domingo, 7 de março de 2010
Candidatos elegem o Twitter como a estrela da internet para se aproximar dos eleitores e multiplicar seus discursos. Marina conta a seguidores até hábitos alimentares. A pré-candidata do PV a presidente da República, Marina Silva, informou aos seus 6.467 seguidores no Twitter que não come carne vermelha, doces, frituras nem refrigerante. O pré-candidato do PSDB, José Serra, deixou claro para seus 170 mil seguidores que na correria do dia a dia abandona a vaidade. Em resposta a uma “tuiteira” preocupada com o bronzeado de sua careca, ele resumiu em menos de 140 caracteres: “Esqueço de usar protetor solar na minha ‘falta de cabelo’.”Os concorrentes ao Palácio do Planalto podem até adiar a estreia da campanha nas ruas, mas no ciberespaço a busca por votos começou e promete ser a grande aposta dos candidatos para conquistar os 68,5 milhões de eleitores que usam a internet – mais da metade dos 130 milhões de brasileiros aptos a votar no dia 3 de outubro. Ao lado do velho e-mail e das redes sociais mais famosas, como Orkut e Facebook ou mensagens de textos via celular, o Twitter é o mais sedutor instrumento eleitoral de 2010. Uma das explicações de especialistas é a sensação de proximidade e interatividade que sugerem ao eleitor uma intimidade com os políticos. No Twitter, eles falam de política, mas também comentam amenidades, como filmes e músicas. No Brasil, o Twitter tem cinco milhões de usuários. Ou seja, há tuiteiros para eleger deputados, senadores e governadores. Embora a ministra Dilma Rousseff ainda esteja fora desta febre mundial, o PT já investiu alto na internet. Foram R$ 500 mil em equipamentos para um estúdio de rádio e webtv na sede nacional do partido para alimentar o “supersite” da candidata. Os tucanos contam com um dos políticos mais tuiteiros como candidato – a estimativa é de que Serra alcance 500 mil seguidores antes da eleição. Essa meta será estimulada pelo site “Mobiliza PSDB”.O pré-candidato do PSB, Ciro Gomes, tem dois perfis no Twitter, um com 2.500 e outro, de campanha, com 679 seguidores. O PV espera compensar na internet o prejuízo de só ter dois minutos diários no rádio e na tevê. Os 170 milhões de usuários de celulares no País também estão na mira dos partidos, depois do sucesso da campanha do presidente Barack Obama, que arrecadou milhões pela internet usando o torpedo como ferramenta auxiliar de doações. Apesar do entusiasmo dos partidos, os especialistas são céticos quanto ao sucesso deste palanque digital. “O poder do Twitter não é de angariar votos, pois muitos dos seguidores já são apoiadores”, afirma Moriael Paiva, diretor da Talk Interactive, empresa especializada em conteúdo para internet. “Essas ferramentas não são plataformas fundamentais para a vitória de um candidato”, concorda o consultor de marketing eleitoral Carlos Manhanelli.“Pode não trazer votos, mas funciona como multiplicador do discurso”, diz Eduardo Graeff, da comunicação do PSDB. O Twitter, porém, aumenta os riscos. O senador Aloizio Mercadante (PTSP), no ano passado, na crise que quase derrubou José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado, anunciou no Twitter que sua renúncia da liderança do PT no Senado era “irrevogável”, mas depois atendeu ao pedido do Palácio do Planalto e ficou no cargo. O vexame virou exemplo. Ao contrário.
Candidatos elegem o Twitter como a estrela da internet para se aproximar dos eleitores e multiplicar seus discursos. Marina conta a seguidores até hábitos alimentares. A pré-candidata do PV a presidente da República, Marina Silva, informou aos seus 6.467 seguidores no Twitter que não come carne vermelha, doces, frituras nem refrigerante. O pré-candidato do PSDB, José Serra, deixou claro para seus 170 mil seguidores que na correria do dia a dia abandona a vaidade. Em resposta a uma “tuiteira” preocupada com o bronzeado de sua careca, ele resumiu em menos de 140 caracteres: “Esqueço de usar protetor solar na minha ‘falta de cabelo’.”Os concorrentes ao Palácio do Planalto podem até adiar a estreia da campanha nas ruas, mas no ciberespaço a busca por votos começou e promete ser a grande aposta dos candidatos para conquistar os 68,5 milhões de eleitores que usam a internet – mais da metade dos 130 milhões de brasileiros aptos a votar no dia 3 de outubro. Ao lado do velho e-mail e das redes sociais mais famosas, como Orkut e Facebook ou mensagens de textos via celular, o Twitter é o mais sedutor instrumento eleitoral de 2010. Uma das explicações de especialistas é a sensação de proximidade e interatividade que sugerem ao eleitor uma intimidade com os políticos. No Twitter, eles falam de política, mas também comentam amenidades, como filmes e músicas. No Brasil, o Twitter tem cinco milhões de usuários. Ou seja, há tuiteiros para eleger deputados, senadores e governadores. Embora a ministra Dilma Rousseff ainda esteja fora desta febre mundial, o PT já investiu alto na internet. Foram R$ 500 mil em equipamentos para um estúdio de rádio e webtv na sede nacional do partido para alimentar o “supersite” da candidata. Os tucanos contam com um dos políticos mais tuiteiros como candidato – a estimativa é de que Serra alcance 500 mil seguidores antes da eleição. Essa meta será estimulada pelo site “Mobiliza PSDB”.O pré-candidato do PSB, Ciro Gomes, tem dois perfis no Twitter, um com 2.500 e outro, de campanha, com 679 seguidores. O PV espera compensar na internet o prejuízo de só ter dois minutos diários no rádio e na tevê. Os 170 milhões de usuários de celulares no País também estão na mira dos partidos, depois do sucesso da campanha do presidente Barack Obama, que arrecadou milhões pela internet usando o torpedo como ferramenta auxiliar de doações. Apesar do entusiasmo dos partidos, os especialistas são céticos quanto ao sucesso deste palanque digital. “O poder do Twitter não é de angariar votos, pois muitos dos seguidores já são apoiadores”, afirma Moriael Paiva, diretor da Talk Interactive, empresa especializada em conteúdo para internet. “Essas ferramentas não são plataformas fundamentais para a vitória de um candidato”, concorda o consultor de marketing eleitoral Carlos Manhanelli.“Pode não trazer votos, mas funciona como multiplicador do discurso”, diz Eduardo Graeff, da comunicação do PSDB. O Twitter, porém, aumenta os riscos. O senador Aloizio Mercadante (PTSP), no ano passado, na crise que quase derrubou José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado, anunciou no Twitter que sua renúncia da liderança do PT no Senado era “irrevogável”, mas depois atendeu ao pedido do Palácio do Planalto e ficou no cargo. O vexame virou exemplo. Ao contrário.
Fonte: Revista Isto É
Também acho que o Twitter e as redes sociais funcionam bem como multiplicadoes de discursos, mas não são ferramentas principais de convencimento do eleitor. Pelo menos por enquanto!
ResponderExcluirA meu ver, neste "primeiro momento" de massificação da internet como arma eleitoral, ela será fundamental nas contra-propagandas e ataques. O que demandará equipe específicas para pesquisar, receber e responder, por parte dos candidatos.
ResponderExcluirProfessor, quando possível, dá uma olhada no meu site: www.strattegy.com.br
ResponderExcluirAbraço, Leandro Grôppo.