quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA DO RIO DE JANEIRO MARKETING POLÍTICO


Primeiro temos que deixar claro que o Estado do Rio de Janeiro não está sobre intervenção Federal, mas apenas a secretaria de Segurança.

Isso quer dizer na prática que, na secretaria de Segurança Pública, o Governador não manda em mais nada,. Quem manda agora é o interventor militar designado pelo Presidente Temer.

Mas quais as consequências desta intervenção?

A meu ver, a primeira consequência será trazer apreensão para moradores de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

O temor é de que criminosos que se sintam encurralados em municípios fluminenses, em que há um reforço no policiamento com tropas militares nas ruas, acabem migrando para um desses outros Estados.

Das três unidades federativas, até agora apenas o Espírito Santo apresentou um plano de contingência para barrar possíveis migrações.

Os quase 200 quilômetros de divisa com o Rio e Minas Gerais receberão reforços diários no patrulhamento.

Por dia serão mais 140 policiais civis e militares para rodovias que passam por oito cidades do Estado com o objetivo de combater principalmente os crimes de tráfico de drogas, armas e roubos de cargas.

Desde a conferência ECO-92, no Rio, diversas vezes houve um reforço no policiamento nas rodovias do Espírito Santo para evitar a entrada de criminosos fluminenses, mas nenhuma grande prisão ocorreu.

Ainda assim, o temor persiste.

Questionadas sobre o assunto, as secretarias de Minas Gerais e São Paulo não detalharam seus planos.

A secretaria de Minas informou que seu planejamento está sendo realizado em ações conjuntas que envolvem bombeiros, polícias civil e militar além dos responsáveis pelo sistema penitenciário.

Nos próximos dias, o Governo mineiro deve informar como será esse plano de contenção.

Já a gestão paulista, não colocou ainda quais seus planos para conter essa migração criminosa.

Na esfera federal, o Ministério da Justiça elaborou um plano de execuções para evitar essa possível dispersão dos criminosos.

Segundo a assessoria do órgão, esse projeto está em execução, mas não poderia ser detalhado por questões de segurança.

Em entrevista ao jornal Correio Braziliense publicada na terça-feira, o ministro Torquato Jardim afirmou que provavelmente os Estados limítrofes sofrerão o impacto da ação no Rio.

Ele disse que: “Temos de ver se vai ser marola ou tsunami. Alguma coisa vai acontecer, temos que ser realistas”, afirmou

O ultimo politico que esperou uma marolinha recebeu um Tsunami.

Como diziam os antigos: Estão descobrindo um santo para cobrir outro

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