domingo, 28 de março de 2010

UM SENADOR DE LUXO SEM DOMICÍLIO

Vamos abordar três assuntos hoje. O primeiro sobre Vanderlei Luxemburgo (ele mesmo o técnico de futebol do Atlético de MG, nascido em Nova Iguaçu – Rio de Janeiro) com a sua pretensão de sair candidato a Senador por Tocantins (você não sabia?). O segundo assunto a pesquisa sobre intenção de votos para Presidente e por ultimo um encontro com uma das maiores personalidades brasileiras.


QUE LUXO, LUXA.
Para você que não sabia, o técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo, filiado ao PT de Palmas, tinha a pretensão de sair candidato a Senador pelo estado de Tocantins, porem, o TRE-TO negou por cinco votos a um seu domicílio eleitoral. Luxa pediu a transferência de domicílio (tinha seu domicilio eleitoral em São Paulo), depois de se filiar ao PT local e seria necessário comprovar domicilio eleitoral em Tocantins três meses antes da filiação.
O inusitado do caso todo foi a justificativa do único voto favorável a conceder domicílio eleitoral, ao técnico petista, pelo juiz Marcelo Cordeiro que disse: Basta o vinculo afetivo com a cidade para se obter o domicílio eleitoral. Ainda temos membros do nosso judiciário se encantando com estrelas e falando bobagens desse quilate. Envolve nesse caso quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro (onde ele nasceu), Minas Gerais (onde ele trabalha), São Paulo (onde ele tem domicílio eleitoral) e Tocantins (por onde ele quer sair candidato a Senado). É o samba do crioulo doido. Que mixórdia!


SERRA ACERTA UMA
Pesquisa de Intenção de voto para Presidente. Arre. Parece que o Serra conseguiu alguns pontinhos a seu favor na ultima pesquisa. Será que resolveram dar um alento ao candidato que já ameaçava desistir? As penúltimas mensurações estavam com Serra 32% e Dilma 28%. Nessa ultima pesquisa Serra aparece com 36% e Dilma com 27%. Esse vai e vem em poucos percentuais, deve durar até os próximos eventos (3 de abril dia das descompatibilizações), onde começara a ser desenhado os quadros mais efetivos de candidaturas e como diz meu querido amigo Jessier Quirino as “postulanças politicais”.


UM ENCONTRO MARAVILHOSO

Por ultimo preciso destacar o encontro que tive quando voltava de um dos meus trabalhos, num vôo da TAM, com uma das figuras mais respeitadas e mais inteligentes de nosso país. Ariano Suassuna. Sentei ao seu lado e viemos conversando sobre tudo e que lucidez de raciocínio, que lisura no linguajar e que argumentação lógica usa Ariano. Uma das suas colocações é que ele não usa computador porque “ o tal do Word corrige meu nome a toda hora. Ariano ele corrige para Adriano e Suassuna para assassino. Adriano não sou e assassino não quero ser, então, continuo a escrever como dantes.
Essas inteligências, infelizmente, não temos a disposição da política brasileira.

SÓ SEI QUE FOI ASSIM.

quarta-feira, 24 de março de 2010

DEPOIS NÃO DIGAM QUE EU NÃO AVISEI

QUEM PRECISA DE UM MARKETEIRO?


