A situação precária do edifício
Wilton Paes de Almeida, que desabou ao pegar fogo no feriado do Dia do Trabalho,
na última terça-feira, no centro de São Paulo, abriu discussão para a condição
insalubre de grande parte dos prédios do centro da capital.
O local, que chegou a abrigar a sede da Polícia
Federal e o INSS, estava desativado há pelo menos 10 anos. Atualmente, era uma ocupação com mais de 200 moradores do MLSM (Movimento de Luta Social por Moradia).
O que realmente precisa para resolver a situação existente nos prédios ocupados na capital, é uma política que integre governo federal, estadual, municipal e os movimentos sociais, de modo a adequar os edifícios que estão abandonados, antes de qualquer ocupação ou então ter coragem de retirar as famílias que estão em situação de risco.
O que falta na verdade é coragem política para enfrentar essa situação.
A Prefeitura que tem a obrigação de fiscalizar os imóveis da cidade deve fazer o impedimento de ocupações que gerem risco.
Mas isso pode desgastar o político, então, deixam a ocupação acontecer de qualquer jeito, pois serão menos pessoas a pedir habitação digna para a cidade.
Quem sabe assim, quando forem candidatos, esses políticos consigam alguns votinhos a seu favor na hora da eleição.
Não importa se seres humanos estão em prédios com ligações elétricas completamente inadequadas e prontas para um curto-circuito, ou com bujão de gás mal colocados, madeira espalhada e outros materiais facilmente inflamáveis.
O que importa mesmo para os governantes é que famílias estão abrigadas, sem interessar o risco que estão correndo.
Os coordenadores desses movimentos e os políticos fazem uma verdadeira roleta russa com a vida das pessoas.
A prefeitura afirma que irá vistoriar 77 imóveis no centro ocupados por movimentos de moradia.
Isso é perfeito: Depois que a casa caiu e pegou fogo, eles querem arrumar a fechadura.
Senhoras e Senhores
Faltam apenas 15 dias para o maior Congresso de
Marketing Político que abordará esse e outros temas sobre a conjuntura
eleitoral e Política no Brasil Hoje.
Informem-se no:
Carlos Manhanelli Presidente
da ABCOP – Associação Brasileira dos Consultores Políticos.
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