quarta-feira, 7 de março de 2018

O VOTO IMPRESSO NAS URNAS ELETRÔNICAS - MARKETING POLÍTICO


O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - TSE se manifestou, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), pela anulação da lei que obrigou a implantação do voto impresso.
Em documento entregue ao STF, técnicos disseram que o voto impresso compromete o sigilo das escolhas do eleitor.
A lei que prevê o voto impresso foi aprovada em 2015 a partir de proposta do deputado Jair Bolsonaro e chegou a ser vetada pela então presidente Dilma Rousseff.
No mesmo ano, o Congresso derrubou o veto e manteve a implantação do voto impresso.
Nesta semana, o TSE também aprovou uma resolução sobre o assunto que prevê uma verificação pública, aberta a qualquer interessado, de parte dos resultados captados em determinadas urnas eletrônicas que emitirão os votos impressos.
Ai eu pergunto: Porque só em parte dos resultados e não no total dos resultados das urnas?
Que medo é esse de se ter uma forma de conferir se, o que foi apurado eletronicamente, seja conferido pelo voto impresso?
Não existe comprometimento do sigilo do voto, já que a bobina de papel onde será impresso o voto, não poderá ser alcançada pelo eleitor, mas sim conferida através de um vidro, tendo o eleitor a oportunidade de conferir a veracidade de seu voto.
Além disso, em caso de duvida do resultado de cada urna, pode se confrontar o resultado eletrônico com o resultado físico.
No Brasil, o voto eletrônico não é confiável, ou seja, não há um comprovante físico de cada voto que possa ser checado em caso de suspeita de fraudes.
Em nenhum outro país do mundo se tem apenas a captação dos votos eletronicamente.
A urna já possui uma impressora, seria necessário apenas adaptá-la à parte frontal, com um visor onde o eleitor pudesse conferir o voto impresso,
Em seguida, esse voto seria automaticamente depositado na própria urna eletrônica. Explicando melhor, a bobina de papel onde o voto estará impresso iria rodar, quando o eleitor teclasse o confirma na urna, escondendo a impressão após o eleitor ter feito  conferencia de seu voto.
Isso possibilitaria o segredo do voto e é o que está previsto que aconteça.
Parece que temos algo a esconder.
Shakespeare na obra Hamlet já alertava: "Há algo de podre no reino da Dinamarca”.
 

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