por Gil Castillo


Esta semana vários jornais publicaram as declarações dos coordenadores da campanha da Senadora Marina Silva de que ela não terá um “Marqueteiro“, porque querem apresentar a candidata como ela é, sem mudar seu visual, ou sem “pirotecnia”, por exemplo. E daí, senti-me na obrigação de escrever algumas palavras. Vamos lá: O Marketing Político tem sido a grande “Geni” nacional: sinônimo para definir jogadas escusas, fabricação de candidatos enlatados e artifícios pouco louváveis de manipulação do eleitor. Mas, será esta uma arma tão poderosa, usada contra um eleitor tão frágil, que sucumbe passivamente à sua força? Bem, nem uma coisa, nem outra: nem o Marketing Político pode tudo, nem o povo é isento de percepção e capacidade de decisão. Muito pelo contrário: assim como em qualquer segmento do Marketing, ele fundamenta-se no estudo dos movimentos do mercado. E no caso do Marketing Eleitoral, esse mercado a ser estudado é, obviamente, o eleitorado. É com base numa extensa análise dos anseios, das tendências, das necessidades desse mercado, que um candidato deverá ser apresentado. Lembrando que o candidato não é um produto racionalmente desenvolvido, mas uma pessoa, com passado, história, ações, personalidade que não podem ser fabricados. E cujos atributos, que devem ser respeitados, podem ou não estar em sintonia com o que o eleitor espera, dependendo de uma infinidade de variáveis. Nesse mar de estigmas é que entra em cena o famoso personagem chamado “Marqueteiro“, ora visto como um mago onipotente, ora como um oportunista que aparece apenas nas eleições. Mais uma vez, aqui, cabem algumas explicações, a começar pela própria palavra “Marqueteiro“. O profissional de Marketing é denominado Marquetólogo. Se atua na área política, esse especialista também pode ser chamado de Consultor Político. “Marqueteiro” é um termo pejorativo. Surgiu como referência aos aventureiros que se lançavam, sem muito conhecimento de causa, pelas vastas águas do Marketing. Aos poucos, esse termo foi associando-se exclusivamente a quem “mexe com política”. Não é difícil entender o porquê e nem condenar essa confusão, afinal realmente, em épocas de eleição, aparece uma horda de pseudo-especialistas, que imaginam ter encontrado o Eldorado nas campanhas eleitorais. Junte-se a isso, o fato de que a classe política é um dos segmentos sociais com menor credibilidade e está feita a confusão.O Marquetólogo ou o Consultor Político, como queiram chamar, é um profissional altamente especializado e qualificado que vai aplicar a ciência Marketing a serviço da política. Sua atuação não se restringe à época eleitoral, mas neste período, especificamente, domina e aplica as técnicas do Marketing Eleitoral. Precisa ter o conhecimento global das várias áreas que compreendem essa empreitada e que vão desde as pesquisas, até a comunicação. Não é ele quem manda no candidato, não é ele quem aparece mais que o candidato, mas é ele quem orquestra todas essas frentes, orientando a campanha como um todo e sua expertise é fundamental para atuar à frente de um verdadeiro exército de Brancaleone, formado por pesquisadores, publicitários, jornalistas, profissionais de rádio e TV, etc, etc. Ninguém critica o papel de um maestro, nem de um treinador de futebol, por exemplo, pois é consenso que, apesar dos talentos individuais, é necessário alguém que unifique e estabeleça um caminho único, respeitando os atributos já existentes, se me permitem fazer essa comparação. Ou ainda, se preferirem: ninguém enfrenta um júri, sem a orientação de um advogado, ninguém submete-se a uma cirurgia sem a orientação de um médico, assim como ninguém enfrenta outro exército sem as estratégias de um general, para utilizar uma analogia bélica. É preciso entender que, quanto mais conseguirmos desmistificar a imagem equivocada que tem o Marketing Político e seus profissionais, mais ganharemos em transparência em nosso constante exercício de Democracia. É um equivoco também acreditar que a figura do Consultor Político é uma coisa do Brasil. Estados Democráticos no mundo todo vêem nesses profissionais importantes contribuições. Ditaduras não combinam com o Marketing Político. Aqui no Brasil, há 20 anos, a Abcop-Associação Brasileira de Consultores Políticos ocupa o papel de defender o exercício sério e ético dessa profissão, nos mesmos moldes de outros importantes representantes de classe no mundo todo, como a Alacop-Associação Latinoamericana, a AAPC-Associação Americana, a EAPC-Associação Européia, e a IAPC-Associação Internacional de Consultores Políticos. Ao final dessa reflexão, pelo menos num ponto preciso concordar com a coordenação da campanha da Senadora Marina Silva: eles não precisam de um “Marqueteiro“. Mas precisam urgentemente de um Consultor Político.


