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quinta-feira, 9 de agosto de 2018

O QUE É UMA CAMPANHA ELEITORAL? - MARKETING POLÍTICO

Campanha eleitoral. Basta ouvir isso que já nos arrepiamos.

Diferentemente de países como os Estados Unidos da América, onde a visão da politica é positiva, aqui em nosso país, a visão é altamente negativa.

A campanha eleitoral tem como base a participação popular na escolha de seus representantes, e isso é levado muito a sério lá nas Américas.

Mas, vamos conceituar o que vem a ser uma campanha eleitoral.

Campanha eleitoral são as datas permitidas para que os partidos e seus candidatos se apresentem para a população em busca de votos.

É a propaganda política dos candidatos a cargos executivos e legislativos, em época de eleição, de acordo com prazo e normas estipulados por lei.

 É nesse período que cada candidato tem a chance de se promover, fazer-se conhecer pelos eleitores, angariar votos dentro das regras e dos limites de seu território eleitoral.

A divulgação de uma campanha eleitoral normalmente se faz pela mídia - jornais, televisão, rádio, revistas, internet, folhetos, etc.

Aqui no Brasil temos agora a figura da pré-campanha que pode ser efetuada a qualquer tempo, dentro das regras e leis estabelecidas.

Como estamos vendo, uma campanha eleitoral é uma campanha de propaganda e publicidade, ou seja, propagar e publicitar algo, em nosso caso as candidaturas.

Como toda boa campanha de propaganda e publicidade, não se consegue faze-las sem custo.

Tem que ter um bom consultor de marketing, uma boa agencia de propaganda e publicidade, jornalistas, produtoras de TV e Rádio, designs, gráfica, gerenciamento de internet, etc.

Tudo isso tem um custo, assim como qualquer campanha que pretenda propagar algo.

Você já imaginou o quanto a coca-cola gasta em propaganda e publicidade para que você saiba que ela existe?

Pois bem, a campanha eleitoral, e tem o nome de campanha por isso, é uma campanha de propaganda e publicidade.

Todos os gastos que a coca cola têm para chegar até você, uma campanha eleitoral também tem, menos as inserções em rádio e TV que aqui no Brasil são gratuitas.

Em todos os demais, os custos são idênticos.

Tem que se contratar empresas especializadas e profissionais que vivem do que fazem.

Não tem como trabalhar de graça para nenhuma campanha.

Esses profissionais vivem disso.

Enquanto o eleitor brasileiro não atingir a maturidade suficiente para entender que os políticos são os que vão fazer a diferença na sua vida e que devem ter uma visão positiva da política, viveremos querendo tirar alguma coisa dos candidatos.

Alias os candidatos foram quem acostumaram mal os eleitores, dando bolas de futebol, chaveirinhos, canetas, caixas de cerveja, e todo tipo de brinde em troca do voto.

Temos que os escolher como nossos representantes, com o critério de que farão algo melhor e positivo depois de eleitos para melhorar a vida dos eleitores.

Política não pode ser profissão. Política tem que ser missão.

Termino esse comentário de hoje com uma frase adaptada por mim:

QUEM NÃO NASCE NA POLITICA PARA SERVIR, NÃO SERVE PARA VIVER NA POLÍTICA.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

