sexta-feira, 4 de maio de 2018

O INCENDIO EM UM PRÉDIO NO CENTRO DE SÃO PAULO E SUAS CONSEGUÊNCIAS.


A situação precária do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou ao pegar fogo no feriado do Dia do Trabalho, na última terça-feira, no centro de São Paulo, abriu discussão para a condição insalubre de grande parte dos prédios do centro da capital. 
O local, que chegou a abrigar a sede da Polícia Federal e o INSS, estava desativado há pelo menos 10 anos.
Atualmente, era uma ocupação  com mais de 200 moradores do MLSM (Movimento de Luta Social por Moradia). 
O que realmente precisa para resolver a situação existente nos prédios ocupados na capital, é uma política que  integre governo federal, estadual, municipal e os movimentos sociais, de modo a adequar os edifícios que estão abandonados, antes de qualquer ocupação ou então ter coragem de retirar as famílias que estão em situação de risco.
O que falta  na verdade é coragem política para enfrentar essa situação.
A Prefeitura que tem a obrigação de fiscalizar os imóveis da cidade deve fazer o impedimento de ocupações que gerem risco.
Mas isso pode desgastar o político, então, deixam a ocupação acontecer de qualquer jeito, pois serão menos pessoas a pedir habitação digna para a cidade.
Quem sabe assim, quando forem candidatos, esses políticos consigam alguns votinhos a seu favor na hora da eleição.
Não importa se seres humanos estão em prédios com ligações elétricas completamente inadequadas e prontas para um curto-circuito, ou com bujão de gás mal colocados, madeira espalhada e outros materiais facilmente inflamáveis.
O que importa mesmo para os governantes é que famílias estão abrigadas, sem interessar o risco que estão correndo.
Os coordenadores desses movimentos e os políticos fazem uma verdadeira roleta russa com a vida das pessoas.
A prefeitura afirma que irá vistoriar 77 imóveis no centro ocupados por movimentos de moradia.

Isso é perfeito: Depois que a casa caiu e pegou fogo, eles querem arrumar a fechadura.

Senhoras e Senhores
Faltam apenas 15 dias para o maior Congresso de Marketing Político que abordará esse e outros temas sobre a conjuntura eleitoral e Política no Brasil Hoje.

Informem-se no:
Carlos Manhanelli Presidente da ABCOP – Associação Brasileira dos Consultores Políticos.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

SER OU NÃO SER CANDIDATO? EIS A QUESTÃO

     

Começa a novela das candidaturas
 Temos hoje nada mais nada menos do que 14 pré-candidatos a presidência da república.
E todos começam a se posicionar.
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa que se filiou ao PSB mantém em suspense a decisão de disputar ou não o palácio do planalto - o ex-relator do mensalão quer reforçar a imagem do juiz implacável com a corrupção e, ao mesmo tempo, se apresentar na economia como um social-democrata, favorável ao livre mercado, mas com ênfase no combate à miséria.
O PSB vê Barbosa alinhado ao seu programa ideológico partidário e a sua diretriz econômica.
Marina Silva saúda a decisão de Barbosa em entrar na vida política
E agora? Ele será ou não será candidato.
Temer e PSDB negociam chapa Alckmin Meireles
Será que Temer vai entrar no jogo eleitoral? Será como candidato ou como apoiador?
E seu apoio é bom ou ruim para um candidato?
Fernando Henrique Cardoso aposta em Geraldo Alckmin como “corredor de maratona”, ou seja, aquele que vai disparar no final e ganhar a corrida.
 O candidato Geraldo Alckmin se coloca como centro direita, com atenção especial as reinvindicações sociais.
Começa a maratona de visitas a outros estados, para demonstrar que em São Paulo seu governo tem uma boa avaliação.
Bolsonaro: pesquisa ibope aponta Bolsonaro e Alckmin empatados em São Paulo
Bolsonaro se apresenta como direita pura e simples. Não está preocupado com o “politicamente correto”, mas sim com o que o eleitor está pensando, querendo e avaliando principalmente na área de segurança.
Todos os candidatos começam a dar ênfase ao social para tentar pegar votos que iriam para Lula.
Mas as eleições já são preocupação da população?
Temos copa do mundo que vai até julho e que tomará a maior atenção do ópio brasileiro que é o futebol.
Bola pra frente, que atrás vem gente.

Vem ai o XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ESTRATÉGIAS ELEITORAIS E MARKETING POLÍTICO – em Fortaleza – Ceará dias 18 e 19 de maio.

