quarta-feira, 10 de março de 2010

ENTREVISTA AO MEIO & MENSAGEM

Meio & Mensagem nº 1397 – 22 de fevereiro de 2.010

CAPA
Web é a novidade no marketing das eleições de 2.010

Os candidatos ainda não estão oficializados, mas as eleições de outubro já têm uma vedete para as campanhas políticas: a internet. A regulamentação da plataforma abre caminho para uma nova leva de profissionais especializados tanto na comunicação política quanto no meio. A Associação Brasileira dos Consultores em Marketing Político aponta que 9% das verbas serão destinadas ao marketing digital; e está previsto o envolvimento de cem agencias especializadas. Há duvidas sobre a existência de profissionais suficientes no mercado nacional.

Pag. 26 e 27

Internet animará palanques das eleições de 2010.

Depois de regras rígidas que relegaram a internet a um papel pra lá de coadjuvante nas ultimas eleições presidenciais, a aprovação em 2009 da lei nº 12.034 deixará um terreno bastante fértil para a criatividade dos principais profissionais de marketing político que estarão à frente das campanhas dos candidatos a presidente, governador, senadores e deputados federais e estaduais este ano. O anuncio da cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) de que o norte-americano Ben Self, especialista em marketing digital e um dos astros da campanha de Barack Obama em 2008, estará a serviço da candidata Dilma Rousseff abriu o debate sobre qual caminho os eventuais adversários vão seguir: investir em outros craques digitais estrangeiros ou apostar nos talentos nacionais? As opiniões se dividem.

O presidente da Associação Brasileira dos Consultores em Marketing Político (Abcop), Carlos Manhanelli, acredita que haverá grande demanda por profissionais estrangeiros que tenham tido experiências bem sucedidas em outros países. “Aqui no Brasil não temos profissionais com esse Know-how, pois a legislação em 2006 não permitiu o uso dessas ferramentas. Estas eleições serão um grande laboratório de aprendizado para todos”, diz Manhanelli. Nas ultimas eleições presidenciais era permitido apenas o uso de páginas estáticas na internet sem nenhuma interatividade. De acordo com o mesmo levantamento da entidade, com base em pesquisas realizadas pelos diretórios estaduais da Abcop sobre as mídias que servem como principal fonte de noticias, 53% dos ouvidos apontam para a televisão, enquanto 28% elegeram o rádio e apenas 10% ficaram com a mídia impressa. “Esses números deverão pautar os orçamentos de mídia de cada campanha” afirma Manhanelli.

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