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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

PESQUISA SOBRE DEMOCRACIA MARKETING POLÍTICO


Após o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, caiu o apoio à democracia como melhor forma de governo, aponta pesquisa Datafolha publicada no jornal Folha de S. Paulo.
Para 62% dos entrevistados, a democracia é sempre melhor que qualquer outra forma de governo. No levantamento anterior, realizado na semana do primeiro turno das eleições de outubro de 2018, esse índice era de 69%.
Cresceu de 13% para 22% a parcela da população para quem tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura. Permaneceu estável em 12% a fatia de entrevistados que diz ser preferível uma ditadura em certas circunstâncias.
Mas o que é democracia?
“A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo.”  – conceituava Abraham Lincoln.
Todos falam nela, mas será que sua definição é mesmo óbvia? Muitas pessoas explicariam que democracia é a presença de eleições. Mas também há eleições em ditaduras – como havia no Brasil durante o regime militar ou no Egito, em que o ditador ficou décadas sendo reeleito, ou na nossa vizinha Venezuela e até mesmo em regimes totalitários como a Coréia do Norte, um dos mais fechados que o mundo já viu. As eleições ajudam a dar uma máscara democrática e de legitimidade a um regime autoritário, mesmo que não sejam eleições livres e nem competitivas.
 A democracia é a pior forma de governo, mas não há nenhum sistema melhor que ela. – afirmava Winston Churchill.
A democracia é então a melhor forma de governo disponível?
Para muitas nações, a resposta provável é sim. Mas a democracia não acontece porque algo está escrito num pedaço de papel, mas está, acima de tudo, na cultura e no pensamento da sociedade.
A democracia brasileira está engatinhando. Somos nós que temos que construir a democracia que queremos e isso, está na expressão popular através do voto.
São as pessoas que nós colocamos no poder que dão forma a democracia, ou seja, somos nós os responsáveis pela democracia que se está apresentando no Brasil.
De nada adianta reclamar ou fazer pesquisas se nós, povo, não mudarmos quem está no poder e realmente dar a cara da democracia que estamos construindo e que queremos.
Ainda 62% da população brasileira afirma que a democracia é a melhor forma de governo, mas será que perguntaram de que democracia se está falando?
Termino com a frase de Leandro Karnal
"Democracia não é o paraíso, mas ela consegue garantir que a gente não chegue ao inferno".

Que 2020 traga novos ares à democracia brasileira.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O VOTO NO VEREADOR


