Aproximam-se as eleições de 2.014 e novamente o assunto Internet vem a baila. Vamos recordar algumas considerações que fizemos em 2.010 e que ainda são perfeitamente inerentes ao assunto.
Imaginavam que no Brasil o sucesso das mídias sociais seria proporcional ao que ocorreu nos Estados Unidos. Pensavam que o povo iria correr para seus celulares interativos, computadores e notebooks atrás de informações sobre seu candidato preferido, como se este fosse um ídolo do futebol, ator famoso ou um rockstar.
Acharam que a dona Maria e o tio Zé – que assistem novelas, o jornal por embalo e desligam a TV quando a conhecida tela azul com letras em branco anuncia que a lei número 9.504/97 entra em ação com seu horário eleitoral gratuito – se dariam ao trabalho de buscar motivos para acreditar e votar em um candidato na internet.
Aliás, dentro desse contexto, no de acreditar, foi um dos motivos pelo qual deu tão certo a campanha virtual de Obama: a esperança. Foi o que alimentou e, principalmente, moveu as pessoas naquele país a trabalhar em prol do candidato democrata e acessar a internet e até colaborar financeiramente com débitos em cartões de crédito.
Sendo a primeira vez que se usaram, na sua plenitude, as ferramentas da internet em uma campanha eleitoral aqui no Brasil, nada se tem de muito concreto sobre como funcionam – se funcionam – as mídias sociais por aqui no âmbito político ou eleitoral. Houve partido que fez desembarcar por essas terras o norte-americano Ben Self, sócio da Blue State Digital, responsável pela movimentação na rede de computadores da campanha de Barack, acreditando naquela antiga máxima “O que é bom para os E.U.A é bom pára o Brasil. Ledo engano.
Só faltou levar em conta que eram realidades distintas, e avisar essa turma que nem tudo que serve lá serve aqui também. Entretanto, uma experiência pioneira que se mostrou muito acertada foi o debate online entre presidenciáveis na internet brasileira que ocorreu dia 18 de agosto de 2.010 no teatro da PUC-SP, em uma parceria entre o portal UOL e o jornal Folha de São Paulo.
Foi algo que realmente movimentou as redes sociais e quem se interessava por política, o que converteu a contenda em algo de alto nível. Algo de grande interatividade e dinâmica. Este é ainda um ano de experiências para o Brasil no campo das mídias sociais e suas aplicações na política e eleições. Estamos vivenciando um grande laboratório virtual nas campanhas eleitorais no nosso país.
No Amapá, foi minguada a implantação da campanha virtual para o cargo de governador. Isso ocorreu, pois, entre outras coisas, nesse Estado não há conexão por Banda Larga, o que torna pouco atrativo passar o dia brigando com a lentidão do velho modem discado.
Outro motivo foi que a maioria das pessoas que tinham acesso à internet era contrária as candidaturas que se apresentavam, apesar da penetração dos candidatos ser muito forte entre os jovens. Por receio de entrar com mais intensidade nesse meio, não se aplicou muito empenho e dinheiro às mídias sociais durante essa campanha.
O mesmo temor houve em uma campanha para deputado estadual no interior do Estado de São Paulo. Por preferir não se arriscar nesse plano, direcionou-se a verba para outras esferas da campanha e simplesmente ignorou-se a “moda” das mídias sociais.
Em outra mão, outro aspirante a um cargo na Assembléia Legislativa de São Paulo, um senhor, na casa dos 70 anos idade, que não tinha boa penetração entre o eleitorado jovem, decidiu entrar nesse campo. Foi criado um perfil no Orkut na tentativa de aproximá-lo desse público. Resultado: em dois meses dois perfis do candidato ficaram cheios, lotam de acessos e geram interatividade com o deputado. Surpresas de campanha eleitoral.
Há, inclusive, campanhas e candidatos que se tornam um dos assuntos mais comentados na rede. Isso passou com um candidato a deputado federal por São Paulo (Tiririca), que se tornou, pelo menos durante uma semana, o nome mais comentado no Twitter. No Youtube, os vídeos desse mesmo candidato com seus pedidos de voto no horário eleitoral gratuito, são campeões de audiência na categoria.
Outros apelaram para o SPAM causando indignação entre os eleitores pelo número recebidos, de todos os lados, vindos de amigos, parentes, colegas de trabalho em uma militância mal-direcionada, dos próprios candidatos comprando maillings e disparando a torto e a direito sua “propaganda virtual”. Na rede social Twitter, por exemplo, há uma profusão de protestos nesse sentido. Algumas pessoas reclamam de receber até 50 emails por dia com esse teor. É caso clássico para analisarmos por que envio de email não solicitado, também chamado de SPAM, simplesmente não funciona.
Utilizando o email marketing político da maneira certa, ele até pode ser vantajoso, pois estreita e deixa mais intimo o contato entre candidato e eleitor e serve como fonte de notícias e avisos sobre datas de comícios, debates, pesquisas, etc. principalmente aos militantes. Em outras palavras, é útil para quem se interessa. Por outro lado, quando emails não solicitados com teor político chegam às caixas de entrada quase sempre são mal-recebidos.
A não ser que você concorde plenamente com o conteúdo daquela mensagem eleitoral e, detalhe importante, não se importe nem um pouco de receber spam, você não vai mudar seu voto baseado no conteúdo de um email. Isso quer dizer que na grande maioria dos casos aquele simples email só vai causar incomodo.
Sabemos que as pessoas enviam esse tipo de mensagem, com a melhor das intenções, mas, de bem intencionado a detenção está lotada, esta mensagem continua sendo spam. O conceito de Spam é: todo email não solicitado e enviado em massa é spam. Curto e grosso. Você pode presumir que todos na sua lista compartilham das suas idéias, mas é bastante provável que isso não seja verdade, principalmente em se tratando de assuntos eleitorais.
Só vamos obter o verdadeiro resultado do uso dessas ferramentas durante as campanhas, e fazer com que elas se tornem votos ou doações para campanhas, quando todas as ferramentas forem testadas aqui no Brasil. Como tudo ainda é muito novo, e mais da metade da população brasileira não tem acesso à internet, qualquer conclusão será apressada, provavelmente incerta e provavelmente incorreta. Ainda estamos no laboratório. O remédio pode matar se aplicado, sem os devidos testes, em campanhas eleitorais.