Informações no
www.estrategiaseleitorais.com.br

segunda-feira, 9 de abril de 2018

POLÍTICO NÃO É DEUS


O grande erro do homem comum é transformar em seita o que deveria ser apenas um partido político e coloca no patamar divino qualquer cidadão que seja bom de conversa.

O que faz tanta gente acreditar por anos e anos, que alguém nasceu para salvar um país?

O que passou na cabeça de milhões de alemães que aceitaram com tanto entusiasmo o caminho proposto por alguém como Adolf Hitler?

E o que uma multidão de italianos enxergaram no sonhador Benito Mussolini que queria restaurar o império romano?

A crença do homem comum em que pode se ter na figura de qualquer politico um salvador da pátria, é o que transforma partidos políticos em seitas e mistura empatia com devoção.

Políticos tornam-se Deuses, e Deuses não erram, não enganam, jamais geram dúvidas.

Com esse pensamento, os brasileiros podem, nas próximas eleições, fazer surgir um novo Messias, o que pode levar o Brasil a um buraco muito grande.

Como diz o Professor Kleber Carrilho: Tenho a sensação de que ainda não conseguimos entender que precisamos de um projeto para o Brasil, e não de mais um pai ou mãe.

Está ficando claro a frase da revolução dos bichos: Todos são iguais, porém alguns são mais iguais que os outros.

quarta-feira, 14 de março de 2018

PROCURA-SE: PRESIDENTE EXPERIENTE PARA CONSERTAR O BRASIL


Os eleitores brasileiros desiludidos querem um presidente temente de Deus com ampla experiência política para melhorar o bem-estar social e a segurança pública, de acordo com uma pesquisa publicada na terça-feira.

Quase três quartos dos entrevistados disseram que não importa o partido para o qual seu candidato pertence de acordo com a pesquisa CNI / Ibope publicada no Twitter. Quase metade não tem preferência por um partido político, mostrou a pesquisa.

Os brasileiros irão para as urnas em outubro com a pior recessão do país no registro e uma sonda de corrupção histórica nova em suas mentes. Esses fatores alimentaram a desconfiança na elite política, levando os apresentadores de programas de TV e outros estrangeiros a considerar uma oferta.

“É porque os brasileiros estão desiludidos com políticos recentes que procuram alguém experiente”, disse Carlos Manhanelli, um consultor de marketing eleitoral com sede em São Paulo. "A pesquisa mostra preocupações genéricas, a preferência do eleitor depende de propostas mais específicas".

O Partido dos Trabalhadores da esquerda dos ex-chefes de Estado, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, foi o partido mais popular com 19% de preferência, seguido do atual partido do MDB do presidente Michel Temer com sete por cento. Lula pode ser banido de concorrer, ainda deixando cerca de uma dúzia de candidatos para competir na corrida deste ano.

A pesquisa CNI / Ibope pesquisou 2.000 pessoas em 127 municípios em 7 a 10 de dezembro de 2017. Tem uma margem de erro de mais ou menos 2 pontos percentuais.

A PRÉ-CANDIDATURA DÓRIA MARKETING POLÍTICO


O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), lançou nessa segunda-feira, sua pré-candidatura ao governo do Estado de São Paulo.

As prévias do PSDB estão marcadas para este domingo e definirão quem irá disputar o cargo de governador de São Paulo pelo partido.

Até o momento, Doria irá concorrer contra o empresário Luiz Felipe d'Ávila, o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, o prefeito de Praia Grande, Alberto Pereira Mourão e o ex-senador José Aníbal.

Se vencer as prévias do PSDB, Doria precisará deixar o cargo de prefeito de São Paulo até o dia 7 de abril.

Caso nenhum candidato atinja 50% dos votos, será realizado um segundo turno, previsto para o dia 25 de março.

Essa é a primeira vez, em quase 30 anos, que o PSDB deverá realizar prévias para a sucessão estadual.

Existe o temor de que Alckmin em retaliação a tentativa de Dória sair candidato a presidência,  não apenas não o ajude, mas também seja simpático a candidatura de Marcio França atual vice governador e quem estará no poder estadual durante a campanha eleitoral.

Indagado sobre o apoio do governador, Dória afirmou que: não é preciso aval de Alckmin, é preciso aval do PSDB.

Mas, será ele o candidato ideal para continuar o governo Alckmin?

A obviedade está presente. Quem acompanhou todo governo Alckmin não foi Dória, e sim quem está no governo e foi eleito juntamente com o atual governador que alias, tem uma boa avaliação no estado de São Paulo.

O Financial Time disse hoje que Dória sai para presidente se Alckmin não emplacar.

Circula nas redes sociais que a desincompatibilização do Prefeito de SP é flex.

