quinta-feira, 21 de junho de 2018

O MOMENTO DO VOTO - MARKETING POLÍTICO


Como o eleitor brasileiro vai chegar às urnas para votar?
Em minha opinião, o brasileiro está muito indignado com tudo o que vem acontecendo na politica brasileira e não estará muito animado a votar, e principalmente a votar nos políticos que não demonstraram nenhum trabalho que tenha beneficiado a população.
 É um reflexo do momento que o país atravessa, há um desalento e desesperança muito forte no eleitor.
O Estado de Tocantins teve eleição para governador no dia 06 de Junho e sabem o que aconteceu?
50% ou seja, metade dos eleitores se absteve do voto, sendo 20% de votos brancos e nulos e, pasmem, 30% não compareceram as urnas.
Isso é bom?
Não, isso é péssimo.
Quando a população não se motiva a votar, é porque não mais acredita no processo eleitoral.
Quais os motivos para isso?
Vários são os motivos. O primeiro a falta de credibilidade da classe política. Dificilmente cumprem o que prometem.
Depois, o eleitor não se sente representado pelos candidatos apresentados, não confia nas urnas eletrônicas, e não tem opção em novos candidatos.
Já repararam que os candidatos são sempre os mesmos que já estão na política?
Isso porque a escolha dos candidatos se dá pela executiva do partido e não pelas bases partidárias, ou seja, por todos os filiados, assim como acontece nos E.U.A.
Ser candidato no Brasil é direito hereditário, principalmente nos grandes partidos que tem estrutura para enfrentar uma eleição.
Os candidatos são sempre das mesmas famílias ou apadrinhados da executiva partidária.
O impacto desta desilusão dos brasileiros com o sistema político já é perceptível também na corrida rumo ao Planalto.
O índice de brancos e nulos atualmente varia entre 18% e 30% do eleitorado, segundo recentes pesquisas.
 O dia a dia da vida política desaguou em uma separação litigiosa entre a população que paga impostos e seus políticos.
A renovação política no Brasil passa por uma reforma partidária, onde a forma de se escolher candidatos passe por uma reformulação.
Já que estamos na fase de cotas, onde já temos obrigatoriamente cotas de candidatas mulheres, o que é muito justo, a minha sugestão é que tenhamos também cota para novos candidatos, ou seja, aqueles que nunca foram políticos possam ter o direito de concorrer.
 Isso sim irá gerar renovação nos quadros eletivos aqui no nosso País.
Como diria Eça de Queiroz: “Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos, pelo mesmo motivo”.
Aqui no Brasil nós temos muita fralda suja na política. 
 

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