O VOTO IMPRESSO


No dia 06 deste mês o Supremo Tribunal Federal derrubou a decisão de se fazer a impressão de votos nas urnas eletrônicas para eventual conferencia do resultado eletrônico com o resultado impresso.
A maioria da população tem desconfiança da urna eletrônica e, através da mini reforma que foi votada no congresso, que é quem deve fazer as leis, foi aprovada a impressão do voto.
O STF, teria apenas que julgar se a lei é constitucional ou não e, dois ministros, mostraram que a lei não é inconstitucional, mas mesmo assim, os juízes modificaram uma lei votada pelos parlamentares.
Sem entrar no mérito da questão fica apenas uma pergunta no ar: Pelo regime democrático quem faz as leis é o legislativo. Cabe ao Judiciário apenas julgar se a lei está dentro dos princípios constitucionais e não modificar ou suprimir as leis, quando elas forem constitucionais.
Parece que esta havendo uma inversão de competência.
Democracia é fazer a vontade da maioria da população, e, nesse caso, a maioria desconfia do voto apurado apenas eletronicamente.
O que fica muito estranho é o próprio judiciário, que é quem comanda o processo eleitoral, não querer a conferencia dos votos pelo sistema de impressão.
Alega-se que o voto eletrônico é um avanço tecnológico. Mas pergunto: porque países muito mais avançados tecnologicamente do que o Brasil não adotaram o voto eletrônico?
Os Estados unidos já pisaram na lua, estão observando marte e votam em cédulas de papel.
Porque gastar tanto dinheiro com máquinas que rapidamente dão o resultado, se os eleitos só tomarão posse meses depois? Essa pressa e essas máquinas interessam a quem?
O professor da Unicamp Diego Aranha especialista em computação, é um dos pesquisadores mais destacados do tema criptografia no país, sendo membro do Comitê Consultivo da Conferência Internacional em Criptografia e Segurança da Informação na América Latina e da Comissão Especial de Segurança da Sociedade Brasileira de Computação.
Ele coordenou uma equipe de profissionais num teste de segurança da urnas eletrônicas promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral em 2017 e afirmou:. 
“Conseguimos, por exemplo, alterar mensagens de texto exibidas ao eleitor na urna para fazer propaganda a um certo candidato. Também fizemos progresso na direção de desviar voto de um candidato para outro”, disse recentemente em uma audiência pública realizada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
Mas nada disso foi levado em consideração.
O Prof. Aranha esta de mudança para a Dinamarca e lamenta dizendo:
"É o triste fim de um trabalho duro de seis anos para provar que o nosso sistema de voto é inseguro. Eu decidi ser um cientista para melhorar a sociedade, mas talvez eu tenha sido muito inocente de achar que isso era possível no Brasil", comentou no Twitter na ocasião.
 

domingo, 8 de abril de 2012

POLITICA: ATUANDO COM MARKETING




Diário do Nordeste
08/04/2.012
Ano de eleições, dezenas de setores são beneficiados. Congresso traz novidades no ramo do marketing político

Nos dias 27 e 28 de abril, Fortaleza vai sediar novamente o 10º Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Político. O evento visa trazer discussões sobre campanhas eleitorais ao público local, com a presença de especialistas no assunto. Promovido pela Marketing Político e Companhia-MP&Cia, com apoio da Associação Brasileira de Consultores Políticos (ABCOP), o congresso vem confirmar a importância da Capital e do Estado nas estratégias que envolvem o cenário eleitoral brasileiro.

De acordo com o coordenador do evento, Aurizio Freitas, "a realização de mais esta edição em Fortaleza é uma prova da consolidação do marketing político no nordeste brasileiro e a tendência irreversível de modernização das campanhas eleitorais".

Segundo o membro fundador e presidente da ABCOP, Carlos Augusto Manhanelli, o evento é uma oportunidade para quem atua nessa área de conversar com consultores de todo o Brasil e uma forma de tomar conhecimento das práticas das campanhas realizadas por todo o país. Nesse período, ele lembra que gráficas, produtoras de TV e vídeo, institutos de pesquisas, entre outros setores, são diretamente beneficiados. "É um mercado que vem se mostrando crescente a cada eleição", garante.

Faturamento cresce

Há seis anos atuando na área de comunicação visual, o diretor da DPI Sign, Raul Victor, concorda com Manhanelli. Segundo o diretor, esse período faz com que sua empresa aumente a demanda em até 60%. Ele relata quais são os serviços mais procurados. "Sem dúvida, o envelopamento de veículos - adesivagem personalizada dos candidatos em carros -, e adesivos perfurados; que não atrapalham a visão do motorista, para vidros de carro".

Ainda segundo Raul Victor, uma das dificuldades nesse período é conseguir gente capacitada. "Falta cursos que ensinem as pessoas a trabalhar nesse ramo ou mesmo cursos de aperfeiçoamento. A maioria dos profissionais que temos no mercado aprendeu com outras pessoas ou já tinha uma certa experiência no ramo", lamenta o empresário.