Prof. Carlos Manhanelli:
Jornalista, Publicitário, Radialista, Administrador de empresas, Especialização em Propaganda e Marketing pela ESPM, em Ciências Políticas pela FESP, MBA em Marketing pela USP e Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, professor titular na cadeira de Comunicação Política e Marketing Eleitoral no curso de pós graduação (Maicop) da Universidade Pontifícia de Salamanca na Espanha e professor convidado em mais 8 universidades fora do Brasil.
Autor de 16 livros sobre o tema, entre eles: "Estratégias Eleitorais e Marketing Político" livro publicado em 1988 pela Summus Editorial, encontra-se hoje na sua 8ª edição, "Guia das Eleições Municipais - 1992", editado pela Editora Guia - 1992, "Eleição é Guerra" publicado pela Editora Summus - 1992, 3º Edição "O Uso do Marketing Político na Gestão Governamental" Editora Guia de Fornecedores - 1993, "A Conquista do Voto" - Editora Brasiliense – 1996, "O Marketing Pós-Eleitoral - Técnicas de Marketing Político para um mandato de sucesso” Editora Summus – 2001, “Do Comício à Internet” – Editora Cátedra UNESCO/ABCOP – 2007 “Marketing Eleitoral – Aprendendo com campanhas municipais vitoriosas” Editora ABCOP – 2008, A Propaganda Política no Brasil Contemporâneo” – e-bock - Editora Cátedra UNESCO de Comunicação para o Desenvolvimento Regional – 2009 – “Marketing Eleitoral o passo a passo do nascimento de um candidato” Editora Geração – 2010, Internet e eleições - Bicho de 7 cabeças? Editora Manhanelli
Presidente da ABCOP - Associação Brasileira dos Consultores Políticos e Assessores Eleitorais, membro da ALACOP - Associação Latino Americana dos Consultores Políticos, membro da IAPC - International Association of Political Consultants, membro do Centro Interamericano de Gerencia Política com sede em Miami – EUA e membro da ALICE - Associação Latinoamericana de Investigadores Eleitorais com sede em Madri- Espanha.
sexta-feira, 22 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
Marketing Político en Brasil, la sintonía fina entre lo que el político dice y lo que la populación escucha.
Texto publicado na revista espanhola " Mas Poder Local" em abril de 2.013.
El profesor Cid Pacheco, durante su vida como académico, formuló para nosotros Consultores en Marketing Político en Brasil tres “leyes” fundamentales del proceso electoral ([2004] 2013). Son ellas la “Ley” de la Indiferencia, de la Postergación, e de lo Efímero o de la Transitoriedad:
(a) La indiferencia es la reacción de gran parte de electoradoque no se siente tocado por los discursos o por lo movimiento electoral como un todo;
(b) En una sociedad donde el voto se pone en la vida de las personas como un problema, un incómodo que tiene de ser resorbido, la tendencia es que se pensé sobre la política más a cerca del día de las elecciones, se posterga la tomada de decisión sobre su voto.
(c) El voto es efémero. ¿Cuál su valor? ¿Cuánto cuesta en dinero? Además, ¿de qué vale votar? ¿Lo que yo gano con mi voto? El voto no tiene su valor definido, por lo tanto, es transitorio, a cada ciclo se cambia los motivos que llevan una persona votar en tal o cual candidato, conforme las tendencias de demandas sociales.
El maestre Cid Pacheco (ídem) es cuidadoso en usar las comillas para mostrar el carácter modal-frecuencia - de la noción de “ley” utilizada para nombrar estos fenómenos electorales. Pero, es posible, a través de ellas, llegar al aspecto generalista que convierte estos fenómenos en leyes generalistas.
Trasplantando Marketing en Marketing Político
Philip Kotler enuncia la definición de marketing como “la actividad humana dirigida a la satisfacción de las necesidades e deseos a través de un proceso de intercambio” (1980, p.33). Si el estudio de Marketing se dirige a un proceso de intercambio, es en la Teoría de la Reciprocidad, formulada en la Antropología, que podemos encontrar algunos de los fundamentos que llevaran el Marketing a formular sus leyes.
Mauss (1974) muestra que el intercambio se presenta como un “fato social total”, institucionalmente, significa múltiplosaspectos de la vida humana. Levi-Strauss (1993) liberta la reciprocidad de su carácter institucional objetivo, nos mostrando que la reciprocidad es un principio de la vida humana. Por lo tanto, si el Marketing estudia “un proceso de intercambio” para alcanzar“la satisfacción de las necesidades e deseos” de las personas, teniendo en vista que el proceso de intercambio se formula como reciprocidad, y que la reciprocidad es un principio de la vida humana, podemos libertar el Marketing de su carácter estrictamente comercial ytransponer sus técnicas para otras esferas de la vida social.
Así, podemos hablar de Marketing Político. Pero, más do que eso, podemos utilizar la teoría antropológica y las Ciencias Sociales para saber lo que funciona y lo que no va funcionar en la transposición del Marketing Comercial para el Marketing Político.
Alcanzando las bases de las presuposiciones del Marketing Político en Brasil
El grande error de ideólogos es concebir la política institucional como aspecto central de la vida de las personas. En la vida, en lo día a día, los brasileños no dan falta de las instituciones políticas, tampoco comprenden las categorías del estado positivamente. El concepto de ciudadanía, central para la democracia, para la mayor parte de los brasileños é referida de forma negativa:
Si en universo de la casa soy un súperciudadano, porque allí sólo tengo derechos y ningún deber, en lo mundo de la calle [espacio público] soy un subciudadano, ya que las reglas universales de la ciudadanía siempre me definen por mis determinaciones negativas: por mis deberes y obligaciones, por la lógica del “no puede” y “no debe”. (DAMATA, 1991, p.100, nuestra traducción)
La ciudadanía en Brasil fue otorgada y tutelada por el Estado, construida de cima para bajo:
Había un potencial de participación que no encontraba canales de expresión dentro de la estructura institucional y que, también, no tenía condiciones de articular estructura alternativa. Lo brasileño fue forzado a tomar conocimiento del Estado y de las decisiones políticas, pero de manera a no desarrollar lealtades a las instituciones. (CARVALHO, 1996, p.356,nuestra traducción)
Esta es una marca estructural de nuestra cultura política, “por un lado, el Estado coopta selectivamente los ciudadanos y, por otro, los ciudadanos buscan lo Estado para lo atendimiento de intereses privados” (ídem, p.339, nuestra traducción). La política institucional se convierte en un recurso que las personas arrogan cuando convén.
