quinta-feira, 31 de outubro de 2019

AS FERROVIAS E A VIAGEM DE BOLSONARO


      A recente visita do Presidente Bolsonaro a Arábia Saudita, nos trouxe noticias de que receberemos investimentos de mais de 10 bilhões para infraestrutura, comtemplando também investimentos em ferrovias.

Temos a certeza de que o crescimento do país passa pelo desenvolvimento das ferrovias de carga.

Fortalecimento desse tipo de transporte é fundamental para reduzir o custo-país, tornar a economia brasileira mais competitiva e contribuir para a proteção do meio ambiente, tão comentado atualmente.

Ao longo dos últimos 22 anos, as ferrovias brasileiras comprovaram que são exemplos bem-sucedidos de concessão de serviços à iniciativa privada:

 Ampliaram em mais de 195% a produção, de 137 bilhões para 407 bilhões de Tonelada por Quilômetro.

A movimentação de carga cresceu 125% desde 1997, de 253 milhões para 569 milhões de Toneladas em 2018.

A movimentação de contêineres experimentou um crescimento de mais de 140 vezes.

O número de empregos diretos e terceirizados no setor deu um salto de 127%: passou de 16.662, em 1997, para mais de 37 mil, em 2.018.

Essa evolução positiva também se deu em relação à frota, com aumentos de 183% no número de locomotivas e de 149%, no de vagões isso até dezembro de 2017.

Tivemos uma queda de mais de 86% no número de acidentes, levando as ferrovias brasileiras aos mais altos padrões internacionais de segurança.

Mesmo assim, hoje, o transporte de cargas por trilhos está longe de seu real potencial — especialmente para um país de dimensões continentais como o nosso.

Este é o momento de priorizar as ferrovias de carga brasileiras para:

Reduzir o Custo Brasil.

Elevar as exportações brasileiras e favorecer a balança comercial positiva.

Gerar novos postos de trabalho.

Reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

Desenvolver uma cadeia logística integrada, mais racional, eficiente e produtiva.

O Governo Federal quer dobrar o transporte de carga por ferrovias, diz o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes, pois então que sejam bem vindos os investimentos externos na nossa malha ferroviária.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

FAKE NEWS


Começou essa semana uma comissão parlamentar na Câmara Federal para discutir as fake news. 
O primeiro problema é conceituar o que é esse fenômeno que ganhou as páginas dos noticiários de todo o país.
Fake News são noticias falsas ou deturpação de um fato, que é colocado como verdade.
Foram muito usadas nas guerras e nas campanhas eleitorais de todas as formas.
Panfletos eram jogados de avião no território inimigo para que se espalhassem noticias falsa ou deturpada para a população, levando a ter informações e conceitos errôneos.
Da mesma forma, impressos foram utilizados em campanhas eleitorais para disseminar falsos fatos sobre políticos e candidatos.
O que assistimos hoje, através da internet, é uma explosão do uso dessas mensagens pela facilidade de produção e difusão por qualquer pessoa.
Nesse universo estão vídeos e áudios adulterados, em que uma imagem de um indivíduo ou personalidade pode pronunciar um discurso ou um texto de forma fabricada.
Fabricam-se fatos e versões completamente deturpadas e, com tal consistência de parecer verídico, que muitas pessoas passam a acreditar piamente neles.  
O mais importante para que uma fake news se torne altamente prejudicial, é a versão de um fato verdadeiro, onde, através desta versão deturpada, se envereda para o caminho da inverdade sobre um fato verdadeiro.
Isso coloca uma pseuda credibilidade a versão, levando incautos a até compartilharem e aumentarem a abrangência da fake news.
Concluindo: Chama-se fake porque são noticias e informações forjadas, falsificadas, alteradas, fabricadas e inventadas sobre fatos. Pode-se pegar um fato verdadeiro e distorcê-lo, tornado o fato meio verdadeiro meio falso. Pode- se inventar um fato. O problema não está somente em ser fake, mas no caráter maligno, para destruir reputações.
Usada nas campanhas eleitorais, as fake news pode ter tanto um sentido negativo, para prejudicar um candidato, quanto positivo, para fortalecer a imagem de um dos concorrentes usada como alternativa destrutiva ao verdadeiro marketing político eleitoral.
O mais importante é que devemos ficar atentos e não acreditar em tudo o que é veiculado, principalmente sobre políticos e candidatos.
Checar em sites oficiais te dará a certeza de que a noticia é ou não verdadeira.

