sábado, 2 de outubro de 2010

CANDIDATOS BIZARROS

TV Record entrevista Manhanelli sobre candidatos bizarros

Entrevista está prevista para ir ao ar no dia 03 de outubro, no programa Domingo Espetacular, no quadro “A grande reportagem”, às 19h

Candidatos bizarros foi o tema da entrevista que o Prof° Ms Carlos Manhanelli, presidente da Abcop (Associação Brasileira de Consultores Políticos), concedeu a repórter Fabíola Correa, da TV Record, na manhã de sexta-feira (25).

Para o especialista em marketing político há 36 anos, a campanha eleitoral é dividida em dois períodos. O primeiro deles é o conhecimento, só se vota em quem se conhece. Diante disto, quando o candidato já é famoso pula essa primeira fase e segue para a segunda etapa que é a busca do voto. “Fica mais barato e fácil de fazer campanha, isso falando em campanha proporcional”, argumentou Manhanelli.

Durante a entrevista, o professor ressaltou que hoje não temos mais o voto escrito. Antes com a cédula, o eleitor podia expressar através da escrita o que pensava do candidato A ou B, agora com o voto eletrônico a indignação ou aceitação se materializa com o voto em si. Ou seja, a forma do eleitor mandar o recado é votando.

Questionado se a imagem vale mais que tudo, Manhanelli afirma que não. Hoje a imagem do candidato enquanto cidadão pode ser ruim, mas se ele faz algo em benefício da sociedade e isso é divulgado na mídia é o que pesa mais.

Manhanelli salientou que a mensagem de um candidato já conhecido é recebida com mais facilidade, uma vez que o público já tem o histórico do candidato. Quando aparece um lutador de boxe, por exemplo, não precisa dizer, o eleitor já sabe quem é. E assim vai, um cantor,um comediante e etc.

Quanto ao êxito dos candidatos bizarros isso depende de sua postura, de sua consciência política e se tem conteúdo. “Temos casos no Brasil de candidatos famosos que conseguiram se reeleger”, destacou o especialista.

Finalizando a entrevista, Manhanelli diz que como técnico em marketing eleitoral prefere ter um candidato já conhecido pelo povo e passar logo para a fase seguinte, que é a busca do voto.

Mais uma vez, o especialista frisou seu ponto de vista com relação ao voto obrigatório. “Para o povo, o voto não tem valor. Enquanto o voto for obrigatório a consciência política não vai mudar e qualquer um pode ser votado que não faz diferença”, argumentou Manhanelli

Nenhum comentário:

Postar um comentário