sexta-feira, 19 de julho de 2013

PORQUE SE PERDE ELEIÇÕES


Toda vez que termina uma eleição, vem a maior dúvida na cabeça dos perdedores: “Porque perdemos a eleição, fizemos tudo certo (na opinião deles aplicaram todas as técnicas de Marketing Político - Eleitoral), e perdemos?. Porque será?

Varias situações se apresentam nas derrotas:

Boas administrações não se reelegeram, ou não elegeram seus sucessores

Reconhecidos administradores não conseguiram os votos necessários para se eleger

Candidatos com credibilidade não tiveram sucesso

Administradores medíocres elegeram-se ou fizeram seus sucessores

Candidatos com poucas perspectivas venceram as eleições

Viradas sensacionais na ultima semana

Surpresas na abertura das urnas

Os candidatos que perderam as eleições, com raras exceções, integram o grupo que “pisou na bola” em pelo menos um dos sete pecados da derrota:

1 – O candidato se avaliou pela sua forma de Administrar e o eleitor o avaliou pela forma de se relacionar

2 – Apoiadores assumiram papéis mais fortes que o candidato. O eleitor não aceita que se tire a autoridade do candidato (o candidato é o sol da campanha. Ninguém pode brilhar mais do que ele)

3 – Candidato foi exageradamente liberal. Os extremos não agradam o eleitor

4 – Subir o primeiro degrau da escada da campanha pensando no segundo (Candidato e apoiadores pensando em outros cargos públicos)

5 – Não administrou com firmeza as vaidades e os interesses da equipe (nada pior do que ciúme de homem em campanha eleitoral)

6 – Não soube abrigar pessoas que gostariam de ajudar e não encontraram espaço.

7 – Não soube se comunicar de maneira correta, não conseguindo transmitir o que pensava. Plano de governo feito sem base em pesquisas.

Se o candidato porem, não infringiu nenhum dos sete pecados da derrota, veja quais as suas deficiências:

1 – Prepotência

2 – Arrogância

3 – Ingratidão

4 – Vingança

5 – Preguiça

6 – Individualismo

7 – Incompetência

Quando procuramos o inverso, ou seja, os motivos das vitórias, iremos com certeza encontrar nessas campanhas pontos convergentes entre elas:

Primeiro a Organização: uma definição clara de comando, Definição de responsabilidades (um bom organograma), pessoal competente e comprometido (atividades de motivação constante), trabalho em equipe, cobrança de resultados, readequação das ações falhas, metas por período (cronograma de trabalho), menos repreensão por erros, mais reconhecimento pelos acertos.

Segundo a motivação: bom relacionamento entre todos os membros da equipe, clima agradável e de cooperação, comemoração das metas alcançadas, oportunidade para mostrar trabalho, sinergia permanente, prazer e orgulho de pertencer ao grupo, informações democratizadas, participação no conjunto d atividades,

Terceiro o trabalho: Muito trabalho, cada um faz o que sabe fazer (designar e detalhar funções), pensamentos, palavras e atitudes coerentes, conhecer o resultado do trabalho, saber da importância do trabalho, ter prazer de trabalhar, ser reconhecido pelo trabalho, não manifestar cansaço.

Como sempre digo, o voto é construído por vários fatores. Não existe apenas um fator que faça o eleitor se decidir por um candidato. A somatória de fatores positivos é que leva ao eleitor a decidir seu voto, quando não, os negativos levam o eleitor a votar até em um candidato que não tem sua legitima preferência, mas o outro é altamente capaz de aglutinar fatores negativos, então...

Mutatis mutandis

segunda-feira, 15 de julho de 2013

ENTREVISTA SOBRE MARKETING POLÍTICO CONCEDIDA A FACULDADE CAMBURY


1. Como está o mercado de consultores políticos?

 R: Cada dia que passa o mercado para consultores em Marketing Político se amplia. Os candidatos a políticos e os próprios políticos estão mais conscientes de que campanha eleitoral não se faz mais com amadorismo. 

2. Quais processos (etapas) que uma campanha eleitoral precisa ter para ser criada?

R: O processo de campanha eleitoral inicia-se ainda dentro dos diretórios, onde se aprende a conquistar postos para poder se pleitear cargos eletivos. Após a conquista da legenda, inicia-se o processo de aglutinar pessoas e lideres que possam ajudar na campanha, e assim se começa o processo.


3. Qual campanha foi a mais marcante? Por quê?

R: Para mim a de Tancredo Neves para Presidência da República, pois era uma campanha indireta.


