Nessa semana o
Presidente Bolsonaro deu sinais de que iria sair do PSL, partido pelo qual se
elegeu.
Em
várias votações, os membros do PSL votaram contra os interesses do Presidente
da República, causando grandes desconfortos do executivo e seus ministros.
A
pergunta que se fazia era: Como o partido do próprio Presidente vota contra os
projetos que ele envia para a Câmara dos Deputados?
É
realmente de se estranhar esses votos
Esse
tipo de atitude não é entendida pela maioria da população.
Quais problemas Bolsonaro e seus seguidores
políticos poderiam enfrentar caso levassem adiante o plano de sair do partido?
Congressistas e especialistas em direito
eleitoral indicam três pontos:
1 – A relação do governo com o Congresso
ficaria ainda mais tumultuada; pois o PSL é dono da segunda maior bancada e,
obviamente, se a relação já não é boa tendo o Presidente da República no
partido, imagine fora dele.
2 - Os deputados que saíssem do PSL poderiam
perder seus mandatos na Justiça Eleitoral; e o PSL ficaria, a princípio, com os
montantes dos fundos Partidário e Eleitoral, ou seja, os deputados sairiam do
partido, mas não levariam com eles o direito ao fundo partidário, o dinheiro ao
qual o partido tem direito por lei.
3 – Os deputados, mesmo se filiando a outros
partidos, não levariam o direito ao tempo de televisão e rádio, que também o
partido tem direito para as campanhas eleitorais.
Enfim a saída do Presidente Bolsonaro e dos
deputados que o acompanhariam, só iria tumultuar mais ainda o que já está
bastante tumultuado, ou seja, a relação do executivo nacional com os deputados
federais, atrasando ou impondo novas condições nas aprovações dos projetos que
possam beneficiar a população.
Mais uma vez, eles matam o pato, temperam o
pato, assam o pato, degustam o pato, mas que paga o pato é o povo.
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