Gil Castillo é Diretora de Relações Públicas da ABCOP

sexta-feira, 19 de março de 2010

SERRA SERRA SERRADOR

A Reuters informou que pela primeira vez Serra se declara candidato a Presidência da República. Será que o PSDB ainda não aprendeu que campanhas eleitorais não se fazem mais como antigamente?
Nos primórdios da nossa democracia, os grandes coronéis anunciavam na ultima hora seus candidatos e eles entravam na disputa com toda a força que representavam. Hoje, e já faz algum tempo, campanhas eleitorais devem ser trabalhadas, pensadas, pesquisadas, planejadas e avaliadas com muito tempo antes da decisão de se soltar candidatos.
O anuncio oficial da candidatura de Serra ainda deverá ser efetuado no dia 10 de Abril. O PT aprendeu rápido. Anuncia os candidatos a todos os cargos (basta olhar a TV), com uma boa antecedência, trabalha esses candidatos, planeja, testa e avalia seus candidatos. Não estão nem ai se a legislação permite ou não, afinal a multa é de apenas R$5.000,00. Sabem que se não for assim, não terão chances. O Marketing Político avançou no mundo inteiro, mas o PSDB acredita que apenas o nome do candidato poderá reverter tendências e imagens que são construídas com tempo e competência. Que pena. Parece que o PSDB ainda vai ter que perder algumas eleições importantes para saber que os tempos mudaram. Mudou a comunicação e mudou o jeito de se fazer campanhas eleitorais no Brasil.

quarta-feira, 17 de março de 2010

PRESIDENTE CIDADÃO

A AGU ( Advocacia Geral da União) publicou uma cartilha com as condutas vedadas e diretrizes de conduta para funcionários públicos nas eleições.
A publicação segue o modelo da mesma cartilha de 2008 e define às pessoas que exercem, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional. Essa definição mais detalhada compreende agentes políticos desde o presidente da República, governadores, senadores e deputados; até prestadores de serviços para o Poder Público, passando pelos servidores titulares de cargos públicos ou empregados.
Sobre publicidade no período eleitoral, o guia de condutas esclarece os casos em que o comparecimento de candidato à inauguração de obras públicas e contratação de shows artísticos para inauguração de obras ou serviços públicos só poderá ocorrer até três meses antes das eleições, ou seja, até 3 de julho. Essa é uma novidade. Pois TODOS os candidatos estão proibidos de comparecer a inaugurações de obras públicas e não apenas os candidatos a cargos majoritários.
Mas a cartilha faz uma ressalva: Nada obstante, não se deve olvidar o fato de que a participação em campanhas eleitorais é direito de todos os cidadãos. Portanto, não é vedado aos agentes públicos participar, fora do horário de trabalho, de eventos de campanha eleitoral, devendo observar, no entanto, os limites impostos pela legislação e pelos princípios éticos que regem a Administração Pública, que por meio dessa cartilha se busca divulgar.


Ai começa a história: Que hora o Presidente da República deixa de ser Presidente da República do Brasil e passa a ser um cidadão comum?
Tem relógio de ponto no Palácio para marcar o expediente do Presidente e a folga do cidadão?
Quando o Presidente viaja, ele para de ser Presidente da República para ser um simples turista? Quem está pagando a integra da viagem do Presidente/cidadão? Existe uma divisão de despesas do Presidente e do turista?
Nos churrascos da granja, quem está pagando a conta? Será que sai do salário do Cidadão, ou é pago pelo Presidente.
Enquanto em cargo público eletivo ou por comissão, essa divisão não existe. Você é ministro até enquanto dorme. Você não deixa de ser Governador as 18:00h e vai pra casa, mesmo porque a maioria MORA no palácio. Essa divisão é muito bem posta para funcionários públicos que tem expediente fixo.
Quem optou pela vida pública, sabia disso antes de entrar nela.
Se não sabe brincar não desce para o Play.