Serve para governo, e se Alckmin não decolar, serve para presidência também.

Será que é hora de largar a Prefeitura de SP para se aventurar em uma nova candidatura?

Afinal Dória ainda não provou a que veio, ao menos, para os moradores da cidade de São Paulo.

quarta-feira, 7 de março de 2018

O VOTO IMPRESSO NAS URNAS ELETRÔNICAS - MARKETING POLÍTICO


O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - TSE se manifestou, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), pela anulação da lei que obrigou a implantação do voto impresso.
Em documento entregue ao STF, técnicos disseram que o voto impresso compromete o sigilo das escolhas do eleitor.
A lei que prevê o voto impresso foi aprovada em 2015 a partir de proposta do deputado Jair Bolsonaro e chegou a ser vetada pela então presidente Dilma Rousseff.
No mesmo ano, o Congresso derrubou o veto e manteve a implantação do voto impresso.
Nesta semana, o TSE também aprovou uma resolução sobre o assunto que prevê uma verificação pública, aberta a qualquer interessado, de parte dos resultados captados em determinadas urnas eletrônicas que emitirão os votos impressos.
Ai eu pergunto: Porque só em parte dos resultados e não no total dos resultados das urnas?
Que medo é esse de se ter uma forma de conferir se, o que foi apurado eletronicamente, seja conferido pelo voto impresso?
Não existe comprometimento do sigilo do voto, já que a bobina de papel onde será impresso o voto, não poderá ser alcançada pelo eleitor, mas sim conferida através de um vidro, tendo o eleitor a oportunidade de conferir a veracidade de seu voto.
Além disso, em caso de duvida do resultado de cada urna, pode se confrontar o resultado eletrônico com o resultado físico.
No Brasil, o voto eletrônico não é confiável, ou seja, não há um comprovante físico de cada voto que possa ser checado em caso de suspeita de fraudes.
Em nenhum outro país do mundo se tem apenas a captação dos votos eletronicamente.
A urna já possui uma impressora, seria necessário apenas adaptá-la à parte frontal, com um visor onde o eleitor pudesse conferir o voto impresso,
Em seguida, esse voto seria automaticamente depositado na própria urna eletrônica. Explicando melhor, a bobina de papel onde o voto estará impresso iria rodar, quando o eleitor teclasse o confirma na urna, escondendo a impressão após o eleitor ter feito  conferencia de seu voto.
Isso possibilitaria o segredo do voto e é o que está previsto que aconteça.
Parece que temos algo a esconder.
Shakespeare na obra Hamlet já alertava: "Há algo de podre no reino da Dinamarca”.
 

domingo, 4 de março de 2018

COMUNICAÇÃO ENTRE OS POLÍTICOS E A POPULAÇÃO. MARKETING POLÍTICO


A comunicação entre políticos e a população, vem mudando muito rapidamente.

Nas décadas de 50 e 60 e até recentemente nos anos 2.000 tivemos grandes ícones políticos, que a maioria da população acreditava e idolatrava.

Figuras como Getúlio Vargas, Juscelino Kubistchek e Jânio Quadros que criou a famosa febre janista, contagiavam multidões que saiam as ruas para defendê-los e reverencia-los.

Tudo o que diziam tinham apenas uma mão de direção: eles falavam e a população na sua maioria concordava.

Após o período militar, e apresentação dos últimos candidatos que se lançaram como salvadores da pátria, a comunicação toma outros rumos.

Já não se tem a grande maioria simplesmente concordando com o que falam os políticos.

Concomitantemente com isso, cresce o acesso a informação através da TV e rádio, que chegam aos mais remotos rincões desse país.

Soma-se a isso o advento da internet que multiplica esse acesso.

A população em sua quase totalidade começa a receber informações e a ser informada dos bastidores mais sórdidos das gestões políticas, tanto governamentais quanto parlamentares.

O judiciário começa a expor as fissuras das condutas dos políticos.

A cada dia que passa, os políticos perdem mais e mais sua credibilidade.

A única solução e o que deve prevalecer é a comunicação entre os políticos e a população, mas a comunicação da verdade.

O que fortalece a democracia é justamente essa interação entre as partes que compõem o principio democrático.

A comunicação política é o oxigênio da democracia, título de meu ultimo livro.

A hora que o diálogo entre políticos e população cessar, teremos então estabelecida uma ditadura.

Como dizia Antônio Ermírio de Morais “há uma nítida diferença entre estadista e politico. O estadista é alguém que pertence a nação; o político é alguém que pensa que a nação lhe pertence.”

Senhoras e senhores vêm ai o XIII Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Politico que irá discutir justamente o momento em que vive essa comunicação política.