O modelo de democracia representativa que vivemos no Brasil significa que o povo delega o seu poder de decisão a outras poucas pessoas, através do voto, que deverão tomar decisões por eles. Irá depender do que cada político eleito considera melhor para a cidade, o estado ou país.
Esse voto vai para um representante: uma pessoa que se dispõe a levar propostas, soluções, discussões da sociedade para o “local oficial” de deliberação – que seria nas próximas eleições, a Câmara de Vereadores.
O grande problema desse sistema político é a legitimidade. O fato de o poder estar concentrado na mão de poucas pessoas cria oportunidades para que ele seja usado para finalidades privadas em benefício aos próprios representantes e grupos a eles associados – corrompendo-os.
O povo acaba perdendo o controle sobre as decisões e por vezes não sabe da força que influências externas podem ter na atuação dos políticos profissionais.
O grande mal do eleitor no século XXI é não se sentir representado.
Quantas vezes você já foi assistir a uma sessão plenária da Câmara de Vereadores e se envergonhou pela maneira com que os legisladores municipais se portam na tribuna? Não entende aquela bagunça, um parlamentar falando na frente do outro, a falta de respeito uns com os outros, é o samba do crioulo doido.
Pois então, a falta do sentimento de representação se inicia quando o cidadão comum vê essas cenas. Esse sentimento é agravado quando inclui o candidato em que se votou, causando aquele sentimento de culpa sobre o candidato escolhido.
Agora, quando o candidato trai seu eleitor, as coisas ficam ainda piores. Isso ocorre quando ele deixa de levar propostas que fez em campanha para o local de discussão parlamentar, deixa de propor leis que prometeu e não age de acordo com o que fez seu eleitor acreditar que agiria.
Esse sentimento não é somente a falta de se sentir representado, mas também a perda de credibilidade que o político terá frente aos cidadãos que depositaram sua confiança nele: “por que eu não pesquisei melhor antes de votar?”, perguntam-se os eleitores.
O sistema representativo vem ao longo dos anos recebendo diversas críticas. Isto se deve as inúmeras denúncias a respeito da administração do poder público, que ao invés de administrar em favor do povo acabam agindo em benéfico próprio.
O que tem se vivenciado no Brasil é a crise desse modelo. Os representantes já não representam o povo; este, por sua vez, já não se interessa pelos assuntos políticos. O número de partidos cresce, mas as ideologias continuam as mesmas. O venha a nos o vosso reino e para a população, nada.
A democracia representativa é alvo de críticas, pois o que mais se vê constantemente é a questão da corrupção, do descaso político, e o descaso da própria população. Dando um grande espaço para que aqueles que se elegem façam o que bem entenderem, deixando de lado os interesses da população para se auto beneficiar com seu cargo. Além disso, a dinâmica atual da democracia representativa em nosso país revela uma triste realidade, a parcela da população que se posiciona e questiona ativamente as irregularidades praticadas pelo parlamento é muito, mas muito reduzida.
Deste modo a democracia representativa é uma forma de governo que visa atender as necessidades de uma grande maioria, mas que infelizmente são corrompidos, aqueles que deveriam defender o povo em busca de um bem comum, desde o momento em que se elegem já usam de instrumentos que não demonstram qualquer interesse no bem do povo e sim em seus próprios interesses.
            De qualquer forma, o modelo representativo é aquele cujo poder é delegado a um representante e este tem o papel de trabalhar em benéfico de toda a população. Neste contexto, o voto mostra-se como uma importante ferramenta da participação popular, mas que pela falta de comprometimento de muitos parlamentares tem sido desacreditado por boa parte da população, mas que ainda assim é capaz de mudar a realidade social e política do país.
Agora quero falar diretamente com você que está me ouvindo: Então... Em quem você vai votar para vereador na próxima eleição? Será que o candidato a vereador que você vai escolher vai te representar?
Será que ele vai defender as mesmas ideias que você, ou vai fazer o mandato de vereador apenas para defender seus próprios interesses.
Olhe o que os vereadores que estão hoje na câmara municipal de sua cidade estão fazendo e se não concordar, não vote neles.
Escolha alguém que realmente te represente.
Aquele quer quiser comprar seu voto com dinheiro despreze-o. Seu voto não vale 04 anos de sofrimento e desilusão.
Ultimo lembrete: o voto é secreto. Vote com consciência. Ninguém vai saber em quem você votou.
Termino com a frase de um ilustre desconhecido:
Não é a política que faz o candidato virar ladrão.
         É o seu voto que faz o ladrão virar político.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