Algunos pasajes por la historia del Brasil son significativos para comprender los elementos que sustentan las tres “leyes” del comportamiento electoral brasileño. Además el país no vivió una guerra de independencia, o por lo menos su población residente se ha implicada de forma visceral en el proceso de liberación de la metrópoli, históricamente en Brasil la ciudadanía no se realiza en la participación activa de la populación.
La primera pasaje que vale notar está en el periodo de la “Primera República”, entre los años 1889 y 1930, la “política de los gobernadores”, o la fase “coronelista”, una red de cambio entre el gobierno federal, los gobernadores de los estados, los grandes propietarios de tierra (los coroneles) y los electores (LEAL, 2012 [1976]). Eses últimos votaban normalmente en los candidatos indicados por los coroneles, no tanto por la coerción física o por las amenazas a su vida, sino porque los coroneles sabían en quien cada elector votó, y sabiendo que un arrendador no había votado a favor de su candidato, no dejaría cualquier obra o mejora producida por el Estado beneficiar ese arrendador (FRANCO, 1997 [1969]). Así, elector ninguno gustaría de “perder su voto”, votando en un candidato que no tenía el apoyo del coronel, las orígenes do que algunos en Brasil llaman de Voto Útil están acá, por otro punto de vista, esta es la origen histórica brasileña del fenómeno “Bandwagon” (TRAUGOTT, 2008), o que llamamos “Maria que se va con las otras”. Esta marca estructural contribuí para las tres leyes: (a) una vez que lo vencedor ya está determinado, no va hacer diferencia un voto; (b) es mejor esperar por las proximidades de las elecciones para saber quién será el vencedor e así no perder el voto; (c) ¿el voto vale el gusto de la victoria o la resignada coherencia ideológica?
El otro pasaje que gustaríamos de destacar es la abertura del Régimen Militar, en 1985. La represión creciente entre los años de 1964 y 1979 llevo muchos a salir del país exilados, otros tantos murieran, y el clima del terror había se establecido en los grandes centros urbanos, además la inflación estaba para romper, y los militares no gustarían de arcar con más esa marca impopular. Los militares anunciaran la “apertura lenta y gradual”, pero el sistema se quedaba con el voto indirecto para presidente. La campaña de “Directas Ya” en 1985, llevó miles de personas para las calles clamando por elecciones directas para presidente. La emenda constitucional no fue aprobada, pero los efectos de la campaña de las directas marco la cultura política de las próximas generaciones. El voto se ha convertido en el ejercicio último y único de la ciudadanía:
El esforzó (…) de construcción de la democracia en Brasil ganó ímpeto después del final de la dictadura militar, en 1985. Una de las marcas dese esforzó es la boga que asumió la palabra ciudadanía. Políticos, periodistas, intelectuales, dirigentes sindicales, dirigentes de asociaciones, simples ciudadanos, todos la adoptaran. La ciudadanía, literalmente, en la boca del pueblo. Además, ella substituyó el propio pueblo en la retórica política. No se habla más “el pueblo quiere eso o aquello”, habla-se “la ciudadanía quiere”. Ciudadanía se convirtió en gente. En el auge de entusiasmo cívico, llamamos la Constitución de 1988 de Constitución Ciudadana. (CARVALHO, 2003, p.7)
Se agregó al voto la obligación moral, además la obligación institucional. Se queda un deber e no un derecho en el imaginario de los brasileños. La ciudadanía se resumió al voto, la propaganda del Tribunal Superior Electoral se volvió para decir que reside en voto todas las posibles manifestaciones de los ciudadanos, sólo se es ciudadano de forma positiva cuando se vota.
Poster, 2008, del Tribunal Superior Electoral con mensaje institucional, situado en el pasillo del colegio electoral: "Si en las próximas elecciones no elige los mejores candidatos para alcalde y concejal, su ciudad perderá 4 años.Y cuatro años es mucho tiempo.”
El Marketing Político para la Democracia
En un país como el Brasil, lo Marketing Político se faz cada vez más importante para lo proceso democrático, una vez que, los objetivos del Marketing son de aproximar lo discurso político con las reales demandas de los electores, haciendo ajustes y sintonías, para que el político alcance cada vez más electores, y cada vez más electores se interesen por política. Si gira la rueda de la reciprocidad, políticos se comprometen con promesas, electores dan a elle su voto, las promesas cumplidas, crédito establecido, nuevas promesas, nuevos votos, e así se va, aproximando lo estado democrático representativo de la población que elle representa. Pero, una vez quebrado el ciclo de la dádiva, más difícil está se tornando para un político se reelegir.
Bibliografía
CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
_____. Cidadania: tipos e percursos. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 9, n. 18: 1996.
DAMATTA, Roberto. A casa e a rua. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
DOWNS, Anthony. Uma teoria econômica da democracia. São Paulo: EdUSP, 1999.
FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo: Unesp, 1997 [1969].
KOTLER, Philip. Marketing: Edição compacta. São Paulo: Atlas, 1980.
LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, Enxada e Voto. São Paulo : Companhia das Letras, 2012 [1976].
LEVI-STRAUSS, Claude. As. Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Vozes, 1993.
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In : _____. Sociologia e Antropologia. v. II. São Paulo: Edusp, 1974 [1923-24].
PACHECO, Cid. Voto é Marketing O Resto é Política. Sobre a natureza do processo eleitoral. Excertos de aulas, palestras, conferências. 1970/2004. Disponibleen<http://www.marceloserpa.com.br/votohoje/index.asp?n=14022&lg=pt> 08/03/2013 [2004].
TRAUGOTT, Michael. The Voter's Guide to Election Polls.Lanham, MD: Rowman&Littlefield, 2008.