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

BOLSONARO E O PSL SEGUNDO ROUND


Vamos entender o que está em jogo?
1 - controle do PSL – nessa guerra partidária interna, entre os bolsonaristas  e Bivaristas, começa porque a turma do Bolsonaro quer o controle total do partido, mas Bivar garante que " –  que  não irá entregar "de jeito nenhum" o comando da sigla;
2                                     - o controle da verba milionária do PSL – antes de Bolsonaro, o partido era nanico, mas, a reboque da popularidade do então candidato, elegeu a segunda maior bancada da Câmara e, graças a isso, tem direito a uma fatia considerável do  fundo partidário) e do fundo eleitoral;
3 – Quanto a saída ou não de Bolsonaro e de deputados do PSL – a cúpula do partido avalia a possibilidade de liberar Bolsonaro e cerca de 20 parlamentares considerados infiéis caso que eles abram mão do dinheiro do fundo partidário.
·                                          Esses deputados, no entanto, avaliam uma saída jurídica caso decidam deixar a sigla. Isso porque, nessa hipótese, correriam o risco de perder o cargo, já que o partido pode recorrer à Justiça Eleitoral se um parlamentar se desfilia sem justa causa                                                                  
·                                          O PSL se tornou o segundo maior partido da Câmara e a principal força governista no Congresso. A participação no fundo partidário saltou de R$ 9,7 milhões em 2018 para R$ 110 milhões em 2019 – e a expectativa é que, em 2020, o valor fique entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões.
·                     Já com relação ao fundo eleitoral, a previsão para o pleito do próximo ano é que a legenda receba quantia superior a R$ 200 milhões – graças aos mais de 10% de representação da Câmara dos Deputados.
·                     Esse dinheiro todo está sob administração dos dirigentes do partido – e eles respondem não a Bolsonaro, mas, sim, a Luciano Bivar, o presidente da sigla. É o mesmo Bivar que, na avaliação de Bolsonaro, está "queimado".
Como presidente do partido, Luciano Bivar tem influência direta sobre:
·                     distribuição dos fundos partidário e eleitoral;
·                     indicação de líderes do partido na Câmara e no Senado;
·                     distribuição de cargos no partido e nos diretórios e comissões provisórias dos estados e municípios.
Ou seja o que está em jogo é dinheiro e poder, como sempre.

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

BOLSONARO E O PSL


Nessa semana o Presidente Bolsonaro deu sinais de que iria sair do PSL, partido pelo qual se elegeu.

Em várias votações, os membros do PSL votaram contra os interesses do Presidente da República, causando grandes desconfortos do executivo e seus ministros.
A pergunta que se fazia era: Como o partido do próprio Presidente vota contra os projetos que ele envia para a Câmara dos Deputados?
É realmente de se estranhar esses votos
Esse tipo de atitude não é entendida pela maioria da população.
Quais problemas Bolsonaro e seus seguidores políticos poderiam enfrentar caso levassem adiante o plano de sair do partido?
Congressistas e especialistas em direito eleitoral indicam três pontos:
1 – A relação do governo com o Congresso ficaria ainda mais tumultuada; pois o PSL é dono da segunda maior bancada e, obviamente, se a relação já não é boa tendo o Presidente da República no partido, imagine fora dele.
2 - Os deputados que saíssem do PSL poderiam perder seus mandatos na Justiça Eleitoral; e o PSL ficaria, a princípio, com os montantes dos fundos Partidário e Eleitoral, ou seja, os deputados sairiam do partido, mas não levariam com eles o direito ao fundo partidário, o dinheiro ao qual o partido tem direito por lei.
3 – Os deputados, mesmo se filiando a outros partidos, não levariam o direito ao tempo de televisão e rádio, que também o partido tem direito para as campanhas eleitorais.
Enfim a saída do Presidente Bolsonaro e dos deputados que o acompanhariam, só iria tumultuar mais ainda o que já está bastante tumultuado, ou seja, a relação do executivo nacional com os deputados federais, atrasando ou impondo novas condições nas aprovações dos projetos que possam beneficiar a população.
Mais uma vez, eles matam o pato, temperam o pato, assam o pato, degustam o pato, mas que paga o pato é o povo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

INTERNACIONALIZAR A AMAZÔNIA


Enquanto na Amazônia apareciam focos de incêndio, o presidente francês, Emmanuel Macron, sugeriu na cúpula do G7 conferir um status internacional à Floresta Amazônica, caso os líderes da região não tomassem medidas para protegê-la em uma clara jogada de marketing político, pois seu prestigio anda bastante abalado em seu país.
Em resposta, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou em seu primeiro discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, ser "uma falácia dizer que a Amazônia é patrimônio da humanidade". E que “deve ser tratada em pleno respeito à soberania brasileira".
Especialistas em Direito Penal Internacional concordam que um processo de internacionalização da Amazônia que desrespeite a soberania brasileira e envolva intervenção externa é juridicamente inviável.
No entanto, outros mecanismos internacionais, tanto jurídicos quanto econômicos, permitem responsabilizar o governo brasileiro por omissões na proteção do meio ambiente que prejudiquem a população.
As responsabilidades internacionais do Brasil em relação à Amazônia estão no âmbito dos compromissos assumidos em tratados da ONU sobre o aquecimento global, como o Acordo de Paris.
Nenhum desses tratados prevê a possibilidade de qualquer tipo de intervenção na Amazônia ou de tomada desse território caso o Brasil não cumpra com as suas obrigações.
Longe de uma intervenção, conferir um status internacional a um território considerado bem comum da humanidade impõe obrigações aos demais Estados, que devem ajudar a proteger e conservar este patrimônio. "Não cabe a nenhum país e nem à comunidade internacional o direito de intervir na gestão desse bem, ou pior ainda, invadir esse território para a proteção desse bem" afirmou a juíza Sylvia Steiner.
Em suma, os países podem cooperar para a preservação da Amazônia, mas cooperação imposta não existe e seria uma quebra da soberania nacional.