segunda-feira, 19 de julho de 2010

ENTREVISTA NA BAND

Profº Manhanelli participa da primeira edição do Band Eleições 2010



Com uma carreira consolidada e reconhecida no meio de marketing político nacional e internacional, o professor Ms. Carlos Manhanelli foi um dos entrevistados para o programa da TV Bandeirantes que tem como objetivo esclarecer aos telespectadores o cenário eleitoral deste ano.
Entrevistado pelo jornalista Fábio Pannunzio, o professor defendeu que a campanha presidencial 2010 será muito interessante, uma vez que o empate técnico entre os candidatos estimula a criatividade das equipes de campanha. Entretanto, o consultor fez uma ressalva: “Se essa conjuntura não mudar, ou seja, se a situação permanecer empatada, a campanha ficará mais agressiva e os ataques partirão para o campo pessoal”, ponderou Manhanelli que lembrou que o mesmo aconteceu na campanha presidencial de 89, quando Collor foi eleito após os ataques pessoais ao Lula.
Manhanelli defendeu ainda que essa campanha irá contrapor a imagem do Lula atrelada a projetos sociais mais imediatistas e a do Serra voltada a uma preparação mais técnica e planejada. “O mote dessa campanha serão os projetos sociais e a saúde, sendo que o eleitor terá que decidir se quer que as coisas continuem como estão nos próximos quatro anos ou prefere um desenvolvimento mais planejado”, afirmou o professor embasado na imagem construída por cada um dos políticos que compõem a eleição majoritária brasileira.
Quanto aos gastos de campanha, o consultor afirmou que o cerceamento de doações favorece escândalos como os ocorridos com dossiês, uma vez que se entende que as doações só ocorrem por interesses futuros esquecendo que os empresários também possuem questões ideológicas que justificam as doações.
Questionado sobre a permissidade dos eleitores, Manhanelli ponderou que os políticos assistencialistas são os que mais se favorecem com os menos favorecidos, uma vez que não possuem sua imagem “manchada”, mesmo participando de escândalos. “A dona Maria não acredita que o seu candidato faz parte dos escândalos, porque ele sempre lembra dela, manda cartão de Natal, a visitou quando o filho nasceu. Ela [dona Maria] defende que tudo que estão dizendo na TV não passa de mentira para desmoralizar o candidato”.
Com relação ao uso da internet, uma das novidades das eleições deste ano, o professor afirmou que ao contrário do que muitos estão dizendo, 2010 não será a eleição da internet. “Será um grande laboratório, onde vamos descobrir o que surte efeito nas campanhas brasileiras”.
Manhanelli ainda lembrou que em campanha eleitoral o mais importante não é a qualidade e sim a quantidade, ou seja, a massificação das ações eleitorais do candidato.Mais detalhes da entrevista você acompanha no programa Band Eleições, na TV Bandeirantes, canal aberto

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