-feira, 12 de julho de 2019

REFORMA DA PREVIDÊNCIA


O Texto base da reforma da previdência foi aprovado pelos deputados.

Na prática a maior modificação é que ninguém mais vai se aposentar com menos de 62 anos mulheres e 65 anos os homens.
Vitória de Rodrigo Maia ou de Bolsonaro?
Em uma democracia, os projetos, como foi o caso da reforma da previdência, podem ter iniciativa do executivo ou do legislativo.
No caso da previdência, o executivo iniciou o processo e encaminhou para aprovação do legislativo.
Os deputados apreciaram na Comissão de constituição e justiça para saber se o projeto estava em conformidade com a constituição brasileira.
Após isso foi formada uma comissão especial para apreciar o texto e reformar o que e fazia necessário. (na opinião dessa comissão)
Na quarta feira os deputados, em plenário, aprovaram em primeiro turno o texto base da reforma.
Os destaques, modificações propostas pelos deputados, foram votados na quinta feira e hoje se espera que a segunda votação seja efetuada.
Após isso o projeto será encaminhado ao senado.  E depois para sanção presidencial.
Conclusão: a vitória não é nem dos deputados nem do Presidente da República.
A vitória é da democracia.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

OS 100 DIAS DO GOVERNO BOLSONARO Comunicação Política


Temos que considerar que, qualquer início de governo é um período de transição sem grandes realizações, onde a população, normalmente, não cobra do mandatário grandes conquistas.  É um período de lua de mel entre governo e população.
Isso é histórico no Brasil em qualquer governo, seja ele Federal, Estadual ou Municipal.
Às nomeações de ministros e assessores, ao que o Presidente chamou de “desmonte ideológico dos ministérios”, a interferência dos filhos no governo e na comunicação presidencial, deram o tom do governo nesses seus 100 primeiros dias.
Quanto às trocas de ministros durante o mandato, devemos lembrar que outros presidentes passaram pelo mesmo processo.
Desde que assumiu a Presidência, em 2011, Dilma Rousseff demitiu, substituiu ou aceitou a demissão de 86 ministros. Em média, um ministro foi demitido ou trocado no governo Dilma a cada 22 dias.
Dos 38 ministros empossados quando Dilma assumiu em 2011, só três permanecem nos postos originais: Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Tereza Campello (Desenvolvimento Social) e Alexandre Tombini (Banco Central).
Eu comparo a nomeação de ministros e assessores a um time de futebol.
Quando o técnico da Seleção Brasileira convoca jogadores para seu time e coloca para jogar, é somente ai que vai perceber se o ponta esquerda desenvolve o futebol a contento. Se o jogador não consegue jogar o esperado, o técnico simplesmente troca o jogador.
E assim vai fazendo com todos os jogadores até encontrar o time ideal.
O que o técnico Bolsonaro está fazendo é isso. Trocando os jogadores que não estão acompanhando o time e colocando outros para substituir.
O que estamos realmente aguardando é que o governo acerte definitivamente o time e faça muitos gols para a população brasileira.
Os 100 dias de lua de mel terminaram, agora o cidadão brasileiro começará a cobrar ações mais contundentes do governo para resolver problemas latentes.
Assim é o governo, assim é o Brasil.

quinta-feira, 28 de março de 2019

REFORMA DA PREVIDÊNCIA O PATINHO FEIO DA NINHADA Comunicação Política


A reforma da Previdência virou o patinho feio da ninhada.  A discussão é saber quem será o pai do patinho feio.
O executivo diz que a aprovação depende do legislativo, e o legislativo diz que o executivo não se interessa em defender o projeto.
Em meio as alfinetadas dos Presidentes, o da República e o da Câmara Federal, fica a população sem entender nada sobre o que realmente está acontecendo.
E pensar que essa rinha começou com um twitter do filho do Presidente da República sobre Rodrigo Maia e chegou ao ponto da frase: O Presidente Bolsonaro está brincando de presidir o país.
Estão falando em negociação, mas o que vem a ser a negociação entre o executivo e o legislativo?
O Presidente da República enviou um projeto para a Câmara Federal para ser apreciado.
A Câmara Federal quer explicações sobre vários pontos  do projeto. Cabe então ao executivo explicar os pontos de duvidas do projeto ao legislativo e negociar o que os deputados não aceitam.
O Governo tem que ter argumentos para convencer os parlamentares que seu projeto é válido. É isso que os deputados querem: diálogo. Ou seja: quem vai explicar esse projeto?
Mas ai o Ministro da Fazenda diz que se o projeto não passar ele pede pra sair.
Parece menino mimado dizendo: se não for do meu jeito, não brinco mais.
O governo deve ter em mente que ganhou a eleição e não um cheque em branco para fazer o que bem entende.
Enquanto isso o dólar sobe e a bolsa desce.
E continuam os erros na comunicação com a população e com os parlamentares para explicar os pontos nebulosos da reforma.
Na briga entre o Presidente Bolsonaro e o Presidente da Câmara Rodrigo Maia, quem sai perdendo é quem sempre perde. A população brasileira.