Prof. MS Carlos Manhanelli: Presidente de la ABCOP (Asociación Brasileña de los Consultores Políticos), autor de 16 libros sobre la materia, Profesor de Marketing Electoral y Comunicación Política en la Universidad de Salamanca - España, Miembro de la ALICE (Asociación Latinoamericana de Investigadores en Campañas Electorales), participó de 258 campañas electorales en Brasil, América Latina y África, en 39 años de profesión. Miembro electo para el Hall de la Fama del Periódico Americano “Campaigns&Elections”. Sitio: www.manhanelli.com.br
Caio Manhanelli: Antropólogo, Científico Social, Consultor en Marketing Político e Electoral, Especialista en Encuestas e Asesoría de Prensa, Gerente del Departamento de Encuestas de la Manhanelli Associados y Consultor Miembro de la ABCOP (Asociación Brasileña de los Consultores Políticos). www.abcop.com.br
El profesor Cid Pacheco, durante su vida como académico, formuló para nosotros Consultores en Marketing Político en Brasil tres “leyes” fundamentales del proceso electoral ([2004] 2013). Son ellas la “Ley” de la Indiferencia, de la Postergación, e de lo Efímero o de la Transitoriedad:
(a) La indiferencia es la reacción de gran parte de electoradoque no se siente tocado por los discursos o por lo movimiento electoral como un todo;
(b) En una sociedad donde el voto se pone en la vida de las personas como un problema, un incómodo que tiene de ser resorbido, la tendencia es que se pensé sobre la política más a cerca del día de las elecciones, se posterga la tomada de decisión sobre su voto.
(c) El voto es efémero. ¿Cuál su valor? ¿Cuánto cuesta en dinero? Además, ¿de qué vale votar? ¿Lo que yo gano con mi voto? El voto no tiene su valor definido, por lo tanto, es transitorio, a cada ciclo se cambia los motivos que llevan una persona votar en tal o cual candidato, conforme las tendencias de demandas sociales.
El maestre Cid Pacheco (ídem) es cuidadoso en usar las comillas para mostrar el carácter modal-frecuencia - de la noción de “ley” utilizada para nombrar estos fenómenos electorales. Pero, es posible, a través de ellas, llegar al aspecto generalista que convierte estos fenómenos en leyes generalistas.
Trasplantando Marketing en Marketing Político
Philip Kotler enuncia la definición de marketing como “la actividad humana dirigida a la satisfacción de las necesidades e deseos a través de un proceso de intercambio” (1980, p.33). Si el estudio de Marketing se dirige a un proceso de intercambio, es en la Teoría de la Reciprocidad, formulada en la Antropología, que podemos encontrar algunos de los fundamentos que llevaran el Marketing a formular sus leyes.
Mauss (1974) muestra que el intercambio se presenta como un “fato social total”, institucionalmente, significa múltiplosaspectos de la vida humana. Levi-Strauss (1993) liberta la reciprocidad de su carácter institucional objetivo, nos mostrando que la reciprocidad es un principio de la vida humana. Por lo tanto, si el Marketing estudia “un proceso de intercambio” para alcanzar“la satisfacción de las necesidades e deseos” de las personas, teniendo en vista que el proceso de intercambio se formula como reciprocidad, y que la reciprocidad es un principio de la vida humana, podemos libertar el Marketing de su carácter estrictamente comercial ytransponer sus técnicas para otras esferas de la vida social.
Así, podemos hablar de Marketing Político. Pero, más do que eso, podemos utilizar la teoría antropológica y las Ciencias Sociales para saber lo que funciona y lo que no va funcionar en la transposición del Marketing Comercial para el Marketing Político.
Alcanzando las bases de las presuposiciones del Marketing Político en Brasil
El grande error de ideólogos es concebir la política institucional como aspecto central de la vida de las personas. En la vida, en lo día a día, los brasileños no dan falta de las instituciones políticas, tampoco comprenden las categorías del estado positivamente. El concepto de ciudadanía, central para la democracia, para la mayor parte de los brasileños é referida de forma negativa:
Si en universo de la casa soy un súperciudadano, porque allí sólo tengo derechos y ningún deber, en lo mundo de la calle [espacio público] soy un subciudadano, ya que las reglas universales de la ciudadanía siempre me definen por mis determinaciones negativas: por mis deberes y obligaciones, por la lógica del “no puede” y “no debe”. (DAMATA, 1991, p.100, nuestra traducción)
La ciudadanía en Brasil fue otorgada y tutelada por el Estado, construida de cima para bajo:
Había un potencial de participación que no encontraba canales de expresión dentro de la estructura institucional y que, también, no tenía condiciones de articular estructura alternativa. Lo brasileño fue forzado a tomar conocimiento del Estado y de las decisiones políticas, pero de manera a no desarrollar lealtades a las instituciones. (CARVALHO, 1996, p.356,nuestra traducción)
Esta es una marca estructural de nuestra cultura política, “por un lado, el Estado coopta selectivamente los ciudadanos y, por otro, los ciudadanos buscan lo Estado para lo atendimiento de intereses privados” (ídem, p.339, nuestra traducción). La política institucional se convierte en un recurso que las personas arrogan cuando convén.
Algunos pasajes por la historia del Brasil son significativos para comprender los elementos que sustentan las tres “leyes” del comportamiento electoral brasileño. Además el país no vivió una guerra de independencia, o por lo menos su población residente se ha implicada de forma visceral en el proceso de liberación de la metrópoli, históricamente en Brasil la ciudadanía no se realiza en la participación activa de la populación.
La primera pasaje que vale notar está en el periodo de la “Primera República”, entre los años 1889 y 1930, la “política de los gobernadores”, o la fase “coronelista”, una red de cambio entre el gobierno federal, los gobernadores de los estados, los grandes propietarios de tierra (los coroneles) y los electores (LEAL, 2012 [1976]). Eses últimos votaban normalmente en los candidatos indicados por los coroneles, no tanto por la coerción física o por las amenazas a su vida, sino porque los coroneles sabían en quien cada elector votó, y sabiendo que un arrendador no había votado a favor de su candidato, no dejaría cualquier obra o mejora producida por el Estado beneficiar ese arrendador (FRANCO, 1997 [1969]). Así, elector ninguno gustaría de “perder su voto”, votando en un candidato que no tenía el apoyo del coronel, las orígenes do que algunos en Brasil llaman de Voto Útil están acá, por otro punto de vista, esta es la origen histórica brasileña del fenómeno “Bandwagon” (TRAUGOTT, 2008), o que llamamos “Maria que se va con las otras”. Esta marca estructural contribuí para las tres leyes: (a) una vez que lo vencedor ya está determinado, no va hacer diferencia un voto; (b) es mejor esperar por las proximidades de las elecciones para saber quién será el vencedor e así no perder el voto; (c) ¿el voto vale el gusto de la victoria o la resignada coherencia ideológica?
