quarta-feira, 14 de março de 2018

PROCURA-SE: PRESIDENTE EXPERIENTE PARA CONSERTAR O BRASIL


Os eleitores brasileiros desiludidos querem um presidente temente de Deus com ampla experiência política para melhorar o bem-estar social e a segurança pública, de acordo com uma pesquisa publicada na terça-feira.

Quase três quartos dos entrevistados disseram que não importa o partido para o qual seu candidato pertence de acordo com a pesquisa CNI / Ibope publicada no Twitter. Quase metade não tem preferência por um partido político, mostrou a pesquisa.

Os brasileiros irão para as urnas em outubro com a pior recessão do país no registro e uma sonda de corrupção histórica nova em suas mentes. Esses fatores alimentaram a desconfiança na elite política, levando os apresentadores de programas de TV e outros estrangeiros a considerar uma oferta.

“É porque os brasileiros estão desiludidos com políticos recentes que procuram alguém experiente”, disse Carlos Manhanelli, um consultor de marketing eleitoral com sede em São Paulo. "A pesquisa mostra preocupações genéricas, a preferência do eleitor depende de propostas mais específicas".

O Partido dos Trabalhadores da esquerda dos ex-chefes de Estado, Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, foi o partido mais popular com 19% de preferência, seguido do atual partido do MDB do presidente Michel Temer com sete por cento. Lula pode ser banido de concorrer, ainda deixando cerca de uma dúzia de candidatos para competir na corrida deste ano.

A pesquisa CNI / Ibope pesquisou 2.000 pessoas em 127 municípios em 7 a 10 de dezembro de 2017. Tem uma margem de erro de mais ou menos 2 pontos percentuais.

A PRÉ-CANDIDATURA DÓRIA MARKETING POLÍTICO


O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), lançou nessa segunda-feira, sua pré-candidatura ao governo do Estado de São Paulo.

As prévias do PSDB estão marcadas para este domingo e definirão quem irá disputar o cargo de governador de São Paulo pelo partido.

Até o momento, Doria irá concorrer contra o empresário Luiz Felipe d'Ávila, o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, o prefeito de Praia Grande, Alberto Pereira Mourão e o ex-senador José Aníbal.

Se vencer as prévias do PSDB, Doria precisará deixar o cargo de prefeito de São Paulo até o dia 7 de abril.

Caso nenhum candidato atinja 50% dos votos, será realizado um segundo turno, previsto para o dia 25 de março.

Essa é a primeira vez, em quase 30 anos, que o PSDB deverá realizar prévias para a sucessão estadual.

Existe o temor de que Alckmin em retaliação a tentativa de Dória sair candidato a presidência,  não apenas não o ajude, mas também seja simpático a candidatura de Marcio França atual vice governador e quem estará no poder estadual durante a campanha eleitoral.

Indagado sobre o apoio do governador, Dória afirmou que: não é preciso aval de Alckmin, é preciso aval do PSDB.

Mas, será ele o candidato ideal para continuar o governo Alckmin?

A obviedade está presente. Quem acompanhou todo governo Alckmin não foi Dória, e sim quem está no governo e foi eleito juntamente com o atual governador que alias, tem uma boa avaliação no estado de São Paulo.

O Financial Time disse hoje que Dória sai para presidente se Alckmin não emplacar.

Circula nas redes sociais que a desincompatibilização do Prefeito de SP é flex.

Serve para governo, e se Alckmin não decolar, serve para presidência também.

Será que é hora de largar a Prefeitura de SP para se aventurar em uma nova candidatura?

