Temos
que considerar que, qualquer início de governo é um período de transição sem
grandes realizações, onde a população, normalmente, não cobra do mandatário
grandes conquistas. É um período de lua
de mel entre governo e população.
Isso
é histórico no Brasil em qualquer governo, seja ele Federal, Estadual ou
Municipal.
Às
nomeações de ministros e assessores, ao que o Presidente chamou de “desmonte
ideológico dos ministérios”, a interferência dos filhos no governo e na comunicação
presidencial, deram o tom do governo nesses seus 100 primeiros dias.
Quanto
às trocas de ministros durante o mandato, devemos lembrar que outros
presidentes passaram pelo mesmo processo.
Desde que assumiu a Presidência, em 2011, Dilma Rousseff demitiu,
substituiu ou aceitou a demissão de 86 ministros. Em média, um ministro foi
demitido ou trocado no governo Dilma a cada 22 dias.
Dos 38 ministros empossados quando Dilma
assumiu em 2011, só três permanecem nos postos originais: Izabella Teixeira (Meio
Ambiente), Tereza Campello (Desenvolvimento Social) e Alexandre Tombini (Banco
Central).
Eu comparo a nomeação de ministros e assessores
a um time de futebol.
Quando o técnico da Seleção Brasileira convoca
jogadores para seu time e coloca para jogar, é somente ai que vai perceber se o
ponta esquerda desenvolve o futebol a contento. Se o jogador não consegue jogar
o esperado, o técnico simplesmente troca o jogador.
E assim vai fazendo com todos os jogadores até
encontrar o time ideal.
O que o técnico Bolsonaro está fazendo é isso.
Trocando os jogadores que não estão acompanhando o time e colocando outros para
substituir.
O que estamos realmente aguardando é que o
governo acerte definitivamente o time e faça muitos gols para a população
brasileira.
Os 100 dias de lua de mel terminaram, agora o
cidadão brasileiro começará a cobrar ações mais contundentes do governo para
resolver problemas latentes.
Assim é o governo, assim é o Brasil.
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