quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

JULGAMENTO DE LULA - MARKETING POLÍTICO


 

Julgado e condenado o Ex-Presidente Lula afirma que, mesmo assim, é candidato.
Em discurso para milhares de manifestantes na Praça da República, em São Paulo, o ex-presidente Lula se comparou a Tiradentes e ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela para atribuir a confirmação de sua condenação por corrupção na Lava-Jato ao descontentamento de parcela da sociedade com conquistas sociais de seu governo.
Cristiano Zanin Martins, advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou, na noite desta quarta-feira (24), à imprensa, em Porto Alegre, que a confirmação da condenação do petista não impede, "em hipótese alguma", que ele se inscreva como candidato à Presidência da República para a eleição deste ano.
A comparação com Tiradentes e Mandela cai em um verdadeiro engano por parte do ex-presidente.
Primeiro porque Tiradentes foi mártir e lutava pela liberdade do País e em outras condições e Mandela, foi preso politico e teve toda a população a seu lado para se eleger Presidente. Uma população que sofria com a descriminação e o racismo.
Nada a ver com o ex- Presidente Lula
O que se viu nas imagens da televisão, foi apenas sindicalistas, pessoas de movimentos sociais e centrais de trabalhadores empunhando bandeiras de seus movimentos e gritando palavras de ordem.
Realmente muito pouco pelo anuncio de que iriam fazer uma grande movimentação.
A população brasileira estava trabalhando e se preocupando em fazer o País dar certo.
Não acredito que Lula chegue a ser preso, mas, se for realmente levada a sério a lei da ficha limpa, ele com certeza será barrado para ser candidato em 2.018.
Alias O obstáculo principal de Lula é essa lei que ele mesmo sancionou. Em 4 de junho de 2010, o então presidente assinou a Lei da Ficha Limpa, que impede políticos condenados por órgão colegiado (mais de um juiz, como foi o julgamento agora) de disputar cargos públicos por oito anos, mesmo sem uma sentença definitiva (no Supremo Tribunal Federal, por exemplo).
Já temos hoje 14 candidatos a Presidência da República para 2.018. Com a condenação e a provável não participação de Lula como candidato, deve crescer ainda mais esse número.
São eles:
Alvaro Dias do Podemos
Arthur Virgílio e Geraldo Alckmin – PSDB
Ciro Gomes – PDT
Cristovam Buarque – PPS
Eymael – PSDC
Fernando Collor – PTC
Jair Bolsonaro – PSL
João Amoedo – Partido Novo
Levy Fidelix – PRTB
Manuela D’Ávila – PC do B
Marina Silva – REDE
Valéria Monteiro – PMN
E, se conseguir, Lula  pelo PT
Ou seja, teremos candidatos para todos os gostos no primeiro turno.
Cabe ao Eleitor escolher que Brasil quer para o futuro e escolher um candidato que possa pilotar essa nau, hoje, desgovernada.
Cesse tudo que a musa antiga canta. Que outro valor mais alto se alevanta.
 
 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A RAPOSA E O GALINHEIRO - MARKETING POLÍTICO


 
 
 
Hoje, vamos falar sobre dois casos que tem pautado a mídia essa semana.

No primeiro caso, o presidente temer anunciou a nomeação da deputada Cristiane Brasil para ser a nova ministra do trabalho.


O problema é que, no quesito relação trabalhista, a ministra foi condenada a pagar divida trabalhista para um motorista que prestou serviços a sua família por três anos.

Ela também firmou acordo com outro motorista para evitar perder mais um processo.

O juiz Leonardo da costa couceiro, da 4ª vara federal de Niterói, expediu liminar suspendendo a posse da deputada federal Cristiane Brasil como ministra do trabalho.

Em sua decisão, conforme agências de notícias, o magistrado aponta que há vários indícios de que a escolha é contrária a princípios da administração pública.

Ele diz na sentença:

 “este magistrado vislumbra flagrante desrespeito à constituição federal no que se refere à moralidade administrativa, em seu artigo 37, quando se pretende nomear para um cargo de tamanha magnitude, ministro do trabalho, pessoa que já tenha sido condenada em reclamações trabalhistas”,


A nomeação pode até ser legal, mas será que é moral?

O segundo caso       

O novo diretor do Detran departamento de trânsito de minas gerais, César Augusto Monteiro Alves Júnior, entregou sua carteira de habilitação, que acumula 120 pontos em infrações.

 A entrega do documento foi determinada pelo governo de minas gerais após reunião com o chefe da polícia civil, joão octacílio silva neto.

Alves Júnior continua no cargo. Ele foi nomeado em dezembro em 2017.

Os 120 pontos foram acumulados desde 2014, em 26 infrações de trânsito.

A maior parte delas é referente a excesso de velocidade.


delegado disse que havia aberto processo administrativo contra si próprio para apurar os 120 pontos na carteira de habilitação dele.

