sábado, 1 de maio de 2010

ENTREVISTA NA REDE VIDA

Processo eleitoral é tema de entrevista na Rede Vida

Professor Manhanelli esclarece dúvidas sobre as eleições de 2010 no programa Caminhos da Comunidade

Na última sexta-feira (23), o consultor político e mestre em comunicação social, professor Carlos Manhanelli, e o sociólogo e mestrando em antropologia politica, Caio Manhanelli, firmaram um debate junto ao apresentador Sebastião Missiara, sobre as tendências da campanha eleitoral deste ano.
Todos lembraram que o confronto será mais intenso após o término da Copa do Mundo, período em que as coligações partidárias de todo o país devem estar minuciosamente articuladas.
Dentro desse contexto, o professor Manhanelli lembra que o voto é movido pela emoção e não pela razão, assim sendo, o candidato que emocionar mais, sai na frente. “O voto se conquista com o coração e não com a cabeça”, defende.
Este ano, o pleito elegerá além do presidente da República, deputados estaduais e federais, senadores e governadores em todas as cidades do país, e apesar dessa ordenação eleitoral, o consultor político lembra que as estratégias para as campanhas majoritárias e proporcionais devem ser diferenciadas. “Quem está apostando no uso na TV para as campanhas de deputado estadual e federal vai dar um tiro no pé”, entende Manhanelli justificando que o espaço de cada candidato é muito pequeno e o número de pretendentes é alto, o que não ocorre nas campanhas majoritárias, ou seja, para a presidência da República e os governos estaduais.
Uma alternativa cogitada por Missiara, no decorrer do programa, é o uso da internet, tema bastante debatido nas ‘rodas de consultoria política’. Apesar de mostrar-se como mais uma alternativa de comunicação eleitoral, o sociólogo Caio Manhanelli entende que essa ferramenta servirá prioritariamente para abastecer a mídia de informações. “É mais fácil um boato correr pela internet, do que as informações de um candidato, porque o material produzido pela internet é muito questionável”, comenta. Ainda assim, o sociólogo entende que a ferramenta contribuirá muito com a grande mídia, que utilizando-se das informações, posteriormente checadas, veicularão, levando noticias ao grande público, alvo das eleições
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