Ciro Gomes está em plena pré-campanha rumo às eleições presidenciais de 2018. Agora abrigado no PDT, o ex-ministro e ex-governador do
Ceará preenche sua agenda com debates em universidades e visitas a meios de
imprensa, tudo para criar, ele diz, uma "corrente de opinião" capaz
de levá-lo ao posto de candidato preferencial do campo progressista de
preferência sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no páreo.
O
pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, acredita que uma possível
ausência de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2018 deixe o debate mais
focado nas questões do país.
A pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência
da República foi anunciada pelo PDT em
dezembro de 2015. Desde então, o ex-ministro da Integração Nacional do governo
Lula viaja pelo país e investe em declarações controversas para ganhar terreno
entre os eleitores de esquerda.
Ciro Gomes já passou por diversos partidos e,
agora, se estabelece como sendo de centro esquerda.
O grande problema para as eleições de 2.018
será a fragmentação dos candidatos de centro.
Se não houver uma coalizão dos candidatos de
centro, dificilmente eles passarão para o segundo turno.
Ciro disputará ideologicamente com Geraldo
Alckmin a posição de representante do centro, que deverá ter mais alguns
candidatos nesta posição.
À esquerda e a direita estarão, até o
presente momento, representadas por apenas um candidato de ponta, ou seja, Lula
e Bolsonaro, o que os fortalece na possibilidade de ir a um segundo turno.
Apresenta-se um ambiente eleitoral muito
parecido com o de 1989 que teve 11 candidatos a Presidência da República.
Com a apresentação de vários candidatos ao
cargo, estima-se que um candidato que tenha de 30 a 35 por cento dos votos, no primeiro
turno, estará apto a ir ao segundo turno das eleições presidenciais. E ai será
outra eleição com outras demarcações ideológicas.
O grande desafio que tem Ciro Gomes será
aglutinar em sua volta todas as forças de centro para se tornar um candidato
viável e com condições de desbancar uma das pontas ideológicas, esquerda ou
direita assumindo como único candidato de centro a se apresentar no primeiro
turno.
Missão difícil, beirando o impossível.
Mas em política se diz que de cabeça de juiz,
bumbum de criança e urna, qualquer coisa pode sair.
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