Ele alega que não recebeu nenhuma notificação sobre as infrações. (mas, perai, ele não é o diretor? Não é ele que tem que notificar?)

Além dessas infrações, Alves Júnior já havia tido a carteira de motorista suspensa por 60 dias em 2012 após acumular 50 pontos em 11 infrações, segundo o sistema do próprio Detran.

Ele ainda teria sido submetido a um curso de reciclagem.

Então, o que podemos dizer nesses dois casos é que, no Brasil, estão convidando as raposas para tomar conta dos galinheiros.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

ENERGIA EÓLICA IMPOSTOS - MARKETING POLÍTICO


Vamos falar sobre mais um dos projetos fantásticos de nossos deputados.


Trata-se de um projeto que tramita na câmara federal que pretende cobrar impostos sobre o vento.

você não ouviu errado não?

Taxar o vento. 

No passado tivemos uma presidente da república que quis estocar o vento, mas agora temos um deputado querendo cobrar pelo uso do vento.

Temos hoje 530 parques eólicos, (produção de energia elétrica através de pás que giram com a força do vento), sendo que 60% deles estão no nordeste.

Essa fonte de energia é renovável, não poluidora, aumenta a renda de moradores das regiões mais afastadas e proporciona que empresários possam se instalar no nordeste do país.

Acredite: o brasil será o primeiro país no mundo a cobrar royaltes sobre o uso do vento.

Quando estive na Espanha conheci parques eólicos fantásticos e a energia a um custo baixíssimo.

Porque será que toda vez que o brasileiro vai ser beneficiado com algum progresso, inventam uma conta para ser paga? 

Não se engane.

 Se colocarem impostos ou taxas sobre o uso do vento para produção de energia quem pagará esse imposto não será a empresa.

 Será você mais uma vez.

E mais fantástico ainda.

Já cogitam em cobrar impostos na geração de energia solar.

Temos sim que aproveitar 2.018, para trocar todos esses que ai estão querendo sempre tirar vantagem, sem olhar o beneficio dos brasileiros.

Lembram-se da campanha: ou o brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o brasil?

Vamos tirar as saúvas do congresso.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

ELEIÇÕES 2.018 - O QUE NOS ESPERA? MARKETING POLÍTICO




Estamos com o ano novo batendo a nossa porta e estão presentes em nossas vidas os temas emprego, retomada do crescimento e eleições.

E para ajudar Copa do mundo na Rússia.

Os eleitores brasileiros terão a oportunidade de votar em um novo Presidente da República, mas, chegam às urnas angustiados, deprimidos e preocupados com o futuro que os espera.

Nunca o País passou por um período tão traumático politicamente como agora.

Morte de candidato em 2014, reeleição de Dilma, crise econômica, desemprego, impeachment, novo presidente e Operação lava jato.

O enigma que permeia a cabeça dos Brasileiros será: que país veremos em 2.018?

Que candidatos se apresentarão e com quais propostas?

A partir de janeiro todas as pesquisas eleitorais que forem divulgadas deverão se registradas no TSE, mas isso não significa garantia de confiabilidade.

Não são pesquisas que devem dizer em quem você deve votar e sim sua consciência e preparo.

Conhecer cada candidato o que fez e o que promete fazer, seu caráter e sua história de vida.

Não adianta esperar que 2.018 seja diferente. É você que deve mudar.

Antes de votar estude bem o candidato. Veja se ele pensa como você, se responde aos seus anseios e desejos.

Para um feliz 2.018 temos que escolher um Presidente que no mínimo melhore as condições de vida de cada um de nós.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

PROPAGANDA OU COMUNICAÇÃO - MARKETING POLÍTICO


Há muito os profissionais em técnicas de propaganda e comunicação política tem insistido para que os governantes não usem tanto a propaganda durante seus mandatos e sim usem comunicação.

Parecem a mesma coisa, porem as diferenças são gritantes.

A propaganda política é usada para convencer as pessoas que uma coisa é muito boa para ela e que ela não pode ficar sem consumir isso ou aquilo.

Na comunicação política, informa-se o que se tem e deixa para que as pessoas tirem suas conclusões.

Vamos pegar dois exemplos:

Hoje estamos assistindo o governo federal insistir com propaganda tentando convencer a população de que a reforma da previdência é uma coisa boa.

A população está vacinada contra esse tipo de propaganda que abusou, e ainda abusa do poder de convencimento.

O Prefeito de São Paulo, João Dória, que usou e abusou, corretamente, da propaganda no período eleitoral, esqueceu que já está no governo e continua tentando usar as mesmas estratégias de convencimento durante seu mandato, o que está acarretando total descredito de sua comunicação.

Os políticos devem aprender de uma vez por todas que a população cresceu em seu discernimento e que sabe bem o que é propaganda e o que é comunicação.

Comuniquem o que estão fazendo e deixem que o povo julgue se está certo ou errado

Tentar convencer, durante o mandato, de que você é o melhor do mundo, é cair no ridículo e no descrédito.