Afinal Dória ainda não provou a que veio, ao menos, para os moradores da cidade de São Paulo.

quarta-feira, 7 de março de 2018

O VOTO IMPRESSO NAS URNAS ELETRÔNICAS - MARKETING POLÍTICO


O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - TSE se manifestou, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), pela anulação da lei que obrigou a implantação do voto impresso.
Em documento entregue ao STF, técnicos disseram que o voto impresso compromete o sigilo das escolhas do eleitor.
A lei que prevê o voto impresso foi aprovada em 2015 a partir de proposta do deputado Jair Bolsonaro e chegou a ser vetada pela então presidente Dilma Rousseff.
No mesmo ano, o Congresso derrubou o veto e manteve a implantação do voto impresso.
Nesta semana, o TSE também aprovou uma resolução sobre o assunto que prevê uma verificação pública, aberta a qualquer interessado, de parte dos resultados captados em determinadas urnas eletrônicas que emitirão os votos impressos.
Ai eu pergunto: Porque só em parte dos resultados e não no total dos resultados das urnas?
Que medo é esse de se ter uma forma de conferir se, o que foi apurado eletronicamente, seja conferido pelo voto impresso?
Não existe comprometimento do sigilo do voto, já que a bobina de papel onde será impresso o voto, não poderá ser alcançada pelo eleitor, mas sim conferida através de um vidro, tendo o eleitor a oportunidade de conferir a veracidade de seu voto.
Além disso, em caso de duvida do resultado de cada urna, pode se confrontar o resultado eletrônico com o resultado físico.
No Brasil, o voto eletrônico não é confiável, ou seja, não há um comprovante físico de cada voto que possa ser checado em caso de suspeita de fraudes.
Em nenhum outro país do mundo se tem apenas a captação dos votos eletronicamente.
A urna já possui uma impressora, seria necessário apenas adaptá-la à parte frontal, com um visor onde o eleitor pudesse conferir o voto impresso,
Em seguida, esse voto seria automaticamente depositado na própria urna eletrônica. Explicando melhor, a bobina de papel onde o voto estará impresso iria rodar, quando o eleitor teclasse o confirma na urna, escondendo a impressão após o eleitor ter feito  conferencia de seu voto.
Isso possibilitaria o segredo do voto e é o que está previsto que aconteça.
Parece que temos algo a esconder.
Shakespeare na obra Hamlet já alertava: "Há algo de podre no reino da Dinamarca”.
 

domingo, 4 de março de 2018

COMUNICAÇÃO ENTRE OS POLÍTICOS E A POPULAÇÃO. MARKETING POLÍTICO


A comunicação entre políticos e a população, vem mudando muito rapidamente.

Nas décadas de 50 e 60 e até recentemente nos anos 2.000 tivemos grandes ícones políticos, que a maioria da população acreditava e idolatrava.

Figuras como Getúlio Vargas, Juscelino Kubistchek e Jânio Quadros que criou a famosa febre janista, contagiavam multidões que saiam as ruas para defendê-los e reverencia-los.

Tudo o que diziam tinham apenas uma mão de direção: eles falavam e a população na sua maioria concordava.

Após o período militar, e apresentação dos últimos candidatos que se lançaram como salvadores da pátria, a comunicação toma outros rumos.

Já não se tem a grande maioria simplesmente concordando com o que falam os políticos.

Concomitantemente com isso, cresce o acesso a informação através da TV e rádio, que chegam aos mais remotos rincões desse país.

Soma-se a isso o advento da internet que multiplica esse acesso.

A população em sua quase totalidade começa a receber informações e a ser informada dos bastidores mais sórdidos das gestões políticas, tanto governamentais quanto parlamentares.

O judiciário começa a expor as fissuras das condutas dos políticos.

A cada dia que passa, os políticos perdem mais e mais sua credibilidade.

A única solução e o que deve prevalecer é a comunicação entre os políticos e a população, mas a comunicação da verdade.

O que fortalece a democracia é justamente essa interação entre as partes que compõem o principio democrático.

A comunicação política é o oxigênio da democracia, título de meu ultimo livro.

A hora que o diálogo entre políticos e população cessar, teremos então estabelecida uma ditadura.

Como dizia Antônio Ermírio de Morais “há uma nítida diferença entre estadista e politico. O estadista é alguém que pertence a nação; o político é alguém que pensa que a nação lhe pertence.”

Senhoras e senhores vêm ai o XIII Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Politico que irá discutir justamente o momento em que vive essa comunicação política.