Discussões válidas

Ainda durante o 10º Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Político, serão discutidos temas como jingles eleitorais, técnicas de comunicação com o eleitorado, planejamento de campanhas, uso do rádio, televisão e internet nas campanhas eleitorais.

Nos EUA, a campanha via redes sociais e internet foi crucial para a eleição de Barack Obama. Carlos Augusto Manhanelli enxerga o cenário brasileiro de outra forma. Para ele, os principais recursos e estratégias utilizados ainda são rádio e televisão. "Esses são os recursos mais contundentes", acredita o presidente da ABCOP. Para o diretor da DPI Sign, a web veio dar mais força. "A internet funciona como um meio de comunicação de muita voz, mas não sentimos que ela nos ´rouba´ clientes. Pelo contrário! Enxergamos (a internet) como uma grande aliada em nosso meio, como forma de divulgação dos serviços aos clientes", explica Raul Victor.

"Experts" na área

Com o tema "ABCOP 20 anos: consolidando o marketing político no Brasil", o congresso de 2012 será também um marco comemorativo da associação, iniciada há 20 anos por Carlos Augusto Manhanelli. A associação reúne profissionais de todo o Brasil e busca - além de difundir o marketing político - coibir a ação de profissionais que surgem no mercado em época de campanhas, dizendo-se "experts" na área.

"O mercado não é para tirar proveito, o mercado é para quem é profissional. Quem pode ser beneficiado nessa ocasião é a mão de obra não especializada que vai servir de cabo eleitoral, porta bandeira, coisas que não exigem expertise. Agora, aproveitar ninguém vai aproveitar, o mercado está altamente especializado", salienta Carlos Manhanelli.

A programação

Se você ficou interessado em atuar na área ou aprimorar-se, o congresso vai contar com várias palestras. Entre elas "O espetáculo das campanhas eleitorais no Brasil", "Os jingles eleitorais e seu efeito mnemônico", "Fundamentos e estratégias de comunicação eleitoral", entre outras.

Horários

27 de abril:

- 18h - Abertura para credenciamento

- 18h30 - Abertura oficial

- 19h - Palestra: "O espetáculo das campanhas eleitorais no Brasil" / Palestrante - Carlos Augusto Manhanelli

- 20h - Palestra - "Os Jingles eleitorais e seu efeito mnemônico"

Palestrante - Lázaro do Piauí

- 21h - Coquetel com lançamento dos livros de Chico Santa Rita e Gil Castillo

28 de Abril:

- 9h - Palestra "Fundamentos e estratégias de comunicação eleitoral" / Palestrante - Aurizio Freitas

- 10h - Palestra "As pesquisas eleitorais nas campanhas municipais"

Palestrante - Francisco Toledo

- 11h15 - Palestra "O uso da internet nas campanhas municipais"

**Para mais detalhes da programação, acesse o site do Congresso

10º Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Político
Inscrições: (85)3246-2399




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SANTINHOS: TODOS DIZEM AMÉM

JORNAL DA TARDE


22 de outubro de 2011 23h00
GILBERTO AMENDOLA


Nem rezando para o “São” Steve Jobs. Especialistas em marketing político garantem que ainda não será em 2012 que os iPhones, iPads e redes sociais em geral (Twitter, Facebook…) irão substituir os pré-históricos, porcalhões e ecologicamente incorretos “santinhos eleitorais”.


“Os santinhos são fundamentais, imprescindíveis. Boa parte dos eleitores brasileiros ainda precisa de ‘cola’ para votar”, diz o consultor e professor de marketing e planejamento estratégico Walter Martins. “Quando um candidato sai pela periferia, em companhia de uma liderança de bairro, ele precisa ter alguma coisa para entregar, um mimo. Isso funciona”.


O também consultor Carlos Manhanelli considera loucura abandonar os santinhos. “Uma campanha você faz atacando em diversas frentes. O santinho não pode ser deixado de lado – e algo que o eleitor pode levar na carteira, algo que cria proximidade”, diz. “O acesso à internet cresceu, é verdade, mas política não é um tema tão procurado nas redes sociais”. Ou seja, “política” não é “sexo” (nem aqui, nem no Google).

