sexta-feira, 5 de julho de 2019

O GÁS FATAL.


Sadi Paulo Castiel Gitz que era proprietário da Cerâmica Sergipe estava na plateia durante a abertura do "Simpósio de Oportunidades – um evento sobre Gás Natural em Sergipe”, em que participavam o governador de Sergipe e o ministro de Minas e Energia, se suicidou com um tiro na cabeça na frente de todos.
A empresa passava por dificuldades financeiras e estava em estado falimentar, o que levou a demissão em massa dos funcionários. 600 empregos diretos e indiretos foram afetados.
 Na nota em que anunciou a paralisação, a empresa acusou, justamente, o alto preço do gás cobrado pela concessionária estadual, a Sergipe Gás, como responsável pelo fechamento da fábrica.
Esse caso é preocupante e levanta um alerta vermelho com outras empresas brasileiras.
Não estão se dando conta de que várias empresas, de todos os tamanhos, estão passando por dificuldades, pois todas dependem de energia, água, combustíveis e insumos para sobreviver e, com as condições econômicas de nosso país, elas não conseguem acompanhar os aumentos nesses produtos, principalmente os aumentos de gás e gasolina, que afetam diretamente o preço de todos os produtos, enquanto o mercado não suporta aumentar os preços nos mesmos níveis, pois não teriam consumidores.
Falências, concordatas e demissões em massa são os cenários que hoje estão nos ameaçando.
Ou tomamos providencia urgentes, ou outros empreendedores poderão se desestabilizar e tomar medidas drásticas como essa.
É hora de ter um plano emergencial para o Brasil.
Os empreendedores já não aguentam mais.
Só para lembrar os mais incautos: Para ter emprego no Brasil, precisamos ter empresas funcionando e tendo condições de sobreviver.

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