QUERES CONHECER O INÁCIO, COLOCA-O NUM PALÁCIO – FRASE DO BARÃO DE ITARARÉ (falecido em 27/11/1971)

domingo, 14 de março de 2010

ENTRE TAPAS E BEIJOS

QUE DEMOCRACIA É ESSA?


8 de março, dia internacional das mulheres. Comemorações no mundo todo. Em Águas de Lindóia a câmara municipal e seus vereadores, em vez de comemorar, resolveram se estapear. Alias, Águas de Lindóia está com um histórico invejável de falta de democracia e de respeito às instituições dos três poderes. Já teve na cidade Juiz e promotor censurando jornal, esfaqueamento de vereador, cassação tumultuada de prefeito, agressão física a vereador eleito e não empossado, incêndio criminoso da rádio e agora para coroar a historia da democracia da cidade, passa em rede nacional para nosso país e na internet para o mundo, os tapas entre presidente da câmara municipal e vereadores, simplesmente porque o nobre comandante dos edis, recusou-se, isso mesmo recusou-se, a acatar uma ordem judicial, tratando o comunicado da justiça exigindo a posse de vereadores que ficaram alijados de seu mandato, por decisão da justiça local, derrubada pela justiça estadual, como se fosse apenas um pedido, e não uma decisão judicial a ser cumprida e respeitada e a oposição, em retaliação, chamou-o de chifrudo., que teve como resposta os tapas, empurrões e até invasão do espaço reservado exclusivamente aos vereadores, por parte de representantes de membros e simpatizantes dos vereadores dos dois lados.
O tumulto só terminou com a interferência da policia militar, chamada as pressas para separar os briguentos.
É engraçado, pois essa cidade é no interior de São Paulo, e todo mundo acha que o nordeste do Brasil que é violento. Eu vivi e convivi no nordeste e afirmo categoricamente: o respeito à democracia no nordeste é muito maior do que possa imaginar sua vã filosofia. A democracia é construída com base no respeito dos três poderes que são as pilastras básicas para sua existência. Qualquer desrespeito a uma das instituições só podem mesmo causar tumulto. Que pena. Águas de Lindóia não merece os políticos que tem. Como dizia o sábio Jorge Ben Jor, CHAMA O SINDICO.

quarta-feira, 10 de março de 2010

ENTREVISTA AO MEIO & MENSAGEM

Meio & Mensagem nº 1397 – 22 de fevereiro de 2.010

CAPA
Web é a novidade no marketing das eleições de 2.010

Os candidatos ainda não estão oficializados, mas as eleições de outubro já têm uma vedete para as campanhas políticas: a internet. A regulamentação da plataforma abre caminho para uma nova leva de profissionais especializados tanto na comunicação política quanto no meio. A Associação Brasileira dos Consultores em Marketing Político aponta que 9% das verbas serão destinadas ao marketing digital; e está previsto o envolvimento de cem agencias especializadas. Há duvidas sobre a existência de profissionais suficientes no mercado nacional.

Pag. 26 e 27

Internet animará palanques das eleições de 2010.

Depois de regras rígidas que relegaram a internet a um papel pra lá de coadjuvante nas ultimas eleições presidenciais, a aprovação em 2009 da lei nº 12.034 deixará um terreno bastante fértil para a criatividade dos principais profissionais de marketing político que estarão à frente das campanhas dos candidatos a presidente, governador, senadores e deputados federais e estaduais este ano. O anuncio da cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) de que o norte-americano Ben Self, especialista em marketing digital e um dos astros da campanha de Barack Obama em 2008, estará a serviço da candidata Dilma Rousseff abriu o debate sobre qual caminho os eventuais adversários vão seguir: investir em outros craques digitais estrangeiros ou apostar nos talentos nacionais? As opiniões se dividem.