El otro pasaje que gustaríamos de destacar es la abertura del Régimen Militar, en 1985. La represión creciente entre los años de 1964 y 1979 llevo muchos a salir del país exilados, otros tantos murieran, y el clima del terror había se establecido en los grandes centros urbanos, además la inflación estaba para romper, y los militares no gustarían de arcar con más esa marca impopular. Los militares anunciaran la “apertura lenta y gradual”, pero el sistema se quedaba con el voto indirecto para presidente. La campaña de “Directas Ya” en 1985, llevó miles de personas para las calles clamando por elecciones directas para presidente. La emenda constitucional no fue aprobada, pero los efectos de la campaña de las directas marco la cultura política de las próximas generaciones. El voto se ha convertido en el ejercicio último y único de la ciudadanía:
El esforzó (…) de construcción de la democracia en Brasil ganó ímpeto después del final de la dictadura militar, en 1985. Una de las marcas dese esforzó es la boga que asumió la palabra ciudadanía. Políticos, periodistas, intelectuales, dirigentes sindicales, dirigentes de asociaciones, simples ciudadanos, todos la adoptaran. La ciudadanía, literalmente, en la boca del pueblo. Además, ella substituyó el propio pueblo en la retórica política. No se habla más “el pueblo quiere eso o aquello”, habla-se “la ciudadanía quiere”. Ciudadanía se convirtió en gente. En el auge de entusiasmo cívico, llamamos la Constitución de 1988 de Constitución Ciudadana. (CARVALHO, 2003, p.7)
Se agregó al voto la obligación moral, además la obligación institucional. Se queda un deber e no un derecho en el imaginario de los brasileños. La ciudadanía se resumió al voto, la propaganda del Tribunal Superior Electoral se volvió para decir que reside en voto todas las posibles manifestaciones de los ciudadanos, sólo se es ciudadano de forma positiva cuando se vota.
Poster, 2008, del Tribunal Superior Electoral con mensaje institucional, situado en el pasillo del colegio electoral: "Si en las próximas elecciones no elige los mejores candidatos para alcalde y concejal, su ciudad perderá 4 años.Y cuatro años es mucho tiempo.”
El Marketing Político para la Democracia
En un país como el Brasil, lo Marketing Político se faz cada vez más importante para lo proceso democrático, una vez que, los objetivos del Marketing son de aproximar lo discurso político con las reales demandas de los electores, haciendo ajustes y sintonías, para que el político alcance cada vez más electores, y cada vez más electores se interesen por política. Si gira la rueda de la reciprocidad, políticos se comprometen con promesas, electores dan a elle su voto, las promesas cumplidas, crédito establecido, nuevas promesas, nuevos votos, e así se va, aproximando lo estado democrático representativo de la población que elle representa. Pero, una vez quebrado el ciclo de la dádiva, más difícil está se tornando para un político se reelegir.
Bibliografía
CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
_____. Cidadania: tipos e percursos. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 9, n. 18: 1996.
DAMATTA, Roberto. A casa e a rua. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
DOWNS, Anthony. Uma teoria econômica da democracia. São Paulo: EdUSP, 1999.
FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo: Unesp, 1997 [1969].
KOTLER, Philip. Marketing: Edição compacta. São Paulo: Atlas, 1980.
LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, Enxada e Voto. São Paulo : Companhia das Letras, 2012 [1976].
LEVI-STRAUSS, Claude. As. Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Vozes, 1993.
MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. In : _____. Sociologia e Antropologia. v. II. São Paulo: Edusp, 1974 [1923-24].
PACHECO, Cid. Voto é Marketing O Resto é Política. Sobre a natureza do processo eleitoral. Excertos de aulas, palestras, conferências. 1970/2004. Disponibleen<http://www.marceloserpa.com.br/votohoje/index.asp?n=14022&lg=pt> 08/03/2013 [2004].
TRAUGOTT, Michael. The Voter's Guide to Election Polls.Lanham, MD: Rowman&Littlefield, 2008.
Prof. MS Carlos Manhanelli: Presidente de la ABCOP (Asociación Brasileña de los Consultores Políticos), autor de 16 libros sobre la materia, Profesor de Marketing Electoral y Comunicación Política en la Universidad de Salamanca - España, Miembro de la ALICE (Asociación Latinoamericana de Investigadores en Campañas Electorales), participó de 258 campañas electorales en Brasil, América Latina y África, en 39 años de profesión. Miembro electo para el Hall de la Fama del Periódico Americano “Campaigns&Elections”. Sitio: www.manhanelli.com.br
Caio Manhanelli: Antropólogo, Científico Social, Consultor en Marketing Político e Electoral, Especialista en Encuestas e Asesoría de Prensa, Gerente del Departamento de Encuestas de la Manhanelli Associados y Consultor Miembro de la ABCOP (Asociación Brasileña de los Consultores Políticos). www.abcop.com.br
segunda-feira, 11 de março de 2013
MARKETING POLITICO NO BRASIL MODERNO
Vários eventos, palestras, seminários e congressos foram
efetuados com especialistas do mais alto calibre, principalmente no eixo Rio -
São Paulo, para se conceituar esta nova ciência, que tanto se fala e tão pouco
se conhece.
Amadurecemos vários conceitos como os das Leis que regem uma
Campanha Eleitoral (A Lei da Procrastinação, a Lei da Efemeridade e a Lei da
Indiferença), os fatores que mais interferem no momento do voto (conjuntura
social, econômica e política), as técnicas de Marketing, Propaganda e
Comunicação que auxiliam os candidatos na hora de pedir o voto, e tantas outras
já consagradas.