4. O que há de mais complexo em se criar uma campanha presidencial?

R: O candidato. A maior complexidade alem do candidato no Brasil é o tamanho do nosso país que é continental e dificulta o deslocamento para alcançar os eleitores.


5. O PT conseguiu sucesso nas últimas três eleições devido a quais fatores?

A primeira campanha Presidencial em que o PT teve sucesso foi devido a uma mudança de postura do próprio partido que deixou-se guiar por um técnico em marketing político, questão até então inconcebível pelos cardeais do partido. As duas segundas, devido a uma visão mais social colocada pelo Presidente Lula, que juntamente com a estabilidade econômica, proporciona o ambiente ideal para a continuidade.


6. Quais as estratégias de marketing que poderão ser utilizadas para as futuras campanhas sejam elas presidencial, estadual e municipal?

R: Estratégias eleitorais derivam das condições sociais, políticas e econômicas de cada momento. Não existe receita pronta para campanhas eleitorais, pois elas são como terno: Os melhores são feitos sob medida.



 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

MARKETING POLÍTICO HÁ 2.077 ANOS ATRÁS

Matéria do Estadão de 04/06/2.006 revela o que ainda é atual e foi usado há 2.077 anos atrás ( isso mesmo antes de cristo)  - "Marketeiros" e não Marketólogos, ainda usam destes artifícios para cooptar votos. Isso está acabando.

Domingo, 4 junho de 2006    
Jornal o Estado de São Paulo – Brasil.
Como não mudar nada na política em 2 mil anos
Um manual de campanha eleitoral de 21 séculos atrás, feito para Cícero eleger-se cônsul, mostra que os marqueteiros de hoje não inventaram nada

 Autor: Gabriel Manzano Filho

Um pequeno panfleto de 2 mil anos atrás, escrito por um administrador de província romana, traz para os eleitores brasileiros uma boa e uma má notícia. A boa é que a política brasileira, com seus mensalões, acordões e absolvições, não é de modo algum pior que as outras. A má é que, visto que nada mudou nos últimos 21 séculos, não há razão para se achar que vai melhorar daqui para a frente.

O texto em questão é o Comentariolum Peticionis - em bom português, Breve Manual de Campanha Eleitoral e Marketing Político. Escreveu-o, em 64 a. C., Quinto Túlio Cícero, para seu irmão famoso, o orador Marco Túlio Cícero, que naquele ano decidiu candidatar-se a cônsul, uma espécie de magistrado supremo do Senado romano. Não sendo da nobreza, Cícero queria convencê-la a votar nele, mas ao mesmo tempo precisava manter seu prestígio com o povo.

O manual é um espantoso retrato de como as coisas nada mudaram, ao longo de 2 mil anos. "Põe em tua cabeça que tens de fingir o que não tens de natureza", aconselhava Quinto ao irmão, "de modo que pareças atuar de modo natural." "Isso é imprescindível a um candidato, cujo semblante, rosto e palavras deverão mudar e adaptar-se ao sentimento e à vontade de quem seja com quem se encontre."

Quinto dividiu seus conselhos em 58 pontos, nos quais adverte o irmão sobre como e o que falar com as pessoas, a quais grupos agradar, o que não dizer, como explorar os defeitos dos rivais. "É mais importante ser um bom candidato do que uma boa pessoa", ensina ele. Sua primeira sugestão: Cícero devia ir todos os dias, já de manhã, para o Fórum, no centro de Roma, para a "prensatio" - o aperto de mão. Exatamente como hoje, eram intermináveis sessões de sorrisos e afagos, dirigidos não só aos conhecidos, mas a qualquer um que aparecesse. Uma boa assessoria deveria providenciar visitas importantes à sua casa e platéias para os discursos, além de um "nomenclator", o providencial assessor que lhe assopra no ouvido os nomes das figuras importantes que estão por perto. Para destacar-se na multidão, deveria usar sempre uma túnica bem branca, a chamada "toga candida". De tanto usar essas vestes os caçadores de voto romanos foram chamados de candidatos.

COMPRA DE VOTOS

Não há indícios, nos conselhos de Quinto, de que seu irmão tivesse um Delúbio ou Valério - mas era comum, já naquela Roma de Júlio César e Pompeu, recorrer a tais figuras. Elas tinham até um nome: eram os divisores, os tesoureiros de campanha, assim chamados porque dividiam o dinheiro em troca dos votos. Quando se faziam tais acordos, o suborno era deixado, até a eleição, com um intermediário, o "sequestre".