O presidente da Associação Brasileira dos Consultores em Marketing Político (Abcop), Carlos Manhanelli, acredita que haverá grande demanda por profissionais estrangeiros que tenham tido experiências bem sucedidas em outros países. “Aqui no Brasil não temos profissionais com esse Know-how, pois a legislação em 2006 não permitiu o uso dessas ferramentas. Estas eleições serão um grande laboratório de aprendizado para todos”, diz Manhanelli. Nas ultimas eleições presidenciais era permitido apenas o uso de páginas estáticas na internet sem nenhuma interatividade. De acordo com o mesmo levantamento da entidade, com base em pesquisas realizadas pelos diretórios estaduais da Abcop sobre as mídias que servem como principal fonte de noticias, 53% dos ouvidos apontam para a televisão, enquanto 28% elegeram o rádio e apenas 10% ficaram com a mídia impressa. “Esses números deverão pautar os orçamentos de mídia de cada campanha” afirma Manhanelli.

segunda-feira, 8 de março de 2010

ENTREVISTA NA REVISTA "ISTO É"

PALANQUE DIGITAL


domingo, 7 de março de 2010

Candidatos elegem o Twitter como a estrela da internet para se aproximar dos eleitores e multiplicar seus discursos. Marina conta a seguidores até hábitos alimentares. A pré-candidata do PV a presidente da República, Marina Silva, informou aos seus 6.467 seguidores no Twitter que não come carne vermelha, doces, frituras nem refrigerante. O pré-candidato do PSDB, José Serra, deixou claro para seus 170 mil seguidores que na correria do dia a dia abandona a vaidade. Em resposta a uma “tuiteira” preocupada com o bronzeado de sua careca, ele resumiu em menos de 140 caracteres: “Esqueço de usar protetor solar na minha ‘falta de cabelo’.”Os concorrentes ao Palácio do Planalto podem até adiar a estreia da campanha nas ruas, mas no ciberespaço a busca por votos começou e promete ser a grande aposta dos candidatos para conquistar os 68,5 milhões de eleitores que usam a internet – mais da metade dos 130 milhões de brasileiros aptos a votar no dia 3 de outubro. Ao lado do velho e-mail e das redes sociais mais famosas, como Orkut e Facebook ou mensagens de textos via celular, o Twitter é o mais sedutor instrumento eleitoral de 2010. Uma das explicações de especialistas é a sensação de proximidade e interatividade que sugerem ao eleitor uma intimidade com os políticos. No Twitter, eles falam de política, mas também comentam amenidades, como filmes e músicas. No Brasil, o Twitter tem cinco milhões de usuários. Ou seja, há tuiteiros para eleger deputados, senadores e governadores. Embora a ministra Dilma Rousseff ainda esteja fora desta febre mundial, o PT já investiu alto na internet. Foram R$ 500 mil em equipamentos para um estúdio de rádio e webtv na sede nacional do partido para alimentar o “supersite” da candidata. Os tucanos contam com um dos políticos mais tuiteiros como candidato – a estimativa é de que Serra alcance 500 mil seguidores antes da eleição. Essa meta será estimulada pelo site “Mobiliza PSDB”.O pré-candidato do PSB, Ciro Gomes, tem dois perfis no Twitter, um com 2.500 e outro, de campanha, com 679 seguidores. O PV espera compensar na internet o prejuízo de só ter dois minutos diários no rádio e na tevê. Os 170 milhões de usuários de celulares no País também estão na mira dos partidos, depois do sucesso da campanha do presidente Barack Obama, que arrecadou milhões pela internet usando o torpedo como ferramenta auxiliar de doações. Apesar do entusiasmo dos partidos, os especialistas são céticos quanto ao sucesso deste palanque digital. “O poder do Twitter não é de angariar votos, pois muitos dos seguidores já são apoiadores”, afirma Moriael Paiva, diretor da Talk Interactive, empresa especializada em conteúdo para internet. “Essas ferramentas não são plataformas fundamentais para a vitória de um candidato”, concorda o consultor de marketing eleitoral Carlos Manhanelli.“Pode não trazer votos, mas funciona como multiplicador do discurso”, diz Eduardo Graeff, da comunicação do PSDB. O Twitter, porém, aumenta os riscos. O senador Aloizio Mercadante (PTSP), no ano passado, na crise que quase derrubou José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado, anunciou no Twitter que sua renúncia da liderança do PT no Senado era “irrevogável”, mas depois atendeu ao pedido do Palácio do Planalto e ficou no cargo. O vexame virou exemplo. Ao contrário.
Fonte: Revista Isto É

