quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

GANHAR A ELEIÇÃO É UMA COISA, GOVERNAR É OUTRA BEM DIFERENTE.


Em 1º de janeiro de 2019 iniciou-se o governo de Jair Bolsonaro.

Foi candidato vitorioso e hoje é Presidente do Brasil.

Bolsonaro terá dois desafios de curto prazo. Na economia, com vertente e filosofia de direita, terá que impor uma agenda rígida, com corte de gastos e controle da inflação.
Se conseguir enxugar os gastos públicos, vai sobrar dinheiro para investir em saúde, educação e conter a inflação.
No Congresso Nacional, o presidente que foi deputado federal por 28 anos, terá que consolidar uma base aliada densa e fiel para aprovar projetos do seu Governo, entre eles a Reforma da Previdência.
Bolsonaro conhece os meandros do parlamento e já começa com aliados fortes: bancada da bala, ruralistas, evangélicos e o PSL seu partido que elegeu a segunda maior bancada da Câmara.
Na dimensão pessoal e governamental terá outros desafios.
O primeiro é alterar sua postura de candidato, para uma condição de líder. Deve, portanto, modificar seu discurso que foi eficiente para uma eleição assentada em ódio, medo e rejeição, para uma comunicação dentro dos limites da liturgia do cargo e, por isso, ser capaz de dialogar com as várias forças políticas, inclusive a oposição, e com a sociedade brasileira.
Bolsonaro apresenta personalidade forte e carismática e, mesmo assim, criou superministérios, descentralizando o poder.
Na dimensão governamental, transformar em ações o que foi prometido em campanha, serão muitos os desafios.
Urgente é a pauta da segurança pública: o combate à corrupção e à criminalidade, ambos os males que matam, direta e indiretamente, milhões de brasileiros.
Outro ponto é como desburocratizar o Estado e, com isso, ser capaz de dar maior agilidade e respaldo ao ímpeto dos empreendedores, gerando emprego e renda e, não menos importante, melhorar a infraestrutura e diminuir o “custo Brasil”.
Veremos, em breve, se Bolsonaro será realmente a tão aguardada virada de página, ou apenas novos capítulos, de uma história já bem conhecida.
“Ortega y Gasset sentenciou: ‘O homem é o homem e sua circunstância”
Então esperemos que o futuro presidente, esteja à altura das responsabilidades que lhe serão impostas, nos âmbitos político, econômico e social.
Como diria Cesar antes de suas batalhas no Império Romano: Álea Jacta Est, ou seja: A sorte está lançada. 

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