Quinto pede, no texto, que Cícero evite as discussões e definições políticas, "de modo que o Senado creia que serás um defensor de sua autoridade; e a multidão, que não te oporás aos seus interesses". Compromissos partidários sérios, nem pensar: era preciso dar tratamentos diferentes aos dois principais grupos políticos da época, os "optimates" (da nobreza) e os "populares" (das classes média e baixa). Como os nobres não engoliam o sistema republicano então vigente, Quinto aconselha: "Deves convencê-los de que nós sempre tivemos os mesmos sentimentos (deles), em relação à república e que em absoluto temos sido populares; e que, se alguma vez nos viram falar como populares, o fizemos com a intenção apenas de atrair (o poderoso general ) Pompeu."

Por fim, era indispensável bater duro nos concorrentes. "Dos rivais, Antônio e Catilina, (...) deves lembrar que são assassinos desde a infância e depravados os dois." Um deles "comprou no mercado de escravos uma amiguinha para tê-la em casa, abertamente".

Com muita ou pouca ajuda do manual, Cícero foi eleito, dividindo o consulado com o rival Gaio Antônio. Seu ano como cônsul, em 63 a.C., entrou para a história. Foi nesse cargo que, em discursos memoráveis, denunciou uma grave conspiração comandada por outro rival: Catilina. Seu furor foi tal que, já na manhã seguinte ao primeiro discurso - ele fez quatro -, Catilina fugiu de Roma e, comandando uma rebelião, morreu meses depois.

mais textos: http://marketingpolitico-manhanelli.blogspot.com.br/

site do autor: www.manhanelli.com.br
 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

É HORA DE FALAR


 
O que está acontecendo com o Brasil, que vive manifestações até em cidades do interior, onde isso nunca aconteceu?

Na minha análise, o povo esta completamente desiludido com os governantes que passaram pelo poder.

Depois de 30 anos de ditadura, ganhamos o direito de eleger Presidente da República e sempre depositamos nossas esperanças e expectativas de vida melhor no voto.

Decepções, desilusões e constatação de que os eleitores foram enganados são sentimentos que permeiam a população.

Primeiro Collor de Melo se elegeu prometendo fazer um governo voltado para os descamisados. A primeira providencia foi meter a mão na rala poupança e dar uma banana para os descamisados e pés descalços. Nada fez para abrandar a necessidade dos mais pobres.
Vamos para as ruas e, sem derramar uma só gota de sangue, destituímos o Presidente.
Fernando Henrique e o plano real foram eleitos para manter a estabilidade da moeda. Manteve, mas sem nenhuma ação que pudesse ajudar o povo mais carente a melhorar seu “status quo”. Grandes obras, privatizações, mas o básico mesmo continuou na mesma.
Então chega o grande líder que surge das massas. Lula afirma em seu discurso eleitoral que conhece as necessidades do povo, porque as viveu na pele. Fome, falta de saúde, educação, moradia e transporte público ele saberia resolver, afinal ele passou por tudo isso. 
A população esperando e depositando suas esperanças em dias melhores no que se tem de mais necessário.
Implanta-se a bolsa família que não supre a falta de ação governamental nos serviços básicos.
O discurso de moralizar o governo cai por terra com os Zés do partido que estavam dentro do governo.
20 anos se passaram e nada das promessas serem cumpridas, por nenhum dos governantes que aqui passaram.
Dilma se elege pedindo mais tempo para fazer acontecer às medidas necessárias para que a população possa viver com o mínimo de dignidade. E nada.
A televisão e os jornais mostram durante todos os governos, pessoas morrendo em filas de hospital, sem atendimento médico, sem exames clínicos e laboratoriais, sem dignidade.
Mostram os sem teto no relento, as pessoas se espremendo em ônibus e metrôs completamente lotados, trens abarrotados e semelhantes a latas de sardinha, as escolas no interior do país sem as mínimas condições de funcionamento, sem esperanças.
Uma pequena fagulha pode acender uma grande fogueira. 
Sobem as passagens de ônibus quase que simultaneamente na maioria das cidades do Brasil. A inflação chega e mexe no bolso da “nova classe média”.  Mexerem na parte mais sensível, o bolso. A alimentação encarece a vida do cidadão.
Deságuam na cabeça da população todas as esperanças, expectativas e promessas feitas e não cumpridas.
Insatisfação é a palavra de ordem.
O Governo gastando milhões e milhões com o futebol e o pai vendo seu filho chorar de dor sem atendimento médico.
Futebol é bom, mas não resolve.
E se vai às ruas, não por R$0,20 centavos, mas pela pequena fagulha que isso representa e que pode acender a grande fogueira.
Fica a pergunta: ”foi para isso que lutamos tanto para ter a democracia e o direito de votar em Presidente?

terça-feira, 18 de junho de 2013

CURSO - ONDE O CONSULTOR DE MARKETING POLITICO PODE AJUDAR NAS ELEIÇÕES?