LULA LIVRE? Marketing Político


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi solto após 580 dias na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, como consequência da decisão do STF de mudar a interpretação sobre o cumprimento de pena após condenação em segunda instância. Mas o processo que o levou à cadeia segue correndo na Justiça, além de outros seis, em diferentes cortes.
A tendência é um acirramento no cenário do marketing político. Mas há muitos vencedores.
 Bolsonaro ganha com a saída de Lula, pois permite que o Presidente através de um discurso, reúna a direita em torno dele de novo contra o "inimigo vermelho". Muito melhor ter o lula como inimigo único do que ter vários adversários dentro da própria direita (Doria, Witzel, PSL, etc.).
A esquerda que estava desarticulada ganha uma voz, capaz de dar espaço midiático a um projeto alternativo ao do Presidente Bolsonaro. Mesmo com forte rejeição na sociedade, a capacidade de Lula se reconectar com o eleitor petista é grande.
O petista também continua inelegível, por conta da Lei da Ficha Limpa. Mas vamos entender o que está em jogo:
Lula foi inocentado do caso triplex?
Não, A decisão do STF sobre a prisão em segunda instância não tem qualquer reflexo nas decisões da Justiça comum sobre as acusações que o ex-presidente enfrenta, apenas que agora responde em liberdade.
Lula pode concorrer às eleições?
A lei da Ficha Limpa, como o próprio nome diz, determina que um candidato que tem a ficha suja (que foi condenado por um colegiado em segunda instância por crimes como corrupção e abuso de poder econômico) seja cassado e fique inelegível para cargos públicos por oito anos. O ex-presidente Lula é ficha suja desde que foi condenado em segunda instância, em 2018.
Ele pode voltar para a prisão pelo caso triplex? Ou por implicação em outros processos?
Mesmo antes da decisão em segunda instância, o próprio Ministério Público já havia pedido que o presidente progredisse para o regime semiaberto, caso cumprisse pagamento da multa de reparação. Por isso, é improvável que o caso do triplex o devolva à cadeia.
O que Lula fará após ficar livre?
Ao deixar a cadeia, Lula anunciou o desejo de fazer uma caravana pelo Brasil.
Quais são as demais questões judiciais do ex-presidente na Justiça?
1. Caso do triplex do Guarujá - Condenado em terceira instância
2. Sítio de Atibaia - condenado em primeira instância
3. Operação Janus - absolvido da acusação de dois crimes
4. Instituto Lula - propina da Odebrecht – virou réu acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro
5.  Operação Zelotes - caças suecos e MP 471 – acusado de tráfico de influencia
6. Propina Odebrecht - empréstimo do BNDES indícios de recebimento de propina
7. “Quadrilhão do PT” - pedido de absolvição feito pelo MPF
8. Guiné Equatorial - tráfico de influência
9. Obstrução de justiça no caso Delcídio - absolvido
10. Mesada do Frei Chico - denúncia rejeitada, MPF recorreu.
 A imagem de Lula ficou muito abalada após a sua prisão. Ele tem contra si uma imagem pesada, ainda que seu processo seja objeto de questionamento na Justiça, com o recurso de suspeição do ex-juiz Sergio Moro, que poderia anular seu processo.
Sergio Denicolli, diretor de big data da AP Exata acredita que: “Lula foi condenado e grande parte da população entende que ele é um criminoso. A maior parte do Brasil não comemorou sua saída e ele não tem mais o poder de levar tanta gente para a rua, apesar de sua oratória”.
Vamos esperar os próximos movimentos desse complicado xadrez.
ALEA JACTA ESTE – A SORTE ESTÁ LANÇADA.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

BOLSONARO E O PSL


Nessa semana o Presidente Bolsonaro deu sinais de que iria sair do PSL, partido pelo qual se elegeu.

Em várias votações, os membros do PSL votaram contra os interesses do Presidente da República, causando grandes desconfortos do executivo e seus ministros.
A pergunta que se fazia era: Como o partido do próprio Presidente vota contra os projetos que ele envia para a Câmara dos Deputados?
É realmente de se estranhar esses votos
Esse tipo de atitude não é entendida pela maioria da população.
Quais problemas Bolsonaro e seus seguidores políticos poderiam enfrentar caso levassem adiante o plano de sair do partido?
Congressistas e especialistas em direito eleitoral indicam três pontos:
1 – A relação do governo com o Congresso ficaria ainda mais tumultuada; pois o PSL é dono da segunda maior bancada e, obviamente, se a relação já não é boa tendo o Presidente da República no partido, imagine fora dele.
2 - Os deputados que saíssem do PSL poderiam perder seus mandatos na Justiça Eleitoral; e o PSL ficaria, a princípio, com os montantes dos fundos Partidário e Eleitoral, ou seja, os deputados sairiam do partido, mas não levariam com eles o direito ao fundo partidário, o dinheiro ao qual o partido tem direito por lei.
3 – Os deputados, mesmo se filiando a outros partidos, não levariam o direito ao tempo de televisão e rádio, que também o partido tem direito para as campanhas eleitorais.
Enfim a saída do Presidente Bolsonaro e dos deputados que o acompanhariam, só iria tumultuar mais ainda o que já está bastante tumultuado, ou seja, a relação do executivo nacional com os deputados federais, atrasando ou impondo novas condições nas aprovações dos projetos que possam beneficiar a população.
Mais uma vez, eles matam o pato, temperam o pato, assam o pato, degustam o pato, mas que paga o pato é o povo.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

DINHEIRO PÚBLICO PARA CAMPANHAS ELEITORAIS.


