Primeiro
temos que deixar claro que o Estado do Rio de Janeiro não está sobre
intervenção Federal, mas apenas a secretaria de Segurança.
Isso
quer dizer na prática que, na secretaria de Segurança Pública, o Governador não
manda em mais nada,. Quem manda agora é o interventor militar designado pelo
Presidente Temer.
Mas quais as consequências desta intervenção?
A meu ver, a primeira consequência será trazer apreensão para
moradores de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
O temor é de que criminosos que se sintam encurralados em
municípios fluminenses, em que há um reforço no policiamento com tropas
militares nas ruas, acabem migrando para um desses outros Estados.
Das três unidades federativas, até agora apenas
o Espírito Santo apresentou um plano de contingência para barrar possíveis
migrações.
Os quase 200 quilômetros de divisa com o Rio e Minas Gerais
receberão reforços diários no patrulhamento.
Por dia serão mais 140 policiais civis e militares para rodovias
que passam por oito cidades do Estado com o objetivo de combater principalmente
os crimes de tráfico de drogas, armas e roubos de cargas.
Desde a conferência ECO-92, no Rio, diversas
vezes houve um reforço no policiamento nas rodovias do Espírito Santo para
evitar a entrada de criminosos fluminenses, mas nenhuma grande prisão ocorreu.
Ainda assim, o temor persiste.
Questionadas sobre o assunto, as secretarias de Minas Gerais e
São Paulo não detalharam seus planos.
A secretaria de Minas informou que seu planejamento está sendo
realizado em ações conjuntas que envolvem bombeiros, polícias civil e militar além
dos responsáveis pelo sistema penitenciário.
Nos próximos dias, o Governo mineiro deve informar como será
esse plano de contenção.
Na esfera federal, o Ministério da Justiça elaborou um plano de
execuções para evitar essa possível dispersão dos criminosos.
Segundo a assessoria do órgão, esse projeto está em execução,
mas não poderia ser detalhado por questões de segurança.
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense publicada
na terça-feira, o ministro Torquato Jardim afirmou que provavelmente os Estados
limítrofes sofrerão o impacto da ação no Rio.
Ele disse que: “Temos de ver se vai ser marola ou tsunami.
Alguma coisa vai acontecer, temos que ser realistas”, afirmou
O ultimo politico que esperou uma marolinha recebeu um Tsunami.
Como diziam os antigos: Estão descobrindo um santo para cobrir
outro