O QUE UM CONSULTOR PODE FAZER POR VOCE?
Contar com a orientação de um consultor em Marketing Político e Eleitoral para realizar avaliação de sua campanha eleitoral não é privilégio de candidatos que dispõe de muito dinheiro. Cada vez mais, candidatos com poucos recursos procuram profissionais especializados em Marketing Político com o objetivo de não errar na escolha de sua estratégia de campanha e na elaboração do projeto mais adequado para cada situação.

            Vários candidatos entrevistados por nós contam como relutaram antes de contratar um consultor para ajuda-los nas questões da estratégia eleitoral, pois achavam que o serviço sairia caro demais. “Fiquei realmente satisfeito com o resultado de uma simples consulta, pois consegui vislumbrar saídas para questões que rondavam há muito tempo à campanha”.Diz um dos candidatos “A relação custo-benefício foi bem favorável, visto que ele acabou sugerindo muitas idéias novas e conseguindo até baixar o custo da campanha” diz outro candidato que já utilizou os serviços de um consultor. “Agora acho que vale a pena buscar a ajuda de profissionais para qualquer ação eleitoral” enfatiza um terceiro.

            Também há soluções práticas e de baixo custo, para quem precisa apenas de algumas breves dicas para completar ou dirimir pequenas dúvidas estratégicas. A Associação Brasileira dos Consultores Políticos – ABCOP (www.abcop.com.br) que existe a 21 anos, tem em seus quadros consultores credenciados em todo o Brasil e altamente qualificados nas mais variadas especialidades que compõem o leque de ciências que interferem no processo eletivo. O cliente pode requisitar apenas algumas sugestões, sem a necessidade da elaboração de um projeto. “A pessoa liga, marca uma reunião em nosso escritório ou no local em que esta acontecendo à campanha, damos algumas idéias e fazemos um relatório dirimindo as principais dúvidas do candidato, mostrando caminhos e alternativas para o bom andamento do processo eletivo” explica Carlos Manhanelli Presidente da ABCOP e que presta consultoria eleitoral há 40 anos.

            Manhanelli diz que a maior parte dos clientes apresenta dúvidas na escolha de alternativas quanto aos canais de comunicação que possam chegar com maior impacto aos seus eleitores, a interpretação das pesquisas, alem de pedir conselhos sobre sua atuação nas mídias. “Ainda existe um preconceito de que o serviço do consultor em Marketing Político e Eleitoral é muito caro, mas a maioria dos candidatos não sabem que o profissional especializado serve para baratear os custos, já que, sem orientação, os candidatos podem contratar serviços e produtos que não correspondem ao que eles realmente necessitam”. Segundo Manhanelli, a consulta pode ser feita em qualquer caso, mas em situações mais complexas pode ser necessário realizar um projeto. É muito comum a consulta se transformar em um contrato para elaboração de um projeto. O preço, ao contrário do que muitos pensam não é tão salgado e costuma variar de acordo com a dificuldade e complexidade da campanha.

“Os candidatos tem que entender que o trabalho de um consultor especializado em campanhas eleitorais não é uma despesa a mais e sim investimento” finaliza.
 
Este mes a ABCOP estará apoiando o curso "Formação e Atualização de Consultores em Marketing Político Eleitoral que acontece em São Paulo nos dias 26 e 27 de julho de 2.013. Maiores informações no site: http://www.cursomarketingpolitico.org.br/#consultoria
 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Marketing Político - La sucesión presidencial neo-populista en la América Latina


Yo soy un hombre que respeta mucho la medicina, y también a veces recurro a algunas enseñanzas de los indios mapuches del sur que utilizaban determinadas hierbas, pero cuando no me encuentro bien de salud voy al médico, escucho su diagnóstico, por ahí me dice que no me va a cobrar, pero le pago los honorarios porque el médico tiene que vivir. Salgo de ahí con la receta, voy a la farmacia, si me llegan a conocer, también le pago los remedios porque el farmacéutico tiene que vivir. Llego a mi casa, y los remedios los tiro todos al cesto porque yo también tengo que vivir.
 
Anécdota atribuida al ex-Presidente argentino Juan Domingos Perón

El pasaje arriba presenta el tema central del tipo de liderazgo populista, la irreverencia, la empatía con el pueblo, con sus inseguridades más chicas, con sus idiosincrasias más vulgares.  En la América Latina se fue un tiempo en que se ascendió al poder tipos muy populares, con apelo muy fuerte a el pueblo, dichos “padres de la nación”, una imagen centrada en el personalismo, una asociación directa de la política con la persona del político, reduciendo instituciones al papel secundario en el proceso político.

