quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A RAPOSA E O GALINHEIRO - MARKETING POLÍTICO


 
 
 
Hoje, vamos falar sobre dois casos que tem pautado a mídia essa semana.

No primeiro caso, o presidente temer anunciou a nomeação da deputada Cristiane Brasil para ser a nova ministra do trabalho.


O problema é que, no quesito relação trabalhista, a ministra foi condenada a pagar divida trabalhista para um motorista que prestou serviços a sua família por três anos.

Ela também firmou acordo com outro motorista para evitar perder mais um processo.

O juiz Leonardo da costa couceiro, da 4ª vara federal de Niterói, expediu liminar suspendendo a posse da deputada federal Cristiane Brasil como ministra do trabalho.

Em sua decisão, conforme agências de notícias, o magistrado aponta que há vários indícios de que a escolha é contrária a princípios da administração pública.

Ele diz na sentença:

 “este magistrado vislumbra flagrante desrespeito à constituição federal no que se refere à moralidade administrativa, em seu artigo 37, quando se pretende nomear para um cargo de tamanha magnitude, ministro do trabalho, pessoa que já tenha sido condenada em reclamações trabalhistas”,


A nomeação pode até ser legal, mas será que é moral?

O segundo caso       

O novo diretor do Detran departamento de trânsito de minas gerais, César Augusto Monteiro Alves Júnior, entregou sua carteira de habilitação, que acumula 120 pontos em infrações.

 A entrega do documento foi determinada pelo governo de minas gerais após reunião com o chefe da polícia civil, joão octacílio silva neto.

Alves Júnior continua no cargo. Ele foi nomeado em dezembro em 2017.

Os 120 pontos foram acumulados desde 2014, em 26 infrações de trânsito.

A maior parte delas é referente a excesso de velocidade.


delegado disse que havia aberto processo administrativo contra si próprio para apurar os 120 pontos na carteira de habilitação dele.

Ele alega que não recebeu nenhuma notificação sobre as infrações. (mas, perai, ele não é o diretor? Não é ele que tem que notificar?)

Além dessas infrações, Alves Júnior já havia tido a carteira de motorista suspensa por 60 dias em 2012 após acumular 50 pontos em 11 infrações, segundo o sistema do próprio Detran.

Ele ainda teria sido submetido a um curso de reciclagem.

Então, o que podemos dizer nesses dois casos é que, no Brasil, estão convidando as raposas para tomar conta dos galinheiros.

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