A comunicação entre políticos e a população,
vem mudando muito rapidamente.
Nas décadas de 50 e 60 e até recentemente nos
anos 2.000 tivemos grandes ícones políticos, que a maioria da população
acreditava e idolatrava.
Figuras como Getúlio Vargas, Juscelino Kubistchek
e Jânio Quadros que criou a famosa febre janista, contagiavam multidões que
saiam as ruas para defendê-los e reverencia-los.
Tudo o que diziam tinham apenas uma mão de
direção: eles falavam e a população na sua maioria concordava.
Após o período militar, e apresentação dos últimos
candidatos que se lançaram como salvadores da pátria, a comunicação toma outros
rumos.
Já não se tem a grande maioria simplesmente
concordando com o que falam os políticos.
Concomitantemente com isso, cresce o acesso a
informação através da TV e rádio, que chegam aos mais remotos rincões desse
país.
Soma-se a isso o advento da internet que
multiplica esse acesso.
A população em sua quase totalidade começa a
receber informações e a ser informada dos bastidores mais sórdidos das gestões
políticas, tanto governamentais quanto parlamentares.
O judiciário começa a expor as fissuras das
condutas dos políticos.
A cada dia que passa, os políticos perdem mais
e mais sua credibilidade.
A única solução e o que deve prevalecer é a
comunicação entre os políticos e a população, mas a comunicação da verdade.
O que fortalece a democracia é justamente essa
interação entre as partes que compõem o principio democrático.
A comunicação política é o oxigênio da
democracia, título de meu ultimo livro.
A hora que o diálogo entre políticos e população
cessar, teremos então estabelecida uma ditadura.
Como dizia Antônio Ermírio de Morais “há uma
nítida diferença entre estadista e politico. O estadista é alguém que pertence
a nação; o político é alguém que pensa que a nação lhe pertence.”
Senhoras e senhores vêm ai o XIII Congresso Brasileiro
de Estratégias Eleitorais e Marketing Politico que irá discutir justamente o
momento em que vive essa comunicação política.
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