Hoy vemos un fenómeno que algunos expertos llaman de “neo-populismo”, con la ascensión de liderazgos con características muy similares a de los antiguos populistas, pero que enfrentan nuevos contextos sociales. Normalmente se trata esos tipos de forma negativa y sorprendente, por la academia haber considerado extintos los fenómenos populistas con la llegada de la posmodernidad.

Para nosotros, no estamos para juzgarlos sino para comentar sobre los movimientos de sucesión de estos tipos en los gobiernos presidenciales de la América Latina, una vez que ya se habló mucho sobre el fenómeno neo-populista. Para un análisis de imágenes, nos importa las características paternalistas y carismáticas que esos presidentes tuvieran y como sus sucesores lograran o no éxito en las campañas subsecuentes.

No todos los países en que hemos visto la ascensión resiente de tipos populistas sobrevinieran sus sucesores. En general, lo movimiento que hicieran los neo-populistas para llegar al poder se fue en una aproximación de intereses entre las clases obreras y los empresarios, en algunos casos como Venezuela y Bolivia, una postura más a la izquierda, vista por los economistas como fantasmas comunistas en la América.

Hoy la experiencia sucesoria en Brasil, de Lula con Dilma, parece reflejar el pasaje de Néstor a Cristina en Argentina. Pero la diferencia de perfil de Dilma y Cristina es nítida. La primera tuve de recibir un tratamiento de imagen, antes y durante la campaña, que la presentase como una “grande madre”, una vez que su papel en gobierno de Lula se quedaba en la posición del “sargentona”, una gestora fría y dura. Para Cristina se fue más fácil la transición de imagen, quizá, ella sí tenía una faceta populista más grande que de Néstor, y la comparación con la pareja Perón-Evita se hice inevitable. Pero la actual experiencia administrativa en Brasil, ha demostrado que la faceta gestora de Dilma autonomizo su imagen a de Lula, mismo manteniendo el aspecto maternal de proveedora, aún que en Argentina el apelo por la imagen de madre del pueblo, en comparación nítida con Evita, hice Cristina presentar una imagen negativa de demagoga.

                En la Venezuela con la muerte de Chávez, Maduro paso por una elección apretada, llena de dudas y contestación, y su postura se presentó tan o más radical que de Chávez, con acusaciones conspiratorias en rede nacional y fuerte apelo a el imaginario dela revolución chavista, en un esfuerzo de equilibrar el déficit que la falta personal de Chávez hice en las elecciones.

                En Peru, Alan García Pérez fue sucedido por Humala, de otro partido, pero los dos ya fueran llamados de populistas, y para Humala ganar tuve de suavizar su discurso populista como Lula hice en 2002. En Chile Michelle Bachelet ha sido comparada con Evita, afronto muchos problemas con su aprobación e imagen, pero en 2010 perdió la elección para un centro-derecha, Sebastián Piñera.

                Lo que pasa en la política Latino Americana es que, el uso despreciativo del adjetivo “populista” ocurre principalmente cuando los adversarios no logran en conquistar el corazón de los electores, y tal acusación (¡Populista!) se tomará como mala en casos donde la perspectiva personalista se configura como demagógica para la población, si no, la oposición se queda llorando (¡Populista!) y la población sigue apoyando su gran líder.
Caio Manhanelli e Carlos Manhanelli

sábado, 13 de abril de 2013

Curso: Internet na Comunicação Política

 
Pessoal, em 01 de junho acontece um super curso em SP: "O Uso da Internet no Mandato Executivo e Legislativo", promovido pela Manhanelli & Associados. O Programa está muito completo e bem dinâmico. Você pode conferir aqui: — com Gabriel Rossi e Gil Castillo http://www.cursomarketingpolitico.org.br/#internet

Este curso foi construido para dar base ao uso da internet nas Prefeituras e Camâras Municipais de todo o Brasil, assim como em gabinetes parlamentares. Um curso altamente prático e que leva a experiencia de dois especialistas na área: Gil Castillo trabalhando em Comunicação Política desde 1992, especializou-se em uso da internet na área política, culminando em escrever o livro "Internet Bicho de sete cabeças?" - Gabriel Rossi um dos mais importantes profissionais da área, ministra aulas na ESPM e USP e fornece entrevistas nos mais respeitados veículos e comunicação do país, alem de vasta experiencia prática no assunto.
O futuro chegou e não tem mais como fugir das ferramentas das mídias sociais.
A hora é agora.