Como eu já havia falado em comentários anteriores, tirar dinheiro público para campanhas eleitorais é o maior escândalo para um país que ainda está em desenvolvimento.  Serão 3,7 bilhões de reais destinados a campanhas eleitorais em 2020 e não me venham dizer que a culpa é do marketing político.
O que mais causa indignação é que esses valores serão retirados de ações na saúde, educação, habitação e carências de todo tipo que o povo brasileiro tanto necessita.
Enquanto vemos reportagens sobre hospitais que não tem estrutura para atendimento, escolas que não conseguem entregar o mínimo de dignidade pedagógica aos alunos e professores, além de suas estruturas não oferecerem condições mínimas de uso, o dinheiro público vai para financiar campanhas eleitorais.
Devemos urgentemente repensar essa situação, ou teremos cada dia mais a população contra os políticos, que, por esse tipo de postura, vem abastecendo a rejeição cada vez mais forte por essa função.
A politica que deveria ter uma visão positiva no Brasil, cada dia mais é vista como um câncer na sociedade.
Lembrando mais uma vez Margareth Tacher ex primeira ministra britânica: Não existe dinheiro público, existe dinheiro retirado das famílias.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

CALÚNIA COM FINALIDADE ELEITORAL Marketing político

O Congresso Nacional derrubou em sessão na noite desta quarta-feira dia 28 um veto presidencial e manteve na legislação a pena de dois a oito anos de prisão para quem divulgar ato que seja objeto de denunciação caluniosa com fim eleitoral.
Demorou até demais para que o Congresso aprovasse essa lei e derrubasse o veto presidencial.
Calunias e difamações, principalmente em época eleitoral, tomam conta do espaço midiático em todas as suas formas, as famosas fake news e são erroneamente utilizadas como ferramentas de marketing político.
Já está provado que esse tipo de ação atinge a intenção de voto e a honra dos candidatos, pois após a acusação, na maioria das vezes, fica provada a falta de veracidade, mas ai o prejuízo já foi feito.
Apenas lembrando dois casos que não são eleitorais, mas ilustram bem o estrago que podem fazer.
O caso da escola de base, onde a família proprietária foi inocentada, mas os caluniadores estão livre, leves e soltos, depois de destruir totalmente a família.
E a senhora do Guarujá que foi acusada de fazer rituais com crianças, foi linchada em praça pública vindo a óbito. Os caluniadores estão livres para fazer isso novamente.
No caso das eleições, denunciação caluniosa é aquela com finalidade eleitoral e que motiva a instauração de processo ou investigação policial ou administrativa por se atribuir a alguém prática de crime do qual a pessoa é inocente.
As campanhas eleitorais devem trabalhar com a verdade, mas infelizmente, os candidatos apelam para a baixaria tentando denegrir a imagem do oponente.
Agora vai ter punição.
Autor do projeto, o deputado Félix Mendonça Júnior, afirmou na justificativa da matéria que esse crime "pode causar prejuízos concretos às pessoas, como impedir o acesso a um cargo público ou a um emprego, razão pela qual a pena deve ser proporcional à gravidade desse delito".
Resumindo: o que previa pena de seis meses a dois anos, agora passa a ser de 2 a 8 anos de prisão. Justiça sendo feita

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

ELEIÇÕES 2020 MARKETING POLÍTICO


O presidente da Câmara dos DeputadosRodrigo Maia, defendeu nesta terça-feira (20) a aprovação de mudanças no sistema eleitoral para as eleições municipais de 2020.

Para valer nas eleições municipais do ano que vem, qualquer mudança nas regras devem ser aprovadas pelo Congresso Nacional até outubro, um ano antes do pleito.
Maia citou diferentes propostas de mudanças no sistema eleitoral, mas defendeu uma, do ministro do (STF), Luis Roberto Barroso, que presidirá o (TSE) durante as eleições municipais do ano que vem.
Pelo projeto, seriam realizadas já no ano que vem eleições no modelo distrital misto em cidades com mais de 200 mil habitantes.
DISTRITAL MISTO
É uma mistura do sistema proporcional e do majoritário. O eleitor vota duas vezes. Uma para candidatos no distrito e outra para a lista dos partidos (legenda). A metade das vagas vai para os candidatos eleitos por maioria simples. A outra metade é preenchida conforme o quociente eleitoral pelos candidatos da lista. A crítica é que os eleitores não poderiam votar em candidatos de outros distritos.
Nas cidades abaixo de 200 mil habitantes, as eleições seriam em sistema de lista fechada. Pelo modelo, vota-se na lista elaborada pelos partidos, e não diretamente no candidato, como é feito atualmente.
Maia, no entanto, disse ser difícil construir maioria em torno da matéria. “Seria uma sinalização histórica do Congresso Nacional. A gente sabe que não é fácil, são mais de 23, 24 partidos aqui, tudo isso é difícil construir maioria”, declarou o presidente da Câmara.
As eleições no Brasil estão cada dia mais confusas.
Não existe planejamento de marketing político que consiga existir com essa instabilidade jurídica.
Primeiro colocaram um projeto na Câmara de que não haveria eleições esse ano e agora querem mudar o sistema de votação.
É o FEBEAPÁ de Stanislaw Ponte Preta. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

REPRESENTAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA


Um levantamento mostra a participação de mulheres nos parlamentos dos 26 Estados e do Distrito Federal; apesar de a atual legislatura ter atingido a maior presença de deputadas nos legislativos estaduais, ela ainda é muito inferior à dos homens. Apenas 15% são mulheres.
A baixa representação feminina na política tem fatores sociais, culturais e econômicos e não está livre de freios. Passa pela divisão sexual do trabalho, que toma mais tempo e energia das mulheres, e chega à resistência de dirigentes partidários em abrir espaço para lideranças femininas, o que colabora para reproduzir o caráter masculino da política.
No Congresso Nacional, líderes de partidos trabalham com a possibilidade de reduzir de 30% para até 10% o porcentual mínimo de candidatas mulheres a cargos no Legislativo. Também discutem um abrandamento das punições para legendas que não seguirem as regras.
As fraudes na cota exigida por lei para que se tenha 30% de candidatas mulheres tem sido uma constante nos partidos brasileiros, pois colocam mulheres sem expressão política apenas para cumprir a cota legal as famosas “candidaturas laranja”.
O Congresso nacional já estuda a possibilidade de abaixar de 30% para 10% a exigência de candidatas mulheres.
Um fato que se observa é que muitas das mulheres eleitas são esposas de políticos e ex-políticos tradicionais, incentivadas a entrar na vida pública pelos próprios maridos.
Alguns fatores levam a essa baixa participação das mulheres na política.
Estamos saindo de uma cultura patriarcal, onde o homem representava o sustento e a política dentro de casa, isso ainda influencia em alguns rincões de nosso país.
“As futuras gerações vão ter que ter a mentalidade de que mulher não é propriedade. Temos que desconstruir esse pensamento machista e construir uma nova sociedade”, afirma a deputada Edna Alzier do Amapá.
A divisão do dinheiro para as candidaturas ainda não tem uma fiscalização rígida e os presidentes de partidos dão dinheiro de campanha para seus protegidos: “As punições precisam ser mais severas. Hoje o presidente do partido passa o recurso para quem quiser. Eu mesma não recebi recurso nenhum”, continua na sua afirmação a deputada.
Nós, mulheres, somos a maioria da população e do eleitorado, somos mais escolarizadas, mas ainda representamos 15% do número de eleitas. Se aumentar o número de mulheres, vamos ter ganhos em termos de qualidade legislativa afirma a deputada por Roraima Catarina Guerra.
O avanço das mulheres na política ainda é muito pequeno O Movimento Transparência Partidária detectou em um levantamento que, de 2008 a 2018, a taxa de sucesso de mulheres em eleições foi de apenas 6%, ante 18% dos homens. Também identificou que o número de mulheres filiadas avançou de 5,5 milhões em 2008 para 7,4 milhões em 2018 o que é uma constatação esperançosa.
As mulheres precisam ocupar seu merecido lugar no parlamento. É condição sine qua non para que o Brasil tenha uma visão mais realista da sua população.
Termino esse comentário de hoje com a frase de Sunamita Vieira de Carvalho:
Mulheres na política, independente da sigla partidária são exemplos também de ousadia, superação e de transformação; e devem servir de objeto, mas de inspiração e motivação, para os homens.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