A população aprendeu a separar o joio do trigo.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

MARKETING POLÍTICO – PREFEITURAS FALIDAS


Prefeitos de todo Brasil, voltaram essa semana à capital federal em busca de um reforço de caixa para fechar as contas do final de ano.

Eles estão pleiteando um repasse extra para que possam dar conta do pagamento do 13º Salário dos servidores. 

Em todo o País, os prefeitos reivindicam a liberação de R$ 4 bilhões além do que já está previsto no FPM.

Coordenado pela Confederação Nacional dos Municípios (CMN), o movimento é parte da campanha: “Não deixem os Municípios afundarem”.


As prefeituras estão enfrentando uma das maiores crises da sua história.

Segundo a CMN, 51% dos municípios brasileiros estão com as contas no vermelho em relação a folha de pagamento e já acumulam dívidas de R$ 515,4 milhões em restos a pagar.

O problema teria se agravado após a aprovação do “teto de gastos” pelo Congresso. 


Só para ter como exemplo, no Paraná, 261 dos 399 municípios ou seja,  65,4% deles) fecharam o mês de outubro sob alerta do Tribunal de Contas do Estado  por excesso de gastos com o pagamento de servidores.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece o teto de 54% da receita corrente líquida  para os gastos com pessoal nos municípios.

Atualmente, apenas 138 prefeituras paranaenses (34,6%) se enquadram nesse limite legal.


Além do reforço imediato dos repasses da União nesse final de ano, os prefeitos reivindicam ainda o aumento em um ponto porcentual do FPM. As verbas do fundo são a principal fonte de recursos para 70% dos municípios.


Além disso, os Prefeitos pedem a prorrogação do prazo para a destinação adequada dos resíduos sólidos, que prevê o fim dos chamados “lixões a céu aberto”.

Os prefeitos defendem ainda a aprovação de uma Proposta de Emenda Constitucional que prevê é a atualização monetária dos repasses para execução de programas federais.


Segundo a CMN, os repasses destinados pelo governo federal para os mais de 300 programas oferecidos não são suficientes para cobrir as despesas reais.

Eles citam, por exemplo, que o governo federal repassa R$ 0,36 para a merenda escolar por aluno/dia, quando o custo efetivo das refeições chega a R$ 4,50.

A solução para esses problemas seria o governo federal deixar de captar tantos recursos para que ele decida a quem distribuir.

Os municípios receberam responsabilidades, mas não receberam dinheiro para cumprir com o que o governo federal repassou para eles.

É hora de se pensar nas responsabilidades que foram designadas para os Prefeitos e o valor dos repasses de dinheiro que o governo federal distribui para as Prefeituras.

Como dizia o saudoso Ulisses Guimarães “As pessoas moram na cidade e não no estado ou país”

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

CIRO GOMES PRESIDENTE? MARKETING POLÍTICO


Ciro Gomes está em plena pré-campanha rumo às eleições presidenciais de 2018. Agora abrigado no PDT, o ex-ministro e ex-governador do Ceará preenche sua agenda com debates em universidades e visitas a meios de imprensa, tudo para criar, ele diz, uma "corrente de opinião" capaz de levá-lo ao posto de candidato preferencial do campo progressista de preferência sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no páreo. 

O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, acredita que uma possível ausência de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2018 deixe o debate mais focado nas questões do país.

A pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República foi anunciada pelo PDT em dezembro de 2015. Desde então, o ex-ministro da Integração Nacional do governo Lula viaja pelo país e investe em declarações controversas para ganhar terreno entre os eleitores de esquerda.  

Ciro Gomes já passou por diversos partidos e, agora, se estabelece como sendo de centro esquerda.

O grande problema para as eleições de 2.018 será a fragmentação dos candidatos de centro.

Se não houver uma coalizão dos candidatos de centro, dificilmente eles passarão para o segundo turno.

Ciro disputará ideologicamente com Geraldo Alckmin a posição de representante do centro, que deverá ter mais alguns candidatos nesta posição.

À esquerda e a direita estarão, até o presente momento, representadas por apenas um candidato de ponta, ou seja, Lula e Bolsonaro, o que os fortalece na possibilidade de ir a um segundo turno.

Apresenta-se um ambiente eleitoral muito parecido com o de 1989 que teve 11 candidatos a Presidência da República.

Com a apresentação de vários candidatos ao cargo, estima-se que um candidato que tenha de 30 a 35 por cento dos votos, no primeiro turno, estará apto a ir ao segundo turno das eleições presidenciais. E ai será outra eleição com outras demarcações ideológicas.

O grande desafio que tem Ciro Gomes será aglutinar em sua volta todas as forças de centro para se tornar um candidato viável e com condições de desbancar uma das pontas ideológicas, esquerda ou direita assumindo como único candidato de centro a se apresentar no primeiro turno.

Missão difícil, beirando o impossível.

Mas em política se diz que de cabeça de juiz, bumbum de criança e urna, qualquer coisa pode sair.