Mostrando postagens com marcador Municipal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Municipal. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O VOTO NO VEREADOR


O modelo de democracia representativa que vivemos no Brasil significa que o povo delega o seu poder de decisão a outras poucas pessoas, através do voto, que deverão tomar decisões por eles. Irá depender do que cada político eleito considera melhor para a cidade, o estado ou país.
Esse voto vai para um representante: uma pessoa que se dispõe a levar propostas, soluções, discussões da sociedade para o “local oficial” de deliberação – que seria nas próximas eleições, a Câmara de Vereadores.
O grande problema desse sistema político é a legitimidade. O fato de o poder estar concentrado na mão de poucas pessoas cria oportunidades para que ele seja usado para finalidades privadas em benefício aos próprios representantes e grupos a eles associados – corrompendo-os.
O povo acaba perdendo o controle sobre as decisões e por vezes não sabe da força que influências externas podem ter na atuação dos políticos profissionais.
O grande mal do eleitor no século XXI é não se sentir representado.
Quantas vezes você já foi assistir a uma sessão plenária da Câmara de Vereadores e se envergonhou pela maneira com que os legisladores municipais se portam na tribuna? Não entende aquela bagunça, um parlamentar falando na frente do outro, a falta de respeito uns com os outros, é o samba do crioulo doido.
Pois então, a falta do sentimento de representação se inicia quando o cidadão comum vê essas cenas. Esse sentimento é agravado quando inclui o candidato em que se votou, causando aquele sentimento de culpa sobre o candidato escolhido.
Agora, quando o candidato trai seu eleitor, as coisas ficam ainda piores. Isso ocorre quando ele deixa de levar propostas que fez em campanha para o local de discussão parlamentar, deixa de propor leis que prometeu e não age de acordo com o que fez seu eleitor acreditar que agiria.
Esse sentimento não é somente a falta de se sentir representado, mas também a perda de credibilidade que o político terá frente aos cidadãos que depositaram sua confiança nele: “por que eu não pesquisei melhor antes de votar?”, perguntam-se os eleitores.
O sistema representativo vem ao longo dos anos recebendo diversas críticas. Isto se deve as inúmeras denúncias a respeito da administração do poder público, que ao invés de administrar em favor do povo acabam agindo em benéfico próprio.
O que tem se vivenciado no Brasil é a crise desse modelo. Os representantes já não representam o povo; este, por sua vez, já não se interessa pelos assuntos políticos. O número de partidos cresce, mas as ideologias continuam as mesmas. O venha a nos o vosso reino e para a população, nada.
A democracia representativa é alvo de críticas, pois o que mais se vê constantemente é a questão da corrupção, do descaso político, e o descaso da própria população. Dando um grande espaço para que aqueles que se elegem façam o que bem entenderem, deixando de lado os interesses da população para se auto beneficiar com seu cargo. Além disso, a dinâmica atual da democracia representativa em nosso país revela uma triste realidade, a parcela da população que se posiciona e questiona ativamente as irregularidades praticadas pelo parlamento é muito, mas muito reduzida.
Deste modo a democracia representativa é uma forma de governo que visa atender as necessidades de uma grande maioria, mas que infelizmente são corrompidos, aqueles que deveriam defender o povo em busca de um bem comum, desde o momento em que se elegem já usam de instrumentos que não demonstram qualquer interesse no bem do povo e sim em seus próprios interesses.
            De qualquer forma, o modelo representativo é aquele cujo poder é delegado a um representante e este tem o papel de trabalhar em benéfico de toda a população. Neste contexto, o voto mostra-se como uma importante ferramenta da participação popular, mas que pela falta de comprometimento de muitos parlamentares tem sido desacreditado por boa parte da população, mas que ainda assim é capaz de mudar a realidade social e política do país.
Agora quero falar diretamente com você que está me ouvindo: Então... Em quem você vai votar para vereador na próxima eleição? Será que o candidato a vereador que você vai escolher vai te representar?
Será que ele vai defender as mesmas ideias que você, ou vai fazer o mandato de vereador apenas para defender seus próprios interesses.
Olhe o que os vereadores que estão hoje na câmara municipal de sua cidade estão fazendo e se não concordar, não vote neles.
Escolha alguém que realmente te represente.
Aquele quer quiser comprar seu voto com dinheiro despreze-o. Seu voto não vale 04 anos de sofrimento e desilusão.
Ultimo lembrete: o voto é secreto. Vote com consciência. Ninguém vai saber em quem você votou.
Termino com a frase de um ilustre desconhecido:
Não é a política que faz o candidato virar ladrão.
         É o seu voto que faz o ladrão virar político.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

ELEIÇÕES 2.020 - MARKETING POLITICO


As eleições municipais serão no ano que vem.
A eleição mais importante que a população enfrenta é a municipal, pois, como dizia Ulisses Guimarães: O cidadão vive na cidade, e não no estado ou no país.
O comando da cidade tem influencia direta e imediata na vida dos munícipes, por isso a escolha deve ser bem feita.
Escolher prefeitos e vereadores e depois ficar se lamentando por quatro anos é o que realmente vem acontecendo. Poucas são as cidades que avaliam bem seus representantes políticos.
As cidades já começam a demonstrar movimentos sobre as campanhas eleitorais para prefeitos e vereadores.
Pré-candidatos procuram se juntar com forças politicas e sociais do município para pleitear o cargo.
É hora de a população começar a verificar quem procura quem e como será essa junção de forças.
Comecem a observar essas movimentações e a avaliar o que pode vir pela frente. Sua escolha na hora do voto pode e vai mudar sua vida.
Pode ser para melhor ou para pior.
Temos que ter consciência de que política não pode ser profissão. O bom político é aquele que, com espirito público, se candidata para servir o povo e não para se servir dele.
As eleições municipais vêm ai e a escolha é sua.
Depois não diga que foi enganado. Estude bem os candidatos e faça a escolha certa.
Política é a arte de fazer o bem, o resto é politicagem.


sexta-feira, 26 de abril de 2019

MAIS DOIS ANOS DE MANDATO? Comunicação Política


Está sendo colocado no Congresso Nacional um projeto para ampliar em mais dois anos os mandatos dos atuais Prefeitos e Vereadores, para que as eleições sejam efetuadas todas no mesmo dia, ou seja, de Presidente a Vereador todos seriam eleitos de uma só vez.

Se isso ocorrer, tenho algumas certezas do irá acontecer.

O voto do Vereador ficará em ultimo plano, conforme demonstram pesquisas efetuadas nas filas de votação.
 45% dos eleitores chegam ao colégio eleitoral sem ter definido em qual vereador votar, sendo apenas a eleição de prefeito e vereador.
A maior atenção dos eleitores estará nos votos dos executivos, Presidente, Governador e Prefeito, relegando ao um segundo plano o voto dos proporcionais, tendo assim muito poucos votos e perdendo a representatividade, pois vivemos em uma democracia representativa.
Do munícipe, resta saber se ele quer o Prefeito e os vereadores de sua cidade por mais dois anos.
Se o Prefeito está fazendo um péssimo trabalho e a população não vê a hora de troca-lo, terá então que suportar mais dois anos essa péssima administração?
E os vereadores da sua cidade que não estão correspondendo aos anseios da população, terão que continuar mais dois anos não fazendo nada?
Mais uma vez a corda vai arrebentar no lado mais fraco, ou seja, na população.
Para mim o projeto teria que passar por um referendo para saber se a população quer mais dois anos da atual administração dos municípios ou não.
Assim se faz democracia, assim se faz um novo Brasil.