quinta-feira, 16 de agosto de 2018

CANDIDATOS AGORA SÃO OFICIAIS

O prazo para partidos e coligações apresentarem os pedidos de registro das candidaturas terminou nesta quarta-feira dia 15.

No Tribunal Superior Eleitoral, 13 candidatos apresentaram os pedidos. São eles: Alvaro Dias, Cabo Daciolo, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos, Henrique Meirelles, Jair Bolsonaro, João Amoêdo, João Vicente Goulart, José Maria Eymael, Luiz Inácio Lula da Silva, Marina Silva e Vera Lúcia.
 
O PROBLEMA DE LULA

Ao todo, as convenções confirmaram 14 candidaturas, mas Manuela D'Ávila (PCdoB) deve desistir para concorrer como candidata à vice na chapa encabeçada pelo PT, reduzindo o número de candidatos a 13.

A candidatura de Lula, porém, pode gerar questionamentos na Justiça porque, além de estar preso, o ex-presidente se encaixa nos critérios da Lei da Ficha Limpa, segundo a qual fica inelegível quem for condenado por órgão colegiado da Justiça em segunda instancia.

O PT já anunciou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como candidato a vice de Lula, mas, segundo informações, o partido trabalha, sem alarde, com a chapa Haddad e Manuela D'Ávila.

Impugnação

Dentro de cinco dias, candidatos, partidos, coligações ou o Ministério Público Eleitoral podem questionar esses registros.

O TSE tem prazo até dia 17 de setembro para fazer a análise inicial dos registros. Depois, ainda será possível analisar recursos.

Qualquer decisão que for tomada permite recurso ao tribunal e ao Supremo Tribunal Federal, ou seja podemos vivenciar uma eleição com incertezas de quem realmente poderá concorrer.

Como ficam os registros

O candidato que tiver o pedido de registro deferido será considerado apto a concorrer ao pleito de outubro.

O pedido de registro será indeferido quando o candidato for inelegível ou não atender a qualquer das condições de elegibilidade.

Propaganda

A partir desta quinta-feira dia 16 está permitida a realização de propaganda eleitoral nas ruas podendo fazer comício, carreata, distribuição de material impresso e propaganda na internet, desde que não paga, como sites próprios.

No rádio e na TV, a propaganda só começa dia 31 de agosto, após elaboração de plano de mídia por parte dos partidos, Justiça Eleitoral e emissoras de TV.


Finalizo mais uma vez com a frase de Claudio Muzel:

A eleição de político ruim, ficha suja ou corrupto, nos dá oportunidade de avaliar não o político, mas a democracia, o sistema judiciário e principalmente o nível do eleitor.


 
 

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