Em nossas várias palestras já ministradas, a de Buenos Aires
nos mostrou um fato bastante interessante. Pesquisas nos confirmam que 15% dos
eleitores chegam no momento do voto sem saber em quem votar em majoritário e
45% chegam na boca de urna sem candidato a proporcional aqui no Brasil.
Procurávamos as causas deste acontecimento, quando um palestrante australiano
nos passou os mesmos números de pesquisa efetuada em seu país.
Os numeros de 2.012 falam por si:
O número de votos brancos e nulos do Brasil no segundo turno das eleições de 2.012 foi de 9,8%, o maior desde 1996, quando foram realizadas as primeiras eleições informatizadas do país. Em todo o país, 3,25% dos eleitores votaram em branco e 6,6% anularam seus votos. No primeiro turno, o índice foi de 11,1%.
Já o percentual de abstenção é a segunda maior da história dos segundos turnos do Brasil. No domingo da eleição, 19,11% dos eleitores do país não compareceram às urnas.
Já o percentual de abstenção é a segunda maior da história dos segundos turnos do Brasil. No domingo da eleição, 19,11% dos eleitores do país não compareceram às urnas.
Constatamos
então que este fato acontece normalmente em eleições onde o voto é obrigatório.
O voto obrigatório é um viés em qualquer democracia que queira se chamar de
democracia.
O Povo brasileiro já tem
consciência suficiente pra decidir se quer ou não usar seu direito. (voto, no
sistema democrático, é um direito, mas no Brasil é um dever).
Mutatis Mutantis.
Prof.
Carlos Manhanelli é o atual Presidente da ABCOP (Associação Brasileira dos
Consultores Políticos), autor de onze livros entre eles “Eleição é Guerra”, “Estratégias
Eleitorais” “O Marketing Pós Eleitoral”e “Marketing Eleitoral – O Passo a Passo
do Nascimento de um Candidato”, Mestre em Comunicação Social
e Professor Titular na Universidade Pontifícia de Salamanca – Espanha.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Marketing Político - PREFEITO POR QUATRO ANOS.
SER PREFEITO POR 4 ANOS
Prof. Ms. Carlos Manhanelli e Prof. Tadeu Comerlatto.
Esta é uma prova de longa
distância.
Tire da cabeça que deve fazer
tudo já no primeiro momento.
A população dá um prazo
inicial aos eleitos para mostrarem a que vieram.
Uma boa administração depende
mais de direção do que de velocidade.
PLANEJE BEM SUAS PALAVRAS,
ATITUDES E OBRAS PARA OS PRIMEIROS 100 DIAS.
O CARGO E VOCÊ
Antes,
você era “você”. Quando acabar o mandato, vai voltar a ser “você”.
Agora,
acrescente apenas a condição de Prefeito. Seja você mesmo.
Conviva
naturalmente com o brilho do cargo e seja o primeiro a respeitá-lo.
SONHE COM O FINAL DO MANDATO
Anote:
Que marcas pretende deixar?
Quem vai ajuda-lo?
Como será sua cidade?
O que vai mudar na vida das
pessoas?
Que parceiros estarão ao seu
lado?
Qual o seu próximo passo?
Monte o perfil da
administração para atender a esse sonho!
A CAMPANHA ELEITORAL ACABOU.
VOCÊ É O PREFEITO DE TODOS.
Você
representa a esperança da maioria.
Agora,
o adversário político é munícipe.
O parceiro
continua sendo parceiro.
Elimine
mágoas, ressentimentos, vingança ou outras atitudes e ações negativas.
Trate
os companheiros com atenção especial e os adversários com respeito.
CAMPANHA PERMANENTE.
Basicamente,
ela extrapola as estratégias eleitorais para todo o mandato.
Comece
pelos agradecimentos a apoiadores e eleitores.
Agradeça,
mesmo aos que você não tem certeza de que o apoiaram.
Não
faça dos seus adversários de campanha, adversários permanentes.
ORGANIZE A TRANSIÇÃO SILENCIOSAMENTE
Liste
as informações que deseja ter da atual administração.
Defina
quem comandará esta missão.
Estabeleça
posturas para esta fase: ser discreto, não agredir, evitar holofotes
Não
gere compromissos futuros.
LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCAL.
CONSIDERE-A INCLUSIVE PARA “RECEBER” O GOVERNO.
Ela pode ser seu algoz ou sua
proteção. Depende de como vai usá-la!
Para receber o governo,
avalie se tudo está de acordo.
Sua equipe precisa
conhecê-la.
A população também.
Administre para todos, de
olho no caixa e nos parâmetros da Lei.
FAÇA APENAS O QUE A LEI E OS RECURSOS PERMITIREM.
INVENTÁRIO GERAL
Se
necessário, feche a Prefeitura para saber sobre:
Todos
os débitos e o seu perfil
Todos
os créditos
Situação
de equipamentos, veículos e prédios
Situação
dos aluguéis
Nº de
funcionários por categoria de contratação e lotação – quantos estão cedidos e a
quem
Comprometimento
da folha de pagamento
Não
objetive retaliações, nem faça alarde. Trabalhe com a realidade.
Dê
conhecimento público ao relatório.
Fotografias
ou filmagens, além de documentos são instrumentos de proteção convenientes.
TENHA UMA LINHA MESTRA
Sintetize-a
num slogan criativo.
Sua
mensagem deve ser curta e de fácil memorização.
Ela
será o seu norte.
Estabeleça
critérios, incluindo:
Competência
Habilidade
Credibilidade
Lealdade
e bom relacionamento
Compromisso
Político.
ORGANIZE SUA EQUIPE DE
COMANDO
Garanta
a governabilidade e a concretização dos seus sonhos.
Contemple
interesses dos coligados, mas com critérios.
Trabalhe
com lista tríplice para não ter que “engolir” ou rejeitar.
“NUNCA
CONTRATE ALGUÉM QUE AMANHÃ VOCÊ NÃO POSSA DEMITIR.”
RENOVE OS COMPROMISSOS.
Não
“herde” pessoas em cargos comissionados.
Demita-as,
mesmo que tenha que recontratá-las depois sob outras bases e compromissos.
As
pessoas de confiança são meios para realizar os objetivos da administração, não
os delas.
