O
que realmente aconteceu no apagar das luzes do STF para seu recesso?
O
ego de quem chega a algum poder, demonstra a megalomania do ser humano quando,
a seu critério único, ficam decisões que podem abalar uma sociedade inteira.
Não
há limites para quem sofre dessa terrível doença.
Pela
segunda vez, enquanto no recesso do judiciário, foi tentado aplicar um golpe na
sociedade brasileira, revogando prisões em segunda instancia.
Vamos
ao caso mais recente:
Nesta
quarta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello tomou uma decisão
individual, atendendo a um pedido do PCdoB, para suspender a possibilidade de
prisão após condenação em segunda instância.
A
execução antecipada de pena é considerada um dos pilares da Lava Jato e a
decisão de Marco Aurélio abriria caminho para a soltura de 169 mil presos
acusados dos mais diversos crimes, segundo dados do Conselho Nacional de
Justiça, incluindo-se nessa lista o ex-presidente e atual presidiário Luis
Inácio Lula da Silva.
Essa decisão tumultuou o Brasil e
manteve o país em suspense por um dia inteiro, mas também manteve na mídia o
Sr. Marco Aurélio de Melo que, alias para quem não sabe, é primo do
ex-presidente Collor de Melo.
Próximo a posse do futuro
Presidente da Republica que, em uma eleição que foi altamente polarizada e que demonstrou
ânimos exaltados, reacende a chama da
polarização, ao meu ver, completamente desnecessária e inoportuna.
Graças a um pedido da Procuradora
Geral da República, Raquel Dodge, O Presidente do STF, Dias Tófoli, foi
obrigado a se posicionar e revogou a liminar do hollywoodiano ministro Marco Aurélio de Melo, que teve
seus 15 minutos de fama.
Em um artigo publicado em 1899 chamado “O
Justo e a justiça política”, Rui Barbosa escreveu que “ O Brasil poderia ter
tribunais de sobra, mas jamais teria justiça, se o dever se ausentasse da
consciência dos magistrados”.
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