quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

PRISÃO EM SEGUNDA INSTANCIA - MARKETING

O que realmente aconteceu no apagar das luzes do STF para seu recesso?
O ego de quem chega a algum poder, demonstra a megalomania do ser humano quando, a seu critério único, ficam decisões que podem abalar uma sociedade inteira.
Não há limites para quem sofre dessa terrível doença.
Pela segunda vez, enquanto no recesso do judiciário, foi tentado aplicar um golpe na sociedade brasileira, revogando prisões em segunda instancia.
Vamos ao caso mais recente:
Nesta quarta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello tomou uma decisão individual, atendendo a um pedido do PCdoB, para suspender a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
A execução antecipada de pena é considerada um dos pilares da Lava Jato e a decisão de Marco Aurélio abriria caminho para a soltura de 169 mil presos acusados dos mais diversos crimes, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, incluindo-se nessa lista o ex-presidente e atual presidiário Luis Inácio Lula da Silva.
Essa decisão tumultuou o Brasil e manteve o país em suspense por um dia inteiro, mas também manteve na mídia o Sr. Marco Aurélio de Melo que, alias para quem não sabe, é primo do ex-presidente Collor de Melo.
Próximo a posse do futuro Presidente da Republica que, em uma eleição que foi altamente polarizada e que demonstrou ânimos exaltados,  reacende a chama da polarização, ao meu ver, completamente desnecessária e inoportuna.
Graças a um pedido da Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, O Presidente do STF, Dias Tófoli, foi obrigado a se posicionar e revogou a liminar do hollywoodiano ministro Marco Aurélio de Melo, que teve seus 15 minutos de fama.
 Em um artigo publicado em 1899 chamado “O Justo e a justiça política”, Rui Barbosa escreveu que “ O Brasil poderia ter tribunais de sobra, mas jamais teria justiça, se o dever se ausentasse da consciência dos magistrados”.
 

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