A reforma da
Previdência virou o patinho feio da ninhada.
A discussão é saber quem será o pai do patinho feio.
O executivo diz que a
aprovação depende do legislativo, e o legislativo diz que o executivo não se
interessa em defender o projeto.
Em
meio as alfinetadas dos Presidentes, o da República e o da Câmara Federal, fica
a população sem entender nada sobre o que realmente está acontecendo.
E
pensar que essa rinha começou com um twitter do filho do Presidente da República sobre Rodrigo Maia e chegou ao ponto da frase: O Presidente Bolsonaro
está brincando de presidir o país.
Estão
falando em negociação, mas o que vem a ser a negociação entre o executivo e o
legislativo?
O
Presidente da República enviou um projeto para a Câmara Federal para ser
apreciado.
A Câmara Federal quer explicações sobre vários pontos do projeto. Cabe então ao executivo explicar
os pontos de duvidas do projeto ao legislativo e negociar o que os deputados
não aceitam.
O Governo
tem que ter argumentos para convencer os parlamentares que seu projeto é válido. É
isso que os deputados querem: diálogo. Ou seja: quem vai explicar esse projeto?
Mas ai o
Ministro da Fazenda diz que se o projeto não passar ele pede pra sair.
Parece
menino mimado dizendo: se não for do meu jeito, não brinco mais.
O governo
deve ter em mente que ganhou a eleição e não um cheque em branco para fazer o
que bem entende.
Enquanto
isso o dólar sobe e a bolsa desce.
E
continuam os erros na comunicação com a população e com os parlamentares para
explicar os pontos nebulosos da reforma.
Na briga
entre o Presidente Bolsonaro e o Presidente da Câmara Rodrigo Maia, quem sai
perdendo é quem sempre perde. A população brasileira.