“AFINE” E MOTIVE A EQUIPE
Você
precisa criar o sentimento de “equipe”.
Faça
imersões com os níveis superiores definindo os objetivos gerais.
Deixe
claro seu jeito de administrar.
CRIE MEIOS DE INTEGRAÇÃO,
MOTIVAÇÃO E COBRANÇA DE RESULTADOS.
DELEGUE RESPONSABILIDADES E
FACILITE OS MEIOS
NÃO ABRA MÃO DO PODER.
Seus
auxiliares diretos são investidos nos cargos para conseguir resultados segundo
os propósitos da sua administração.
Delegue-lhes
a autoridade para cumprirem a missão e cobre resultados.
A
RESPONSABILIDADE FINAL É SUA.
GRUPO DE TRABALHO E GRUPO DE
SUSTENTAÇÃO
Crie
uma rede de sustentação com um canal de comunicação diferenciado.
Integrantes
bem informados, funcionarão naturalmente como um
GDA
– Grupo de Defesa da Administração.
CRIE
UM CADASTRO INTELIGENTE E ADMINISTRE OS RELACIONAMENTOS.
INTEGRAÇÃO
E EQUILÍBRIO, GARANTIRÃO O SUCESSO DO MANDATO.
Nos
primeiros 6 meses de administração há duas prioridades das quais dependerá o
sucesso do mandato:
Preparo
e motivação da equipe
Equilíbrio
financeiro.
PARA
GANHAR UMA MARATONA
NÃO
PRECISA SAIR EM DISPARADA.
Incentive
seu grupo a buscar soluções inovadoras, desde que voltadas para os objetivos.
A
“obediência”, ao invés da “criatividade”, aprisiona a administração aos limites
do tempo e da competência do líder.
UMA BOA RECEPÇÃO
A
recepção é o seu cartão de visita. É a primeira imagem que o público terá da
sua administração.
Uma
equipe de recepção “simpática e prestativa”, faz com que todos se sintam “bem atendidos”.
Estenda
isto à telefonia e a todos os pontos de atendimento ao público.
VALORIZE E RECONHEÇA O
TRABALHO
Pessoas
com boa auto-estima rendem mais.
Treine,
motive, recompense e cobre resultados.
Você
será um bom Prefeito quando a cidade reconhecer o trabalho dos seus servidores.
Tenha
um quadro de pessoal compacto, motivado, operoso, focado na satisfação do
cidadão.
Um
bom desempenho da Administração é facilitado por um bom relacionamento com a
Câmara.
Seja
bem articulado com todas as bancadas. Escolha um líder convergente e
conciliador.
Mesmo
com a maioria, não abuse.
Use
o bom senso, dentro da lei.
O
Prefeito, ao ser empossado, assume algumas responsabilidades legais como:
Desempenhar
com honra e lealdade as suas funções
Promover
o bem-estar de seu povo
Trabalhar
pelo progresso do Município
CUMPRA-AS
NÃO FECHE DEFINITIVAMENTE
NENHUMA PORTA
Deixe
sempre réstias de esperança nas composições políticas.
Discuta
mais sobre idéias do que sobre pessoas.
As
idéias podem mudar, mas as pessoas... é mais difícil!
ASSIM
VOCÊ NÃO CAIRÁ NO RIDÍCULO!
PRESTE CONTAS
Informe
sistematicamente à população a movimentação financeira da Prefeitura e os
índices de desempenho.
NÃO
É SUFICIENTE SER HONESTO.
TEM
QUE PARECER HONESTO.
PLANEJE EM CURTO, MÉDIO E
LONGO PRAZO.
Planejar
apenas em longo prazo pode ser eficiente, mas pode fazer você perder eleições.
Você
precisa pensar no presente, no futuro próximo e na próxima geração.
É PRECISO SABER DIZER NÃO
Porém,
se tiver que dizer não, diga.
Mas
explique o porquê.
Esse
é o segredo!
Fuja
definitivamente do “talvez” ou do “vamos ver”.
RELACIONE-SE COM ÓRGÃOS E
PESSOAS DE OUTROS NÍVEIS DE GOVERNO.
Exercitar o poder no
município é também coordenar-se com os demais níveis do poder público.
Visite os titulares e órgãos
da sua cidade, região e sedes.
Não se imponha nem seja
submisso.
Respeite e se faça
respeitar..
O QUE NÃO É MEDIDO NÃO É
GERENCIADO
Ao
determinar ações de planejamento ou delegar tarefas, determine meios de medição: tempo, custo, qualidade,
resultados.
Cobre
o cumprimento do estabelecido.
A falta de comunicação de resultados ao
público é semelhante a não ter feito.
TRABALHE PELA INCLUSÃO
Pessoas
físicas ou jurídicas podem estar à margem da economia formal e não terem acesso
àquilo que têm direito.
Por
vezes, pessoas são marginalizadas por ações do próprio poder público.
HAVENDO
CONTINGENTES EXCLUÍDOS, VOCÊ TERÁ PROBLEMAS!
NÃO
CRIE EXPECTATIVAS.
SURPREENDA COM AÇÕES
Quanto
maiores as expectativas, maiores as dificuldades de superá-las.
Cuidado
com as promessas.
Policie
seu maior patrimônio: a credibilidade!
“Atender
às expectativas criadas, não melhora o nível de satisfação.
É
preciso superá-las.”
TENHA ATITUDE
Se
você quiser fracassar, tome medidas genéricas e tente agradar a todos.
O
verdadeiro líder toma posição e tem atitude, mesmo contrariando alguns
interesses.
“Segredo
do fracasso: tentar agradar a todos.” John Kennedy
POPULARIDADE
X CREDIBILIDADE
Se
tiver que praticar atos impopulares, faça-os. A POPULARIDADE quando perdida,
poderá ser recuperada.
A
CREDIBILIDADE, uma vez perdida, você não a recupera mais!
SEJA NOVO, SEJA MODERNO, SEJA
DIFERENTE!
Ainda
que esteja sendo eleito para um segundo mandato, seu município não é mais o
mesmo.
Sendo
seu primeiro mandato, sua razão de eleição foi a expectativa de mudança.
Em
qualquer situação, supere as expectativas
“ATÉ
FILÉ MIGNON, TODOS OS DIAS, ENJOA.”