domingo, 7 de março de 2010

LIVRO LANÇADO - CURSO MINISTRADO

CHICO TOLEDO, CHICO SANTA RITA E MANHANELLI

E lancei meu 11º livro. A livraria Cultura do Shopping Villa Lobos foi o local de encontro de grandes amigos que lá se fizeram presentes. Neste livro coloco todo minha experiência no planejamento, redação e apresentação de um plano de marketing eleitoral. Espero ter colaborado na formação de novos e competentes consultores políticos que possam atender os clientes e apresentar a eles bons projetos de marketing eleitoral. Procurei colocar um pouco da minha trajetória profissional, do que é ser um consultor e principalmente um consultor político, e a metodologia que uso para chegar a atender um cliente com o mínimo de qualidade.


É isso. Agradeço todos os amigos que lá se fizeram presentes e aqueles que com carinho mandaram mensagens de felicitações. Agradecimento especial aos companheiros Guga Fleury e Uirá que se dedicaram com afinco a este lançamento.


Obrigado de coração.





O CURSO DESTE FIM DE SEMANA


Tantas turmas já se fizeram presentes nos cursos e cada uma tem um perfil diferente. Essa turma compareceu com uma disposição e um nível de conhecimento de marketing politico eleitoral muito bom. Isso facilitou muito a didática das aulas e eles aproveitaram ao máximo o conhecimento dos professores e profissionais que se apresentam.


Foi uma satisfação ministrar aulas para essa turma de Março de 2.010. Agradeço todos os alunos e tenham certeza: Eu aprendo muito mais com vocês do que vocês comigo.


Obrigado a todos.

terça-feira, 2 de março de 2010

ABCOP PRESENTE NO MAICOP - ESPANHA

El politólogo brasileño Carlos Manhanelli, asesor de campañas electorales en América Latina y África, visita el Máster en Asesoramiento de Imagen y Consultoría política con el fin de mejorar las relaciones ya existentes entre el MAICOP y la Asociación brasileña de consultores políticos (ABCOP). En el transcurso de su visita a la Universidad Pontificia de Salamanca, el asesor tuvo la oportunidad de entrevistarse con el Director del Postgrado, Jorge Santiago Barnés, a quien le manifestó la posibilidad de seguir ampliando la cooperación y colaboración ya existente en el desarrollo de prácticas para los alumnos así como en la difusión y presentación del curso de postgrado en diferentes universidades brasileñas. Entre los acuerdos alcanzados por ambos dirigentes destaca la participación del MAICOP en el Congreso sobre Marketing Político que se celebrará en la ciudad brasileña de Fortaleza en el próximo mes de abril y la posibilidad de realizar un Seminario sobre “la realidad política africana” en la ciudad de Salamanca en el próximo otoño.
El Sr. Manhanelli, experto y gran conocedor de las contiendas políticas en el continente africano, desarrolló durante la primera parte de su exposición en la UPSA los conceptos de marketing político y electoral, para adentrarse posteriormente en técnicas de convencimiento más cercanas: “la propaganda obvia en política no es buena”.



Manhanelli insistió en que lo que provoca que se vote por un candidato en lugar de por otro es la competencia. “Lo que hay que probar, entonces, es que es más competente y que el programa de gobierno dará más resultado”, indicó. No obstante, aclaró que “el marketing electoral aumenta el prestigio popular, pero no garantiza la victoria”.
En la segunda parte y con gran expectación por parte de los alumnos, el consultor se concentró en el desarrollo de diferentes casos prácticos en el continente africano, señalando que todas las técnicas que se aplican en cualquier campaña del mundo son aplicables en África