Voce já se sente capacitado para ser um Consultor Político/Eleitoral?
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
PESQUISAS IDENTIFICAM PERFIL DESEJADO E AJUDAM OS PARTIDOS
Um
candidato muito sorridente ou alguém mais sério? Um nome jovem ou mais
experiente? Em geral, sondagens feitas a partir de grupos focais orientam as
siglas a decidirem seus nomes ou a moldarem seus favoritos
Um homem que não sabe sorrir não deve abrir uma
loja”, diz um provérbio chinês adaptado pelo publicitário cearense Ricardo
Alcântara ao ambiente eleitoral. A autenticidade e a capacidade de gerar
empatia no público continuam entre as habilidades que contam pontos na
definição de um candidato. Para os menos simpáticos, há saída: recursos como
personal styler, sessões de fonoaudiologia e até orientação alimentar são
utilizados pelas equipes de marketing político para preparar os futuros
competidores, diz Alcântara.
Acontece que, conforme ele destaca, “não há regra
de manual” sobre o perfil a ser construído. Os ingredientes da montagem variam
ao sabor da conjuntura política e, sobretudo, de acordo com o que o eleitor
quer a cada momento. É para identificar as características desejadas pelo
eleitorado que entra em cena o primeiro instrumento da construção de uma
candidatura: as pesquisas.
Sondando o eleitor
Conforme explica o presidente da Associação
Brasileira de Consultores Políticos e autor de 17 livros sobre o tema, Carlos Manhanelli, tudo começa com um
diagnóstico. “Como todo bom medico, vamos ouvir o paciente. Na primeira
conversa, ele fala todos os sintomas que sente. ‘Acho que esse segmento social
está comigo, acho que tem uma dorzinha ali naquela região’. A partir daí, vamos
para os laboratórios fazer os exames, que são as pesquisas quantitativas e
qualitativas. Com os resultados, fazemos o cruzamento de várias informações e,
assim, temos um primeiro diagnóstico”, explica.
Segundo Manhanelli,
dificilmente as sondagens incluem perguntas estimuladas (quando o eleitor
escolhe a resposta em uma lista apresentada a ele) e, não necessariamente,
incluem nomes de possíveis candidatos.
“Nesse momento estamos procurando o ambiente
eleitoral. As pessoas dizem quais qualidades elas querem ver no candidato. Só
depois é que vamos levantar quais dessas características elas enxergam nos
personagens. Passada essa etapa, verifica-se se os nomes são conhecidos o
suficiente. Se não são, é preciso começar a alavancar o conhecimento”, afirma Manhanelli.
É pelo que mostram tais levantamentos que, nem
sempre, a fórmula básica da simpatia e do carisma são fatores essenciais na
escolha de um candidato. Conforme destaca Ricardo Alcântara, assim como Dilma,
“o ex-governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, nunca foi um primor de
simpatia, mas sempre vendeu aquela carranca velha dele como um comportamento
autêntico, não demagógico, de uma pessoa séria, que não faz concessões fáceis,
nem transige com seus princípios. Deu certo”, ilustra. Conforme a defesa do
publicitário grifada no início deste texto, “não há regra”. É pura pesquisa. (Hébely
Rebouças)
Saiba mais
Um dos casos que melhor ilustram a influência das
pesquisas na construção de uma candidatura é o da presidente Dilma Rousseff
(PT).
Em 2007, diante da impossibilidade de lançar seu
favorito na disputa pela sucessão presidencial, José Dirceu – desgastado com as
denúncias sobre o mensalão –, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
resolveu preparar sua então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) para concorrer
ao Palácio do Planalto.
Dilma passou por uma gradual transformação. Saiu de
ministra coadjuvante a braço direito de Lula no Governo, na Casa Civil, como
mãe do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Trocou os óculos com
armações duras para as lentes de contato, fez plástica para suavizar os traços
do rosto, mudou o corte de cabelo, renovou o guarda-roupa. Com o aproximar do
ano eleitoral de 2010, começou a participar de festas, viagens e reuniões com
jornalistas. Dilma é considerado um case de sucesso no meio publicitário.
Várias outras estratégias antecipadas ajudam a
cacifar um futuro candidato: elogios públicos dos caciques do partido e
atribuição de tarefas importantes, que rendam uma agenda positiva, fazem parte
do processo de construção. Nesse sentido, a partir de agora, qualquer movimento
político poderá ter simbologia eleitoral.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
CAMPAÑA ELECTORAL ES COMO ATAQUE MILITAR
10:49 pm - Redacción El especialista desestima
las encuestas como instrumentos de campaña, se pueden revertir en cuestión de
horas. Con tan solo un gesto, una palabra del candidato, se puede derrumbar
todo.
Tegucigalpa, Honduras
Tegucigalpa, Honduras
En Honduras los políticos utilizan las
encuestas para sus campañas electorales, sin embargo, el experto brasileño
Carlos Manhanelli desestimó este tipo de medios, pues a su juicio “no son nada
confiables”.
El
consultor, que ha dirigido 258 campañas electorales en América Latina, expuso
ayer sobre el tema en la 11 Cumbre Latinoamericana de Marketing Político sobre
Gerencia de Campañas Electorales, que se desarrolló en San Pedro Sula.
Manhanelli
advirtió a los candidatos a elección popular no confiarse de las encuestas
porque estas “no son nada”.“Yo he cambiado campañas electorales hasta en 24
horas”, expresó.
El
especialista ilustró que en política las cosas son impredecibles y que una
encuesta se puede revertir en cuestión de horas, y con tan solo una palabra, un
gesto o una mala posición del candidato se puede derrumbar todo.
El
marketing político tiene como principal objetivo el mantenimiento y ampliación
del público, desarrollando distintas técnicas como crear espacios controlados en
los medios de comunicación, conseguir estar “en boca de todos”, lograr
relevancia internacional, aprender a comunicarse, autoevaluarse.
En
cambio, el marketing electoral “no es una misión sino una tarea con fecha de
caducidad”.Su único objetivo es “¡Ganar, ganar y ganar!”. Se trata de un
proceso competitivo que solo obedece a una regla moral: “en política no hay
enemigos, solo adversarios”. Por tanto, sus técnicas hacen más énfasis en la
propaganda que en la comunicación.
Una
campaña electoral se plantea como un ataque militar: primero se ataca por el
aire, después con la artillería y finalmente con la infantería, expuso el
experto.
Dicha
cumbre se considera el evento más espectacular del ámbito de la consultoría
política al más alto nivel en nuestro continente y la mejor oportunidad de
obtener nuevas herramientas para afrontar el desafío del calendario electoral.
En
el evento estuvieron presentes conferencistas considerados de lo mejor de
Latinoamérica, que vinieron a compartir experiencias y conocimientos.Entre
ellos: Javier Sánchez Galicia (México), JJ Rendón (Venezuela), Toni Puing
(España), Carlos Manhanelli (Brasil), Luis David Duque (Colombia), Yago de
Marta (España), Fernando Dopazo (Argentina), David Ross (México), Camilo Rojas
Colombia) y Filiberto Alfaro Cazares (México).
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