Até o candidato a deputado federal que recusou-se a usar papel na última campanha “caiu na real”: “iPhone não vota”, sentencia Aleksander Mandic (ex-DEM, atual PSD). Como um dos precursores da internet no Brasil, ele tentou provar a eficácia da rede investindo em uma campanha totalmente focada na internet. “Eu mandava os santinhos virtuais por e-mail e celular, mas não deu certo. De qualquer maneira, só serei candidato novamente se puder vencer uma eleição desta maneira”.


As gráficas já começaram a receber as primeiras sondagens dos pré-candidatos – principalmente dos postulantes a uma vaga nas Câmaras Municipais. A Gráfica Paulista, por exemplo, já está fechando orçamento com dois candidatos, que devem gastar de R$ 4 mil a R$ 7 mil em 1 milhão de santinhos. A Grafnorte é outra que já recebeu propostas para impressão de santinhos. “Mas estamos relutantes. Nas últimas eleições tomamos muitos calotes. Os políticos, simplesmente, somem e não pagam pelos santinhos”, diz a gerente Vera Lúcia.


Na universidade
A professora de estudos linguísticos da Universidade Federal de Minas Gerais Priscila Viana dedicou um trabalho acadêmico aos santinhos. “Provavelmente, a origem dos santinhos políticos é mesmo a igreja, a distribuição de santinhos durante missas ou pregações”, afirma. “A linguagem dos santinhos é direta e eficaz. Nos casos mais emblemáticos, o eleitor encontra, nos santinhos, informações sobre a vida dos candidatos. Isso tem mais valor do que as propostas”.


Já Talden Farias, especialista em Gestão e Controle Ambiental pela Universidade Estadual de Pernambuco (UPE), tem desenvolvido um trabalho sobre o ‘direito eleitoral e a poluição ambiental. “Na minha visão, as secretarias de Meio Ambiente poderiam atuar em parceria com a Justiça Eleitoral contra a poluição produzida pelos santinhos. Não só indicando os locais onde eles não poderiam ser entregues, mas também legislando sobre o tipo de material usado – exigindo algo ecologicamente correto”.


Só para slogan
Infelizmente, detratores dos santinhos não têm muito o que comemorar. O consultor político Walter Martins diz que o fator “ecológico” e questões como “sustentabilidade” são bons como slogan, mas não garantem votações expressivas. “Principalmente em pequenos municípios. Pouca gente deixa de votar em candidato por ele sujar a rua com santinho”.


O colecionador
Os santinhos têm um defensor apaixonado, o delegado Manoel Camassa, de 68 anos. “Sem eles, a política fica muito restrita aos velhos nomes. É por meio dos santinhos que as novas caras podem se apresentar”, avalia. Além da defesa ideológica, Camassa é um colecionador de material de campanha eleitoral – e os santinhos ocupam um espaço de destaque em sua coleção.
“Sou um colecionista nato. Junto de maquininha de cabelo, brinquedos, cartões postais… Mas tudo começou com a numismática (coleção de cédulas, moedas e medalhas), acho que entre os anos 40 e 50. Eu era novinho, herdei esse gosto do meu pai”, conta.
Ao colecionar cédulas, Camassa descobriu que alguns partidos políticos usavam imitações de dinheiro para divulgar candidatos. “Também tinha partido que carimbava em nota de verdade nome do candidato. Era santinho que circulava muito tempo, de mão em mão. Hoje isso é proibido, claro”.
A partir dessas cédulas, Camassa começou a buscar outros santinhos. Sua coleção conta com mais de cinco mil exemplares. Santinhos de Jânio Quadros, Adhemar de Barros e de candidatos do MDB, Arena e até do Partido Comunista (quando ele ainda era ilegal) estão entre os mais raros. Em um dos santinhos mais improváveis, o ex-governador Cláudio Lembo surge jovem e sem suas revoltas sobrancelhas.
Dos mais modernos, Maluf é um dos que sempre usou e abusou do recurso – é possível encontrá-lo sorridente ao lado de Celso Pitta em um santinho. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) é outro que está estampado ao lado do então tucano Gabriel Chalita em um santinho (hoje, Chalita está no PMDB e pode figurar em santinhos de prefeito em 2012).


http://blogs.estadao.com.br/jt-politica/santinhos-todos-dizem-amem/