DEIXE
PARA TRÁS OS RANÇOS DA CAMPANHA.
Desconsidere
as ofensas recebidas.
Aproveite
a nova administração para, com humildade, iniciar um novo estilo de
relacionamento com as pessoas.
“Não
considere o que foi dito quando seus adversários estavam emocionalmente
alterados”
QUAL É O SEU VERDADEIRO
PAPEL NA SOCIEDADE?
Governar
não é somente fazer obras.
Governar
é dirigir, agregar e transformar interesses, além de estimular as pessoas a
utilizarem seu verdadeiro potencial.
Mantenha
positivas as suas palavras, pois elas se converterão em comportamentos.
Os
comportamentos se converterão em hábitos e estes se converterão em valores.
Os
valores, por sua vez, se converterão em destinos.
TENHA CONFIANÇA:
A
confiança é a forma mais sublime de motivação humana.
Ter
convicção e confiança nos seus princípios e idéias é a única forma de conseguir
a confiança dos outros.
Não
mantenha na sua equipe pessoas em quem você não confia.
TOME DECISÕES PARA O
COLETIVO
Na
hora de tomar decisões, seja democrático.
Não
cuide apenas de problemas individuais.
Conheça
os problemas de forma individual, mas tome decisões coletivas.
POLÍTICO?... SIM.
DESDE QUE SEJA COMPETENTE!
DESDE QUE SEJA COMPETENTE!
Ao
escolher alguém para sua equipe, não pense na quantidade de votos de sua
família.
Pense
no que você capitalizará em conseqüência do seu trabalho.
O
desempenho de sua equipe será seu suporte político.
MANTENHA A HUMILDADE.NÃO
DEIXE O PODER SUBIR-LHE À CABEÇA.
As
grandes quedas políticas surgiram pela prepotência, arrogância e vaidade.
Saiba
ouvir e respeitar o que os outros têm a dizer.
Depois
tome suas próprias decisões.
Humildade
não é submissão.
POLÍTICA: ARTE DA MAIORIA E
NÃO DO 100%.
Não
queira conquistar todos seus adversários.
Nunca
troque companheiros por adversários, mas não incite os adversários contra você.
O
melhor é mantê-los em silêncio.
ENVOLVA AS PESSOAS NAS
DECISÕES
Pense nas pessoas em suas
várias dimensões:
Física
Intelectual
Profissional
Familiar
Econômica
Social
Filosófica-religiosa
Considere os interesses por
segmento.
“As pessoas se sentem bem ao
participar das decisões.”
GANHE NOS DETALHES
Asfaltando
uma rua, as pessoas terão mais conforto.
Sinalizando
e ornamentando com envolvimento da comunidade, as pessoas darão mais valor à
obra.
SUA
IMAGEM SE REFLETE NOS DETALHES.
SISTEMA VIÁRIO
Pavimentação, esgoto a céu aberto, calçadas,
terrenos baldios, iluminação, excesso ou falta de lombadas, poeira, lama,
buracos...
Sem
priorizar esta área, você tem de 60
a 65% de chances de ter baixo índice de satisfação.
INCENTIVE CAMPANHAS SOCIAIS.
O
poder público não deve somente participar das campanhas sociais, como
anti-drogas, combate à AIDS, incentivo à leitura, cultura etc.
Seja
o grande incentivador da sociedade organizada.
Não
aja sozinho.
ADMINISTRE
SEU TEMPO PESSOAL. CUIDE DOS RELACIONAMENTOS.
Não descuide de “sua”
qualidade de vida e prepare-se para depois do mandato.
Não descuide de seu papel
familiar, social e profissional de origem.
Reserve tempo para o lazer.
INVISTA NOS RELACIONAMENTOS.
SÃO TÃO IMPORTANTES QUANTO OBRAS.
COMUNICAÇÃO: A CHAVE DO
SUCESSO
A manutenção do poder se dá
pelo voto.
Pouco vale “fazer” se a
população não reconhecer.
Ninguém reconhece aquilo que
não conhece.
Saiba mais sobre Marketing
pós-eleitoral e administre com esta ferramenta.
BOM PREFEITO É AQUELE QUE A MAIORIA ACHA QUE É BOM.
MARKETING E POLÍTICA
Não confundir marketing com
propaganda, que é apenas uma parte do todo.
Administração Pública eficaz
considera as aspirações do público alvo.
Conheça as aspirações.
Atenda-as de forma criativa. Considere o futuro.
Comunique-se bem.
COMUNICAR-SE NÃO É FAZER PROMÕÇÃO PESSOAL.
OUÇA MAIS E FALE MENOS
Com
instrumentos para “ouvir” mais do que para falar, suas realizações serão “respostas”
às expectativas.
Em
conseqüência, o índice de satisfação será maior.
NÃO QUEIRA FAZER SOZINHO
Seu
papel de líder é estimular pessoas a executarem as tarefas.
Distribua
tarefas, responsabilidades e a competente autoridade.
Não
abra mão do poder.
MEÇA O DESEMPENHO PELOS
RESULTADOS, CRITIQUE O QUE ESTIVER
ERRADO, MAS NÃO DEIXE DE ELOGIAR O QUE ESTIVER CERTO.
Procure
encontrar seus subordinados executando tarefas que mereçam elogios.
Eles
ficarão tão contentes que procurarão repetir a façanha.
SE
TIVER QUE CRITICAR, FAÇA-O EM PARTICULAR.
“ENVOLVA A COMUNIDADE”
Estimule
a participação.
Desde
o zelo pela cidade, casas e jardins... até a decisão de fazer ou não
determinadas obras.
As
pessoas defendem as decisões que ajudam a tomar.
NÃO
QUEIRA FAZER SOZINHO
E se não podeis trabalhar
com alegria, tão somente com irritação e desgosto, melhor seria que
abandonásseis vosso trabalho e vos sentásseis à porta do templo a solicitar
esmolas daqueles que trabalham com alegria.
Gibran
Carlos Manhanelli e Tadeu Comerlatto Professores do curso: "A ARTE DE DIRIGIR PESSOAS NO SERVIÇO PÚBLICO" informações no site www.manhanelli.com.br ou http://www.cursomarketingpolitico.org.br/
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