Vamos
entender o que está em jogo?
1 - controle do PSL – nessa guerra partidária interna, entre os
bolsonaristas e Bivaristas, começa
porque a turma do Bolsonaro quer o controle total do partido, mas Bivar garante
que " – que não
irá entregar "de jeito nenhum" o comando da sigla;
2
- o controle da verba milionária do PSL – antes
de Bolsonaro, o partido era nanico, mas, a reboque da popularidade do então
candidato, elegeu a segunda maior bancada da Câmara e, graças a isso, tem
direito a uma fatia considerável do
fundo partidário) e do fundo eleitoral;
3 – Quanto a saída ou não de Bolsonaro e de deputados do PSL – a
cúpula do partido avalia a possibilidade de liberar Bolsonaro e cerca de 20
parlamentares considerados infiéis caso que eles abram mão do dinheiro do fundo
partidário.
·
Esses deputados, no entanto, avaliam uma saída jurídica
caso decidam deixar a sigla. Isso porque, nessa hipótese, correriam o risco de
perder o cargo, já que o partido pode recorrer à Justiça Eleitoral se um
parlamentar se desfilia sem justa causa
·
O PSL se tornou o segundo maior partido
da Câmara e a principal força governista no Congresso. A participação no fundo
partidário saltou de R$ 9,7 milhões em 2018 para R$ 110 milhões em 2019 – e a
expectativa é que, em 2020, o valor fique entre R$ 400 milhões e R$ 500
milhões.
·
Já com
relação ao fundo eleitoral, a previsão para o pleito do próximo ano é que a
legenda receba quantia superior a R$ 200 milhões – graças aos mais de 10% de
representação da Câmara dos Deputados.
·
Esse
dinheiro todo está sob administração dos dirigentes do partido – e eles
respondem não a Bolsonaro, mas, sim, a Luciano Bivar, o presidente da sigla. É
o mesmo Bivar que, na avaliação de Bolsonaro, está "queimado".
Como presidente do partido,
Luciano Bivar tem influência direta sobre:
·
distribuição
dos fundos partidário e eleitoral;
·
indicação
de líderes do partido na Câmara e no Senado;
·
distribuição
de cargos no partido e nos diretórios e comissões provisórias dos estados e
municípios.
Ou seja o
que está em jogo é dinheiro e poder, como sempre.
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