ELEIÇÕES 2.020 - MARKETING POLITICO


As eleições municipais serão no ano que vem.
A eleição mais importante que a população enfrenta é a municipal, pois, como dizia Ulisses Guimarães: O cidadão vive na cidade, e não no estado ou no país.
O comando da cidade tem influencia direta e imediata na vida dos munícipes, por isso a escolha deve ser bem feita.
Escolher prefeitos e vereadores e depois ficar se lamentando por quatro anos é o que realmente vem acontecendo. Poucas são as cidades que avaliam bem seus representantes políticos.
As cidades já começam a demonstrar movimentos sobre as campanhas eleitorais para prefeitos e vereadores.
Pré-candidatos procuram se juntar com forças politicas e sociais do município para pleitear o cargo.
É hora de a população começar a verificar quem procura quem e como será essa junção de forças.
Comecem a observar essas movimentações e a avaliar o que pode vir pela frente. Sua escolha na hora do voto pode e vai mudar sua vida.
Pode ser para melhor ou para pior.
Temos que ter consciência de que política não pode ser profissão. O bom político é aquele que, com espirito público, se candidata para servir o povo e não para se servir dele.
As eleições municipais vêm ai e a escolha é sua.
Depois não diga que foi enganado. Estude bem os candidatos e faça a escolha certa.
Política é a arte de fazer o bem, o resto é politicagem.


sexta-feira, 26 de abril de 2019

MAIS DOIS ANOS DE MANDATO? Comunicação Política


Está sendo colocado no Congresso Nacional um projeto para ampliar em mais dois anos os mandatos dos atuais Prefeitos e Vereadores, para que as eleições sejam efetuadas todas no mesmo dia, ou seja, de Presidente a Vereador todos seriam eleitos de uma só vez.

Se isso ocorrer, tenho algumas certezas do irá acontecer.

O voto do Vereador ficará em ultimo plano, conforme demonstram pesquisas efetuadas nas filas de votação.
 45% dos eleitores chegam ao colégio eleitoral sem ter definido em qual vereador votar, sendo apenas a eleição de prefeito e vereador.
A maior atenção dos eleitores estará nos votos dos executivos, Presidente, Governador e Prefeito, relegando ao um segundo plano o voto dos proporcionais, tendo assim muito poucos votos e perdendo a representatividade, pois vivemos em uma democracia representativa.
Do munícipe, resta saber se ele quer o Prefeito e os vereadores de sua cidade por mais dois anos.
Se o Prefeito está fazendo um péssimo trabalho e a população não vê a hora de troca-lo, terá então que suportar mais dois anos essa péssima administração?
E os vereadores da sua cidade que não estão correspondendo aos anseios da população, terão que continuar mais dois anos não fazendo nada?
Mais uma vez a corda vai arrebentar no lado mais fraco, ou seja, na população.
Para mim o projeto teria que passar por um referendo para saber se a população quer mais dois anos da atual administração dos municípios ou não.
Assim se faz democracia, assim se faz um novo Brasil.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

O SENADO BRASILEIRO E A ELEIÇÃO DE PRESIDENTE MARKETING POLÍTICO


O comportamento dos Senadores brasileiros, na eleição do presidente da casa. beira a loucura ou a constatação de quem ainda estamos elegendo.
Foi uma clara demonstração da luta pelo poder, sem medir qualquer consequência que dela poderia advir.
Berros, roubos de pastas, presidente de mesa que não era presidente, candidatos retirando suas candidaturas, voto a mais na urna, neguinho votando duas vezes, senador abandonando a presidência da mesa para fazer xixi na hora do voto, chingamentos, discussões e apelações.
Tudo isso nos leva a lembrar de Calígula e seu cavalo Incitatus.
Há quem diga que Calígula nomeou Incitatus Senador, para demonstrar seu desprezo pelos senadores da época, um bando de gente sem espinha que só queria os favores do trono. (ficou parecido com algum Senado que você conhece?).
A cavalgadura Incitatus tinha 18 assessores, dispunha de fortuna pessoal (colares de pedras preciosas, manjedoura de ouro) e usava mantas nas cores reservadas ao imperador (e ai? Parece com alguém que você conhece?).
Custava caro Incitatus; mas até que seu mandato saiu barato, porque besteiras pelo menos não fazia.
Bons tempos aquele. Incitatus se contentava com feno e alfafa, não dava muita importância às honras com que o presenteavam (uma estátua de mármore em tamanho natural, com base em marfim, por exemplo), e ao que se saiba jamais pleiteou cargos na administração para si ou para parentes, nem fraudou o orçamento (Será que temos algum Senador assim?).
O cavalo Incitatus jamais recebeu sequer os salários referentes ao cargo; ignorava solenemente os múltiplos auxílios, ajudas, verbas, passagens. Nepotismo então, nem pensar. Sua ficha era limpa, cândida — como cândida deveria ser a túnica de um candidato, sem mancha. (Ó Céus onde temos políticos assim?).
Triste espetáculo o que tivemos que assistir promovido pelos nossos senadores. Foram coices para todos os lados. Nem Incitatus se comportou assim no Senado.
Será que um dia eles pensarão mais em nós e menos neles?
Termino esse comentário com a frase de Charlenildo Martins Silva:
O extremismo contemporâneo político está nos levando ao ápice da loucura.
(Esse texto foi baseado em um artigo do meu amigo Carlinhos Brinckman).

