O Brasil passa por uma sucessão de
crimes praticados pela idolatria politica, religiosa e de pensamentos.
Sob o argumento de que apenas
prevalece a verdade de seus seguidores, estamos vivenciando situações que
beiram a imbecilidade.
A idolatria política levou um fanático
seguidor ideológico a cometer um atentado contra um candidato a Presidência da
República, apenas porque não versava das mesmas convicções que as suas.
Na politica ainda, faz com que
seguidores fanáticos, não acreditem nos crimes de seu líder. Para ele tudo é
desculpável. Ele tudo pode.
Em outras ocasiões, tivemos santos
católicos quebrados em praça pública, por fanáticos religiosos, por não seguir
os mesmos dogmas de outra religião.
Ainda essa semana, um homossexual foi
morto porque cruzou o seu caminho alguém que, com fanatismo, não aceita quem
não tem o mesmo pensamento que o seu em relação à liberdade sexual.
Agora temos um caso que nos causa
bastante espanto. Um homem chamado João de Deus, que há 40 anos trabalha no sentido
de dar conforto espiritual e curas milagrosas a milhares de pessoas, é acusado
por mais de 300 mulheres de ter cometido abuso sexual durante os rituais de
cura. Seus seguidores o defendem ferrenhamente, alegando que é impossível que
isso tenha acontecido.
Mas, 300 mulheres acusando esse
homem, tendo em seus depoimentos relatado o mesmo modus operandi dos abusos,
fica difícil inocentar esse cidadão.
Novamente a idolatria ofusca a
visão de seguidores fanáticos.
Como estamos vendo, temos muito que
aprender sobre seguir políticos, religiões e idolatrar homens ou mulheres, que
se dizem acima do bem e do mal, ou que afirma ser mais honestos que todo mundo.
Não podemos voltar aos tempos da
inquisição.
Termino esse comentário com uma
frase de Voltaire
“Quando o fanatismo gangrena o cérebro,
a enfermidade é incurável”
Carlos Manhanelli
Presidente da ABCOP – Associação Brasileira dos Consultores Políticos.