segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Bate-papo - Isto É Dinheiro

Nº edição: 745 13.JAN.12 - 21:00


Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos e da Manhanelli Associados.

O fundador da primeira agência voltada à consultoria de marketing político fala sobre a expectativa do setor com as eleições para prefeito este ano:


Qual período é mais agitado para o setor: nas eleições para prefeito ou quando ocorrem para presidente e governador?
Este ano será mais agitado. Afinal, existem 5,6 mil municípios no Brasil, que terão eleições para prefeito e vereadores. Haverá cerca de 20 mil candidatos a prefeito e mais um milhão a vereador.

Existem profissionais suficientes para atender a essa demanda?
Nem todos os candidatos vão fazer campanhas com pessoas especializadas em marketing político, mas, mesmo assim, haverá falta de profissionais. Existem hoje no Brasil menos de mil pessoas especializadas no tema. O grande problema é que há empresas que vendem esse serviço sem saber fazê-lo.

Qual o limite ético do marketing político?
Não existe teatro. O que há são quatro imagens que servem para consagrar o político: a do herói, a do líder charmoso, a do grande pai e a do homem simples. O marketing busca ressaltar a característica que o político já possui.
Isto é compartilhar

Um comentário:

  1. O eleitor não é mais o mesmo de anos atraz, hoje ele é mais bem informado e teoricamente mais politizado.
    Políticos de carreira geralmente formam seus comitês com pessoal de sua confiança, o que não se traduz em competência, geralmente práticos com experiências em campanhas política
    Eis o grande desafio, pode dar certo como não;na maioria das vezes podemos esperar resultados indesejáveis.
    O risco é eminente, mas a cabeça dos velhos caudilhos é difícil de se mudar.
    Mais prático e barato é contratar profissionais do ramo, mas muitas vezes o staf do candidato interfere, afinal não quer se submeter , nem perder a boquinha.
    Aí o que se vê é um série absurda de sugestões e práticas que como sabemos já está fadada ao insucesso.
    Os políticos mais jovens,começam a perceber a diferença entre o improviso e o profissional.
    Resta-nos aguardar a aposentadoria dos velhos coronéis.

    Clovis Paoletti

    ResponderExcluir