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

O QUE UM REGIME TOTALITÁRIO PODE FAZER A UM PAÍS?


A Venezuela está se tornando o exemplo mais atual do que um regime totalitário pode fazer a um país.
Mesmo quem tem dinheiro na Venezuela não tem o que comprar.
A maioria da população está com fome e sem condições de ter uma refeição digna, com uma inflação de um milhão por cento.
As informações que nos chegam é que a população emagreceu 10 kilos em média, desde a instalação do governo Maduro.
A oposição declarou um novo presidente interino, o que está levando a países se posicionarem a favor e contra a queda de Maduro.
Países que já se posicionaram a favor da oposição na Venezuela:
Brasil Estados Unidos Argentina Canadá Chile Colômbia Costa Rica Equador Guatemala Honduras Panamá Paraguai Peru Reino Unido.
A Venezuela representa não uma crise política ou de relações internacionais, transformou-se em uma crise humanitária, onde seus cidadãos estão saindo do país em busca de sobrevivência.
A forma e a ideologia de governo empregada desde Hugo Chaves e agora agravada por Maduro, desagua em violências morais e físicas contra a população, fazendo com que a maioria das nações se coloquem contra eles.
O que não se consegue entender é que, apesar de todo sofrimento impingido ao povo venezuelano, ainda temos países e partidos apoiando esse regime, incluindo ai, partidos no Brasil, que não enxergam o sofrimento do povo; apenas defendem uma ideologia que demonstrou o quanto está errada levando ao desabastecimento e a fome para a população.
Termino esse comentário com a frase de Romulo Philip:.
“Não há comunismo sem ditadura, e não há liberdade sem democracia”.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

PRISÃO EM SEGUNDA INSTANCIA - MARKETING

O que realmente aconteceu no apagar das luzes do STF para seu recesso?
O ego de quem chega a algum poder, demonstra a megalomania do ser humano quando, a seu critério único, ficam decisões que podem abalar uma sociedade inteira.
Não há limites para quem sofre dessa terrível doença.
Pela segunda vez, enquanto no recesso do judiciário, foi tentado aplicar um golpe na sociedade brasileira, revogando prisões em segunda instancia.
Vamos ao caso mais recente:
Nesta quarta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello tomou uma decisão individual, atendendo a um pedido do PCdoB, para suspender a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
A execução antecipada de pena é considerada um dos pilares da Lava Jato e a decisão de Marco Aurélio abriria caminho para a soltura de 169 mil presos acusados dos mais diversos crimes, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, incluindo-se nessa lista o ex-presidente e atual presidiário Luis Inácio Lula da Silva.
Essa decisão tumultuou o Brasil e manteve o país em suspense por um dia inteiro, mas também manteve na mídia o Sr. Marco Aurélio de Melo que, alias para quem não sabe, é primo do ex-presidente Collor de Melo.
Próximo a posse do futuro Presidente da Republica que, em uma eleição que foi altamente polarizada e que demonstrou ânimos exaltados,  reacende a chama da polarização, ao meu ver, completamente desnecessária e inoportuna.
Graças a um pedido da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, O Presidente do STF, Dias Tófoli, foi obrigado a se posicionar e revogou a liminar do hollywoodiano ministro Marco Aurélio de Melo, que teve seus 15 minutos de fama.
 Em um artigo publicado em 1899 chamado “O Justo e a justiça política”, Rui Barbosa escreveu que “ O Brasil poderia ter tribunais de sobra, mas jamais teria justiça, se o dever se ausentasse da consciência dos magistrados”.