Como o eleitor brasileiro vai chegar às urnas
para votar?
Em minha opinião, o brasileiro está
muito indignado com tudo o que vem acontecendo na politica brasileira e não
estará muito animado a votar, e principalmente a votar nos políticos que não
demonstraram nenhum trabalho que tenha beneficiado a população.
É
um reflexo do momento que o país atravessa, há um desalento e desesperança muito
forte no eleitor.
O Estado de Tocantins teve eleição para
governador no dia 06 de Junho e sabem o que aconteceu?
50% ou seja, metade dos eleitores se
absteve do voto, sendo 20% de votos brancos e nulos e, pasmem, 30% não
compareceram as urnas.
Isso é bom?
Não, isso é péssimo.
Quando a população não se motiva a
votar, é porque não mais acredita no processo eleitoral.
Quais os motivos para isso?
Vários são os motivos. O primeiro a
falta de credibilidade da classe política. Dificilmente cumprem o que prometem.
Depois, o eleitor não se sente representado
pelos candidatos apresentados, não confia nas urnas eletrônicas, e não tem
opção em novos candidatos.
Já repararam que os candidatos são
sempre os mesmos que já estão na política?
Isso porque a escolha dos candidatos se
dá pela executiva do partido e não pelas bases partidárias, ou seja, por todos
os filiados, assim como acontece nos E.U.A.
Ser candidato no Brasil é direito
hereditário, principalmente nos grandes partidos que tem estrutura para
enfrentar uma eleição.
Os candidatos são sempre das mesmas
famílias ou apadrinhados da executiva partidária.
O impacto
desta desilusão dos brasileiros com o sistema político já é perceptível também
na corrida rumo ao Planalto.
O índice
de brancos e nulos atualmente varia entre 18% e 30% do eleitorado, segundo
recentes pesquisas.
O
dia a dia da vida política desaguou em uma separação litigiosa entre a
população que paga impostos e seus políticos.
A renovação política no Brasil passa por
uma reforma partidária, onde a forma de se escolher candidatos passe por uma
reformulação.
Já que estamos na fase de cotas, onde já
temos obrigatoriamente cotas de candidatas mulheres, o que é muito justo, a minha
sugestão é que tenhamos também cota para novos candidatos, ou seja, aqueles que
nunca foram políticos possam ter o direito de concorrer.
Isso sim irá gerar renovação nos quadros
eletivos aqui no nosso País.
Como diria Eça de Queiroz: “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em
tempos, pelo mesmo motivo”.
Aqui no Brasil nós temos
muita fralda suja na política.
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